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Utiliza técnica de interferência entre dois feixes, cujas condições

Extensometria óptica geométricas associadas às propriedades de fotosensibilidade do núcleo


da fibra permitem definir a configuração do sensor, bem como o seu
Usado para monitorar tensões mecânicas através da utilização
comprimento de onda de operação.
de sensores FBG (Fiber Bragg Grating).

Ao sofrer alterações dimensionais (deformações mecânicas de


tração, compressão ou dilatação térmica), altera de forma proporcional
o comprimento de onda da luz transmitida pelo sensor.
Destinam-se para aplicações estruturais mais na área civil.

Possuem benefícios como: TERMOMETRIA


- Imunidade à interferência eletromagnética a longas
distancia (km) sem perda de sinal; 1.Conceitos Fundamentais
- Não necessitam de energia elétrica no sensor;
1.1. Energia
- Não apresentar risco de faíscas, útil para ambientes
explosivos; As transformações das substâncias acompanha variações
de energia, que liberam ou absorvem calor.
- Permite estruturação de complexas malhas de medição;

São sensíveis à variação de temperatura e a


deformações ao longo de todo o seu comprimento até o
integrador.

1.3. Modos de Transferência da Energia Térmica


1.3.1. Condução
1.2. Propriedades da Matéria

Estados Físicos
Sólido; Líquido; Gasoso 1.3.2. Radiação

Mudanças de Estado Físico


Fusão,
1.3.3. Convecção
Vaporização,
Solidificação,
Sublimação e
Condensação

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1.4. Termometria 2. Termômetros
"Medição de temperatura". 2.1. Termômetro a Dilatação de Líquidos
PIROMETRIA – altas temperaturas VT = Vo.[ 1 +β1.(∆t) + β2.(∆T)² + β3.(∆T)³]
CRIOMETRIA – baixas Temperaturas Onde:
T = Temperatura do líquido em ºC
Vo = Volume do líquido a temperatura inicial de referência t
VT = Volume do líquido a temperatura t
1.5. Escalas de Temperatura β1, β2, β3 = Coeficiente de expansão do líquido ºC-1
∆T = T-To
1.5.1. Escala Fahrenheit (TF) TF = 1,8 . TC + 32 ou TF = TR - 459,67 Na prática simplifica-se o 2º e 3º termo e a equação fica é linear:
1.5.2. Escala Celsius (TC) TC=(5/9)(TF-32) ou TC = TK - 273,15 Vt = Vo(1 + β.∆t)
Escala interna;
1.5.3. Escala Kelvin (TK) TK = TC + 273,15 ou TK = (5/9) TR Escala externa.

1.5.4. Escala Rankine (TR) TR = 459,67 + T F ou TR =1,8 TK

2.1.3. Termômetro a Dilatação de Líquido em 2.2. Termômetros a Pressão de Gás


Recipiente Metálico

Características
• O gás mais utilizado é o N2 e é
confinado no termômetro (bulbo) a
uma pressão de 20 a 50 atm. A
utilização do nitrogênio permite
medir uma faixa de temperatura de -
100 a 600ºC

2.4. Termômetros a Dilatação de Sólidos


(Termômetro Bimetálico)
2.3. Termômetro à Pressão de Vapor

2.3.1. Princípio de Funcionamento São baseados no fenômeno da flexão


Semelhante ao termômetro de dilatação de térmica de matérias diferentes.
líquidos é baseado na Lei de Dalton. A pressão
de vapor saturado depende somente da sua
temperatura e não de seu volume, onde:
- P1 e P2 pressões absolutas relativas às temp.
- T1 e T2 - temperaturas absolutas
- Ce - calor latente de evaporação do líquido. ft - flecha (flexão térmica);
αt - coef. térmica do par bimetálico;
L - comprimento do par bimetálico;
∆T - diferencial de temperatura;
s - espessura do par bimetálico.

