Вы находитесь на странице: 1из 27

1

PEDIATRIA 2016 – 2º ANO  EXTRÍNSECAS: saúde física, saúde mental-


 MORTALIDADE INFANTIL: morte até o 1º ano emocional, nutrição adequada, condições
de vida. A precoce ocorre até o 28º dia de vida, sociais e atividade física.
a tardia entre o 28º dia e o 1ª ano.  INTRÍNSECAS: carga genética (ausência de
 MORTALIDADE POR CAUSAS EXTERNAS: não anomalias) e histórico familiar (altura dos pais
naturais, homicídios, traumas. Aumentaram e avós)
medidas para prevenir (medidas sociais)
 MORTALIDADE POR CAUSAS NATURAIS: por 3. TIPOS DE CRESCIMENTO
doença. Diminuíram por conta do avanço na A) GERAL SOMÁTICO: corpo como um todo
área da saúde. (dimensões externas) – tecido muscular ósseo,
 DOENÇA GRAVE: alta letalidade e com grande volume sanguíneo, órgãos do aparelho
possibilidade de deixar sequelas. A principal respiratórios, circulatório e digestivo, rim e
doença infantil grave ligada à água contamina é baço.
o ZICA. - Pico 1: 0-2 anos
- Pico 2: Puberdade
Aula 1 – CRESCIMENTO B) NEURAL: cérebro, cerebelo, aparelho ocular e
1. INTRODUÇÃO perímetro cefálico
CRESCIMENTO= indicador de bem-estar geral.  Intensa velocidade nos dois primeiros anos de
Processo dinâmico decorrente da hiperplasia e vida
hipertrofia de células que vai resultar num  PC:  20 cm (nascimento até os 18 anos) –
aumento de peso e estatura. 50% nos 6 primeiros meses 75% até os dois
2. DEFINIÇÕES anos de idade
 Multiplicação celular em equilíbrio com Ex: RNT: 36 cm → 1 ano: 47cm → 2 anos: 49cm
incremento funcional, presente em cada FONTANELAS
tecido, cada sistema especializado, ocorrendo  Posterior (lambda): fecha até 8 semanas de
em ritmo diferente em cada um deles. idade
 Adulto: completa maturação e crescimento  Anterior (bregma): fecha dos 9-18 m
final de todos os sistemas, presente ao redor  Persistência: hidrocefalia
dos 20 anos de idade.  Fontanela pequena: microcefalia
 É o crescimento das dimensões externas do
corpo como um todo C) LINFÓIDE: timo, gânglios, amígdalas,
 É particular de cada indivíduo adenoides, folículos linfoides intestinais,
 Não é um processo constante por unidade de processo de involução no decorrer dos anos.
tempo  Desenvolvimento máximo: 8 a 10 anos.
 Sazonal e pulsátil
 É representado pelo peso, estatura e suas D) GENITAL: testículos, epidídimo, vesículas
curvas seminais, próstatas, ovários, útero e anexos.
Quiescentes: primeiros anos de vida
CRESCIMENTO e DESENVOLVIMENTO estão juntos:
 meninas - broto mamário dos 8 aos 13 anos
cultural, afetivo, esquelético, cognitivo, físico,
 meninos - aumento do volume testicular dos 9
linguagem, neurológico, ético-moral, motor,
aos 14 anos
adaptativo e visceral.
 Rápido crescimento na puberdade
FATORES RELACIONADOS AO CRESCIMENTO: pré-
natais, extrínsecos, pós-natais e intrínsecos.

CONDIÇÕES NECESSÁRIAS AO CRESCIMENTO DA


CRIANÇA
2

4. VELOCIDADE DE CRESCIMENTO  Fase puberal final: crescimento lento (1 a 1,5


As maiores velocidades de crescimento são: cm/ano) tronco
intraútero (50cm), até 2 anos de idade (no 1º  Duração média de três anos.
cresce 25 cm), adolescência (estirão): ♂ (10-
11cm/ano) ♀ (8-9cm/ano). 5. CARACTERÍSTICAS DO CRESCIMENTO
A) FASE INTRA-ÚTERO  PERÍODO DE REPLEÇÃO: predomínio relativo
 Média da velocidade de crescimento (VC) do dos diâmetros transversais em relação aos
feto é de 1,2 a 1,5 cm/sem com variações. longitudinais. Acúmulo fácil de gorduras –
 VC no meio da gestação: 2,5 cm/sem “enchimento”. Ocorre dos 0 aos 2 anos de
 VC antes do nascimento: 0,5 cm/sem. idade e início da puberdade.
 VC final da gestação: baixa e intenso ganho  PERÍODO DE ESTIRÃO: impressão de
ponderal. emagrecimento (sem perda real de peso);
 Hormônios ligados ao crescimento nessa fase: desaparecem os acúmulos de gorduras típicos
 Insulina de repleção. Ocorre dos 2 aos 5 anos de idade
 Lactogênio placentário (ação semelhante ao
e na plenitude dos fenômenos pubertários.
GH)
 Somatotrofina coriônica
6. CRESCIMENTO – FISIOLOGIA
 Somatomedinas
 Depende de condições materno-fetais
 É relativamente constante até os 18 meses de
idade
 Por volta de 18 a 24 meses, o crescimento se
aproxima do potencial genético
 CRESCIMENTO PRÉ NATAL
 Fatores intrínsecos: carga genética e
integridade do sistema neuroendócrino
B) LACTENTES (0 a 2 anos)
 Fatores extrínsecos: saúde materna e
 VC elevada ( < que na fase intrauterina).
placenta
 Primeiro ano de vida: > VC (cerca de 25
 Fatores que influenciam: história materna,
cm/ano)
gestação, parto, nutrição materna, doenças
 > nos primeiros seis meses (15 cm/ semestre)
crônicas, infecções, uso de medicação.
 < a partir do segundo ano (15 cm/ano)
 CRESCIMENTO PÓS NATAL
 PRINCIPAIS FATORES: nutricionais e
 Fatores intrínsecos: carga genética e
ambientais, MENOR ATUAÇÃO GENÉTICA.
integridade do sistema neuroendócrino
 Portanto, na fase do lactente, o PADRÃO
 Fatores extrínsecos: nutrição, prevenção em
FAMILIAR de estatura tem pouca importância
saúdes sociais
de crescimento.
 É determinado pelo eixo GH/IGF-1
C) PRÉ PUBERAL (3º ano até início puberdade)
 Crescimento mais estável (5-7 cm/ano).  IGF-1 também é produzido localmente sob
 Principais fatores: genéticos e hormonais (h. estímulo de GH
de crescimento).  Ghrelina : peptídeo produzido na mucosa
 VC sofre oscilações. gástrica que estimula a produção de GH
 Avaliação em curtos períodos pode levar a  Fatores que influenciam: condições de
erro. nascimento, peso/estatura, alimentação no 1º
D) PUBERAL ano de vida, após os 2 anos de idade= fatores
 Fase puberal: ocorre mais cedo nas meninas genéticos e ambientais
do que em meninos
 O estirão puberal nos meninos é maior. FISIOLOGIA DO CRESCIMENTO
 Principais fatores: ↑ crescimento - esteroides  Crescimento: ossificação endocondral
sexuais e hormônio de crescimento  Substituição de cartilagem por tecido ósseo
 Condrócito → mineraliza → célula óssea
3

 Idade óssea reflete a progressiva maturação 3. O que significa o peso e altura de uma criança
dos núcleos epifisários encontrar-se no percentil 50 da curva de
 Crescimento estatural depende diretamente crescimento? Que z-score corresponde o percentil
do crescimento linear dos ossos longos 50?
CRESCIMENTO DA CARTILAGEM DE CONJUGAÇÃO 4. Cite três fatores extrínsecos que influenciam o
Controle hormonal: GH, IGFs, T3, esteroides crescimento intrauterino.
sexuais, cortisol, PTH, vit D3, insulina.
Outros fatores: minerais, aa, colágeno, Aula 2 – AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO
hemoglobina e O2, pH adequado, atividade física, 1. AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO NUTRICIONAL
meio ambiente, nutrição, estabilidade psicossocial. AVALIAÇÃO INDIVIDUAL:
 Anamnese clínica e nutricional
CRESCIMENTO INTRA-UTERINO  Antecedentes gestacionais, pessoais, familiares
 Placenta leva glicose para o feto  Exame físico (pesquisa de sinais clínicos
 Feto produz insulina, o que determina a relacionados a distúrbios nutricionais)
produção de IGF-1  Antropometria (peso, estatura, perímetro
 IGF- 1 promove o crescimento cefálico + medidas que refletem a composição
 Níveis de IGF-1 são diretamente influenciados corporal) → fundamental o acompanhamento
pela nutrição fetal sequencial.
CRESCIMENTO PÓS NATAL COMO AVALIAR? FORMAS DE AVALIAÇÃO:
 É determinado pelo eixo GH/IGF-1  Antropometria
 IGF-1 também é produzido localmente sob  Pregas cutâneas
estímulo de GH  Circunferência abdominal
 Ghrelina : peptídeo produzido na mucosa
gástrica que estimula a produção de GH Como saber se o crescimento de uma criança ou
adolescente está normal?
SUBSTÂNCIAS QUE AGEM NO CRESCIMENTO  Anamnese
 Corticóides inibem diretamente a proliferação  Avaliação nutricional
de condrócitos  A partir da antropometria, comparar com o
 Hormônios tireoideanos estimulam referencial: curva de crescimento
diretamente a produção de condrócitos  O que é importante na curva de uma criança:
 Estrógenos estimulam o eixo GH/IGF-1 deve ser ascendente (nunca pode ser retilínea
 DH testo estimula diretamente os condrócitos nem que declina, como por exemplo uma
 Vitamina D: absorção intestinal de Ca, que será criança que perde muito peso)
usado para a mineralização óssea Crescimento normal: comparar com os dados
PORTANTO: obtidos: referencial, padrão familiar (hereditário),
 “quem toma corticóide pode crescer menos” individual (canal de crescimento = a criança está
 “quem toma pouco leite pode crescer menos” entre ele ou acima).
 “quem não dorme bem à noite pode crescer
menos” EA= cálculo de quanto a criança crescerá, em cm.
 “quem tem alteração tireoideana pode crescer
menos”
EXERCÍCIOS
1. Quais fatores na gestação poderiam acarretar
 As medidas corpóreas resultam de: sexo, idade,
um crescimento intrauterino restrito no feto? Cite
variações genéticas, influencias do ambiente,
pelo menos 3.
processo de crescimento, desenvolvimento
2. Numa consulta medica de rotina o que você
puberal, etc. O normal vai depender do
deve avaliar em relação ao crescimento pondero
referencial
estatural de uma criança? Considere itens de
anamnese e exame físico.
4

2. CURVA DE CRESCIMENTO
Essa curva serve de referência pois se percebeu
que desde que as crianças tenham as mesmas
condições saudáveis, elas vão crescer da mesma
forma, independentemente da carga genética ou
da raça.
 Sabe-se que as diferenças de crescimento são
mais influenciadas por: nutrição, práticas
alimentares, ambiente e cuidados com a saúde INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS
do que por diferenças étnicas e fatores O que podem ser utilizados:
genéticos.  Circunferência craniana para idade (< 3 anos)
AVALIAÇÃO POR PERCENTIS E ESCORE Z  Circunferência do braço para idade
O percentil 50% representa as crianças na média.  Dobras cutâneas: tricipital e subescapular para
Existem indivíduos que se afastam da média para idade
mais ou para menos. Quando estão além dos  Velocidade de ganho de peso, estatura e
circunferência craniana para idade
limites superiores ou inferiores podem indicar um
 Desenvolvimento motor para idade
possível problema.
Atualmente se utiliza mais o método de escore Z.
Escore Z é uma maneira de representar os valores
absolutos das medidas corpóreas (kg, cm, etc.)
quando comparados aos valores de um referencial.

