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Me lembro bem quando ví estas linhas abaixo. Desprezadas em uma outra comunidade de
Cangaço no Orkut e então pedi ao estimado confrade Fábio Carvalho que prestigiasse
os tópicos da Grande Rei do Sertão com esse brilhante texto. Resultado de inúmeras
pesquisas, esse baiano radicado em São Paulo é de fato o Senhor das armas, confîra.
Falando um pouco sobre armas de fogo nos primeiros ciclos do cangaço: na época de
Lucas da Feira e cia, óbvio que as armas eram bacamartes e espingardas de
antecarga.
BACAMARTE TURCO
Com cano de ferro cilíndrico, alargando para a boca, de ante carga, com fecho
lateral de pederneira
e cão do tipo de argola. Coronha em madeira com guarnições em latão. Séc. XIX. Dim.
68 cm.
Carabina de origem americana, popularmente conhecida como Papo amarelo (por ter o
elevador de munição em metal amarelo), foi durante muitos anos a espinha dorsal do
cangaço. As mais usadas aqui geralmente tinham 20 polegadas com cano octogonal e 12
tiros. Era uma arma tão comum que podia ser comprada até em armazéns de secos e
molhados, e segundo tive informações havia fazendeiros e coronéis que compravam
caixas fechadas contendo diversas armas!!
Comblain
Armas curtas :
Revólveres Colt: mod. Police, Police Positive etc, estes eram em 32 SW e 38 SPL,
(44 SPL e 44-40 eram mais raros) e conhecidos pela alcunha de Colt cavalinho.
Além dos Smith e Wesson, o vulgar “schmit oeste “, nos mesmos calibres (e mais o 44
Russian), e uma infinidade de suas cópias espanholas como os OH, Omega, BH, etc .
Lampião portava uma 1908 em 9 mm como esta acima quando foi abatido.
Lampião portava uma do modelo 1908 em 9 mm quando foi abatido. Esta arma é famosa
até hoje no nordeste, tendo as histórias de sua potência ("fura olho de enxada")
entrado para o imaginário popular. Outras pistolas certamente de diversas origens,
podiam ser encontradas, principalmente as belgas (muitas da marca FN ) e espanholas
(sendo estas últimas mais comuns as do tipo “Ruby” ). Ocasionalmente ninguém cita,
mas creio, que poderia se achar armas de bolso dos tipos Velodog e Bulldog em cal.
5,5mm,22 Lr,320 ou 380, pois eram tremendamente pupulares e não há motivo para não
se pensar que um ou outro as usasse com 3ª ou 4ª arma (reserva).
1º) A grafia correta é Hotchkiss, é um nome próprio, e não um apelido para a arma,
quem ouviu o nome ser “ beijo quente” usou uma grafia fonética, que de fato parece
ser isto, mas está totalmente incorreto. Era fabricada pela companhia fundada pelo
americano Benjamim Hotchkiss (Société Anonyme des Anciens Etablissements Hotchkiss
et Cie).
2º) A arma era fabricada na França e não na América.3º Foi usada e muito popular no
Brasil pelas PMs e pelo exercito em 3 versões Mod.1914 (metralhadora pesada), 1921
(fuzil metralhador Benet- Mercier) e Mod.1922 (fuzil metralhador, este último muito
usado nas caatingas).
Os soldados via de regra não portavam armas curtas mas quando o faziam levavam
consigo revólveres Nagant cal. 44, Girard em cal. 38 curto, Colt ou SW em 38 SPL ,
ou ainda pistolas de dois canos (as garruchas- as infames “dois tiros e uma
carreira'') em cal. .320, 380 ou .44. Os graduados e oficiais além das armas curtas
citadas poderiam optar por uma pistola alemã Mauser 712 "fogo rápido"
(Schenellfeur) calibre 7,63 mauser, com seletor para fogo automático (“rajada”),
chamadas de "mausa caixa de pau" por causa do coldre/coronha. Ou ainda a sua
congênere espanhola, a pistola metralhadora Royal de características semelhantes em
calibre 7,63 mauser, além de usarem em menor número as pistolas Parabellum 1906
cal. 7,65mm P, estas eram de uso oficial do exercito Brasileiro.
Até o governo temia estes poderosos latifundiários, que financiavam toda a política
da velha república. Eram mais poderosos no Nordeste, mas existiram coronéis em todo
o Brasil. Meu bisavô Teófilo Carvalho, chegou a ser compadre de um destes coronéis,
ele andava com uma dúzia de jagunços, distinguidos pelo lenço vermelho no pescoço,
ao chegar na porteira da fazenda de meu bisavô a ordem era “abaixar as carabinas”.