Não esquecer de fazer os exercícios pg 17

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3. Termômetros Elétricos de Contato
3.1. Termômetros de Resistência 3.1.2. Termômetro de Resistência de Platina
Possuem grande inércia química e é relativamente fácil de obter na
forma pura.
3.1.1. Princípio de Funcionamento Tipos:
Se baseia na variação do valor da resistência elétrica de um
3.1.2.1. Termômetro de Resistência de Platina Padrão (TRPP)
condutor metálico (cobre, níquel, platina) em função da temperatura.
Aplicado como termômetro padrão, tendo:
R(T) = Ro (1 + (α
α.T) a) sensor com pureza acima 99,999%;
R(T): Resistência elétrica a temperatura "T"; b) montagem isenta de tensões;
c) utiliza materiais de alta pureza e inércia química (quartzo/mica) na confecção do suporte do
Ro: Resistência elétrica a temperatura de 0ºC; sensor.
α: Coef. de variação em função da temperatura, medida em ºC;
3.1.2.2. Termômetro de Resistência de Platina Industrial (TRPI)
T: Temperatura medida em ºC. Possuem pureza menor, ~ 99,99%, com o propósito de reduzir contaminações posterior,
A principal qualidade é a excelente precisão, de 0,1% a 0,5%, na faixa de utilização

Vantagens:
1) Possui maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos.
3.1.3. Termoresistências Pt-100
2) Com ligação adequada, não existe limitação para distância de operação.
São as mais utilizadas nas indústrias por terem:
3) Dispensa utilização de fiação especial para ligação.
- grande estabilidade;
4) Se adequadamente protegido, permite utilização em qualquer ambiente.
- larga faixa de utilização;
5) Tem boas características de reprodutividade.
- alta precisão;
6) Em alguns casos substitui o termopar com grande vantagem.
- repetitividade.
Devido a esta alta estabilidade, são utilizadas como
padrão de temperatura entre –270ºC a 660ºC. Desvantagens:
1) É mais caro que sensores para a mesma faixa de temperatura.
2) Deteriora-se facilmente em temperatura acima da máxima de utilização.
3) Temperatura máxima de utilização não é elevada (630ºC).
4) É necessário que todo o bulbo esteja com a temperatura equilibrada.
5) Possui alto tempo de resposta.

3.1.4. Tipos de Bulbo


- Bulbos Cerâmicos - O fio é bobinado na forma helicoidal e 3.2. Termoelementos ou Termopares
encapsulado em um invólucro cerâmico.
É o tipo que permite utilização em toda faixa de temperatura, proporcionando
maior estabilidade, com versões para aplicação em meio com choque mecânico e vibração. 3.2.1. Princípio de Funcionamento
- Bulbos de Vidro - O fio é bobinado na forma bifilar diretamente sobre Quando dois metais diferentes são unidos de modo a
uma base de vidro e revestido com vidro. formar uma junção, algumas propriedades elétricas se manifestam
em função da diferença de temperatura nas junções.
Destinado para condições severas de choque mecânico e vibração, é resistente
Esta configuração
a soluções ácidas, alcalinas e líquidos orgânicos.
estará em equilíbrio
se as temperaturas
- Bulbos de Filme Fino - Neste tipo a platina é depositada em um T1 e T2 nas junções
substrato cerâmico proporcionando a fabricação de bulbos de dimensões p e q forem iguais,
reduzidas tanto na versão plana como na cilíndrica. caso contrário
haverá uma força “E”
proporcional ao des-
equilíbrio produzido
entre T1 e T2.

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Assim, ao abrirmos o circuito no ponto q, rompe-se o equilíbrio 3.2.2. Fios de Compensação e de Extensão
e pode-se verificar a força “E”, em mV, gerado na junção p. São fios usados quando o elemento sensor não se encontra
junto ao instrumento receptor.
Estes fios devem ser capazes de:
a) compensar as possíveis perdas em função da distância;
b) compensar a ação da temperatura e interferências eletro-
magnéticas existentes no meio;
c) e reproduzir a curva de
força eletromotriz em função da
NOTA: A tensão “E” (f.e.m.), verificado no milivoltímetro equivale a temperatura similar àquela do
diferença da temperatura T1 da junção p à temperatura T2 dos pontos q1 e q2. termopar, a fim de que no instru-
mento possa ser efetuada a
Termopar é um conversor de energia termoelétrica. correção na junta de referência.