INTERPRETAÇÃO DE RESULTADOS
 Escore Z = 0, significa que a criança tem
medidas iguais à média da população de
mesmo sexo e idade (do referencial OMS)
 Escore Z < 0 (negativo) significa que a criança
tem medidas menores que a média da
população de mesmo sexo e idade (criança
pequena)
 Escore Z > 0 (positivo) significa que a criança
tem medidas maiores que a média da
população de mesmo sexo e idade (criança
grande)
 Escore Z<-2: 2,3% esperado na população do
referencial -> porém de alto risco de
anormalidade (baixa estatura, magreza, Quando avaliar?
desnutrição)  Em todas as consultas pediátricas
 Puericultura:(Dpto de Pediatria FMABC)
 Escore Z> +2: 2,3% esperado na população do
 0 a 12 meses: mensalmente
referencial -> porém de alto risco de
 12 a 24 meses: trimestral 24 meses em diante:
anormalidade (alta estatura, sobrepeso,
semestral
obesidade)
3. VARIANTES DA ANORMALIDADE
Retardo constitucional de crescimento:
5

 Baixa estatura  Avaliação adequada: caracterização do que é


 VC no limite inferior de normalidade normalidade em cada etapa evolutiva
 Atraso de idade óssea e puberal  Avaliação adequada: dados completos
Baixa estatura familiar: (concepção, gestação, parto, desenvolvimento,
 Baixa estatura condições socioeconômicas, contexto social e
 Idade óssea compatível familiar)
 VC normal 1. OBJETIVOS DE SABER SOBRE DNPM
 Estatura adequada p/ o padrão familiar  Aumento de crianças com atraso do
desenvolvimento (sobrevida de prematuros
CAUSAS DE ALTERAÇÃO DO CRESCIMENTO: extremos, diminuição da mortalidade infantil)
 Desnutrição  Evidências de quanto mais precoce o
 Doenças genéticas (respiratórias, renais, diagnóstico e a intervenção, menor será o
cardíacas) impacto na vida da criança
 Hipotireoidismo  Assistência preventiva (neuropediatra nas
maternidades, por exemplo)
 Deficiência hormônio crescimento (pouco
2. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO
frequente)  Primeiro ano de vida: RN a termo, 3, 6, 9 e 12
 Puberdade precoce meses;
 Baixa estatura famílias e idiopática  Segundo ano de vida: 18 e 24 meses;
 Retardo de crescimento intra-uterino  Dos 3 aos 7 anos de vida (ENE);
 Após os 7 anos de vida (Avaliação das funções
corticais superiores e desempenho escolar).
3. REFLEXOS NEUROLÓGICOS PRIMITIVOS
 Permanentes: constantes e praticamente não
modificam (reflexos incondicionados e
sensibilidades primitivas)
 Transitórios: desaparecem com a evolução e
somente reaparecem em situações patológicas
(Moro, Magnus Klejn)
 Evolutivos: manifestações reflexas automáticas
que desaparecem com a evolução para dar
lugar à mesma atividade, porém de caráter
voluntário (sucção, preensão, apoio plantar,
marcha reflexa).
(ver slides de aula, exemplos de curvas) 4. RECÉM-NASCIDO
 Tônus: hipertonia flexora dos 4 membros,
hipotonia de tronco
Aula 3 – DESENVOLVIMENTO  Reflexos primitivos (marca do funcionamento
NEUROPSICOMOTOR cerebral subcortical): sucção, voracidade,
 As várias etapas do desenvolvimento Moro, tônico cervical assimétrico, extensão
neuropsicomotor (DNPM) da criança refletem cruzada, apoio plantar, marcha reflexa,
o desenvolvimento de seu SNC, sendo, reptação, preensão palmar e plantar, cutâneo
portanto, importantes marcadores plantar extensor
semiológicos da sua integridade.  Coordenação das mãos: preensão reflexa
 Criança: ser em pleno processo de  Visão/ Audição: segue objeto ou som
desenvolvimento, em constante evolução e  Linguagem: choro inarticulado
transformação desde a vida intrauterina  Sistema inferior (extrapiramidal): maturação
 As modificações dependem de fatores precoce e ascendente, inicia na 24ª semana,
intrínsecos (genéticos) e extrínsecos responsável pelo tônus postural e reflexos
(ambientais) arcaicos
 Resultados: DNPM normal, atraso, regressão  Sistema superior (piramidal): maturação mais
ou interrupção tardia e descendente, responsável pela
motricidade
6

A) Reflexo de moro: abdução e extensão brusca  Reflexos primitivos: preensão plantar, cutâneo
de membros superiores, geralmente associado plantar
a movimento semelhante de membros  Equilíbrio estático: fica em pé sem apoio
inferiores e choro forte. Normalmente ocorre  Equilíbrio dinâmico: anda sem apoio
quando a criança apoia bruscamente suas  Coordenação das mãos: pinça superior
costas em uma superfície, ou quando há  Visão/ Audição: localiza e identifica
movimentos da própria superfície.  Linguagem: palavras de sílabas não repetidas
B) Reflexo dos pontos cardeais/ voracidade (pato, aga)
C) Preensão palmar e plantar 9. 18 MESES DE VIDA
D) Reflexo tônico cervical  Equilíbrio estático: domina a posição em pé
E) Manobra de arrasto/ receptação  Equilíbrio dinâmico: sobe escada com apoio do
F) Avaliação do tônus e postura examinador
G) Marcha reflexa  Coordenação das mãos: usa colher, constrói
5. TRÊS MESES DE VIDA torre com 3 cubos, faz garatuja retilínea
 Tônus: início da hipotonia fisiológica  Linguagem: palavras- frase, usa mais ou menos
 Reflexos primitivos: sucção, voracidade, mão/ 10 palavras
boca, Moro, Preensão palmar e plantar,  Controle esfincteriano: início do controle
cutâneo plantar extensor, DESAPARECERAM vesical diurno
TODOS OS REFLEXOS TÔNICOS 10. 24 MESES DE VIDA
 Equilíbrio estático: sustenta o pescoço  Equilíbrio estático: permanece em pé com os
 Equilíbrio dinâmico: movimenta pés juntos
voluntariamente a cabeça  Equilíbrio dinâmico: sobe e desce escadas sem
 Coordenação das mãos: Preensão reflexa, alternar os pés
preensão palmar (junta as duas mãos)  Coordenação das mãos: constrói torre com 6
 Visão/ Audição: atenção aos estímulos cubos, faz garatujas circulares, chuta a bola
 Linguagem: usa vogais (lalação) com direção
6. SEIS MESES DE VIDA  Linguagem: frases com duas palavras ou mais,
 Tônus: hipotonia (coloca o pé na boca) usa mais ou menos 50 palavras, nomeia- se
 Reflexos primitivos: preensão plantar, cutâneo pelo prenome
plantar extensor  Controle esfincteriano: vesical diurno em
 Equilíbrio estático: senta com apoio consolidação, início do controle noturno, início
 Equilíbrio dinâmico: muda rapidamente de do controle anal
decúbito (rola) 11. DE 3 A 7 ANOS
 Coordenação das mãos: Preensão voluntária  Equilíbrio estático: Romberg a partir dos 4 anos
 Visão/ Audição: localiza e identifica (cores e  Equilíbrio dinâmico: sobe e desce escadas
sons) alternando os pés a partir dos 3 anos
 Linguagem: palavra de sílabas repetidas sem  Coordenação das mãos: prova índex- nariz a
significado (balbucio) partir dos 3 anos com olhos abertos, e com
7. NOVE MESES DE VIDA olhos fechados a partir dos 4 anos
 Tônus: semelhante ao do adulto  Linguagem: fala corretamente a partir dos 4
 Reflexos primitivos: preensão plantar, cutâneo anos
plantar extensor  Gnosias: conhece e nomeia todas as cores a
 Equilíbrio estático: senta sem apoio, fica em pé partir de 5 anos, noção de lateralidade nele a
com apoio partir dos 6 anos.
 Equilíbrio dinâmico: engatinha e anda com  Controle esfincteriano: vesical diurno
apoio consolidado com 3 anos, vesical noturno e anal
 Coordenação das mãos: pega dois objetos e consolidados até 5 anos
troca de mão 12. PECULIARIDADES
 Visão/ Audição: localiza e identifica PREMATURIDADE
 Linguagem: palavras de sílabas repetidas com  Década de 1980: aumento da sobrevida de
significado prematuros com muito baixo peso
8. DOZE MESES DE VIDA  Maior incidência de lesões neurológicas
 Tônus: semelhante ao do adulto
7

