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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)

EXAMES 2017
Na produção agrícola, podem ser utilizados diversos inseticidas, como o Diclorvos (DDVP) e a
Deltametrina (DTM). Estas classes de inseticidas afetam o sistema nervoso, causando a paralisia
dos insetos. Os inseticidas da classe do DDVP impedem a ação de enzimas, tais como as
esterases, que são necessárias à degradação dos neurotransmissores. Já os inseticidas da classe
da DTM atuam nos canais de sódio do axónio, retardando a repolarização do neurónio.
Com o intuito de avaliar a toxicidade de fórmulas comerciais do DDVP e da mistura deste com
a DTM, foi desenvolvido um estudo de toxicidade em peixes da espécie Danio rerio.
Métodos utilizados e resultados obtidos
1 – Foram utilizados peixes com um peso médio de 5 g.
2 – Os peixes foram mantidos em água a uma temperatura de 25 °C e pH 7,0. Foi fornecido a
todos os peixes o mesmo tipo de alimento.
3 – Posteriormente, os peixes foram colocados, durante 48 horas, em aquários de 3 L. Para a
determinação da toxicidade dos inseticidas, variou-se, em alguns dos aquários, a concentração de
DDVP ou da mistura de DDVP com DTM.
4 – Parte dos resultados obtidos consta nas Tabelas 1 e 2.
5 – Nos testes efetuados nos grupos de controlo, não se registaram mortes.

1. No estudo descrito, a variável dependente foi


(A) o tempo de exposição aos inseticidas.
(B) o peso médio dos peixes.
(C) a taxa de mortalidade dos peixes.
(D) a concentração dos inseticidas.

2. Refira a diferença das condições a que foram submetidos os grupos de controlo, relativamente
àquelas a que foram submetidos os restantes grupos.
3. Os resultados do estudo mostram que
(A) a DTM, relativamente ao DDVP, provoca a morte de um maior número de animais.
(B) o efeito do DDVP depende da concentração em que é administrado.
(C) o aumento do teor de DDVP torna mais rápida a morte dos animais.
(D) a eficácia da mistura de DDVP com DTM depende das concentrações destas substâncias.

4. O transporte de iões a favor do gradiente de concentração, através da membrana celular, é


(A) não mediado e ativo.
(B) mediado e ativo.
(C) não mediado e passivo.
(D) mediado e passivo.

5. Considere os dados das Tabelas 1 e 2 e as informações seguintes:


• a utilização isolada de 0,078 μg L−1 de DTM provoca 50% de mortes em Danio rerio;
• as enzimas esterases catalisam a hidrólise da DTM;
• o DDVP impede a ação das esterases.
Explique a diferença na percentagem de mortes quando se utilizam os inseticidas isoladamente
e quando se utilizam em conjunto.
Na sua resposta, apresente os resultados que permitem confirmar a sua explicação.
1
BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
Em 1946, Joshua Lederberg e Edward Tatum desenvolveram um estudo cujo objetivo era verificar se as
bactérias seriam capazes de trocar material genético.
Numa primeira experiência, os investigadores fizeram crescer duas estirpes mutantes de Escherichia coli
(estirpe A e estirpe B), que, para se desenvolverem em meio de cultura mínimo (MM)1, necessitavam do
fornecimento de determinados nutrientes, pois tinham defeitos na síntese de enzimas necessárias à
biossíntese desses mesmos nutrientes. Os ensaios 1, 2, 3 e 4, cujos resultados estão representados na
Experiência 1 da Figura 2, mostram o comportamento das estirpes A e B, em diversos meios de cultura.
Numa segunda experiência, os investigadores misturaram previamente as duas estirpes, durante algum
tempo, em MM contendo os aminoácidos metionina, biotina, treonina e leucina, para que as duas estirpes
se pudessem desenvolver. Seguidamente, fizeram crescer a cultura bacteriana em placas de Petri com dois
meios distintos. Os ensaios 5 e 6, cujos resultados estão representados na Experiência 2 da Figura 2,
mostram o comportamento das bactérias nos dois meios distintos.
Nota:
1 MM — meio sem suplemento de nutrientes que permite o crescimento de estirpes selvagens de Escherichia coli.

