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Recursos em espécie

Embargos de declaração

Previsto no art. 897-A CLT e nos arts. 535 e seguintes do CPC, aplicados subsidiariamente, são
cabíveis, no prazo de 05 dias, para impugnar sentenças ou acórdãos quando for verificada a
ocorrência de omissão, contradição ou obscuridade.

Art. 897-A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias,
devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subseqüente a sua
apresentação, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de
omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos
extrínsecos do recurso. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)

Os erros matérias,entendidos como aqueles que podem ser percebidos facilmente por
qualquer pessoa, sem a necessidade de interpetração de qualquer conceito, poderão ser
corrigidos de oficio ou a requerimento de qualquer das partes, que o farão por meio de
embargos de declaração.

Vale frisar que os embargos de declaração não estão sujeitos ao juízo de admissibilidade
recursal, sendo essa uma das razões pelas quais se discute sua natureza jurídica. A doutrina
dominante sustenta possuir natureza de recurso.

Também admite-se a oposição de embargos de declaração para a obtenção de efeito


modificativo do julgado, em casos de omissão, contradição, ou, ainda, manifesto equivoco no
exame dos pressupostos de admissibilidade dos recursos, admitindo-se ainda, os embargos de
declaração para fins de prequestionamento para os recursos de revista, embargos no TST e
recurso Extraordinario.

Efeitos interruptivos

A oposição de embargos de declaração interrompe o prazo para a propositura de outros


recursos para ambas as partes, em conformidade com o art. 538 do CPC.

Vale destacar que apensas quando conhecidos os embargos de declaração interrompe o prazo
recursal.
Quando manifestadamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou tribunal,
declarando que o são, condenará o embargante a pagar multa não excedente a dois % sobre o
valor da causa. Na reiteração de embargos de declaração protelatórios, a multa é elevada até
10%, ficando condicionada a interposição de qualquer outro recurso ao deposito do valor
respectivo.

Efeito modificativo

O efeito modificativo ou efeito infringente, como também é chamado, consiste no pedido de


procedência dos embargos que acarretará não apenas a complementação ou o aclaramento
da decisão, mas também, e principalmente, a reforma do ato judicial embargado.

É importante destacar que em regra não há oposição de contrarrazões ou manifestação aos


embargos de declaração.

Porém assim determina o artigo 897-A §2º

§ 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer em virtude da
correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte contrária, no prazo de 5 (cinco) dias,
sob pena de nulidade.

Importa destacar que de acordo com o item II da OJ 142 da SDI do TST, não há necessidade de
manifestação da parte contraria quando se tratar de embargos de declaração oposto contra
sentença, em razão do efeito devolutivo amplo próprio do recurso ordinário, havendo
necessidade de intimação da parte contraria para manifestação somente quando se tratar de
embargos de declaração opostos

contra acórdão.

Embargos de declaração com fins de prequestionamento

O prequestionamento é um pressuposto recursal especifico dos recursos de natureza


extraordinária, ou seja, aqueles recursos que não se prestam para o exame de matérias fáticas,
mas apenas para questões de direito, como no caso do recurso de revista, embargos no TST e
recurso extraordinário para o STF.
Prequestionamento é a efetiva apreciação de uma matéria pelo órgão julgador. Nos termos da
Súmula 297, I do TST, diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão
impugnada haja sido adotada, explicitamente tese a respeito.

Nessa linha admite-se a oposição de embargos de declaração para prequestionamento de


matéria não apreciada na decisão, objetivando-se futura interposição de natureza
extraordinária.

Súmula 98 STJ- Embargos de declaração manifestados com notório proposito de


prequestionamento não tem caráter protelatório.

Súmula 62 SDI do TST, que diz ser necessário o prequestionamento como pressuposto de
admissibilidade em recurso de natureza extraordinária, ainda que se trate de incompetência
absoluta.

Contudo, havendo tese explicita sobre a matéria, na decisão recorrida, é desnecessário que
contenha nela referencia expressa do dispositivo legal para ter-se como prequestionado.

Embargos de declaração por manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do


recurso.

Como se sabe, os recursos passam, em regra por dois juízos de admissibilidade. O primeiro
exercido pelo juiz que proferiu a decisão (juízo a quo) e o segundo exercido pelo juízo a quem
é dirigido ( juízo ad quem).