3.2.3. Efeitos Termoelétricos


“Se dois condutores diferentes são conectados para
formar duas junções e estas são mantidas a diferentes
Quando dois metais ou semicondutores dissimilares são temperaturas, a difusão dos elétrons nas junções se produz a
conectados e as junções mantidas a diferentes temperaturas, ritmos das diferenças destas temperaturas”.
quatro fenômenos ocorrem simultaneamente:
1) Efeito Seebeck,
2) Efeito Peltier
Em um circuito fechado, formado por dois condutores
diferentes A e B, surge a circulação de corrente (F.E.M.) enquanto Se uma corrente elétrica flui na junção entre dois metais
existir uma diferença de temperatura nas junções T1 eT2. diferentes, observa-se que calor é gerado ou absorvido nesse local
numa quantidade proporcional à intensidade e sentido da corrente.

3) Efeito Thomson 3.2.4. Leis Termoelétricas


Quando fios metálicos de um par termoelétrico não Da descoberta dos efeitos termoelétricos partiu-se por meio da
transporta corrente, origina uma distribuição uniforme de aplicação dos princípios da termodinâmica, à enunciação das três leis:
temperatura em cada fio.
Quando existe corrente, modifica-se em cada fio a
1ª) Lei do Circuito Homogêneo
distribuição de temperatura em uma quantidade não inteiramente
devido ao efeito Joule. Essa variação adicional na distribuição da Se o termopar é formado por termoelementos homogêneos, o valor
temperatura denomina-se efeito Thomson. da F.E.M. depende somente da temperatura entre a junção de medição e
a junção de referência, portanto:
- não depende do comprimento do termopar;
4) Efeito Volta
- não depende do diâmetro dos termoelementos do termopar;
“Quando dois metais estão em contato, com equilíbrio
térmico e elétrico, existe entre eles uma diferença de potencial - não depende da distribuição de temperatura ao longo do termopar.
que pode ser na ordem de volts.” Com o tempo a força eletromotriz se altera, passando a depender,
Essa diferença de potencial depende da temperatura e não inclusive, do perfil da temperatura ao longo do termopar;
pode ser medida diretamente. Um termopar com termoelementos de diâmetros menores tem perda da
homogeneidade mais rapidamente e de forma bem intensa em altas
temperaturas.

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3) Lei das temperaturas sucessivas
2) Lei dos Metais Intermediários
"A soma algébrica das F.E.M.
termais em um circuito composto e um “A F.E.M. produzida
número qualquer de metais diferentes é num circuito termoelétrico de
zero, se todo o circuito estiver à mesma dois metais homogêneos e
temperatura.” diferentes entre si, com as
Isso significa que a F.E.M. não será suas junções às temperatu-
alterada ao inserirmos, em qualquer ras T1 e T3, respectivamen-
ponto do circuito, um metal genérico “C”, te, é a soma algébrica da
desde que as novas junções T2 ou T3 F.E.M. desse circuito, com
sejam mantidas na mesma temperatura. as junções às temperaturas
T1 e T2 e a F.E.M. desse
EAB = EAB = EAB mesmo circuito com as
junções às temperaturas T2
e T3.”

3.2.6. Correlação da F.E.M. em Função da Temperatura


3.2.5. Tipos de Termopares

Tipos básicos
Termopar tipo T (Cobre - Constantan) – faixa: (0 a 350)ºC
Termopar tipo J (Ferro - Constantan) – faixa: (0 a 760)ºC E - cromel-constantan
Termopar tipo E (Cromel - Constantan) – faixa: (-200 a 870)ºC J - ferro-constantan
Termopar tipo K (Cromel - Alumel / NICrNi) – faixa: (0 a 1260)ºC K - cromel-alumel
Termopar tipo N (Nicrosil - Nisil) – faixa: (-200 a 1200)ºC N - NiSil
R - Platina-Rhodio 13%
Tipos nobres S - Platina Rhodio 10%
Termopar tipo S (Platina - Rhodio /PtRh 10%) – faixa: (0 a 1480)ºC B - Platina Rhodio 6/30%
Termopar tipo R (Platina - Platina - Rhodio /PtPtRh 13%) – faixa: (0 a 1480)ºC
Termopar tipo B (Platina - Rhodio /PtRh 6% e PtRh 30%) – faixa: (870 a 1700)ºC

Tipos especiais
Termopar com liga (Tungstênio - Rhênio) – faixa: até 2300ºC // 2750ºC
Termopar com liga (Irídio 40 % - Rhodio / Irídio) – faixa: até 2000ºC
Termopar com liga (Platina - 40% Rhodio / Platina - 20 % Rhodio) – faixa: 1600ºC // 1850ºC
Termopar com liga (Ouro - Ferro / Chromel) – faixa: temperaturas criogênicas