Baseado em W. Purves et al., Life: The Science of Biology, Sunderland, Sinauer Associates, 2004

6. No estudo apresentado, a variável dependente é


(A) a alimentação fornecida.
(B) a espécie bacteriana.
(C) o crescimento de colónias.
(D) o meio de cultura mínimo.

7. Na Experiência 1, serviram de controlo os ensaios


(A) 1 e 3.
(B) 1 e 4.
(C) 2 e 3.
(D) 2 e 4.

8. De acordo com os dados do estudo apresentado,


(A) a estirpe A não é capaz de produzir metionina nem treonina.
(B) a estirpe A não é capaz de produzir leucina.
(C) a estirpe B não é capaz de produzir treonina nem leucina.
(D) a estirpe B não é capaz de produzir metionina.

9. Explique de que modo os resultados obtidos nas duas experiências permitem responder ao
objetivo do estudo apresentado.

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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
As plantas superiores produzem polifenóis, um vasto grupo de substâncias complexas que
dificultam a digestão dos herbívoros, pois provocam a precipitação das proteínas vegetais no tubo
digestivo destes animais. Alguns mamíferos têm na saliva prótidos ricos em leucina, que impedem
os polifenóis de se ligarem às proteínas.
Um estudo recente, mostra que as minhocas também possuem, na parte anterior do tubo
digestivo, substâncias capazes de bloquear a ação dos polifenóis.
As minhocas são consideradas os «engenheiros» dos ecossistemas, porque, devido à sua
constante movimentação, constroem galerias no solo, o que, em conjunto com a sua atividade de
ingestão, favorece a reciclagem da matéria orgânica presente nas folhas que caem nos solos.
Baseado em M. Liebeke et al., «Unique metabolites protect earthworms against
plant polyphenols», Nature communications, agosto de 2015

10. De acordo com o texto, as moléculas que, em alguns mamíferos, facilitam a digestão das
folhas são compostos _______ cujos monómeros estabelecem entre si ligações _______.
(A) quaternários … peptídicas
(B) ternários … peptídicas
(C) quaternários … glucosídicas
(D) ternários … glucosídicas

11. Na minhoca, o bloqueio da ação dos polifenóis


(A) promove a agregação dos péptidos.
(B) mantém a solubilidade das proteínas das folhas.
(C) dificulta a atuação das enzimas digestivas.
(D) provoca a precipitação de prótidos vegetais.

12. As afirmações seguintes dizem respeito ao sistema digestivo da minhoca.


I. Na minhoca, a digestão é predominantemente intracelular.
II. No tubo digestivo da minhoca, os alimentos deslocam-se num único sentido.
III. Na minhoca, a absorção intestinal é favorecida pela existência de uma prega dorsal.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

13. Faça corresponder cada uma das descrições relativas a compostos orgânicos, expressas na
coluna A à respetiva designação, que consta na coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(1) Ácido nucleico
(a) Glúcido complexo que forma a parede celular das células vegetais.
(2) Ácido gordo
(b) Polímero que contém pentoses e que é responsável pela informação
(3) Celulose
contida na célula.
(4) Fosfolípido
(c) Molécula anfipática que compõe as membranas celulares.
(5) Glicogénio

14. As leguminosas estabelecem relações de simbiose com bactérias fixadoras de nitrogénio, que
é necessário para a síntese
(A) de glúcidos e de ácidos gordos.
(B) de proteínas e de ácidos nucleicos.
(C) de proteínas e de ácidos gordos.
(D) de glúcidos e de ácidos nucleicos.
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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
15. Se as células das leguminosas forem colocadas em meio hipotónico,
(A) os metabolitos tóxicos ficarão menos diluídos, e a célula ficará túrgida.
(B) os metabolitos tóxicos ficarão mais diluídos, e a célula ficará plasmolisada.
(C) aumentará a pressão de turgescência e aumentará o volume vacuolar.
(D) diminuirá a pressão de turgescência e diminuirá o volume vacuolar.