 Necessidade da criação de novos testes para para além de sua função instintiva ou exigência
avaliar o desenvolvimento deles: Teste de fisiológica (ex: nutrição)
Performance Motora Infantil (TIMP), Avaliação  É como o indivíduo age no meio, o prazer que
dos Movimentos Generalizados, Escala Motora
ele sente em viver, a libido
Infantil de Alberta (AIMS)
 Tônus: maior hipotonia quanto menor a idade  Essa busca de repetir as experiências
gestacional, atitude flexora a partir da 37ª. prazerosas cumpre a função de regular a
semana caótica e fragmentada tensão intensa,
 Preensão palmar só a partir da 30ª. Semana configurando-se no princípio constitutivo do
Reflexos primitivos: Voracidade a partir da 35ª, psiquismo
Moro e marcha reflexa a partir da 37ª 5. DESENVOLVIMENTO INFANTIL NO
SÍNDROME DE DOWN
RENASCIMENTO
 Escalas próprias de DNPM
 Séc. (XVI e XVII) – as idéias religiosas de que a
 Hipotonia constante
criança era a concepção do pecado original.
Aula 4 – DESENVOLVIMENTO PSICO- - criatura de Deus, frágil = nascida pecadora
e teimosa. Tinha que ser domada e mantida
EMOCIONAL NA INFÂNCIA E
civilizada para sua salvação.
ADOLESCENCIA
- educação dos meninos = em instituições
1. DESENVOLVIMENTO
 É um processo global e dinâmico que inicia na separadas de homens adultos e jovens.
concepção e acompanha o indivíduo ao longo - Meninas e crianças de classes baixas =
de sua vida. misturadas com adultos em afazeres similares.
 Significa a capacidade de realizar funções cada  Séc. XVII - Renascença trouxe uma perspectiva
vez mais complexas. mais humanizada sobre o entendimento das
 É um fenômeno qualitativo que pode ser crianças.
observado e/ou avaliado através de testes ou  Séc. XVI – “criança é uma tábula rasa”
provas funcionais.
Pais podem moldar os filhos a seu modo
2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
através de:
DESENVOLVIMENTO
 processo contínuo  associações
 espiral ascendente  Imitação
 sequência fixa e invariável  Recompensa
 direção céfalo – caudal // próximo – distal  Punição
 rítmo individual  Séc XXI – MARCOS DO DESENVOLVIMENTO
3. CRESCIMENTO X DESENVOLVIMENTO
● 1º trimestre: adquirem controle dos músculos
 Crescimento significa aumento físico do corpo,
medido em centímetros ou gramas; ele traduz oculares.
o aumento em tamanho e número de células. ● 2º trimestre: adquirem controle da cabeça e
 Processo quantitativo tronco, mãos e braços – agarram, deslocam e
 O desenvolvimento é a capacidade do manipulam objetos.
indivíduo de realizar funções cada vez mais ● 3º trimestre: controle total do tronco e dedos,
complexas. É um processo complexo estrutural pegam objetos com os dedos, sentam e
e funcional associado ao crescimento, engatinham.
maturação e aprendizagem. ● 1 ano: controle das pernas e pés = locomoção
 Processo qualitativo independente, manipulam seus brinquedos com
4. CONCEITO DE SEXUALIDADE controle motor fino.
 Significa mais do que a expressão de excitações ● 2 anos: andam e correm, articulam palavras e
e necessidades genitais precoces curtas frases, controle dos esfíncteres (anal e
 Os humanos, desde que nascem, buscam vesical), senso de identidade rudimentar.
repetir experiências de satisfação (ex: sugar)
8

● 3 anos: crescente independência e uso da fala  E o ciclo menstrual vai acontecer muitas vezes
como meio de expressão própria, interesse até que ela chegue a menopausa.
positivo pelo meio ambiente e sua cultura.  A menina passa a ser uma “mocinha”, uma
● 4 anos: fazem perguntas, analogias e tendência adolescente, seu corpo está se preparando
de generalizar as ideias. para o exercício da sexualidade e para a
● 5 anos: desenvolvimento motor fundamental maternidade.
completo permite mobilidade eficiente para
7. ADOLESCÊNCIA
exploração diferenciada, desafios de problemas
Os três lutos:
práticos. Perdem a articulação infantilizada e
 Perda do corpo infantil
narram longas estórias, preferem brincar em
 Perda da identidade infantil
grupos e gostam de ser incluídas entre adultos,
 Perda dos pais da infância
imitam valores e padrões de comportamento,
* Perda dos filhos infantis
sentem-se orgulhosas de suas coisas.
● 6 aos 10 anos: crescente evolução e uso da  Adolescente → se desorganiza para se re-
escrita e da leitura como meio de expressão organizar
● Puberdade  Perder para Construir
● Adolescência: >s 10 anos  REORGANIZAÇÃO → Contestações + Rebeldias
 Séc. XX – Sigmund Freud (1856-1939) + Rupturas + Inquietações + Transgressões →
Estágios de desenvolvimento da REFLEXÃO
personalidade (desenvolvimento psico-sexual na  MUNDO INFANTIL
infância): 
 Fase oral: 0-2 anos  MUNDO ADULTO
 Fase anal: 2-3/4 anos  “Segundo parto”
 Fase fálica: 4-6 anos (Complexo de Édipo) Características da SÍNDROME DA ADOLESCENCIA
 Fase de latência: 6-10/12 anos NORMAL
 Fase genital: > 12 anos 1. Busca da identidade adulta
6. PUBERDADE 2. Separação progressiva dos pais
 Início da produção dos hormônios sexuais, 3. Tendência grupal
resultando no surgimento dos caracteres 4. Atitude social reivindicatória
sexuais secundários. 5. Deslocalização temporal
 Um dos primeiros indicadores da puberdade 6. Necessidade de fantasiar e intelectualizar
no sexo masculino é o aumento dos testículos. 7. Contradições sucessivas em todas
 Surgem os pelos pubianos, pelos ralos no rosto manifestações e condutas
e nas axilas. 8. Evolução sexual
 A voz começa a modificar e engrossar. 9. Constantes flutuações de humor e de
 Espinhas podem aparecer. ânimo
 GINECOMASTIA= É o aumento da glândula 10. Crises religiosas
mamária dos meninos, comum nessa fase. Adolescência
Pode durar entre 1 e 2 anos. Não é provocada  A normal “anormalidade” da adolescência
pela masturbação. pode parecer difícil, problemática, injusta e até
 Diferente dos meninos, os sinais nas meninas cruel. É fato: crescer dói.
são mais visíveis, como os aumento das  Porém, sendo singular e especial, é um período
mamas, e o formato do corpo que fica mais interessante, turbulento, efervescente, repleto
acentuado, com o alargamento dos quadris, a de planos, de descobertas, de erros e acertos.
cintura se afina, como prenuncio do corpo  Contraditório, mas verdadeiro: é muito bom
adulto. ter sido, poder vir a ser e principalmente SER
 A menarca é um marco na vida da ‘mulher’. adolescente, afinal nenhum dia é igual ao outro
9

e nada do que foi será do jeito que já foi um  DUM: data da ultima menstruação
dia...  USG
8. CONCLUINDO O DESENVOLVIMENTO NA Avaliação da maturidade do recém nascido:
INFANCIA E ADOLESCÊNCIA  RNT = Método Capurro
Resultado da articulação de 3 dimensões Para o RN que tem Idade Gestacional maior que 28
 Biológica (vinte e oito) semanas, utiliza-se o Método de
 Psicológica Capurro que através de características físicas e
 Social neurológicas e determina a idade gestacional
(termo, pré-termo ou pós-termo), logo após o
A criança e seu desenvolvimento são indissociáveis
nascimento.
dos aspectos bio-psico-social e têm uma história
 RNPT = Método de New Ballard
que define a sua singularidade. “Não há infância
O escore de New Ballard acrescenta alguns
e/ou adolescência padrão, determinada, fixa,
critérios para estimar idades gestacionais a partir
atemporal e a-histórica”.
de 20 semanas.
A) QUANTO A IDADE GESTACIONAL:
Aula 5 – SEMIOLOGIA NEONATAL - Termo : 37 a 41 6/7 semanas
Neonato: do nascimento até 28º dia de vida - Pré Termo: menor de 37 semanas
1. ANAMNESE - Pós termo: maior de 42 semanas
Identificação, antecedentes, história gestacional, B) QUANTO AO PESO DO NASCIMENTO:
dados do parto e condições de nascimento (apgar - Baixo Peso : menor de 2500 g
adequadro – “nota”) - Muito Baixo Peso: menor de 1500 g
2. EXAME FÍSICO - Extremo Baixo Peso: menor de 1000 g
OBJETIVOS: C) QUANTO À ADEQUAÇÃO DO CRESCIMENTO
 DETECTAR MALFORMAÇÕES UTERINO:
 AVALIAR A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO À - AIG: entre percentil 10 e 90 da curva peso x IG
VIDA EXTRA UTERINA (adequado para a idade)
 OBSERVAR OS EFEITOS NO RN : DA GESTAÇÃO, - PIG: abaixo do percentil 10 da curva peso x IG
PARTO, DROGAS (pequeno para a idade)
 DETECTAR SINAIS DE INFECÇÃO OU - GIG: acima do percentil 90 da curva peso x IG
DISTÚRBIOS METABÓLICOS. (grande para a idade)
D) MEDIDAS:
 Realizar com RN despido, respeitando o  Estatura
Ambiente térmico e Condições de Vitalidade.  Perímetro cefálico
 Realizar junto a Mãe, na sala de parto ou de  Perímetro torácico
Internação.  Perímetro abdominal
 O primeiro exame deve ser feito na própria 4. EXAME FÍSICO GERAL
sala de parto, de forma sumária  Aspecto geral
Avalia-se coloração da pele, condições  Aspecto oferecido pelo RN à primeira
circulatórias, respiratórias e sensoriais, e pesquisa aproximação
de malformações grosseiras. Vitalidade: boletim de  Estado de consciência: difícil avaliação
APGAR  É uma somatório de cor da pele, postura,
atividade espontânea, tônus muscular, tipo
respiratório e fáscies
BEG: bom estado geral
REG: regular estado geral
MEG: mau estado geral
 Facies
3. CLASSIFICAÇÃO DO RECEM NASCIDO  facies características
Métodos para classificação da idade gestacional:
10