3.2.7. Correção da Junta de Referência

O termopar mede a diferença entre as temperaturas


das junções.
Para medirmos a temperatura de um ponto 3.2.8. Associação de Termopares
desejado, precisamos manter a temperatura da outra Associação em Série:
junção (de referência) invariável.
Também chamada de termopilha.
Nesse tipo de associação podem
A maioria dos instrumentos faz ser usados tantos termopares quanto
a compensação automaticamente, se deseje, a fim de obter um valor de
mas também pode ser feita mV como resposta para alguma
manualmente quando medido com aplicação determinada, entretanto é
importante que TI = T2 = T3.
milivoltímetro, somando-se o
correspondente mV da
temperatura ambiente ao valor
medido com o termopar.

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Associação Série - Oposta ou diferencial

Associação em Paralelo
Usado quando há interesse em saber diferenças de
temperaturas existentes entre dois pontos distintos dentro da
câmara de um forno. Neste caso os termopares devem ser ligados O valor registrado no
em associação diferencial. milivoltímetro corresponderá à
média das mV geradas nos
O termopar que mede maior temperatura vai ligado ao diversos termopares se as
positivo do instrumento, e o que mede menor temperatura, ao resistências internas foram iguais.
negativo. Desta forma, a F.E.M.
É importante ressaltar que os indicada no instrumento será dada
termopares devem ser sempre do pela seguinte expressão:
mesmo tipo.

Erros introduzidos pela inversão de fios de extensão


1º) Quando houver inversão simples junto ao condutor do 2º) Quando houver inversão simples em um dos fios de
milivoltímetro o resultado será negativo ou seja, -(538-24)ºC. compensação, o resultado obtido no milivoltímetro será negativo ou
seja, -[(538-38)-(38-24)]ºC = -[(538-38)-(14)]ºC = -(538-52)ºC.

Exercício:
3º) Quando houver dupla inversão com os fios de compensação, o
resultado obtido no milivoltímetro será:
[(538-38)-(38-24)]ºC = (538-52)ºC.

Como fica sem inversão (ligação correta), sendo:


p = 934ºC, AB = 87ºC e q = 36ºC, qual a leitura de
E12?

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3.2.9. Montagem de Termopares
- Termopar Convencional - Termopar com Isolação Mineral
Motivos que geraram o seu desenvolvimento:
Necessidade de um termopar com menor tempo de resposta
do que os termopares convencionais;
Maior vida útil com a eliminação do contato direto com o meio
em que seriam inseridos.

3.2.11. Poços de Proteção Termométricos


Vantagens dos Termopares de Isolação Mineral São elementos de proteção adicional em forma de tubo para
garantir a integridade do elemento sensor.
• Estabilidade na força eletromotriz; São utilizados em tanques, tubulações, vasos pressurizados
• Resistência mecânica (acima de 50 psi), etc., que permite a manutenção ou substituição do
sensor sem a necessidade de interrupção do processo produtivo.
• Dimensão reduzida
• Impermeabilidade à água, óleo e gás
• Facilidade de instalação
• Adaptabilidade
• Resposta mais rápida
• Resistência à corrosão
• Resistência de isolação elevada
• Blindagem eletrostática

4. Pirômetros de Radiação
Todos os corpos com temperatura superior a 0K (-273,15ºC)
emitem energia, proporcional à temperatura do corpo.

Medindo-se a energia térmica emitida pelo corpo, pode-se


conhecer a sua temperatura, particularmente se essa energia for
infravermelha ou visível.

Os diversos tipos de energia podem ser caracterizados pela


freqüência (φ) ou pelo comprimento de onda (λ). A zona visível
abrange comprimentos de onda entre 0,4 µm e 0,7 µm, e os
infravermelhos entre 0,7 µm e 20 µm.

Na prática, o pirômetro de infravermelho comum usa a


banda entre 0,5 µm e 20 µm.

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A energia de incidência de radiação térmica está sob três
formas:
3.3.2. Pirômetros de Radiação - Estrutura Funcional

Juntando os tipos de pirômetros de radiação, temos duas classes:


• Pirômetros de banda larga;
• Pirômetros de banda estreita.