EXAMES 2016
As auxinas são fito-hormonas responsáveis pelo crescimento das plantas, sintetizadas
preferencialmente nos ápices caulinares. Estas fito-hormonas estão envolvidas no aumento de
plasticidade da parede celular e na subsequente deposição de materiais, que leva à expansão das
células vegetais. As auxinas induzem o aumento da concentração de H+ na parede celular, que
promove a separação das fibras de celulose e a inclusão de novos polímeros; seguidamente, as
células absorvem água, o que faz aumentar o seu comprimento, levando a um alongamento dos
tecidos.
Em 1926, Frits Went conseguiu demonstrar experimentalmente os efeitos de uma substância, a
que deu o nome de auxina, no crescimento de coleóptilos1 de Avena sativa, na ausência de luz.
A Figura 1 traduz esquematicamente parte do procedimento experimental seguido por Frits
Went e os resultados que obteve.

Baseado em R. Moore et al., Botany, 2.ª ed., New York, McGraw-Hill, 1998

1
Coleóptilo – estrutura de proteção das primeiras folhas, resultante da germinação das cariopses («sementes») das gramíneas.
2
Ágar – substância utilizada para tornar os meios de cultura gelatinosos.

1. Formule a hipótese que Frits Went pretendeu confirmar com a atividade experimental descrita.

2. Para a validade da demonstração do efeito da auxina nesta experiência, foi fundamental


(A) o recurso a coleóptilos de Avena sativa.
(B) o uso de blocos de ágar impregnados com auxina.
(C) a sua realização na ausência de luz.
(D) a medição do alongamento das células do coleóptilo.

3. Considere as seguintes afirmações referentes à osmose numa célula vegetal.


I. A entrada de água na célula deve-se ao facto de o meio intracelular estar hipotónico.
II. A entrada de água provoca um aumento da pressão de turgescência.
III. A entrada de água ocorre contra o gradiente de concentração de solutos.
(A) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.
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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
4. Indique como procederia para demonstrar experimentalmente que a curvatura do coleóptilo não
se deveu à ação do ágar, tendo como referência a situação experimental apresentada.

Descobriu-se um novo antibiótico peptídico, designado teixobactina, sintetizado por uma bactéria Gram‑
negativa e que inibe a síntese da parede celular de agentes patogénicos Gram-positivos. A Figura 4 ilustra o
modo de atuação do antibiótico, assim como as diferenças estruturais das células das bactérias Gram-
positivas e Gram-negativas. A bactéria que produz o antibiótico exporta-o para além da barreira de
permeabilidade da membrana externa, ficando protegida, uma vez que o antibiótico não consegue reentrar
na célula. A teixobactina liga-se a dois precursores essenciais à síntese dos constituintes da parede celular
bacteriana.
A ação do antibiótico é complementada pela libertação de autolisinas, enzimas que interferem na
digestão da parede celular. Não se obtiveram bactérias resistentes à teixobactina, o que sugere que este
antibiótico não leva ao desenvolvimento de resistência.

5. As autolisinas são proteínas que digerem mais facilmente a parede celular de bactérias
_______, e que são sintetizadas por _______.
(A) Gram-positivas … lisossomas
(B) Gram-negativas … ribossomas
(C) Gram-positivas … ribossomas
(D) Gram-negativas … lisossomas

6. As enzimas que permitiriam às bactérias resistir à teixobactina catalisariam a reação que


envolve a quebra das ligações químicas entre
(A) nucleótidos.
(B) aminoácidos.
(C) monossacarídeos.
(D) ácidos gordos.

7. Refira o motivo de as células do organismo humano não serem destruídas pela teixobactina.
As células humanas não têm parede celular
8. Segundo o modelo do mosaico fluido, proposto por Singer e Nicholson em 1972, a membrana
citoplasmática apresenta
(A) moléculas lipídicas com grande mobilidade lateral.
(B) uma distribuição homogénea das proteínas.
(C) proteínas transportadoras que ocupam posições fixas.
(D) glúcidos associados a lípidos na superfície interna.

