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FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DAS REAÇÕES

INTRODUÇÃO

O conhecimento e o estudo da velocidade das reações, além de ser muito importante em termos
industriais, também estão relacionados ao nosso dia-a-dia, por exemplo, quando guardamos alimentos na
geladeira para retardar sua decomposição ou usamos panela de pressão para aumentar a velocidade de cozimento
dos alimentos. A velocidade de ocorrência das reações químicas é diferente e pode ser alterada. Os principais
fatores que alteram a velocidade das reações químicas são:

 Superfície de contato
Maior número de Maior a velocidade da
Maior a superfície de contato
choques entre as reação
moléculas
 Temperatura
Aumento da Aumento da Aumento do número de Aumento do Aumento da
energia cinética moléculas com energia número de choques da reação
temperatura
média das maior que a de ativação. eficazes
moléculas
 Catalisador
Presença de catalisador Diminuição da energia de Aumento da velocidade da
ativação reação

 Concentração dos reagentes

Aumento da concentração Aumento do número de choques Aumento da velocidade da reação


entre as moléculas

MATERIAIS NECESSÁRIOS

- Potes de filme fotográfico com tampa


- Comprimidos antiácidos efervescentes
- Ebulidor (ou fogão)
- Béquer
- Suporte de madeira para os tubos (opcional)

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

PASSO 1 - Comprimido inteiro e triturado

Triture um comprimido usando o batedor de bife (você poderá triturá-lo dentro da embalagem). Coloque a mesma
quantidade de água em 2 potes de filme. Adicione o comprimido inteiro e o triturado em seus respectivos copos
simultaneamente, tampando-os imediatamente.
Qual tampa se projetará primeiro?

PASSO 2 - Temperatura

Aqueça uma certa quantidade de água no copo de alumínio usando o ebulidor (ou fogão). Coloque água quente
em um potinho de filme e a mesma quantidade de água fria em outro. Adicione um comprimido inteiro em cada
um dos copos simultaneamente, tampando-os imediatamente.

Qual das tampas se projetará primeiro?

PASSO 3 – Variação da quantidade de reagente (comprimido)

Coloque a mesma quantidade de água em dois potinhos de filme. Adicione um comprimido em um dos copos e,
simultaneamente, metade de um comprimido em outro copo, tampando-os imediatamente.

Novamente a pergunta: Qual tampa se projetará primeiro?

Qual das tampas se projetará primeiro?


PASSO 4 – Variação o volume de água

Coloque água em um potinho de filme e o dobro deste volume em outro pote. Adicione um comprimido em cada
um dos potes simultaneamente, tampando-os imediatamente.

E então, qual tampa se projetará primeiro?

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O que acontece???

O comprimido efervescente é constituído por bicarbonato de sódio e ácido cítrico. A reação química que ocorre
entre o comprido e a água produz gás carbônico. Esta transformação pode ser representada pela equação:

NaHCO (aq) 3+ ácido cítrico (aq) ž → citrato de sódio (aq) + CO2 (g)

É o gás carbônico, CO2 produzido


2 na reação que faz com que a tampa do potinho de filme seja lançada.

Em uma reação química a velocidade pode ser alterada por alguns fatores: a superfície de contato; a
temperatura; a concentração do reagente e outros. Para explicarmos o influência desses fatores recorremos a
aspectos da Teoria da Colisões Moleculares e da Teoria Cinético-molecular.

Comprimido inteiro e triturado

O fato de se utilizar o comprimido inteiro ou triturado nos ajuda a evidenciar a influência da superfície de
contato na velocidade da reação química. O comprimido triturado possui uma área de contato com a água
muito maior que o inteiro. Desta forma a colisão entre as moléculas de água e de bicarbonato de sódio fica
facilitada.

Temperatura

No experimento realizado observamos que a tampa do potinho de filme A influência da temperatura traz é que,
quanto mais alta a temperatura do sistema, maior será a energia cinética média das moléculas. E isso promove
uma agitação mais expressiva nas partículas, ocasionando então uma frequência maior de choques e com mais
força. O que resulta em um número maior de ligações efetivas.

Quantidade de comprimido

O que aconteceu foi que, variou-se a concentração do reagente, e quanto maior a concentração, mais rápido se
dá a reação, pois os choques que proporcionam ligações efetivas ocorrem com mais facilidade e intensidade.

Volume de água

Nesse caso, como se tem mais água em um dos potes, conseqüentemente sobra menos espaço entre a
superfície da água e a tampa, logo, rapidamente o gás produzido ocupa esse espaço fazendo com que a tampa
se projete primeiro.