Exemplos: Síndrome de Down, Síndrome de Pierre  Hemangiomas capilares: Aparecem


Robin, Síndrome de Edwards, Síndrome de Patau principalmente na nuca, fronte e pálpebra superior,
 Choro desaparecem em alguns meses
 o RN normal é sonoro e de timbre variável  Eritema tóxico: Pequenas lesões
 o RN com lesão cerebral pode apresentar um eritematopapulosas; Patogenia pouco
grito monótono, agudo, intermitente conhecida; Aparece até os 20 dias de vida e
 Pele, anexos e cor regridem em poucos dias.
 COR: corado X descorado  MELANOSE PUSTULOSA TRANSITÓRIA
procurar anemia ou policitemia NEONATAL: Patologia: vesícula intra-
palidez acentuada pode significar hemorragia, epidérmica com neutrófilos; Diagnóstico:
clínico /esfregaço (numerosos neutrófilos,
doença hemolítica do RN, ou doença hemorrágica
ocasionais eosinófilos – coloração de Wright).
do RN
 Milium: pequenos pontos brancos, geralmente
 HIDRATAÇÃO: hidratado X desidratado
localizado em fronte, na asa do nariz e região
 perda de peso
geniana, cistos queratogênicos.
 febre
 MILIÁRIA: Comum, obstrução ductos
 mucosas secas sudoríparos por imaturidade fatores que
 o turgor de pele não é um bom índice, pela aumentam transpiração
pobreza de tecido subcutâneo  Mancha mongólica: Lesões maculares marrom
 CIANOSE: cianótico X acianótico acinzentadas ou negro azuladas. Aparecem nas
 coloração arroxeada da pele áreas lombosacras, nádegas, membros
 a cianose de extremidades é comum em RN, inferiores e dorso. São coleções de melanócitos
devido a má circulação periférica e ao frio, e localizados na derme. Geralmente descolorem
responde bem ao aquecimento na infância
 a cianose central é patológica, e necessita de  ICTIOSES: descamação excessiva da pele,
diagnóstico e tratamento formas neonatais sao hereditárias.
 ICTERÍCIA: ictérico X anictérico  FONTANELAS: Dimensões variáveis. É
 coloração amarelada da pele importante na pesquisa de coleções
 aparece em 60% dos RNT e 80% RNPT sanguíneas intracranianas ou meningite
 várias etiologias  Orelhas e ouvido: O pavilhão auricular
 dificilmente aparece antes das 24hs de vida, geralmente é mole é moldável no RN. Algumas
exceto nas doenças hemolíticas do recém patologias apresentam inserção baixa de
nascido orelhas, como a Síndrome de Down, agenesia
 difícil avaliação em prematuros, ou em RN renal bilateral, anomalias do primeiro arco
com pigmentação excessiva ou hiperemiado branquial
 TEMPERATURA: febril X afebril  Nariz: Geralmente achatado na sua base e
 febre: acima de 37,8 º situado mais alto na face. Obstrução intensa e
 o RN prematuro não consegue manter sua constante das vias aéreas superiores no RN,
temperatura e deve ser colocado em pensar em atresia de coanas.
incubadora  Boca, Faringe: Salivação pobre, perólas de
 Atividade espontânea Epstein. As amígdalas não são visíveis. Dentes,
 Vérnix: composto de descamação de secreção se presentes, devem ser retirados. Candidíase
sebácea que recobre o RN é uma infecção fúngica comum na primeira
 Edema: geralmente localizado em mãos e pés, semana de vida
corresponde à apresentação obstétrica, regride  Língua: Apresenta-se relativamente lisa, com
e dias papilas pouco desenvolvidas. A língua é
 MANCHA SALMÃO (NEVUS FLAMMEUS) relativamente grande, em relação ao tamanho
da boca e face. Macroglossia: sugestivo de
hipotireoidismo ou Sd. Beckwith. O frênulo
11

lingual varia de tamanho. “Língua presa” o alimento, não seria possível perceber
verdadeira é rara possíveis deficiências de enzima)
 Mandíbula: micrognatia: hipoplasia de A) Teste do Pezinho BÁSICO: fenicetonúria (PKU),
mandíbula. A micrognatia geralmente integra hipotireoidismo congênito, fibrose cística e
outras síndromes anemia falciforme e outras hemoglobinopatias.
 ABDOME- FORMA, DISTENSÃO, I. FENILCETONÚRIA
MUSCULATURA, HÉRNIA,  É uma doença rara e hereditária → doença
 COTO UMBILICAL, MASSAS, VÍSCERAS, genética rara (1 a cada 10.000 nascidos)
 GENITAIS- TESTÍCULOS, HÉRNIA, PREPÚCIO,  Doença autossômica recessiva
HIPOSPÁDIA  Ocorre por defeito da enzima fenilalanina
hidroxilase (PAH), acumulando fenilalanina no
 FIMOSE, LÁBIOS, SECREÇÃO, SANGRAMENTO.
sistema nervoso (impedindo a metabolização
 ANUS- PÉRVEO, ESFÍNCTER, FÍSTULAS.
adequada do AA fenilalaninna)
 EXTREMIDADES- SIMETRIA, DEFORMIDADES,
 Diagnóstico precoce → efeitos podem ser
ORTOLANI, evitados!
 PARALISIAS, FRATURAS, MARCAS.  Tratamento
 SNC- ESTADO DE ALERTA, POSTURA, TONUS,  não ingerir substâncias com fenilalanina (como
REFLEXOS leite materno, ovo, carnes entre outros).
 GENITÁLIA  Fórmulas especiais para lactentes.
MASCULINA
 palpar os testículos e verificar presença de II. HIPOTIREOIDISMO CONGENITO
hérnias inguinais  Embora seja uma doença rara, o
 hidroceles e fimoses são comuns hipotireoidismo congênito é o distúrbio
 Verificar curvamento dorsal, hipospádias endócrino congênito mais frequente, com
FEMININA incidência de 1:4.000 crianças nascidas vivas e
 comumente há congestão e ingurgitamento uma das principais causas de retardo mental
que pode ser prevenida.
vulvar, com pequenos lábios e clitóris
 Causada por falta ou ausência de tiroxina, cuja
proeminente
produção pela tireoide está diminuída
 pode ser visto secreção vaginal esbranquiçada (hormônio tireoidiano necessário para o
ou sangue desenvolvimento normal de todo organismo)
AMBÍGUA  Aumento da produção de TSH pela hipófise.
 não deve ser registrado até definição do sexo  Os bebês afetados (> 95%) geralmente são
 deve ser feita avaliação endocrinológica assintomáticos ao nascimento.
 SISTEMA NERVOSO: reflexos (pontos cardeais,  Sintomas e sinais mais comuns:
glabelar, preensão, retificação de pescoço,  icterícia neonatal prolongada, choro rouco,
Moro) letargia, movimentos lentos, constipação,
macroglossia
Aula 6 – TRIAGEM NEONATAL  hérnia umbilical, fontanelas amplas, hipotonia
e pele seca.
A triagem neonatal consegue antecipar alguma
 dosagem de TSH e T4 em sangue seco coletado
dificuldade ou deficiencia que o bebe viria a ter.
do calcanhar : aumentado.
1. TESTE DO PEZINHO  Tratamento: repor hormônio tireoidiano
 Lei obrigatória desde 1992
 3 tipos: basico, ampliado e avançado (mais de III. FIBROSE CÍSTICA
50 doenças)  Doença autossômica recessiva (mutação no
 Coletado no pé (da borda inferior do pé, um
braço longo do cromossomo 7) também
papel de filtro numerado que vem conhecida como mucoviscidose:
encaminhado da APAE)
 Mau funcionamento do transporte de cloro e
 Realizado somente após 48h do bebe ter
sódio nas membranas celulares
recebido dieta (se não entrou em contato com
 Produção de muco espesso nos brônquios e nos
pulmões
12

 Bloqueio dos ductos pancreáticos  Diagnóstico de certeza: eletroforese de


 Sinais e sintomas mais comuns: hemoglobina
 Obstrução do íleo terminal por um mecônio
espesso (6-15%); BENEFÍCIOS DO TESTE DO PEZINHO:
 Dificuldade para respirar (92%);  técnica de coleta
 Infecções das vias respiratórias frequentes e  tempo para resultado
persistentes (90%);  casos especiais
 Infertilidade (90%); Algumas doenças avaliadas pelo teste do pezinho
 Inúmeros problemas digestivos (55%); ampliado são:
 Menor crescimento e desnutrição (56%); Fenilcentonúria (PKU), Hipotireoidismo congênito
 Diagnóstico (HC), Anemia falciforme e outras
 Exame do pezinho: dosagem da imunotripsina hemoglobinopatias, Hiperplasia adrenal congênita,
reativa (IRT), cuja concentração costuma estar Fibrose cística (FC), Galactosemia, Deficiência de
elevada no sangue dos recém-nascidos com FC. Biotinidase, Deficiência de glicose-6-fosfato
(falso positivo em 80% dos casos). desidrogenase (G6PD), Toxoplasmose congênita,
 Indivíduos com fibrose cística podem ser Sífilis congênita, Citomegalovirose congênita,
diagnosticados antes do nascimento através do Doença de Chagas congênita, Rubéola congênita,
exame genético ou
SIDA congênita
 no princípio da infância pelo teste do suor, que
O teste do pezinho avançado avalia patologias
faz a dosagem quantitativa de cloretos no suor,
relacionadas aos erros inatos do metabolismo (que
obtidos pelo método da iontoforese por
pilocarpina. ocorre quando, por exemplo, os pais são primos de
 Outro exame possível é o genético. 1º grau)
 Medidas terapêuticas Lembrar que o teste do pezinho é um teste de
 Fisioterapia; triagem. O resultado alterado desse exame não
 Dieta: reposição oral de enzimas pancreáticas; implica em diagnóstico definitivo.
 Administração de antibióticos, mucolíticos e
expectorantes; 2. TESTE DO CORAÇÃOZINHO
 Administração periódica de antibióticos,  Realiza a triagem neonatal de cardiopatias
prevenindo infecções; congênitas críticas. A cada 1000 bebês nascidos
 Substituição do gene afetado por sua vivos, entre 8 a 10 podem apresentar
seqüência normal (ainda em fase malformações congênitas e 2 podem
experimental). apresentar cardiopatias graves.
Observar malformações congênitas ou
IV. ANEMIA FALCIFORME E OUTRAS
cardiomiopatias graves:
HEMOGLOBINOPATIAS
 O exame é feito através da oximetria de pulso
em membro superior direito e um dos
 Anemia Falciforme é uma doença prevalente
membros inferiores entre 24/48 horas de vida,
no nosso meio (afro-brasileira)
 Hemoglobinopatia autossômica recessiva: Hb S antes da alta hospitalar. Avalia-se a saturação
(homozigota ou heterozigota) de oxigênio do indivíduo.
 Causada por alteração estrutural da molécula  Se a saturação de oxigênio for maior ou igual a
de Hb, uma proteína presente nos glóbulos 95% ou uma diferença maior a 3% entre as
vermelhos medidas dos membros superior e inferior,
 Hemácias em foice ocorre o segmento neonatal de rotina (está
 Dores ósseas intensas, imunodeprimidos pela tudo bem).
auto-esplenectomia, infecções graves, crise de  Se a saturação de oxigênio for menor que 95%
sequestro, crise hemolítica, AVC. Sintomas se ou uma diferença menor ou igual a 3%, é
iniciam aos 6 meses.
necessário realizar outra oximetria. Em
 A precoce detecção da doença leva a
seguida, é preciso repetir o exame 1h depois.
profilaxias que poderão significar a melhor
sobrevida da criança e do adulto. Existem duas possibilidades:
13