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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
A oliveira, Olea europaea, é uma cultura comum na zona do Mediterrâneo, onde ocorrem longos
períodos de seca, quando a temperatura é elevada e a humidade baixa.
Para estudar as respostas da oliveira à seca, foi efetuado o estudo seguinte:
Selecionaram-se 40 oliveiras com dois anos e 1,5 metros de altura, que cresceram ao ar livre, em vasos
com uma mistura de solo e de turfa.
A quantidade de água, desde o transplante até ao início do tratamento de seca, foi mantida constante a
cerca de 85% da capacidade total do solo.
Posteriormente, as árvores foram separadas em quatro grupos de 10 plantas, procedendo-se a rega
diferenciada durante 13 dias:
Grupo A – a água adicionada diariamente era igual à quantidade de água transpirada;
Grupo B – a água adicionada diariamente correspondia a 75% da quantidade de água transpirada;
Grupo C – a água adicionada diariamente correspondia a 50% da quantidade de água transpirada;
Grupo D – a água adicionada diariamente correspondia a 25% da quantidade de água transpirada.
1
Durante o período de défice hídrico, foram medidos o potencial hídrico de folhas de cada grupo sujeito a
tratamento, ao amanhecer e ao meio-dia, e a quantidade de água disponível no solo. Os resultados destas
medições, para o grupo D, constam da Figura 2.
No último dia do tratamento, foi medida a pressão de turgescência da folha. Os resultados dessa medição
nos grupos A, B e C apresentam-se na Figura 3.

1
Medida da energia química da água; permite prever o sentido de deslocação da água. Esta movimenta-se de meios de maior
potencial hídrico para meios de menor potencial hídrico.

Baseado em B. Dichio, et al., «Osmotic regulation in leaves and roots of olive trees during a water deficit and rewatering», Tree
Physiology, 26, 179-185, novembro de 2005

9. Indique o grupo que serviu de controlo experimental no ensaio.


Grupo A
10. Tendo em conta o objetivo da experiência, a variável independente em estudo é
(A) a capacidade dos vasos.
(B) a espécie de oliveira utilizada.
(C) a água adicionada aos vasos.
(D) a composição do substrato.

11.Considere as seguintes afirmações, referentes à Figura 2.


I. A quantidade de água disponível no solo foi diminuindo progressivamente ao longo do
tratamento.
II. O potencial hídrico foliar diminui durante a manhã e recupera até ao dia seguinte.
III. No início do tratamento, a disponibilidade de água no solo era de 80% da capacidade total.
(A) III é verdadeira; I e II são falsas.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) II e III são verdadeiras; I é falsa.
(D) I é verdadeira; II e III são falsas.

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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
EXAMES 2015
Nos mamíferos, a hormona antidiurética, ADH, liga-se a recetores na membrana das células epiteliais
dos tubos coletores e desencadeia uma sequência de reações intracelulares de regulação das aquaporinas,
AQP-2, proteínas membranares que intervêm no transporte da água.
No sentido de se perceber o efeito da ADH nas AQP-2, realizaram-se dois estudos.
Estudo 1
No primeiro estudo, pretendeu investigar-se o modo como a ADH intervém na regulação da
permeabilidade dos tubos coletores.
Métodos e resultados
1 – Isolaram-se tubos coletores de um rim de rato.
2 – Utilizaram-se marcadores para localizar as AQP-2 nas células dos tubos coletores, em diferentes
condições – sem ADH e com ADH.
Os resultados obtidos estão esquematizados na Figura 2.

Estudo 2
No segundo estudo, pretendeu investigar-se a influência da ADH na quantidade de AQP-2 nas
células dos tubos coletores.
Métodos e resultados
1 – Utilizaram-se duas linhagens de ratos – ratos normais e ratos incapazes de produzir ADH.
2 – As duas linhagens de ratos foram submetidas a tratamentos com ADH e a tratamentos com
moléculas antagonistas dos recetores de ADH (moléculas que bloqueiam o recetor).
3 – Os valores obtidos, relativos à quantidade de AQP-2 nas células, foram comparados com os
valores de referência obtidos em ratos das duas linhagens não submetidos a qualquer tratamento.
Os resultados estão registados na Tabela 1.