Lá pelos anos 40 meu finado tio Zeca trabalhou na fazenda de um rico fazendeiro na
fronteira Bahia/Minas Gerais, ele me contou que na casa da sede, tinha caixas
fechadas com dezenas de carabinas Winchester e 8 pistolas Parabellum além de outras
armas curtas !!
Para economizar tempo na hora de limpar eles simplesmente jogavam óleo por cima e
fechavam a caixa, hoje se o sujeito tiver um canivete cai na porrada e vai preso!!!
Com um poderio político destes, não é de se estranhar que alguns coronéis fossem
fornecedores de armas a bandos de cangaceiros, sem serem incomodados pelas
autoridades. Seu poderio declinou devido ao natural progresso e após a Revolução de
1930, o governo federal ordenou que se desarmassem e desmantelassem os bandos de
jagunços a serviço dos coronéis.
Para ter uma pálida idéia do arsenal destes homens, só na região das Lavras
Diamantinas/BA foram apreendidos cerca de 35.000 fuzis Mausers, 376 quilos de
munição, 236 mil cartuchos, 2 fuzis-metralhadores e 2 máquinas para fazer
cartuchos,e todas as operações de desarmamento desta natureza, se espalharam pelo
Brasil inteiro na época.Quantos milhões de armas foram apreendidos?
Por fim vamos falar sobre a origem das duas armas mais populares a primeira é a
pistola Semi-Automática "Parabellum".
Começa quando o Jovem George Luger (daí a ser também conhecida como Luger) foi
contratado pela firma DWM e aperfeiçoa o desenho da pistola de Hugo Borchadt
diminuindo seu tamanho e peso, e em 1898 a nova “Parabellum” (" para a guerra" em
latim, este era o endereço telegráfico da DWM) estava pronta. O primeiro país a
adotar Lugers foi a Suíça - eles adotaram a Luger modelo 1900 em calibre 7.65mm
Luger. Em 1902 a DWM, junto com o inventor Luger, a pedido da Marinha alemã
desenvolve um cartucho de maior poder de parada: o 9mm Luger.
Esta arma se tornou padrão no exército alemão em 1908, lutou na primeira guerra
mundial ao lado de diversas nações, e participou discretamente da 2ª. O exército do
Brasil adotou esta arma em calibre 7.65mm em 1906, sendo substituida pelas pistolas
Colt .45 em 1935. Esta arma é famosa até hoje no nordeste, tendo as histórias de
sua potência ("fura olho de enxada") entrado para o imaginário popular. Aqui se
acham mais vulgarmente as miltares do mod. 1906 e comerciais pós guerra do Modelo
1908, nos calibres 9 mm e 7,65. Era uma elegante pistola semi-automática, bem feita
com um brilhante acabamento azulado (1906) com comprimento do cano de 10,3 Cm (mas
também podia ter 152 mm,203 mm e até 203 mm nas versões carabinas comerciais),
carregador destacável para 8 cartuchos. Peso na versão P08: 868 g.
Mas sua silhueta jamais será confundida! Apesar de todas as peculiaridades ruins e
pouca funcionalidade para arma militar que ela tinha...
Mais uma foto da "parabellum " com a ação aberta!! - Ah antes que eu esqueça! por
favor prestigiem a nossa Vitrine da Armaria
Agora um pouco mais sobre o mosquetão Mauser 1922 , em comparação com o fuzil
Mauser 1908 (dados deste em parênteses) estas armas fabricadas em sua totalidade
pela Fabrique Nationale D’armes de guerre de Hertal, (FN) Bélgica , eram
basicamente carabinas com cano de 19 pol (29 pol) compr. De 100 cm ( 124 cm) ,
capacidade de 5 cartuchos 7 mm, alavanca de manejo curva (reta) , alça de mira
calibrada até 1400 m (de 200 a 2000m) . Estas armas mais modernas, tinham a culatra
cerca de 5 mm mais curta, e design ligeiramente diferenciado do Mosquetão Mauser
1908 mas o ferrolho e mecanismo em geral eram o do Fz 1898.
Mauser 1922
Abraçando!
primeira parte...