Dos pirômetros de banda Pontos a considerar quanto a definição da


larga encontram-se os pirômetros utilização de pirômetros:
de radiação total e de
infravermelhos.

• Material da fonte e sua emissividade;


• Ângulos de virada não superiores a 45º;
• Aplicações em um corpo não negro;
• Velocidade do alvo (quando em movimento);
O pirômetro de banda • Temperatura do alvo e a temperatura normal de
estreita clássico é o chamado
operação;
pirômetro óptico. Ele se destina a
• Condições do ambiente, temperatura e poeira.
temperaturas entre 700-4000ºC.
Não esquecer de fazer os exercícios pg 42.

1 - Termistor NTC
5 - Termistores
É o mais utilizado por ser mais fácil de ser manufaturado.
O seu coeficiente de resistência de temperatura é extremamente
São excelentes sensores onde há necessidade de alta alta.
sensibilidade em mudanças de temperatura.
São fabricados de material semicondutor: óxido de níquel, cobalto
Aplicam-se na área médica, biológica e militar. ou magnésio e sulfeto de ferro.
Fazem parte da classificação de termoresistência sendo A massa é moldada na forma desejada (tarugos ou discos).
fabricados com materiais semicondutores.
É aquecida para sinterizar os óxidos constituintes.
Sua resistência elétrica pode variar de forma proporcional
ou inversa com o aumento de temperatura. Isso caracteriza dois Aplicações:
tipos de termistores: Os termistores miniaturas são
- NTC (negative temperature coeficiente); usados para medidas de temperatura.
- PTC (positive temperature coeficiente). Os maiores são usados no controle
de dispositivos como alarmes e
termostatos; acionamento suave de
lâmpadas incandescentes, etc.

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Características complementares
Os termistores também possuem “constante de tempo”, ou seja:
É o tempo necessário para atingir 63,2% da temperatura máxima.
A constante de tempo do sensor depende diretamente da sua
massa e do acoplamento térmico da amostra.
A corrente necessária para que o termistor comece a atuar é da
ordem de 100 mA, o que representará uma dissipação de potência
de ~ 2 mW/°C.
A estabilidade do termistor NTC abrange temperaturas de -50°C
até 150°C, sendo muito estáveis e sensíveis a variações pequenas
de temperatura (utilização militar).

2 - Termistor PTC Aplicações:


- Sensores de Temperatura: Medir a temperatura de
equipamentos
É um resistor termicamente sensível, também de - Como Aquecimento: Utilizado em equipamentos de
material cerâmico a base de titanato de bário. aquecimentos em chapinhas para cabelos,
desumidificador de papel.
A Resistência elétrica aumenta rapidamente
- Como proteção de motores ou
com o aumento da temperatura, quando determinada
termostatos: Usado junto ao
temperatura for ultrapassada. enrolamento das bobinas dos motores
indicando a temperatura para um relê
de proteção.
- Como surto de corrente: Em curto-circuito ou uma
condição de elevação de corrente, o PTC passa para
alta resistência ôhmica, limitando o fluxo de corrente no
circuito, mantendo-o em nível de operação normal.

O PTC tem um ponto de transição a partir de uma determinada Modelos Comerciais


temperatura, onde a variação ôhmica se altera com a temperatura.
Termistores - PTC

Termistores - PTC

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Sensores 1. Sensores Indutivos
1. Sensores Indutivos
São sensores que detectam objetos metálicos VANTAGEM:
em pequenas distâncias, definindo-os como sensores 1. Não são afetados pela umidade
de proximidade. 2. Não são afetados pelos ambientes com poeira/sujeira
Características: 3. Sem partes móveis/sem desgaste mecânico
- Não possuem partes móveis
- Vida útil prolongada
DESVANTAGENS:
- Operam em ambientes extremos
- Ótima precisão 1. Detectam somente a presença de alvos metálicos
2. A amplitude operacional é menor do que em outras tecnologias
de sensores
3. Podem ser afetados por campos eletromagnéticos fortes

1. Sensores Indutivos 1. Sensores Indutivos


TIPOS DE SENSORES DE DESLOCAMENTO TIPOS DE SENSORES DE DESLOCAMENTO
1. Potenciométrico – O sistema se comporta como um o cursor 2. Capacitivos - o deslocamento do objeto faz com que as placas
de potenciômetro. de um capacitor se aproximem e se afastem. A leitura da
capacitância dá a posição do objeto.