1. Da análise dos resultados do primeiro estudo, podemos concluir que a hormona ADH intervém
na
(A) produção de aquaporinas, aumentando a permeabilidade da membrana.
(B) inserção de aquaporinas na membrana, aumentando a sua permeabilidade.
(C) produção de aquaporinas, diminuindo a permeabilidade da membrana.
(D) inserção de aquaporinas na membrana, diminuindo a sua permeabilidade.
7
BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
2. Indique os grupos de controlo do segundo estudo.

3. A partir da análise dos resultados do segundo estudo, pode inferir-se que


(A) a variação da quantidade de AQP-2 é semelhante nas duas linhagens de ratos quando
tratadas com um antagonista do recetor de ADH.
(B) a ligação de ADH aos recetores da membrana altera a quantidade de AQP-2 nas células
dos ratos normais.
(C) a quantidade de AQP-2 nas células depende exclusivamente da ligação de ADH às células-
alvo nos tubos coletores.
(D) a utilização do antagonista do recetor de ADH não influencia a quantidade de AQP-2 nas
células dos ratos incapazes de produzir ADH.

4. As aquaporinas são proteínas que


(A) atravessam a dupla camada fosfolipídica da membrana plasmática.
(B) interferem diretamente no transporte de substâncias por difusão simples.
(C) ocupam posições fixas ao longo da dupla camada fosfolipídica.
(D) participam em processos de transporte membranar não mediado.

5. Explique, tendo em conta os valores de referência das duas linhagens, em que medida os
resultados obtidos para a linhagem de ratos que não produzem ADH permitem responder ao
objetivo do segundo estudo.

6. A acumulação de sais nos vacúolos de células vegetais provoca _______ da pressão osmótica
nos vacúolos e, consequentemente, a _______.
(A) o aumento … saída de água da célula
(B) o aumento … entrada de água na célula
(C) a diminuição … entrada de água na célula
(D) a diminuição … saída de água da célula

As amibas são protozoários capazes de colonizar grande variedade de ambientes e, na sua


forma vegetativa (trofozoíto), multiplicam-se por fissão binária. Alimentam-se por fagocitose de
outros protozoários, de fungos, de algas e de bactérias. No entanto, algumas bactérias resistem à
ação das amibas, evitando a inclusão em vesículas fagocíticas (fagossomas), ou, quando
incluídas, evitando a digestão e utilizando-as como hospedeiras. Estas bactérias multiplicam‑se
num fagossoma da amiba, que não se funde com os lisossomas, podendo ser libertadas para o
meio, quer por lise das células hospedeiras, quer através de vesículas.
A coevolução entre as bactérias e as amibas originou espécies bacterianas que se tornaram
endossimbiontes obrigatórios e outras que infetam e destroem os protozoários hospedeiros.
Baseado em R. Costa, «Hospedeiros de Micro-organismos Patogénicos:
Deteção e Caracterização de Amibas de Vida Livre», FCUL, 2011

7. As bactérias captadas pelas amibas


(A) passam para o meio intracelular envolvidas pela membrana plasmática.
(B) atravessam a membrana plasmática pela bicamada fosfolipídica.
(C) são transportadas através de proteínas da membrana plasmática.
(D) ligam-se a glicolípidos, passando para o meio interno por difusão facilitada.

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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
8. De acordo com o texto, as amibas portadoras de bactérias patogénicas podem ser veículos
transmissores de doenças quando, nas células das amibas,
(A) não são produzidas enzimas hidrolíticas.
(B) os vacúolos digestivos estão ativos.
(C) não se formam vacúolos digestivos.
(D) as enzimas hidrolíticas estão inativas.

9. As amibas são seres facilmente observáveis ao microscópio ótico composto.


Considere as seguintes afirmações, referentes à microscopia ótica.
I. Quanto maior é a ampliação, maior é o campo de observação.
II. A imagem é simétrica e invertida em relação ao objeto.
III. A primeira focagem deve ser feita utilizando o parafuso micrométrico.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) II é verdadeira; I e III são falsas.