1) se segunda medida da saturação de oxigênio for Conjunto de ações: Triagem, monitoramento e


menor que 95% ou uma diferença maior ou igual a acompanhamento do desenvolvimento da audição
3% entre as medidas, é necessário realizar e da linguagem, diagnostico e reabilitação
ecocardiograma e não pode dar alta até  Realizar o teste da orelhinha até o 1° mês ou
esclarecimento diagnóstico. até o 3° mês (prematuros e casos de longas
2) se a segunda medida de saturação de oxigênio internações). A Lei Federal nº 12.303/2010
tornou obrigatória e gratuita a realização do
for maior ou igual a 95% ou tiver uma diferença
exame e espera-se que todos os hospitais e
menor que 3% entre as medidas, ocorre o
maternidades do Brasil ofereçam o teste.
segmento neonatal de rotina. Procedimento rápido, simples, barato.
Cardiopatias congênitas críticas: Atresia  Indicadores de risco: preocupação dos pais,
pulmonar, Síndrome da hipoplasia do coração antecedente familiar (risco de hereditariedade,
esquerdo, Coarctacao de aorta crítica e principalmente em casos com
Transposição de grandes artérias. consanguinidade), permanência na UTI por
mais de 5 dias, ocorrência de: ventilação
3. TESTE DO REFLEXO VERMELHO assistida; exposição a drogas ototóxicas como
 Exame simples, rápido e indolor que consiste antibióticos aminoglicosídeos e/ou diuréticos
na identificação de um reflexo vermelho, que de alça; hiperbilirrubinemia; anóxia perinatal
aparece quando um feixe de luz iluma o olho grave; Apgar Neonatal de 0 a 4 no primeiro
do bebe. É o fenômeno semelhante ao minuto, ou 0 a 6 no quinto minuto; peso ao
observado nas fotografias. nascer inferior a 1.500 gramas. Além disso,
 Para que esse reflexo possa ser visto, é outros indicadores de risco são infecções
necessário que o eixo ótico esteja livre. Isto é, congênitas (toxoplasmose, rubéola,
sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de citomegalovírus, herpes, sífilis, HIV), anomalias
luz pela pupila. craniofaciais envolvendo orelha e osso
 Isso significa que a criança não tem nenhum temporal, síndromes genéticas que usualmente
obstáculo ao desenvolvimento da sua visão expressam deficiência auditiva, Distúrbios
 O exame deve ser feito na penumbra, com o neurodegenerativos, infecções bacterianas ou
oftalmoscópio colocado a aproximadamente a virais pós-natais como citomegalovírus, herpes,
1 metro dos olhos da criança, observando-se o sarampo, varicela e meningite e traumatismo
reflexo vermelho dos dois olhos craniano
simultaneamente  Exames a serem feitos:
 Também conhecido como teste do olhinho, - Emissões Otoacústicas Evocadas (EOAE) → captar
previne e diagnostica doenças como catarata o que o movimento ciliar recebeu de estimulo
congênita, glaucoma, retinoblastoma e sonoro.
cegueira (prevenção da cegueira = estímulo - Potencial Evocado Auditivo de Tronco Encefálico
visual → desenvolvimento da visão) (PEATE) → exame Padrão-ouro que avalia a
Screening na maternindade condução eletrofisiologica do estimulo da porção
periférica até o tronco encefálico do RN).
4. TESTE DA ORELHINHA - Reflexo Cócleopalpebral (agogô) ~100dB emissão
 Triagem auditiva neonatal → Identificar o otoacustica evocada. Avalia a condução
quanto antes (diagnóstico e intervenção eletrofisiológica do estímulo auditivo da porção
iniciados até os 6 meses de vida)
periférica até o tronco encefálico.
 A intervenção precoce é importante para
desenvolvimento da linguagem, fala, processo
de aprendizado, inserção no mercado de Aula 7 – CRESCIMENTO FÍSICO E
trabalho → isso está relacionado com DESENVOLVIMENTO PUBERAL NA
qualidade de vida ADOLESCÊNCIA
 Detecção, localização, evitar discriminação e  Hebiatria: saúde do adolescente
estimular memorização (quanto mais  Adolescer: crescimento biológico, psicológico e
estimulada, mais inteligente fica),
social
reconhecimento
14

 Crescimento: aumento físico do corpo, é DIÂMETRO BIILÍACO – CRESCIMENTO


absoluto (peso, cm, perímetro) X SEMELHANTE EM AMBOS OS SEXOS
desenvolvimento: aprimoramento de funções, MUDANÇAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
se ve através de teste.  Tecido Muscular
 PUBERDADE: conjunto de manifestações  Mais evidente no sexo masculino (andrógenos)
biológicas na adolescência  Desenvolvimento paralelo ao estirão de
crescimento
1. DESENCADEAMENTO DA PUBERDADE
 Posterior aumento da força muscular
 Sensibilidade hipotalâmica as baixas taxas de
 Tecido Adiposo
hormônios gonadais → ↑secreção dos
 Diminuição da deposição no estirão
hormônios liberadores de gonadotrofinas
 Mais evidente no sexo masculino
→↑gonadotrofinas →estimulação das gônadas
 Sistema linfático possui um crescimento e
3. SEXO FEMININO
depois uma redução na fase da puberdade
MATURAÇÃO SEXUAL: broto mamário, pelos
 Hipotálamo está inativado e não realiza
pubianos, pelos axilares, menarca.
feedback ativando as gônadas
 Primeira manifestação da puberdade:
 Limites da normalidade:
aparecimento do broto mamário (M2)
Feminino: 8 – 13 anos de idade
 Aceleração do crescimento: inicia-se
Masculino: 9 – 14 anos de idade
juntamente com o desenvolvimento puberal
2. PUBERDADE
 Pico de velocidade de crescimento em M3
Principais Manifestações
 Menarca
 Estirão do crescimento
– 6-12 meses após o pico de
 Maturação sexual
crescimento estatural
 Modificação na composição corporal
– 2-3 anos após o início da puberdade
 Desenvolvimento do AR (aparelho respiratório)
M1 – formato infantil da mama
e ACV (cardiovascular)
M2 – aparecimento do broto mamario
CRESCIMENTO ESQUELÉTICO: fase de crescimento
M3 – crescimento da aréo la, mas sem ocorrer a
estável → fase de aceleração → fase de
distinção do formato da aréola
desaceleração
M4 – aparecimento da divisão
MONITORIZAÇÃO
M5 – pode ocorrer somente após uma gestação
Fases iniciais: 3/3 meses
Desaceleração: 6/6 meses
4. SEXO MASCULINO
Após: anual
MATURAÇÃO SEXUAL:
ESTIRÃO DE CRESCIMENTO
 Primeira manifestação da puberdade: aumento
Meninos: 10 a 11 cm/ano
do volume testicular (G2)
Meninas: 8 a 9 cm/ano
 Aceleração do crescimento: um ano após o
GANHO PONDERAL
início do desenvolvimento puberal, coincidindo
Masculino: a velocidade máxima de ganho de peso
com G3
coincide com o pico de velocidade estatural
 Pico de velocidade de crescimento em G4
Feminino: pico de velocidade estatural precede
 Ejaculação e espermatogênese em G4
geralmente em 6 meses o período de ganho de
 Ação androgênica   laringe  mudança da
peso
voz
PROPORÇÕES CORPORAIS
Avaliação dos estágios de adolescência de Tanner
 ALTERAÇÃO DA RELAÇÃO TRONCO /
G1 – infantil (aparência do genital infantil)
MEMBROS
G2 – início da puberdade (aumento do volume
DECORRENTE DA ACELERAÇÃO DE CRESCIMENTO
testicular)
DISTAL – PROXIMAL (OS MEMBROS INFERIORES
G3 – aumento do comprimento peniano (inicio do
ATINGEM O PICO DE CRESCIMENTO ANTES)
estirão 1 ano após o G2)
 ALTERAÇÃO DA RELAÇÃO BIACROMIAL /
G4 – aumento do volume peniano (ejaculação e
BIILÍACO
espermatogênese)
DIÂMETRO BIACROMIAL – CRESCIMENTO
G5 – aparência adulta
MAIOR NO SEXO MASCULINO
15

5. DESENVOLVIMENTO DA PILOSIDADE PUBIANA  Estrutura Familiar


P1 – Ausência de pelos pubianos  Condições Socioeconômicas, Renda Moradia
P2 – Crescimento esparso de pelos finos, curtos,  Alimentação
discretamente pigmentados, lisos ou  Escolaridade / Trabalho / Lazer / Religião /
discretamente encaracolados (base do pênis, Esporte
grandes lábios)  Escolaridade
P3 – Pelos mais pigmentados, mais espessos e  Trabalho
mais encaracolados, distribuindo-se na região  Religião
pubiana  Lazer
P4 – Pelos do tipo adulto, porém em menor  Esportes
quantidade, NÃO atingindo a superfície interna das
 Situação de saúde, profissão, escolaridade
coxas
 Heredograma ou Genetograma
P5 – Pelos adultos em tipo e distribuição, atingindo
 Relacionamento
a superfície interna das coxas
 Doenças
 Hábitos (é mais fácil partir do grupo para o
Aula 8 – CONSULTA MÉDICA NA
individual na hora da pergunta)
ADOLESCÊNCIA  Desenvolvimento Puberal
MODELO BIOPSICOSSOCIAL  Aspectos psicossociais
Princípios do Atendimento ao Adolescente Temperamento, imagem corporal, aspirações
 Integralidade futuras
 Interdisciplinaridade ANAMNESE COM A MÃE
 Humanização  Motivo da consulta
 Ética  C.G.P.N.
1. ASPECTOS ÉTICOS DO ATENDIMENTO MÉDICO  Crescimento e Desenvolvimento
AO ADOLESCENTE  Imunizações
 O médico deve reconhecer o adolescente como  Antecedentes Mórbidos Pessoais
indivíduo progressivamente capaz  Antecedentes Familiares / Consanguinidade
 Deve ser respeitada a individualidade de cada  Exame físico
adolescente
 O adolescente tem direito à privacidade e à
Aula 9 – ALEITAMENTO MATERNO E
confidencialidade
 Envolvimento da família / limites
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
 A ausência dos pais ou responsáveis não deve 1. DEFINIÇÕES – CATEGORIAS DO ALEITAMENTO
ser empecilho para a consulta MATERNO
 Em situações de risco: participação e/ou  Exclusivo: quando a criança recebe somente
consentimento dos pais ou responsáveis leite materno (direto da mama ou ordenhado
 Quando da necessidade da quebra de sigilo, ou leite humano de outra fonte), sem outros
informar ao adolescente líquidos ou sólidos.
Diretrizes - SBP + FEBRASGO /MS Brasil  Predominante: quando a criança recebe, além
 Direito à PRIVACIDADE do leite materno, água ou bebidas à base de
 Direito à CONFIDENCIALIDADE água (chás, infusões ou sucos de frutas).
 Direito ao SIGILO  Aleitamento materno: tempo total que a
 Autonomia criança recebe leite materno (direto da mama
2. CARACTEÍSTICAS DA CONSULTA DO ou ordenhado), independentemente de
ADOLESCENTE receber ou não outros alimentos.
 Relação Médico-Paciente A Organização Mundial da Saúde (OMS), Ministério
 “Tempos” da Consulta da Saúde (MS) e Sociedade Brasileira de Pediatria
 Anamnese (SBP) recomendam aleitamento materno exclusivo
16

por seis meses e complementado até os dois anos  Oligoelementos: ↓ quantidade (↑


ou mais. biodisponibilidade)
 Vitaminas: ↑biodisponibilidade (ingestão
materna)
Obs: uma mãe desnutrida garante também uma
boa nutrição de MACRONUTRIENTES, o micro pode
haver certa mudança mas o macro é igual de uma
mãe nutrida.