Onde:
- “C” é a capacitância
- “A” é a área das placas
- “d” é a distância entre as placas, e
- “ε” é a constante dielétrica

1. Sensores Indutivos 1. Sensores Indutivos


TIPOS DE SENSORES DE DESLOCAMENTO Os LVDTs são usados para transformar movimentos
retilíneos, mecânicos ou vibrações, em uma corrente elétrica
3. Lineares (LVDTs) - Possuem uma bobina primária excitada com variável, voltagem ou sinais elétricos, de saída proporcional ao
uma tensão alternada, e duas bobinas secundárias idênticas deslocamento linear do seu núcleo.
ligadas em série e com os condutores enrolados em sentidos
opostos.
CARACTERÍSTICAS dos LVDTs:

. - Operam em temperaturas que podem variar de -32°F a 257°F


- Sinal de Saída: Voltagem, Corrente ou Frequência
- Possuem boa precisão
- Sinais de Saída: podem ser analógicos, descontínuos e digitais
- Apresentam ausência de atrito
- Possuem boa robustez

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1. Sensores Indutivos 2. Sensores Ópticos
São sensores baseado na emissão de um feixe de luz, o que
é percebido por um elemento fotossensível, com uso em diversas
TIPOS DE SENSORES DE DESLOCAMENTO áreas Industriais, sistema automáticos, de segurança pessoal,
residencial e predial como alarmes, podendo ser sensores de:
4. Codificado – O objeto se movimenta sobre uma superfície
marcada com códigos. Um transdutor lê esses códigos indicando
sua posição.
- Barreiras

- Difusos

- Reflexivos

2. Sensores Ópticos 2. Sensores Ópticos


• Sensores de Barreira • Sensores Difusos

O transmissor e o receptor estão em unidades Neste sistema o transmissor e o receptor são


distintas e devem ser dispostos um frente ao outro, de montados na mesma unidade. O acionamento da saída
modo que o receptor possa constantemente receber a luz ocorre quando o objeto a ser detectado entra na região
de sensibilidade e reflete para o receptor o feixe de luz
do transmissor. O acionamento da saída ocorrerá quando emitido pelo transmissor.
o objeto a ser detectado interromper o feixe de luz.

2. Sensores Ópticos 2. Sensores Ópticos


• Sensores Reflexivos Encoders:
São dispositivos para medir
Este sistema apresenta o transmissor e o receptor
movimentos lineares ou circulares,
em uma única unidade. O feixe de luz chega ao receptor sejam de posição ou de direção.
somente após ser refletido por um espelho prismático, e o
acionamento da saída ocorrerá quando o objeto a ser
detectado interromper este feixe. A maioria usa sensores
ópticos para prover sinais elétricos
na forma de trens de pulsos;

Estes sinais são convertidos


em informações de movimento,
direção ou de posição.

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2. Sensores Ópticos 2. Sensores Ópticos
Funcionamento do encoder incremental:
Estes encoders medem com precisão:
Um led emite um sinal luminoso de um lado do disco/régua,
alternam-se as áreas, com janela e sem janela, gerando no elemento • Velocidade
fotossensível uma sequência de pulsos digitais. A cada segmento o
• Sentido de rotação e
feixe de luz é interrompido, transformando pulsos luminosos em pulsos
elétricos. • Posição, a partir de uma referência.

- São de baixo custo em relação ao


enconder absoluto,
- Necessita de um ponto de referência
(perde informação ao falhar o sistema elétrico),

- Tem maior campo de aplicação.

Indicam mudança de posição e não a posição real.

2. Sensores Ópticos 2. Sensores Ópticos


Encoder absoluto:
Encoder absoluto:
• Possuem alto custo;
Indica a posição real do objeto.
• Tem menor campo de aplicação do que os incrementais;
• Gera informação de posição, ângulo e
rotações em passos angulares.
• Indicado para grande precisão de leitura e armazenamento de posição,
mesmo em caso queda de energia (Robótica).
• Possui vários sensores fotoelétricos cujas
leituras combinadas formam um código Entre números adjacentes, apenas
“binário ou gray” para cada posição. uma modificação é feita. Veja, o
• O número de códigos é determinado pela número 2 decimal, é representado
resolução. como 11 e não como 10 no código
Frank Gray. Isso tem um porque. Se
• Cada código constitui uma referência o número 2 fosse 10, ele modificaria
inequívoca, sendo a posição absoluta. dois bits, pois o número anterior era
01, mudando de 1 para zero no bit 1
• Por isso, não há necessidade de operação de e de zero para 1 no bit 0.
referência após a ligação.
Lembre-se:
Encoder incremental gera um pulso para cada unidade de deslocamento
Encoder absoluto gera um código para cada unidade de deslocamento