Não obstante sejam feitos esses dois juízos de admissibilidade para os recursos, pode ocorrer
de um recurso ser recebido após os exames de admissibilidade e, ao ser levado a julgamento
pela turma, não ser conhecido.

Nessa linha , caso o tribunal profira decisão (acórdão) não conhecendo do recurso por
manifesto equivoco no exame de seus pressupostos extrinsicos ( recorribilidade do ato,
representação, adequação, tempestividade e preparo), ela será impugnável via embargos de
declaração.

2. Recurso ordinário
Previsto no art. 895 da CLT, o recurso ordinário é cabível não somente de sentenças, sendo
possível também, sua interposição contra acórdãos proferidos pelo TRT em sua competência
originaria, tanto nos dissídios individuais, em ação rescisória, por exemplo, como nos dissídios
coletivos.

De acordo com a redação do art. 895 consolidado o recurso ordinário é cabível das decisões
definitivas ( processos extintos com resolução do mérito) e decisões terminativas (extintos sem
resolução do mérito). Assim, havendo indeferimento da petição inicial pela ausência das
condições da ação será possível a interposição de recurso ordinário.

•Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior:

I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 dias; e

II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua


competência originária, no prazo de 8 dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios
coletivos.

Como se sabe, as decisões interlocutórias são irrecorríveis de imediato, em conformidade com


o art. 893, §1º da CLT.

•Art. 893, §1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal,
admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos
da decisão definitiva.

Todavia, as decisões interlocutórias terminativas de feito admitem interposição de recurso


ordinário. É o que ocorre na decisão do juiz que declara a incompetência absoluta da Justiça do
Trabalho e determina remessa dos autos à justiça comum, em conformidade com o art. 799,
§2º da CLT.

Com relação ao recurso ordinário interposto nas reclamações que tramitam sob o
procedimento sumaríssimo, vale lembrar que uma vez recebido no Tribunal ele deverá ser
imediatamente distribuído, devendo o relator libera-lo no prazo máximo de 10 dias e a
secretaria do Tribunal ou Turma deverá coloca-lo imediatamente na pauta para julgamento,
sem revisor.

O Membro do Ministério Público do Trabalho presente à sessão de julgamento, se entender


necessário, promoverá parecer oral com registro na certidão de julgamento.
Como visto, no âmbito processual trabalhista recursos não possuem como regra o efeito
suspensivo, pois são dotados unicamente de efeito devolutivo. No entanto, o TST admite, por
meio da Súmula 414, I, parte final, o ajuizamento de ação cautelar incidental para a obtenção
do efeito suspensivo.

I - A antecipação da tutela concedida na sentença não comporta impugnação pela via do


mandado de segurança, por ser impugnável mediante recurso ordinário. A ação cautelar é o
meio próprio para se obter efeito suspensivo a recurso. (ex-OJ nº 51 da SBDI-2 - inserida em
20.09.2000)

II - No caso da tutela antecipada (ou liminar) ser concedida antes da sentença, cabe a
impetração do mandado de segurança, em face da inexistência de recurso próprio. (ex-OJs nºs
50 e 58 da SBDI-2 - inseridas em 20.09.2000)

III - A superveniência da sentença, nos autos originários, faz perder o objeto do mandado de
segurança que impugnava a concessão da tutela antecipada (ou liminar). (ex-Ojs da SBDI-2
nºs 86 - inserida em 13.03.2002 - e 139 - DJ 04.05.2004).

2.1 Processamento

O recurso será elaborado por meio de duas peças. A primeira delas é a peça de interposição do
recurso, que será endereçada ao juízo que proferiu a decisão, ou seja, ao juízo aquo,
qualificando o recorrente, indicando o endereço do seu procurador, manifestando interesse
em recorrer, requerendo o envio do recurso ao Tribunal competente e demonstrando o
pagamento de custas e depósito recursal, quando necessários, a segunda peça consiste nas
razões recursais, que serão dirigidas ao juízo hierarquicamente superir àquele que proferiu a
decisão, o juízo ad quem.