2. BENEFÍCIOS
Principal benefício a curto prazo: proteção
infecciosa. Além disso: diminui o índice de
obesidade, asma e dermatite.
Para a mãe: diminui os riscos de ganho de peso,
DM2, HAS, dislipidemias, doença cardiovascular e
câncer de ovário.
GALACTOPOIESE (lactogênese III)
Prolactina (hipófise anterior): ↑ produção
3. COMPOSIÇÃO DO LEITE MATERNO
Ocitocina (ejeção do leite): ↑ ejeção
Leite materno: é um fluido biológico complexo,
Dopamina (hipotálamo): (-) produção
dinâmico, espécie-específico, adaptado para
 Reflexos de produção e ejeção ocorrem em
satisfazer às necessidades nutricionais, garantir o
resposta à sucção da mama.
crescimento e desenvolvimento adequado de  Maior parte é produzida durante a mamada,
seres humanos em curto e longo prazo. enquanto o bebê suga.
 > Mamadas: > [prolactina] circulantes
 Importância da livre demanda
 Não uso de complemento
Mecanismo de produção de leite:
 Exocitose de proteínas, cálcio e lactose 4. PROMOÇÃO E MANEJO CLÍNICO
 Síntese e transferência de gordura ASSISTÊNCIA AO PARTO – “PRIMEIRA HORA DE
 Secreção de íons e água através da membrana VIDA”
apical 1´- chora
 Transferência de imunoglobulinas do espaço 2´ - relaxa
extracelular 2,5´ - desperta: abre os olhos, alguma atividade da
 Passagem paracelular de componentes boca
8´ - está ativo: aumenta os movimentos da boca e
plasmáticos e leucócitos
olha para a mama
 Composição dinâmica: aspectos nutricionais
18´ - descanso
 Proteína: < quantidade e distribuição variável
36´ - rasteja até a mama
de aminoácidos. 43´ - familiariza-se com a mama: lambe os mamilos
 Gordura: energia, TG estruturados, ↑ 62´ - suga os mamilos
colesterol e ↑ LC-PUFAs. 70´ - dorme
 Carboidrato: lactose, oligossacarídios e  Amamentação primeira hora de vida e
glicoproteínas mortalidade infantil (67 países): ↓ 24%
 Minerais: ↓ carga potencial de soluto renal.
17

5. TÉCNICA: CAPACITAÇÃO Absoluta


Esvaziamento da mama sem dor ou traumas e
produção de leite segundo necessidade do
lactente
Observação:
 Posicionamento
 Pega
 Sucção
Aconselhamento:
 Comunicação verbal (+)  Infecção pelo HIV
 Empatia  Infecção pelo HTLV 1 e 2
 Ouvir e respeitar Temporária
 Perguntas abertas  CMV agudo (RNPT)
 Linguagem simples  Herpes (lesão na mama)
 Varicela (5d antes ou 2d após o
POSIÇÃO TRANQUILA nascimento)
 Mãe reclinada, relaxada  HCV (↑carga viral e lesões mamilares)
 Ombros, cabeça e pescoço da mãe apoiados  Hanseníase (não tratada)
 Bebê fica em cima da mãe  Doença de Chagas (aguda)
 Mãos da mãe podem ficar livres Controversa
 Hepatite B (Imunog. e vacina) = amamentar
POSIÇÃO DO BEBÊ  TB pulmonar (usar máscara e se não
 Frente para mama tratada < 3 semanas, usar isoniazida para
 Aréola visível lactente) = amamentar
 Boca aberta
 Lábio inferior DOENÇAS DO LACTENTE
 Queixo toca a mama Absoluta
 Corpo próximo  Galactosemia
 Corpo/nádegas apoiadas  Leucinose
 Cabeça e tronco alinhados  Fenilcetonúria
 Estalido engolir Temporária
 Sucção profunda  Prematuridade (< 32 sem)
 Bochecha arredondada  Baixo peso (PIG)
 Doenças (disfagia)
6. ORDENHA E ARMAZENAMENTO
 Local confortável, lavar mãos e braços até o 8. CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
cotovelo e mamas apenas com água  Amamentação deve ter início na primeira hora
 Desprezar os primeiros jatos em pano limpo de vida
 Ordenhar o leite e armazenar em recipiente  Sob forma de livre demanda
apropriado  Contra-indicações: doenças ou uso de
 Conservação medicamentos são raras
– 4 horas (ambiente)  Profissional de saúde: qualificado e disponível
– 24 horas (prateleira) – Escutar e orientar
– 15 dias (congelado) – Apoiar: sucesso ou não
 Descongelamento  Desmame: decisão da dupla (mãe e da criança)
– 12 horas prateleira geladeira
– Aquecimento (banho-maria com fogo 9. ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
desligado) DEFINIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
 Oferecer em copinho ou colher Conjunto de outros alimentos, além do leite
materno, oferecidos ao lactente.
7. COMPLEMETANÇÕES E CONTRAINDICAÇÕES  Manutenção do aleitamento materno
Razões médicas  Alimentos complementares ou de transição
DOENÇAS MATERNAS  Fase de grande vulnerabilidade
18

RECOMENDAÇÃO Período de grande vulnerabilidade para distúrbios


COMPOSIÇÃO DA PAPA DE MISTURAS nutricionais
MÚLTIPLAS: cereal ou tubérculos, leguminoses,  Menor frequência a consultas pediátricas
proteína animal, hortaliças  Dificuldade na percepção dos pais em relação à
condição nutricional: Estudo americano com
10. PRINCIPAIS RISCOS crianças entre 4 a 5 anos de idade mostrou que
Tempo de introdução:
os pais não reconhecem o excesso de peso nos
 Precoce
seus filhos em mais de 50% das vezes
 risco de infecções
 Maior risco nutricional
 crescimento
A) Introdução
 risco de obesidade futura
Peculiaridades do comportamento alimentar
 risco de doenças alérgicas
 Maior autonomia e aumento das habilidades
 Tardio
(Ex: aos 2 anos utiliza colher e xícara e aos 6
 crescimento
anos utiliza faca)
 risco para carência de micronutrients
 Menor interesse pelo alimento e maior pelo
 Qualidade:
mundo ao redor
 Interrupção do aleitamento materno  Diminuição do ritmo de crescimento (2 a 3
 Introdução de “sopas” no lugar de papas kg/ano e 5 a 7 cm/ano)
 Pouca variação dos alimentos oferecidos  Apetite variável e momentâneo
 Forçar a criança a comer  Não aceitam prontamente novos alimentos
 Oferta da alimentação da família (neofobia)
 Uso de sal e açúcar nas preparações  Preferência pelo sabor doce (inato)
 Consumo de alimentos pobres em  Comem melhor em porções pequenas
micronutrients  Socialização: comem bem em grupo como
escolas e creches
SUPLEMENTAÇÃO DE FERRO  Maior importância ao visual e odor dos
Prevenção de anemia carencial ferropriva alimentos
 Lactentes em aleitamento materno devem B) Orientações gerais
receber a partir da introdução da alimentar Distribuição do valor energético total diário em
complementar (6 meses) até os dois anos de relação às refeições
idade: Café da manhã → 25%
 1 mg/kg/dia de ferro medicamentoso até dois
Lanche da manhã → 5%
anos de idade
Almoço → 35%
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS Lanche da tarde → 5%
 Práticas alimentares nos primeiros anos de vida Janta → 25%
têm impacto na saúde do indivíduo e da Ceia → 5%
população em curto e longo prazo  Ansiedade dos pais em relação a recusa
 Conceitos atuais baseados em evidências: alimentar: tranquilizar, orientar e apoiar
estudos epidemiológicos, experimentais  Alterações do comportamento alimentar são
(animais, células e moleculares), ensaios temporárias: colocar limites aos
clínicos e de “custo-benefício” comportamentos impróprios
 Lactente: necessidades nutricionais específicas
 Castigos, recompensas, chantagens e
e maior risco para carências e excessos
brincadeiras: não indicado
 Princípios devem ser conhecidos, interpretados
e aplicados de forma ampla e integrada  Brincadeiras agitadas: evitar 15 minutos antes
das refeições
Aula 10 – ALIMENTAÇÃO DO PRÉ-  Monotonia: diversificar a dieta
 Substituições: não indicar como rotina
ESCOLAR, ESCOLAR E ADOLESCENTE
 Horários irregulares: estabelecer para as
1. ALIMENTAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR
Pré-escolar: 2 a 6 anos de idade refeições e sono
 Líquidos: não ingerir nos horários da refeição
19

 Bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos CONSUMO EXCESSIVO DE SAL


artificiais): não recomendar  Consumo máximo 6 g ao dia (1 colher de chá)
 Usar utensílios apropriados à idade  Cuidado em especial com:
 Respeitar as preferências tanto quanto possível  Sal de adição
 Incentivar a exploração dos alimentos (olfato,  Alimentos industrializados:
tato, paladar) o condimentos industrializados (987 mg de
 Realizar refeições à mesa, com os membros da sódio em ½ cubo)
o macarrão instantâneo (2068 mg
família
sódio/pacote)
 Propiciar ambiente da refeição calmo,
o embutidos (salsicha hot dog – 575
tranquilo, sem fatores de distração (TV e mg/unidade)
brinquedos) o molhos prontos (340 mg – 3 colheres de
 Estimular a autonomia sopa)
C) Problemas frequentes CONSUMO DE REFRIGERANTES
Dificuldades alimentares mais frequentes  Refrigerantes tipo cola: risco para doenças
NEOFOBIA: como orientar ósseas e do esmalte dentário
 Oferecer o alimento separadamente:  Cafeína (aumenta a diurese) + sódio (50
identificação dos sabores novos mg/lata):  Sede =  Consumo
 Realizar 8 a 10 exposições: reconhecimento e  Presença de ácido fosfórico →
aceitação do novo alimento desmineralização óssea e dentária + aumento
 Respeitar o tempo de adaptação aos novos da excreção urinária de cálcio
alimentos e a quantidade ingerida: capacidade  Refrigerantes e águas carbonatadas:
de auto-regulação da saciedade e apetite  Aumento da excreção urinária de cálcio
 Evitar atitudes impositivas ou excessivamente OUTRAS BEBIDAS AÇUCARADAS
controladoras  Sucos e néctar de frutas industrializados: alta
concentração de açúcar (Ex: néctar de pêssego
2. ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR 22 g = 2 colheres de sopa de açúcar em 200
A) Introdução mL)
Fase escolar: 7 a 10 anos  Bebidas à base de soja:
 Ritmo de crescimento constante  presença de isoflavonas
 Aumento fisiológico do apetite e melhor  menor biodisponibilidade do cálcio
aceitação
 alta concentração de açúcar
 Maior autonomia na escolha e na quantidade
GORDURA VEGETAL HIDROGENADA (gordura
de alimentos
trans)
 Rotina escolar favorece o estabelecimento de
horários e prática de uma dieta adequada  Lista de ingredientes no rótulo: gordura vegetal
 Dificuldade na aquisição de conceitos abstratos hidrogenada = gordura trans
(como os relacionados à nutrição)  Legislação brasileira: “Zero” de gordura trans =
B) Orientações gerais < 0,2 g por porção
 Hepatócito: ↑ LDL (partículas pequenas e
densas), VLDL, triglicérides e ↓HDL
 Endotélio: ↑ moléculas de adesão
 Adipócito: ↑liberação de livres, ↓ captação
triglicérides e da esterificação do colesterol e
aumento da inflamação
 Monócito/macrófago: ↑ inflamação
 Consumo diário máximo de 1% do valor
energético total