3. Sensores Magnéticos 3. Sensores Magnéticos


Sensores de proximidade: Sensores de efeito Hall:
São sensores que efetuam um Utiliza um semicondutor que
chaveamento eletrônico mediante a permanece magneticamente pré-
presença de um campo magnético tensionado pelo campo magnético de um
externo, próximo e dentro da área imã permanente fixado atrás.
sensível. Esses sensores podem ser
Quando um objeto de material
sensíveis aos polos do imã ou somente
a um polo. ferromagnético penetra esse campo, sua
intensidade é modificada, sendo detectada
São capazes de detectar
campo magnéticos através de materiais pela alteração de tensão no elemento
não-ferromagnéticos. semicondutor.
Aplicação: Suporte em embolo A tensão senoidal resultante é
de cilindros pneumático, sensor de convertida em um sinal de onda quadrada
portas, etc. e amplificado pelo sistema eletrônico
interno.

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3. Sensores Magnéticos 4. Sensores Piezoelétricos
São dispositivos que medem a pressão ou tensão utilizando
Sensor de cilindro magnético a piezoeletricidade que alguns cristais possuem de gerar corrente
elétrica em resposta a uma pressão mecânica.
Estes dispositivos possuem aplicações como a produção e
detecção de sons, a geração de altas tensões e de frequências
eletrônicas.

São de cristais de quartzo, sal de rochelle, ADP (Amônia


Dihidrogenada de fosfato) ou titânio de bário.
A carga induzida é dada por: Q = D · P, onde:
- D é a sensibilidade de carga
- P é a pressão aplicada
Um imã permanente encontra-se integrado como anel, A voltagem E = G · t · P, onde:
produzindo um campo magnético atravessando quaisquer materiais - t é a espessura do cristal
não ferromagnéticos. O sensor detecta sua presença pelo campo - G é a sensibilidade de tensão
magnético do imã. - P é a pressão aplicada

4. Sensores Piezoelétricos 4. Sensores Piezoelétricos


Vantagens:
Possuem boa resposta em frequências até 200 Hz. Também são usadas em medições de alta
São recomendados para medição de pressão frequências, muitas vezes acima da sonora, denominada
transiente (túnel de vento, tubos de choque, frequências ultrassônicas.
acelerômetros, sismográficos e frequências ultrassônicas).

Desvantagens:
São sensíveis a variação de temperatura, a vibração
mecânica e ao ruído externo.
São inadequados para medições de pressões
estáticas.

4. Sensores Piezoelétricos 5. Sensores Resistivos


O pulso ultrassônico se dá ao excitar o cristal que
emite o sinal que ecoa no material. Ao encontrar qualquer
Medição de força:
obstáculo, inclusive borda, parte do pulso é refletido Célula de carga
permitindo verificar posição e/ou espessuras do material
em análise.

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Sistema de Aquisição de Dados Monitoramento de vários canais simultaneamente

Instrumentação - Classificação
Há o aspecto legal quanto a rastreabilidade do
Os instrumentos podem ter dois tipos de comportamento: padrão de calibração, mas aqui o que se procura são
Estático ou Dinâmico. modelos matemáticos que representam a relação entre
Trata-se em levantar as características de desempenho, em os sinais de entrada e saída dos instrumento de
medir os efeitos físicos, que podem: medição.
- variar lentamente (pressão atm; temp. ambiente) A Equação Diferencial Ordinária (EDO)
- variar rapidamente (escoamento de fluido). estabelece esta relação, isto é, a ordem mais elevada
As características estáticas influenciam a qualidade das medidas da derivada estabelece, fixa, a ordem do instrumento.
dinâmicas, porém é inviável o tratamento matemático simultâneo. Assim, os Instrumentos podem ser de ordem
zero, de primeira ordem ou segunda ordem.
As características de desempenho do instrumento é obtida pela
calibração. Instrumentos de mesma ordem têm
Como regra geral, o padrão de calibração deve ter no mínimo comportamento dinâmico similar.
resolução dez vezes mais do que o instrumento a calibrar.