OBTENÇÃO DE UM EQUILÍBRIO QUÍMICO

INTRODUÇÃO

Um equilíbrio químico forma-se quando, em uma reação reversível, a velocidade da reação direta é a mesma que a da
reação inversa. Nesse ponto, as concentrações individuais dos reagentes e dos produtos mantêm-se constantes, mas
elas não são necessariamente iguais. Algumas “pertubações” podem ser realizadas no sistema a fim de deslocar o
equilíbrio, tais como a variação da concentração, da pressão e da temperatura. O princípio de Le Chatelier diz que
quando se aplica alguma perturbação externa sobre um sistema químico em equilíbrio, ele irá se deslocar de forma a
minimizar tal perturbação. Por exemplo, como explica o texto Variação da Temperatura e Deslocamento do Equilíbrio
Químico, um aumento na temperatura favorecerá o deslocamento do equilíbrio no sentido que absorva calor, isto é,
para a reação endotérmica. Por outro lado, a diminuição da temperatura favorecerá o deslocamento do equilíbrio no
sentido da reação exotérmica (reação que libera calor).

Para ajudar a visualizar como isso ocorre, vamos realizar um experimento que envolve o seguinte equilíbrio:

NO2(g) ↔ N2O4(g)
“castanho avermelhado” “incolor”

Essa é uma reação de dimerização do dióxido de nitrogênio (NO2). A cada duas moléculas desse gás unidas, uma
molécula de tetróxido de dinitrogênio (N2O4) é formada. Visto que esses gases apresentam cores diferentes, é possível
visualizar facilmente se a reação está em equilíbrio ou se ela está deslocada para algum dos lados. Veja como:

MATERIAIS NECESSÁRIOS

- 1 cm de fio de cobre;
- Um balão volumétrico de 200 mL ou uma garrafa de vidro transparente com rolha;
- Ácido nítrico (HNO3) comercial concentrado;
- Um conta-gotas;
- Algum recipiente onde caiba o balão volumétrico;
- Água fervendo;
- Gelo.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

1. Coloque o pedaço de fio de cobre dentro da garrafa ou do balão volumétrico;

2. Adicione 30 gotas de ácido nítrico, o que corresponde a 1,5 mL (20 gotas são 1 mL);

3. Feche bem e observe a formação do equilíbrio químico;

4. Agora coloque a garrafa no banho de gelo e observe;

5. Por último, coloque a garrafa na água fervendo e observe novamente o que acontece.

Resultados e Discussão:
O cobre metálico reage com o ácido nítrico a quente, em presença de oxigênio, e forma o dióxido de nitrogênio (NO2):

3 Cuo(s) + 8 HNO3(aq) → 3 Cu(NO3)2(aq) + 2 NO(g) + 4 H2O(l)


2 NO(g) + O2(g) → 2 NO2(g)

Na imagem abaixo são mostrados vários fios de cobre em solução de ácido nítrico. Veja a formação do dióxido de
nitrogênio, o gás de cor castanho-avermelhada, parecida com a cor de um tijolo.

Reação entre cobre e ácido cítrico com formação do gás dióxido de nitrogênio

Assim que a reação começar no experimento em questão, essa cor do gás ficará bem forte no sistema, parecida com o
aspecto da primeira garrafa da imagem inicial. Com o passar do tempo, porém, ocorrerão a dimerização do NO2 e a
formação do N2O4, que é um gás incolor e, por isso, a intensidade da coloração do gás diminuirá, mas não chegará a
ficar totalmente incolor, pois é uma reação reversível, ocorrendo reação também no sentido de formação do regente
NO2. Assim, em temperatura ambiente, quando o sistema atingir o equilíbrio, a coloração do gás ficará parecida com a
segunda garrafa da imagem inicial, um tom laranja mais claro.

Agora quando colocamos a garrafa no banho de gelo, observamos que o sistema vai ficando incolor. Pelo Princípio de Le
Chatelier já mencionado, quando se diminui a temperatura, favorece-se o deslocamento do equilíbrio no sentido da
reação exotérmica (reação que libera calor). No caso em questão, sabemos que é a reação direta, de formação do N2O4,
pois ele é o gás incolor. Temos, então, que a obtenção do gás N2O4 é um processo exotérmico:

NO2(g) ↔ N2O4(g) ∆H < 0

Por outro lado, quando colocamos a garrafa na água fervendo, a coloração castanho-avermelhada fica mais intensa,
mostrando que houve um deslocamento do equilíbrio no sentido da reação inversa, de formação do NO2, e que,
portanto, essa reação é endotérmica.

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