3. ALIMENTAÇÃO DO ADOLESCENTE
A) Introdução
Práticas alimentares inadequadas Puberdade: características
20

 Estirão ou aceleração da velocidade de  Solúveis


crescimento e maturação óssea Reduzem o tempo de transito intestinal.
 Desenvolvimento de caracteres sexuais Ajudam na eliminação do colesterol alimentar.
secundários: estágios descritos por Tanner (frutas, aveia, cevada e leguminosas)
 Mudanças na composição corporal  Insolúveis
 Intenso desenvolvimento social e Reduzem o tempo de transito intestinal.
emocional Não interferem no colesterol plasmático.
 Relação com família, amigos e mídia (grãos, hortaliças e trigo)
 Crenças e valores individuais
GUIA ALIMENTAR DA POPULAÇÃO BRASILEIRA
Mediana de idade estimada para eventos de Princípios
maturação  Alimentação é mais que ingestão de nutrientes
 Recomendação sobre alimentação deve estar
em sintonia com o seu tempo
 Alimentação adequada e saudável deriva de
sistema alimentar socialmente e
ambientalmente sustentável
 Diferentes saberes geram o conhecimento para
a formulação de Guias Alimentares
 Guias alimentares ampliam a autonomia nas
escolhas alimentares

Escolha dos alimentos


Mudanças na composição corporal  Alimentos “in natura”: obtidos diretamente das
 Na adolescência há a aquisição: plantas e animais e não sofrem qualquer
 50% do peso adulto alteração após deixar a natureza. Ex: legumes,
 50% da massa esquelética verduras e frutas.
 20% da altura adulta  Alimentos minimamente processados:
 Meninos: massa magra duplica alimentos “in natura” que sofreram limpeza,
remoção de partes não comestíveis, moagem,
 Meninas: massa gorda tem depósito 2x
secagem, fermentação, pasteurização,
maior em relação aos meninos
refrigeração ou congelamento (Ø agregação
 Alterações na composição corporal
sal, açúcar, óleos, gorduras). Ex: arroz, farinha
modificam as necessidades energéticas
de trigo, pescado congelado.
 Óleos, gorduras e açúcares: utilizados em
JUNK FOOD
pequenas quantidades para cozinhar, temperar
 Prazer
e criar preparações culinárias
 Estar com os amigos
 Alimentos processados: fabricados pela
 Se dar ao luxo
indústria com adição de sal, açúcar ou outra
 Conveniência
substância de uso culinário – melhora o
 Ganhar peso
paladar e a duração do produto. Ex: palmito
 Culpa
em lata, frutas em calda e pães.
ALIMENTO SAUDÁVEL
 Alimentos ultraprocessados: formulações
 Família
industriais feitas inteiramente ou
 Refeição
majoritariamente de substâncias extraídas dos
 Estar em casa
alimentos, derivadas de constituintes dos
alimentos ou sintetizadas em laboratório com
B) Orientações gerais
base de matérias orgânicas como petróleo e
Estimular o consumo diário de frutas, verduras e
carvão. Ex: biscoito, empanado, salsicha.
legumes nas refeições
10 passos para alimentação saudável
Fibras: [idade + 5 g (dia)], 2 a 20 anos (máximo 25
1. Fazer de alimentos in natura ou minimamente
g/dia)
processados a base da alimentação
21

2. Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em  FIMOSE


pequenas quantidades ao temperar, cozinhar  É a não exposição ou dificuldade de exposição
alimentos e criar preparações culinárias da glande devido à presença de um tecido não
3. Limitar o consumo de alimentos processados elástico (fibroso) no prepúcio
4. Evitar o consumo de alimentos  Só a aderência balamo-prepucial é fisiológico e
ultraprocessados vai se desfazendo até cerca de 2 anos
5. Comer com regularidade e atenção, em
ambientes apropriados, e sempre que possível,  ATRESIA: obstrução congênita de uma
em companhia estrutura ou órgão que deveria ser oco
6. Fazer compras em locais que ofertem
variedade de alimentos in natura ou  ESTENOSE: obstrução adquirida de uma
minimamente processados estrutura ou órgão que deveria ser oco
7. Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades
culinárias
8. Planejar o uso do tempo para dar à Aula 12 – SEMIOLOGIA DA CRIANÇA
alimentação o espaço que ela merece
9. Dar preferência quando fora de casa, a locais  Objetivos: Demonstrar as particularidades da
que servem refeições feitas na hora consulta e da semiologia da criança.
10. Ser crítico quanto a informações, orientações e
mensagens sobre alimentação veiculadas em 1. A CONSULTA PEDIATRICA
propagandas comerciais Dois indivíduos: criança e pelo menos um
informante (pai, mãe, avós, acompanhantes)
Atividade física  Interpretação dos sinais e sintomas pelo
 Redução do tempo gasto com atividades informante
sedentárias: tempo de TV < 2 horas  Não deixar de lado o “centro” da consulta =
 Atividade moderada na maior parte dos dias da criança
semana, se não em todos, por 60 minutos/dia  Faixas etárias diferentes: lactente ao
 Exercícios vigorosos: aqueles que aumentam a adolescente
frequência respiratória e causam sudorese, ao Observação clínica muito mais importante e exige
menos, 3 vezes por semana, por 60 sensibilidade
minutos/dia VÍNCULO
 Principais pontos a observar na relação mãe-
C) Considerações finais bebê/ criança
 Adolescente está sujeito a diversas mudanças  Expressão facial
no padrão de crescimento, no comportamento  Contato visual
alimentar, na composição corporal e no
 Atividade corporal
desenvolvimento cognitivo e emocional
 Gestos de auto estimulação
 Levar em conta na orientação peculiaridades
como: uso de contraceptivos, álcool, hábitos de  Orientações e ordens
fazer dietas esdrúxulas, modismos alimentares
e história familiar de doenças crônicas 2. PARTICULARIDADES DE ANAMNESE E DO
 Desafio: propor uma orientação nutricional EXAME FÍSICO
que atenda as suas reais necessidades, O que a anamnese tem que responder?
respeitando as peculiaridades, prevenindo  permitir ao médico um raciocínio lógico e
agravos e, quando presente, minimizando-os completo
 para a formulação de suas hipóteses
diagnósticas
 se necessário a história deve ser reavaliada
Aula 11 – SEMIOLOGIA DA CIRURGIA
PEDIATRICA PARTICULARIDADES (DEVEM HAVER):
 Anamnese normal  Antecedentes obstétricos
 Comunicação e postura G/A/Parto: Normal ( ) Fórceps ( ) Cesárea ( )
22

Pré-natal: S ( ) N ( ) N° de consultas/  Peso Estatura IMC


Consanguinidade/Exames/Intercorrências  PC CA FB
NASCIMENTO  E/I PC/I pCA
• Peso/ Estatura/ PC/ PT  Ganho Ponderal
• APGAR/ IG Capurro  Velocidade crescimento
• Peso de alta/Perda (%)  Tanner
• Triagem auditiva  FC FR Sato2
• Reflexo vermelho  PA Temp
• Teste do coração
 Considerar as particularidades de cada faixa
• Exame da lingua
etária e descrever com detalhes:
• Teste do pezinho: IRT/ PK/ TSH/HB
• Intercorrências  Exame físico geral
 Idade: anos e meses o Antropometria (peso, altura,
 Nome/idade/escolaridade dos pais Perimetro Cefalico)
 Antecedentes pessoais  Cabeça
 Internação Hospitalar: Idade/ Duração  Pescoço
/Diagnóstico  Tórax
 UTI: Idade/Duração/Diagnóstico  Aparelho respiratório (FR)
 Cirurgias: Idade/Diagnóstico  Aparelho cardiovascular (FC, pulsos e PA)
 Doenças anteriores  Abdome
 Doenças crônicas  Genitais: estadiamento puberal
 Região anal e sacrococcígea
 Alimentação  Osteomuscular
• Leite Materno Exclusivo até  Neurologico: Observação ativa e passiva,
 Época de introdução: fruta Reflexos
 papa principal O que o exame físico tem que responder?
 2ª papa principal  Foi completamente e satisfatoriamente
 sólidos realizado?
 fórmula infantil  Confirma ou afasta as suspeitas clínicas
 leite de vaca formuladas a partir da anamnese?
 Desenvolvimento neuropsicomotor, social e  Forneceu novas informações para a
sensorial (dnpm): formulação de novas hipóteses diagnósticas?
 firmou a cabeça
 sentou
 engatinhou
 andou sozinho
 primeiras palavras
 controle diurno dos esfíncteres
 controle noturno
 usou chupeta até
 mamadeira até
 Escolaridade Ano/Desempenho
 Desenvolvimento da fala, audição e visão
 Aproveitamento escolar
 Atitude comportamental / social
 Medicamentos em uso
 Esportes e lazer
 Vacinação: Em dia ( )
Sem cartão ( )
Atrasada ( )
EXAME FÍSICO
 Exame de fontanelas
23