10. Quanto ao tipo de interações num ecossistema, as bactérias heterotróficas e as algas


classificam-se
(A) como microconsumidores e como produtores, respetivamente.
(B) como microconsumidores.
(C) como produtores e como microconsumidores, respetivamente.
(D) como produtores.

11. Faça corresponder, de acordo com o sistema de classificação de Whittaker modificado, cada
um dos tipos de seres vivos, expressos na coluna A, ao reino em que ele se pode incluir, que
consta da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(1) Animalia
(a) Eucarionte unicelular fotossintético.
(2) Fungi
(b) Ser vivo pluricelular com digestão extracorporal. (3) Monera
(c) Organismo aeróbio com DNA disperso no citoplasma. (4) Plantae
(5) Protista

12. Quando algas unicelulares de água salgada são colocadas em meio hipotónico, a _______ de
água leva a _______ da pressão de turgescência.
(A) entrada … um aumento
(B) entrada … uma diminuição
(C) saída … um aumento
(D) saída … uma diminuição

9
BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
EXAMES 2013
A exposição contínua ao oxigénio (O 2), fator essencial à sobrevivência de formas de vida aeróbias, tem
como consequência a formação nos seres vivos de vários tipos de moléculas e de radicais – entre os quais
se encontra o peróxido de hidrogénio (H2O2). Considera-se que existe stresse oxidativo quando ocorre um
desequilíbrio entre concentrações de moléculas oxidantes e antioxidantes a favor da concentração das
moléculas oxidantes, criando uma situação de dano potencial. Apesar de as células terem evoluído no
sentido de desenvolverem mecanismos protetores, o stresse oxidativo está relacionado com diversas
doenças, como, por exemplo, no caso da espécie humana, o cancro e a doença de Parkinson.
Um dos efeitos mais interessantes na resposta ao stresse oxidativo por parte dos organismos,
denominado «resposta adaptativa», consiste num aumento da capacidade de sobrevivência à exposição a
uma dose letal quando um organismo é previamente exposto a uma dose subletal. Considera-se uma dose
letal a que provoca a morte de uma percentagem elevada de organismos de uma população.
No Gráfico 1, apresentam-se os resultados de um estudo de sobrevivência de células de leveduras
sujeitas a uma concentração de 600 μM de H 2O2 durante 30 minutos e durante 90 minutos. Neste estudo,
compararam-se células não adaptadas (controlo) com células adaptadas a 150 μM de H2O2.
Com o objetivo de se investigar a resposta adaptativa em leveduras da espécie Saccharomyces
cerevisiae, foi estudada a relação entre as alterações de permeabilidade e a fluidez da membrana
plasmática durante a sua adaptação a uma dose subletal de H2O2.
A fluidez da membrana plasmática foi determinada através da anisotropia de fluorescência, sabendo-se
que, quanto mais altos forem os valores, menos fluida é a membrana plasmática.
As medições da anisotropia de fluorescência, traduzidas nos Gráficos 2A e 2B, foram realizadas aos 30
e aos 60 minutos, em células de controlo e em células cultivadas num meio contendo uma dose subletal de
150 μM de H2O2. Nas medições foram utilizadas duas sondas distintas, uma colocada na zona mais interna
da membrana – zona apolar da bicamada – (Gráfico 2A) e a outra localizada mais à superfície da
membrana (Gráfico 2B).

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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
1. Na experiência cujos resultados estão traduzidos no Gráfico 1, o controlo contém células de
leveduras que foram colocadas, sequencialmente,
(A) num meio sem adição de H2O2 e num meio com uma dose subletal de H2O2.
(B) em dois meios, ambos com uma dose subletal de H2O2.
(C) em dois meios, ambos sem adição de H2O2.
(D) num meio sem adição de H2O2 e num meio com uma dose letal de H2O2.