Interposto o recurso no juízo a quo, promoverá este o 1º juízo de admissibilidade, examinando


a presença de todos os pressupostos recursais. Feito o exame e constatada a inobservância de
um dos pressupostos recursais, será negado seguimento ao recurso, hipótese em que poderá
ser interposto agravo de instrumento. Conhecido o recurso, deverá o juiz conceder prazo para
apresentação de contrarrazões ao recurso ordinário.

Recebida as contrarrazões o juízo a quo poderá proceder outro exame de


admissibilidade do recurso, podendo incluive, reconsiderar a decisão que o admitiu e dele não
conhecendo.

Mantida a decisão os autos serão remetidos ao Tribunal superior, o juízo ad quem. Lá, após
parecer do Ministério Público do Trabalho quando necessário, o recurso será distribuído a um
juiz relator que fará o 2º juízo de admissibilidade, podendo conhecer ou não do recurso. Após
a vista do juiz relator, o recurso será enviado ao juiz revisor e, em seguida será colocado em
pauta para julgamento.
No julgamento, após a leitura do relatório os advogados do recorrente e do recorrido poderão
efetuar sustenção oral.

Após a sustentação oral na própria audiência de julgamento, votando o relator, o revisor e os


demais juízes.

Na causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o processo será imediatamente distribuído


ao juiz relator, sem revisor, podendo o Ministerio Público do Trabalho, caso entenda
pertinente, emitir parecer oral na própria audiência de julgamento. Após a leitura do relatório
aos advogados poderão realizar sustenção oral e em seguida será realizado o julgamento.

3. Agravo de instrumento

Previsto no artigo 897, “b” da CLT, o agravo de instrumento é cabível no prazo de 08 dias, para
impugnar os despachos proferidos pelo juiz aquo no 1º juízo de admissibilidade recursal que
negaram seguimento a recursos. Assim, cabe agravo de instrumento em face das decisões que
negaram seguimento a recurso ordinário, recurso de revista, recurso adesivo, agravo de
petição, recurso extraordinário e inclusive, ao próprio agravo de instrumento, no 1º juízo de
admissibilidade.

No entanto negado seguimento ao recurso de embargos no TST, não será cabivil agravo de
instrumento, mas sim agravo regimental.

O agravo de instrumento será processado em autos apartados e deverá ser interposto perante
o juízo que não conheceu do recurso, admitindo-se o juízo de retratação. Assim, interposto o
agravo de instrumento, o juiz poderá reconsiderar a decisão agravada, conhecendo do recurso
principal, remetendo-o à instancia superior para sua apreciação.

Sendo mantida a decisão, o juiz deverá intimar o agravado para a apresentação das
contrarrazões ao agravo de instrumento e ao recurso principal, nos termos do art. 897, §6º da
CLT.

A lei 12. 275, de 29 de junho de 2010, trouxe novidades nas regras de interposição do agravo
de instrumento na esfera trabalhista.

A Lei em questão incluiu o §7º no art. 899 da CLT, criando a necessidade de deposito recursal
para a interposição de agravo de instrumento restrito ao judiciário Trabalhista, o que exclui
por obvio, o agravo de instrumento em recurso extraordinário, que tem disciplina própria.

Desta forma, por meio do novo dispositivo legal, no ato de interposição do agravo de
instrumento, a parte agravante deverá efetuar o depósito recursal, que corresponderá a 50%
do valor do depósito do recurso ao qual de pretende destrancar.

No entanto no mesmo dispositivo, temos uma exceção:

Quando o agravo de instrumento tiver finalidade de destrancar recurso de revista que


se insurge contra decisão que contraria a jurisprudência uniforme do TST, consubstanciada nas
suas sumulas ou em orientação jurisprudencial, não haverá obrigatoriedade de se efetuar o
depósito suprarreferido.
O agravo de instrumento será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer do
recurso trancado, em conformidade com o art. 897, §4, da CLT. Portanto primeiramente o
Tribunal apreciará o agravo de instrumento e, entendendo por seu provimento, passará a
julgar o recurso principal.

3.1Processamento

Diferente do processo Civil, em que o agravo de instrumento é interposto diretamente no


Tribunal, nos domínios do processo do trabalho deverá ser interposto no juízo a quo, na
medida em que se admite a retratação do juízo.

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