 Medida de perímetro cefálico


 Musculatura hipodesenvolvida em relacao ao Aula 13 – IMUNIZAÇÃO
adulto: 1. INTRODUÇÃO
 Murmurio vesicular rude e facilmente audivel Imunização= aquisição de proteção imunológica
 Abdome volumoso.  SISTEMA IMUNE
 TIPOS DE RESPIRAÇÃO  Função: defender os humanos das agressões
 Lactente- predominantemente abdominal por agentes infecciosos
 Pre - escolar mista abdominal/torácica  Imunidade inespecífica: atua inicialmente
 Escolar – torácica  vários mecanismos ex : fagocitose
 Hipertonia fisiologica (lactente jovem)  Imunidade especifica: mais lenta- resposta
 Genuvaro fisiologico (de 1 a 2 anos)  imune especifica Ex: produção de anticorpos
 Valgismo fisiologico no pre-escolar para uma determinada doença: Linfocitos T e B
 Tonsilas pouco desenvolvidas ou ausentes no  IMUNIDADE INESPECIFICA
lactente e Hipertroficas no pre-escolar e escolar  Barreiras físicas: pele e mucosas
 Cadeias ganglionares  Barreiras fisiologicas: secreções de glândulas,
 Cadeias ganglionares cervicais cílios dos epitélios,
 Frequentemente palpáveis  fatores séricos e teciduais: complemento,
 Ganglios interferon
 superficie lisa
 Fagocitose
 Moveis
 IMUNIDADE ESPECÍFICA
 Fibroelasticos
 Produção de anticorpos
 Não aderentes aos planos profundos
 Resposta primaria: IgM e Igg
 Sopro cardíaco fisiologico
Cerca de até 40% das crianças saudáveis  Resposta secundaria: Igg todas as vezes que o
apresentam sopros inocentes, sem haver nenhum organismo entar em contato com o mesmo
outro indício de doença cardíaca, com um agressor (memoria imunologica linfocitos T de
desenvolvimento físico totalmente normal ao memória)
longo do tempo.  Linfocitos B producao de anticorpos (
 Pressão arterial menor do que o normal Imunidade humoral)
 Linfocitos T memoria imunologica: imunidade
3. HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS celular)
 Principal: 2. CONCEITOS EM IMUNIZAÇÃO
 O que trouxe a consulta  TIPOS DE IMUNIDADE
 Secundárias:  Imunidade ativa - o organismo produz
 Doenças associadas anticorpos específicos: doenças ou vacinas
 Normalidade: (imunidade duradoura).
 Avaliação nutricional (antropometria + clínica)  Imunidade passiva - organismo recebe
 Desenvolvimento neuropsicomotor anticorpos prontos (imunidade imediata e
 Vacinação passageira)
 Alimentação  RN via placenta materna
 Antropometria ( peso, estatura, perimetros) +  Soro heterologo Ex. soro antiofídico
Aferição de Pressão arterial sempre  O IMUNOBIOLÓGICO
comparados a um referencial  O antígeno:
 Vivo = atenuado
CONDUTA – ORIENTAÇÕES
 Alimentar- nutricional  Morto = inativado
 Desenvolvimento neuropsicomotor  Conservantes
psicossocial, sensorial.  Adjuvantes
 Vacinas  Aplicação: oral, subcutanea, intramuscular,
 Medicamentos intradermica
 Exames complementares  CONCEITOS IMUNOBIOLÓGICOS
24

 Conservantes Haemophilus influenzae b (conjugada):


 Antibiotico: neomicina traqueite, pneumonia, meningite
 Timerosal  DTP (coqueluche, difteria, tétano) - vacina
 Adjuvantes adsorvida. Alta morbidade e mortalidade
 dT (tétano e difteria adulto) vacina adsorvida
 Aumentam a imunogenicidade de vacinas
 Rotavirus humano G1P1 (8) (atenuada) VORH:
mortas proteicas
diarreia e desidratação
 Principais adjuvantes: sais de aluminio  Febre Amarela (atenuada)
 Aplicação:oral, subcutanea, intramuscular,  Triplice viral -Sarampo, caxumba e rubéola
intradermica (atenuada)
 Tetra viral - Sarampo, caxumba e rubéola,
 IMUNOBIOLÓGICOS VACINAS varicela (atenuada). Sarampo= alta morbidade
As vacinas permitem: e letalidade; Caxumba= parotidite, pancreatite,
 a prevenção ooforite ou orquite; Rubéola= congênita –
 controle surdez, retardo mental, cardiopatias
 eliminação congênitas
 erradicação das doenças imunopreveniveis  Meningococcia C (conjugada): meningite,
meningococcemia
 e redução da morbimortalidade das doenças
 Pneumo 10 pneumococcica 10 valente
 TIPOS DE VACINAS
(conjugada): pneumonias, meningites e
 Vacinas de microrganismos vivos atenuados infecções em grupos específicos
(VOP)  Varicela (atenuada): alta morbidade.
 Vacinas recombinantes (gênicas) são feitas a Complicações: infecções secundárias, forma
partir de vírus geneticamente manipulados, os hemorrágica
quais contêm genes de outros vírus. Hep B  Influenza (inativada): epidêmica, sazonal.
 Vacinas de microrganismos inativos (mortos) Mutação genética do vírus, síndrome
ou produtos deles ( VIP) respiratória aguda grave; alta mortalidade:
 Vacinas conjugadas (pneumo 10, menigo C) crianças pequenas, gestantes, idosos.
 Vacinas combinadas (DPT, SCR)  Raiva humana
 HPV: papiloma vírus humano 6, 11, 16,18
recombinante
3. PROGRAMA NACIONAL DE VACINAÇÃO (PNI)
 Politica Nacional de Imunizações  Imunobiologicos para situações especiais e
 Missão: controle para grupos populacionais específicos
 Erradicação  Hib- Haemophilus influenzae b (conjugada)
 Eliminação de doenças imuno- previníveis  Pneumo 23- valente (polissacaridica)
 Uma das principais intervenções em saúde  DT dupla infantil – vacina adsorvida difteria e
pública no Brasil tetano infantil
 Ministério da Saúde  DTPa difteria, tetano e pertussis (acelular)
 Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde  Hepatite A (adsorvida inativada)
 Vacinas que integram a rotina de vacinação do  Varicela (atenuada)
PNI  Febre tifoide
 BCG: formas extrapulmonares da tuberculose  Colera (inativada)
 Hepatite B (recombinante)
 Hepatite A (adsorvida e inativa): alta  Contra indicações
morbidade – casos fulminantes  Vacina viva para imunossuprimidos e gravidas
 Poliomielite 1,2,3 (atenuada) VOP: paralisia  Anafilaxia em dose anterior
flácida – alta mortalidade  Encefalopatia pós DTP
 Poliomielite 1,2,3 (inativada) VIP
 Penta: vacina adsorvida de difteria, tétano,
pertussis (coqueluche), hepatite B,
25

 Pólio no mundo → reservatórios: Afeganistão,


Paquistão, India e Nigéria
 Interrupção na vacina oral na era pós pólio

III. ROTAVIRUS
 Atenção com a faixa etária:
1ª. DOSE: 1m15 d (6 semanas) - 3 m7 d
2ª. DOSE: 3m7 d - 7m 29 dias
NÃO TOMOU 1ª NÃO TOMA 2ª
Obs: Rotavirus e vop= Ou toma as duas no mesmo
dias ou com intervalo de 15 a 30 dias entre as duas
vacinas
 Se vomitar não revacina
 Se estiver com diarreia e vômitos  adiar a
vacinação
 Contra indicação
 Má formação tgi ou história de intuscepção
 Imunossupressão
 Eventos adversos
 Diarreia leve
 Intuscepção intestinal

IV. PENTA

4. DOENÇAS PREVENIDAS PELAS VACINAS


I. BCG
 Precauções
 Peso < 2kg
 Lesão de pele extensa no local da aplicação
 Situações especiais
 Filho de mãe hiv+ deve receber BCG ao nascer V. DTP
 Revacinar contato domiciliar de hanseníase  bacteriana
 Evolução habitual da lesão  Proteica
 1 a 2 semanas  mácula de 5 a 15mm  Toxina difterica, toxina tetanica e bordetella
 3 a 4 semanas  pústula e crosta pertussis em celulas inteiras
 4 a 5 semanas  ulcera (ate 1,5cm)  3 doses e 2 reforços im
 6 a 12 (ate 3 meses)cicatriz  Usada até 7 anos após usar dt
 Se não formar cicatriz em 6 meses: revacinar VI. HIB
 Eventos adversos:  Vacina conjugada (polissacarideo + crm 197)
 PRECOCES (15d): ERRO DE APLICACAO   Mudou a incidência da doença: meningite,
TRATAR COM ATB epiglotite, bacteremia por hib
 TARDIOS (após 3m): IMUNODEFICIENCIA ?  Se usada no primeiro ano de vida 3 doses com
TRATAR INH intervalo de 2 meses, após 1 ano dose única
 Até 5 anos
II. PÓLIO
VII. HEPATITE B
26

 Indicada em 3 doses (0,1,6) m porém com a  Tipo a h1n1


penta serão 4 doses  Tipo a h3n2
 Ampliação da faixa etária para aplicação:  Tipo b
aumento da sobrevida e da vida sexual ativa da  Esquema
população brasileira  CRIANCAS ATE 8 ANOS: 2 DOSES COM
 Falha vacinal x não respondedor INTERVALO DE 21 DIAS NO 1º. Ano que
recebe a vacina, após dose única
VIII. PNEUMO 10  Contraindicação: reação anafilática a proteína
 VACINA CONJUGADA (PROTEINA M do HNT) do ovo
 Sorotipos: 1, 4, 5, 6b, 7f, 9v, 14, 18c, 19f e 23f
 Protege contra doença pneumocócica grave e XIII. HEPATITE A
oma*  Vacina morta; inativada
 Alta imunogenicidade
IX. MENINGO C  De 12 meses a 23 meses de idade
 Vacina conjugada (prot tetanica ou difterica)  Dose única* na rede publica
 Disponível a partir do segundo semestre de
2010 XIV. HPV
 No primeiro ano de vida 2 doses com intervalo  Vacina papilomavirus humano 6,11.16.18
de 2 meses e reforço após 1 ano (recombinante)
 Acima de 1 ano dose única até 4 anos  Perfil de prevalência de hpv no brasil
semelhante a global 53* hpv 16 , 16% hpv 18
X. TRÍPLICE VIRAL – TETRA VIRAL  População alvo - esquema vacinal
 VACINAS combinadas:
 Esquema misto;. Extramuros + ubs
 Virus do sarampo vivo atenuado  2016 : 9 a 11 anos 2 doses
 Virus da caxumba vivo atenuado
 Virus da rubeola vivo atenuado  INDICAÇÕES – ATRASOS
 Virus da varicela vivo atenuado
 Boa resposta: em 1 dose imuniza 95% da
população
 INCOVENIENTE: EVENTOS ADVERSOS (atenção
com imunossuprimidos)
 Vacina tetraviral

XI. VARICELA
 Introduzida no segundo semestre de 2013
 Realizada em uma dose em crianças de 15 5. PROFILAXIA PÓS EXPOSIÇÃO
meses de idade juntamente com a tetraviral
 Uma dose protege contra formas graves de A) TÉTANO
varicela
 Cuidado: imunossuprimidos
XII. INFLUENZA
 Tipos virais
 A: humanos e animais
 B: humanos
 C: humanos
 Mutações virais: shift x drift
 Antigenos – glicopeptideos de superficies:
hemaglutinina (h) e neuraminidase(n)
 Vacina sazonal B) RAIVA
27

Responder as perguntas:
1. Área de raiva controlada
2. Animal selvagem ou domésticos
3. Animal conhecido
4. Animal saudável
5. Tipo de ferimento
6.
AREA DE RAIVA CONTROLADA + ANIMAL
DOMESTICO + ANIMAL SAUDAVEL + ANIMAL
CONHECIDO (pode ser observado) = independe o
tipo de ferimento: OBSERVAR O ANIMAL POR 10
DIAS

SORO VACINAÇÃO CASO:


 ANIMAL SELVAGEM
 ANIMAL DESCONHECIDO + FERIMENTO GRAVE
 ANIMAL COM SINAIS DE DOENÇA OU MORTE +
FERIMENTO GRAVE

Вам также может понравиться