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FICHAMENTO TEXTUAL

Assunto (TEMA): Fontes Orais

Alberti, Verena. “Fontes orais: histórias dentro da história” Pinsky, Carla Bassanezi
(org.) Fontes Históricas. São Paulo: Contexto, 2005 pp. 155-189.

Síntese:
A história oral é uma metodologia de pesquisa que consiste em realizar
entrevistas gravadas com pessoas que podem testemunhar sobre acontecimentos,
conjunturas, instituições, modos de vida ou outros aspectos da história
contemporânea. No Brasil, a metodologia foi introduzida na década de 1970, quando
foi criado o Programa de História Oral do CPDOC. As entrevistas de história oral são
tomadas como fontes para a compreensão do passado, ao lado de documentos
escritos, imagens e outros tipos de registro. Exige, antes, a pesquisa e o
levantamento de dados para a preparação dos roteiros das entrevistas.

Os Historiadores e a fonte

Para Alberti, a história oral permite uma nova interpretação do passado, tendo
como base o registro de testemunhos e a aproximação a “histórias dentro da
História”. (p.155)

Definições e História

A história oral surgiu, em meados do século XX, logo após a invenção do


gravador de fita, com o intuito de ser uma metodologia de fontes para o estudo
contemporâneo da história. (p.155)

As ferramentas da história oral podem ser utilizadas por varias e diferentes


disciplinas das Ciências Humanas, como a Antropologia, a História, a Literatura, a
Sociologia e a Psicologia, pois é um método interdisciplinar. (p. 156)
FICHAMENTO TEXTUAL

BLOCH, Marc. “A observação histórica”. Apologia da História ou O Ofício de


Historiador. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 2001 pp. 69-87

Síntese:

O principal objetivo do autor neste capitulo, é demostrar o quanto a


observação faz parte do oficio do historiador, comparando o trabalho do historiador
ao de um investigador criminal que, não tendo presenciado o "crime" em si, precisa
reconstituir a cena do passado a partir de vestígios documentais, que para ele não
basta apenas se ater a documentos escritos, pois a arqueologia e as narrativas têm
importante relevância demostrando que existe uma extensa produção de
conhecimento não escrito.

1. [Características gerais da observação histórica]

Para Bloch, a construção do passado, elaborado pelo historiador é


geralmente feita através da observação de outros sujeitos, pois, “o
historiador, por definição, está na impossibilidade de ele próprio constatar
os fatos que estuda”, sendo que todo saber humanitário sempre se
influencia sobre testemunhos dos outros para completar-se
substancialmente, contudo, “o investigador do presente não é, quanto a
isso, melhor aquinhoado do que o historiador do passado”, todavia, é esta
a primeira característica levantada sobre a observação histórica, a qual
tanto entendimento do passado quanto o do presente sobre os relatos
humanos são produtos de um conhecimento por via de vestígios. (pp.69-
73).

Quando as fontes pesquisadas fizerem parte do passado ou presente e


não trouxerem consigo, artifícios suficientes para o seu entendimento, o

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