2. Os resultados traduzidos no Gráfico 1 permitem afirmar que


(A) as células adaptadas apresentam um aumento na capacidade de sobrevivência ao longo
do tempo.
(B) as células de controlo mostram uma maior capacidade de adaptação em situação de
stresse adaptativo.
(C) a sobrevivência vai diminuindo ao longo do tempo, independentemente das condições do
meio.
(D) a exposição a uma dose subletal de H2O2 diminui a capacidade de sobrevivência das
células.

3. Na membrana plasmática, o transporte mediado de água e de peróxido de hidrogénio ocorre


através da zona
(A) hidrofílica de proteínas intrínsecas.
(B) hidrofóbica de proteínas intrínsecas.
(C) hidrofílica de proteínas extrínsecas.
(D) hidrofóbica de proteínas extrínsecas.

4. Segundo o modelo de mosaico fluido, proposto por Singer e Nicholson em 1972, a membrana
plasmática apresenta
(A) uma distribuição homogénea de proteínas.
(B) moléculas lipídicas com grande mobilidade lateral.
(C) proteínas transportadoras que ocupam posições fixas.
(D) glúcidos associados a lípidos na superfície interna.

5. No momento em que células de S. cerevisiae são colocadas em meio hipotónico, verifica-se


predominantemente a
(A) saída de sais por difusão, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio extracelular.
(B) entrada de água por osmose, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio
intracelular.
(C) entrada de sais por difusão, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio intracelular.
(D) saída de água por osmose, uma vez que a pressão osmótica é maior no meio extracelular.

6. Explique, com base nos resultados traduzidos nos Gráficos 2A e 2B, de que modo a variação
da fluidez da membrana plasmática pode contribuir para regular o fluxo de H2O2 durante a
resposta adaptativa em S. cerevisiae.

7. O nitrogénio captado pela bactéria é fixado sob a forma de ião amónio (NH4 +), que rapidamente
é convertido em
(A) ácidos gordos.
(B) glucose.
(C) celulose.
(D) aminoácidos.

11
BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
8. Bactérias e plantas têm em comum
(A) a composição química da parede celular.
(B) a presença de membrana celular e de mitocôndrias.
(C) a composição química do DNA.
(D) a presença de cloroplastos e de ribossomas.

9. Explique a importância dos seres autotróficos e dos seres quimioheterotróficos aeróbios na


circulação de carbono num ecossistema terrestre.

10. Quanto à fonte de carbono e ao modo de obtenção de energia, as bactérias patogénicas que
contaminam os alimentos classificam-se, respetivamente, como seres
(A) autotróficos e fotossintéticos.
(B) heterotróficos e quimiossintéticos.
(C) fotossintéticos e autotróficos.
(D) quimiossintéticos e heterotróficos.

A produção de biocombustíveis com recurso a culturas como a soja depende, em termos de


produtividade, da ocupação exclusiva de grandes extensões de solo. As microalgas afiguram-se como uma
alternativa para a produção de combustíveis, uma vez que têm a capacidade de duplicar a sua biomassa
várias vezes por dia e de produzir, pelo menos, quinze vezes mais óleo por hectare do que as culturas
alimentares concorrentes.
Para otimizar os processos de produção e extração dos óleos, recorre-se ao aumento do teor lipídico,
bloqueando as vias metabólicas responsáveis pela acumulação de compostos energéticos, como o amido, e
à diminuição do catabolismo dos lípidos. O silenciamento por mutação de genes das vias metabólicas
referidas ou a redução significativa da quantidade de mRNA desses mesmos genes também podem
conduzir a um aumento do teor lipídico celular.
Após a extração dos óleos para a produção de biodiesel, os glúcidos (hidratos de carbono) existentes no
bolo vegetal remanescente podem ser utilizados como substrato para a produção de etanol. O dióxido de
carbono, resultante do processo de fermentação, pode, por sua vez, ser utilizado na produção de mais
biomassa (microalgas), o que permite o funcionamento em sistema fechado e uma otimização de todo o
processo bioenergético.
Baseado em Tavares, J.E.B., «Cultivo de microalgas do género Botryococcus
visando a produção de biodiesel», Faculdade de Ciências, Universidade de Lisboa, 2009

11. Os óleos de reserva existentes nas microalgas são biomoléculas constituídas por
(A) aminoácidos.
(B) monossacarídeos.
(C) ácidos gordos e glicerol.
(D) nucleótidos.