É triste relatar casos como este mas não importa a religião DEUS é perfeito e
maravilhoso ele não precisa do homem mas o homem precisa de DEUS se não queremos
reverenciar DEUS é um direito de qualquer pessoa mas nossas palavras tem poder de
criar bênçãos ou maldição aprendi que tudo que sai da nossa boca é importante, para
mim e para todos meus familiares, amigos e qualquer pessoa que me relaciono seja
com a família ou não, digo isto porque ha uma cultura que despreza este poder de
criar em nossas palavras. espero ter contribuído com todos os amigos não somente
com os fatos narrados anteriormente mais também de como podemos ser melhores e
perfeitos a cada dia, fomos criados para sermos felizes, alegres, amáveis,
sinceros, honestos, bons pais, bons filhos, somos vencedores os obstáculos são
preciso para termos histórias para contarmos com alegria de como nós o
transpassamos se eles não surgem certeza é melhor quanto maior o obstáculo a
transpor maior é a nossa satisfação, tenho inúmeros obstáculos que superei mais
aprendi algo muito bacana toda vez que usei a fé em DEUS a superação era sempre
mais rápida e o resultado sempre era maior.
Que DEUS ilumine e abençoe a todos os amigos agradeço a DEUS por ter meu pai como
um grande amigo e irmão hoje meus olhos se voltam para minha mãe pois meu pai não
esta mais entre nós, outra dica é sempre que possível estarmos próximos e
envolvidos com nossa família e criar um sólido relacionamento, pois um dia
estaremos no mesmo lugar que nossos pais o tempo passa muito rápido. Por. Lemos.rj
Muito obrigado por vossa atenção e comentário que incentiva o nosso serviço!
Vou pedir um breve comentário, enfim um resumo sobre a real potencia da Luger ao
nosso especialista Fabio Costa, vamos aguardar a resposta.
Abraço fraterno
Kiko Monteiro.
Sobre o "parabelo" furar enxada, na verdade o pessoal dizia “olho da enxada” por
ser a parte mais grossa da mesma. Não arriscaria um palpite de dizer que
atravessava a folha da enxada, pois dar um veredito sobre o desempenho de projéteis
sem fazer os testes é arriscado.
Mas uma coisa é certa: a guinada (giro) proporcionada pela penetração do projétil,
mesmo em fuzis, não possibilita em um tiro reto, atravessar « vários » homens (mas
a munição 9 mm Parabellum a depender do ângulo do tiro, segundo mostra a
experiência de combate, transfixa 2 homens).
Sobre a dúvida da munição usada na época ser de tungstênio, na verdade era composta
na camisa do projétil, por Maillechort (também chamada de ‘’Prata alemã’’ pela
aparência prateada, na verdade uma liga de cobre, níquel e zinco), sendo o núcleo
de chumbo e antimônio
Era usada em projéteis pela DWM e outras fábricas. Não é tungstênio, e tem gente
que acha ainda que parece ser de aço.
Fábio Costa
Descobri que tenho um punhal da época do Cangaço. Gostaria de avaliar e vender. Tem
interesse ou conhece alguém que tenha?
Aguardo contato.
dafne.jaune@gmail.com
Att,
Dafne - Santos (SP)
2.A "telha aquela peça de madeira" na maioria das armas longas NÃO cobre a parte
superior do cano. Aliás, neste nosso modelo citado (1894/95) o desenho deriva-se
diretamente do modelo espanhol de 1893, que já tinha uma “meia-telha" cobrindo a
parte superior do cano, logo a frente da alça de mira...
Sendo assim, a alegada modificação posterior da telha não existiu, pois esta arma
já vinha assim desde os primeiros exemplares. Não conheço um Mauser 93 espanhol sem
esta cobertura parcial na parte superior do cano. Mas caso o amigo conheça tipo
espanhol sem telha (original de fábrica) mande uma foto, gostaria de conhecer
certamente esta rara variante.
Abraços a todos.
Um abraço
19 de junho de 2014 18:37
Anônimo disse...
Excelente a matéria...apenas uma observação...a imagem do fuzil apresentado como
modelo 1908,na verdade é de um modelo 1935.
Cangaço na Bahia
Duas imagens prováveis de Pae Velho. - em 1925 . em 1937 . O morto com Marianno e
Pavão, em 1936, seria outro Pae Velho, apelido comum à época. . Como citar .
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Apaixonado pela nordestinidade e por nossa riqueza histórica com atenção especial
ao cangaço. Cantor da noite e do dia, ator profissional de formação circense.
Membro da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC) e um dos Conselheiros
Consultivos do Cariri Cangaço. Contato: (79) 99910 - 0171 (Vivo) Email
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