Вы находитесь на странице: 1из 2

DESTILAÇÃO DO ESPÍRITO DE VINHO

A fermentação alcoólica do açúcar contido no mosto das uvas é a


principal e única origem do espírito de vinho.

O vinho contém, além da água e do álcool etílico outras matérias que


não são voláteis às temperaturas em que os dois líquidos se
vaporizam. Por isso, quando o vinho se destila a uma temperatura
inferior a 100º C, as primeiras porções que se recolhem no
recipiente, contém simplesmente álcool e uma pequena porção de água.

O espírito de vinho puro é um líquido incolor, límpido, muito móvel;


tem cheiro penetrante e agradável, mas causa embriaguez. É volátil e,
à pressão ordinária da atmosfera, ferve a 78º C.

O álcool puro mesmo aquoso, dissolve muitas substâncias, tanto


inorgânicas como orgânicas. É um excelente dissolvente de muitas
matérias orgânicas que são insolúveis na água, tais como resinas,
óleos essenciais, etc.

Em termos alquímicos, o álcool é o mercúrio do vinho.

Adquiri, pelo menos, 50 litros de bom vinho tinto a 11 ou 12º.


Colocai a cucúrbita do alambique de 6 litros no forno e deitai-lhe 5
litros de vinho. Colocai o termómetro e o cone protector e, por fim,
o capitel e um recipiente de 2 litros, tendo a cautela de, antes,
aplicar silicone nas junturas.

Deixai uma ou duas horas em digestão a 40º C, depois, destilai a 80º


C, o máximo.

Alambique de 6 litros com forno eléctrico

Quando tiverdes destilado 1 litro para o recipiente, parai a


destilação. Rejeitai a fleuma que fica na cucúrbita, ou então, deitai-
a num garrafão de plástico de 5 litros. Depois de terdes destilado
todo o espírito do vinho, se quiserdes, podereis destilar esta fleuma
e extrair o sal das fezes. Para isso, tereis de as calcinar numa
escudela, com fogo muito forte, num fogão a gás e, depois, por
lixiviação, extrair o seu sal.

O espírito recolhido no recipiente terá, aproximadamente, 45º. Vertei-


o num garrafão de vidro e tapai muito bem com uma rolha de borracha.

Da mesma maneira, destilai os restantes 45 litros de vinho e juntai


todos os espíritos destilados.

Quando tiverdes destilado os 50 litros de vinho, tereis 10 litros de


espírito a 45º, medidos no alcoómetro.

Teoricamente, no final da destilação dos 50 litros de vinho, teríeis


5 litros de espírito a 100º. Na prática, não é assim, por causa das
perdas.

Lavai a cucúrbita e deitai-lhe 5 litros de espírito a 45º. Colocai o


capitel e o recipiente, como anteriormente, e destilai de novo, a uma
temperatura de 80º C. Quando tiverdes 2 litros de espírito destilado,
parai. O espírito terá cerca de 90º.

Deitai os restantes 5 litros, como antes. Juntai, depois, estes 2


litros de espírito ao anterior da mesma graduação. Deitai os 4 litros
de espírito na cucúrbita e juntai-lhe 10% do seu volume (40 g) de cal
viva recente.

Agora, colocai um prolongamento de 40 cm de comprimento e 45 mm de


diâmetro, na vossa cucúrbita e, por cima, o capitel. O prolongamento
destina-se a dificultar o acesso da água ao capitel e permitir,
assim, um destilado mais forte.

Destilai à temperatura de 78º C, medidos no termómetro, até que


passem para o recipiente 2 litros de espírito. Se a esta temperatura
o espírito não destilar devido ao prolongamento do colo da cucúrbita,
aumentai-a um pouco mais até que comece a destilar gota a gota.

Despejai esse espírito num garrafão de vidro e continuai a


destilação, para que passe para o recipiente mais 1,8 litros. Parai a
destilação. Se seguirdes exactamente ao pé da letra o que vos
dissemos, tereis destilado um espírito de vinho muito próximo dos
100º, medidos no alcoómetro. Se não o conseguirdes à primeira vez,
repeti a fase final e destilai um pouco menos de espírito.

Guardai-o em garrafas de vidro, bem fechadas, para evitar que a


humidade do ar o altere. O álcool a 100º é muito ávido de água.

Este espírito de vinho canónico, ser-vos-á muito útil em muitas


operações espagíricas, principalmente na preparação de tinturas
vegetais e metálicas.

Rubellus Petrinus

Вам также может понравиться