• O modelo matemático geral é a da EDO de ordem n- Um instrumento é dito de primeira ordem se a


ésima. Se o sinal de saída é representado por y(t), o derivada de ordem unitária existe, na relação funcional
sinal de entrada é representado por F(t), e os entre entrada e saída.
coeficientes são parâmetros físicos do instrumento,
Isto implica, fisicamente, que há um atraso entre
temos: entrada e saída, decorrendo um certo tempo para que
se tenha efeito total do sinal do sinal de entrada no
sinal de saída.
• O instrumento é de ordem zero se não há derivada Exemplos típicos de instrumentos de primeira
temporal de y, isto é, a relação entre o sinal de saída ordem são os termômetros e os termopares.
e entrada torna-se somente algébrica, e não
diferencial.

Um exemplo é a balança de mola, onde o deslocamento medido


é diretamente proporcional à força aplicada: sendo: τ = a1/ao (constante de tempo)
k = 1/ao

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A resposta de um instrumento de primeira ordem para um sinal A influência da constante de tempo t na resposta do
de entrada tipo pulso (sinal rampa ou step function) de amplitude A é: instrumento de primeira ordem à entrada em pulso aparece na
figura. No caso, fizemos a condição inicial nula, yo = 0, e a solução
se reduz a:

kA é a resposta
permanente, como nos A formulação matemática é:
instrumentos de ordem zero, e
todo o segundo termo à direita
do sinal de igualdade é a
chamada resposta transiente, A fração erro é dada por:
sendo yo a condição inicial.

O gráfico exemplifica a
resposta de um instrumento de
primeira ordem à função pulso A constante de tempo é definida
de amplitude “A” para uma como o tempo necessário para que o O logaritmo da fração erro varia linearmente com a temperatura,
resposta permanente kA, maior instrumento responda à função rampa com e a inclinação da reta é (-1/t). Uma expressão deste tipo torna prática a
que a condição inicial, kA > yo. 63,2% da faixa de variação do sinal, (kA-yo). determinação experimental da constante de tempo de um instrumento
de primeira ordem à uma entrada tipo pulso.

Exemplo de aplicação: A equação de um instrumento de segunda ordem é:


Um termopar com constante de tempo t de 15 s na temperatura
inicial de 20ºC, é subitamente exposto a uma temperatura de 100ºC.
Determine o seu tempo de subida (rise time), isto é, o tempo que o
termopar leva para chegar a 90% da temperatura de regime
permanente, e qual é a temperatura neste tempo.
na forma alternativa:
Como a temperatura desejada é 90% da temperatura de regime
permanente, a variação G(t) = (1 - 0,9) = 0,1
onde: a frequência natural: ωn = (ao/a2)1/2;
Logo, ln(0,1) = -2,302 ; mas ln(0,1) = - (τ /t) ou τ = -(ln(0,1).t)
a razão de amortecimento: x = a1 / [2 (aoa2) 1/2], k = 1/ao ;
Consequentemente, τ = -(-2,302).(15)= 34,5 s.
Conhecido τ = 34,5 s, é possível calcular y(t) A relação entre entrada e saída envolve derivada de
y∞ = 100ºC e yo = 20ºC. ordem 2. Fisicamente, implica que há um atraso entre
Substituindo: Logo, y(t) = y∞ + (yo - y∞) e ln(0,1) = 100+(20-100) e -2.302 entrada e saída, da mesma forma que na ordem 1, mas de
natureza diferente.
Resulta, y(t) = 92ºC.
Como exemplos temos os acelerômetros, os transdutores de força
Recalcular, p/ constante t = 10 s, a temperatura e o tempo p/ atingir e os transdutores de pressão.
95% da temperatura de regime permanente.

A resposta de um instrumento de segunda ordem a uma entrada


tipo pulso de amplitude “A” é vista no gráfico maior, como função da Qual dos instrumentos tem maior taxa de amortecimento?
razão de amortecimento x.
Se x = 1, o instrumento é criticamente amortecido. (V) (V)

Se 0 < x < 1, é subamortecido.


Se x > 1, o instrumento é superamortecido.

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