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Intervalos Interjornadas
É o intervalo (repouso) entre duas jornadas de trabalho e pode se apresentar de duas formas: a)
Intervalo entre Jornadas; e b) Intervalo Semanal de 24 horas (DSR).
Quanto à imposição de um limite máximo de 2 horas, esta tem a finalidade de evitar, por exemplo,
um intervalo de quatro horas, tornando inútil o dia do empregado ---- o período que ultrapassar esse
limite será considerado tempo à disposição do empregador e computado na jornada de trabalho ----
quaisquer outros intervalos concedidos pelo empregador e não previstos em lei ou cláusulas
coletivas, são considerados como tempo à disposição do empregador (Súmula 118 TST).
Observação: Súmula 675 do STF: “Os intervalos fixados para descanso e alimentação, durante a
jornada de seis horas, não descaracterizam o sistema de turnos ininterruptos de revezamento, para
o efeito do art. 7º, XIV, da Constituição”.
Intervalos Especiais
Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), conforme o art.
72 da CLT, a cada período de 90 minutos de trabalho consecutivo, deve ser concedido um repouso
de 10 minutos, não deduzidos da duração normal de trabalho, com o intuito de evitar o aparecimento
de doenças do trabalho, a exemplo da LER ---- a Súmula nº 346 do TST estendeu este intervalo
especial aos digitadores. Também possuem intervalos especiais, computáveis na jornada, os
trabalhos de: telefonia, radiotelefonia e radiotelegrafia (art. 229); pessoal de minas e subsolo (art.
298); mulher com filho em idade de amamentação (art. 396); e trabalho em câmaras frias (art. 253).
FÉRIAS
É direito de todo trabalhador, ao completar 12 meses na mesma empresa (período aquisitivo), o gozo
de 30 dias corridos de férias remuneradas, com pelo menos 1/3 a mais do que o salário normal (art.
7º, XVII CF/88 e art. 129 e SS CLT) ---- Empregado doméstico: prevê o artigo art. 3º, da Lei nº
5.859/72, alterado pela Lei 11.324/06, que o empregado doméstico tem direito a férias anuais
remuneradas de 30 dias.
Trata-se de imprescindível período de descanso, estando o trabalhador obrigado a usufruí-lo, o que
tem respaldo no princípio protetivo à saúde física e mental do trabalhador e do cuidado com os
demais aspectos da vida de qualquer cidadão, como convívio social, familiar etc., essencial a
qualquer ser humano.
Importante: o §1º do art. 130 CLT veda o desconto das faltas do empregado ao serviço, do período
de férias. --- o §2º do mesmo artigo prevê que o período das férias será computado, para todos os
efeitos, como tempo de serviço.
Período Concessivo
O empregador é obrigado a conceder, em um único período, as férias adquiridas pelo empregado,
nos 12 meses subsequentes à data em que este tiver adquirido o direito --- é o chamado período de
concessão.
É do empregador o direito de determinar a época da concessão das férias (art. 136 CLT), desde que
dentro do período concessivo, comunicando o prazo, ao empregado, com 30 dias de antecedência
(art. 135 CLT) --- havendo concordância do empregado, as férias poderão ser divididas em até três
períodos, sendo que, um deles, não pode ser inferior a 14 dias corridos e, os demais, não
inferiores a 05 dias corridos, cada um (art. 134, §1º CLT) --- Art. 134, §3o: vedado o início das
férias no período de 02 dias antecedentes a feriado ou DSR.
Exceções: o empregado pode escolher a data de gozo das férias (direito de coincidência), nos
seguintes casos: *membros da mesma família, que trabalham na mesma empresa, terão direito a
gozar as férias no mesmo período (art. 136, §1º CLT); *empregado estudante, menor de 18 anos,
terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares (art. 136, §2º CLT).
Observações:
O empregado que se demite antes der completar 12 meses de serviço, tem direito à férias
proporcionais --- Súmula 261 TST.