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De que forma o insulamento burocrático do serviço diplomático

brasileiro influenciou o processo decisório em política externa e a


atividade acadêmica de análise de política externa no Brasil?

O insulamento burocrático é descrito por diversos autores, que escrevem tanto sobre
política externa quanto sobre outros temas, como uma forma de exclusão, de bloqueio, e
mais precisamente, um isolamento de um determinado tipo de pensamento ou de
informações.

Esse isolamento de pensamento sobre política externa criou ao longo dos anos uma falta
de informação, ou uma informação imprecisa sobre o tema da política externa, que
sempre foi muito centrado em diplomatas de carreira como seus maiores representantes.

Essa exclusão, resultou em decisões relacionadas a política externa advindas de uma


única corrente de pensamento, uma corrente mais elitista e nunca baseada em opiniões
populares.

Já em relação a atividade acadêmica de análise de política externa no Brasil, esta teve


início junto com os estudos relacionados as Relações Internacionais. Devido as
necessidades da época, as RI acabaram ganhando um maior destaque, tanto no território
nacional, quanto no internacional, e a análise de política externa se tornou uma
submatéria do curso de RI.

Com o passar do tempo, e uma maior abertura e facilidade em acessar materiais sobre
política externa, muitos acadêmicos passaram a produzir sobre o tema, foi neste
momento que ocorreu o cruzamento de ideias entre acadêmicos e entre os diplomatas de
carreira, cruzamento este que deu uma nova cara a como é encarada a política externa
no Brasil.

Em sua opinião esse insulamento burocrático é benéfico ou não para a


formulação da política externa brasileira?

Em seu início pode-se dizer que o insulamento burocrático não prejudicou a formulação
da política externa brasileira, tendo em consideração o fato de que, quando foi proposto,
via-se necessária a construção de um estabelecimento de ensino aonde se ministraria
cursos específicos para uma menor alienação do país no âmbito da política externa.
Porém, ao notar o quão excludente o sistema era para maior parte da sociedade, tal
insulamento começa a ser visto de maneira diferente, causando certa repulsa.

Como as camadas populares não tinham acesso ao contexto internacional de seu país, o
insulamento burocrático, que uma vez se viu necessário, passa a receber críticas. Como
agora critico. Em minha opinião, o insulamento burocrático não beneficia ao Brasil e
nem aos brasileiros, que em sua maioria, ficavam à mercê de todos os acontecimentos
que envolviam o Brasil ao redor do globo.

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