12. A elevada taxa de reprodução das microalgas exige uma grande produção de
(A) proteínas, o que implica o desenvolvimento do retículo endoplasmático rugoso.
(B) glicoproteínas, o que implica o desenvolvimento da mitocôndria.
(C) fosfolípidos, o que implica o desenvolvimento do retículo endoplasmático rugoso.
(D) lípidos, o que implica o desenvolvimento da mitocôndria.

13. Considere os dados seguintes:


• a concentração dos micronutrientes existentes nas células da raiz das plantas é, na maior
parte dos casos, mais elevada nas células da raiz do que no solo;
• a sobreirrigação dos solos pode conduzir ao seu encharcamento, reduzindo as trocas
gasosas entre as células da raiz das plantas e o solo.
Explique de que modo o encharcamento dos solos pode afetar a acumulação de
micronutrientes na raiz das plantas.
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BIOLOGIA – 10º ANO (UNIDADES 0 E 1)
EXAMES 2012
1. Segundo o sistema de classificação de Whittaker, as algas verdes e as plantas pertencem a
reinos diferentes pelo facto de não apresentarem o mesmo
(A) nível de organização celular.
(B) modo de nutrição.
(C) grau de diferenciação.
(D) tipo de interação nos ecossistemas.

2. Segundo a classificação de Whittaker modificada (1979), Candida albicans pertence ao reino


Fungi e é um ser
(A) procarionte fotossintético.
(B) procarionte quimiossintético.
(C) eucarionte heterotrófico.
(D) eucarionte autotrófico.

3. Faça corresponder cada estrutura celular referida na coluna A à(s) respetiva(s) função(ões)
associada(s) à obtenção de energia dos nutrientes pelos fungos, que consta(m) da coluna B.
COLUNA A COLUNA B
(1) Absorção de micromoléculas.
(2) Digestão de substâncias orgânicas.
(a) Retículo endoplasmático rugoso
(3) Endocitose de enzimas digestivas.
(b) Vesículas golgianas
(4) Maturação de enzimas hidrolíticas.
(c) Mitocôndria
(5) Oxidação de compostos orgânicos.
(d) Membrana plasmática
(6) Fixação de dióxido de carbono.
(e) Complexo de Golgi
(7) Síntese e transporte de proteínas.
(8) Transporte e exocitose de enzimas digestivas.

4. As afirmações seguintes dizem respeito ao transporte através da membrana plasmática.


Selecione a alternativa que as avalia corretamente.
1. A difusão facilitada e o transporte ativo são transportes mediados.
2. O transporte ativo e a difusão facilitada são transportes com consumo de ATP.
3. A difusão simples é um transporte que conduz à anulação do gradiente de concentrações.
(A) 1e 3 são verdadeiras; 2 é falsa.
(B) 3 é verdadeira; 1 e 2 são falsas.
(C) 1 e 2 são verdadeiras; 3 é falsa.
(D) 1 é verdadeira; 2 e 3 são falsas.

5. A importância da biodiversidade reside essencialmente na sua capacidade para manter o


equilíbrio nos ecossistemas.
Relacione o processo de nutrição fotoautotrófica, característico de alguns seres vivos, com a
função por eles desempenhada nos ecossistemas.

6. Ao delimitar os conteúdos celulares, a membrana plasmática garante o controlo das trocas de


solutos, através de diferentes processos.
Explique de que modo o processo de transporte ativo contribui para a manutenção do equilíbrio
interno da célula.
7. As células vegetais são resistentes à lise, porque possuem uma _______ celular constituída,
essencialmente, por um polissacarídeo _______.
(A) parede ... estrutural.
(B) membrana ... estrutural.
(C) parede ... de reserva.
(D) membrana ... de reserva.

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