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6 MANUAL DO SÍNDICO
ADMISSÃO DE EMPREGADOS
A Consolidação das Leis do Trabalho, reza em seu art. 29 que o
empregador tem um prazo máximo de até 48 (quarenta e oito)
horas, para que todos os procedimentos em relação à contratação
de um empregado estejam devidamente concluídos.
DEMISSÃO DE EMPREGADOS
Quanto à demissão de empregados, solicitamos que atentem
quanto ao teor do art. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT), transcrito a seguir:
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haja ele dado motivo para cessação das relações de trabalho, o
direito de haver do empregador uma indenização, paga na base da
maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
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§7o O ato da assistência na rescisão contratual (§§ 1o e 2o) será
sem ônus para o trabalhador e empregador.
§8o A inobservância do disposto no §6o deste artigo sujeitará o in-
frator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pa-
gamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente
ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação
do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der
causa à mora.
Salvo em caso de término de experiência, ou durante a vigência da
mesma, solicitamos que as demissões com aviso prévio indenizado
sejam realizadas entre os dias 1o e 25o de cada mês.
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§3o O acréscimo a que se refere o presente artigo, em se tra-
tando de empresas que não mantêm, pela natureza de suas
atividades, trabalho noturno habitual, será feito tendo em
vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de na-
tureza semelhante. Em relação às empresas cujo trabalho
noturno decorra da natureza de suas atividades, o aumen-
to será calculado sobre o salário mínimo geral vigente na
região, não sendo devido quando exceder desse limite, já
acrescido da percentagem.
§4o Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem pe-
ríodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho no-
turno o disposto neste artigo e seus parágrafos.
§5o Às prorrogações do trabalho noturno aplica-se o disposto
neste capítulo.
Conforme preceitua o §2o da CLT acima mencionado onde encontra-
se estabelecido que o horário noturno é compreendido entre as
22h de um dia e 5h do dia seguinte e que nesse período a hora
é composta por 52min30s. Sendo assim, este período de 7 horas
passa a corresponder a 8 horas. Caso a jornada de trabalho do seu
colaborador venha a exceder a esse horário, soma-se o excesso à
quantidade de horas já citadas anteriormente.
ESCALA DE SERVIÇO
O intervalo para repouso e alimentação, na escala unificada de 12x36
horas, deverá ser de 1 (uma) hora, na escala diurna e de 2 (duas)
na jornada noturna, o qual já está embutido nas 12 horas corridas
da jornada de trabalho. Na hipótese de não concessão do intervalo
para repouso e alimentação, fará jus o empregado ao recebimento
dessa hora, com o adicional de 60% sobre o valor da hora normal de
trabalho, consoante os termos do parágrafo 4o do artigo 71 da CLT.
(súmula 437, TST), para o horário noturno na rubrica intrajornada.
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I. O adicional noturno, pago com habitualidade, integra o
salário do empregado para todos os efeitos.
II. Cumprida integralmente a jornada no período e prorrogada
esta, é devido também o adicional quanto às horas
prorrogadas.
Na escala 12x36, o adicional noturno deverá ser pago até o
fim da jornada (saída do empregado).
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NR6 Equipamento de Proteção Individual. Esta norma visa ao forne-
cimento dos equipamentos de proteção individual para cada
empregado de acordo com a natureza de cada função exercida;
NR9 PPRA – torna obrigatório que, pelo menos, uma vez por ano,
seja feita uma vistoria no local de trabalho por um médico do
trabalho ou técnico de segurança no trabalho;
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BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Os trabalhadores de um modo geral fazem jus aos seguintes
benefícios previdenciários decorrentes do seu trabalho conforme
estabelece a Lei no 8.213, de 24 de julho de 1992.
Quanto ao segurado:
a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição; d) aposentadoria
especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-materni-
dade; h) auxílio-acidente.
Demissões e readmissões
Chamamos sua atenção para o tratamento prioritário que vem sendo
dado pela fiscalização do Ministério do Trabalho quanto à simulação
de rescisão de contrato de trabalho sem justa causa seguida de
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recontratação do mesmo trabalhador ou de sua permanência no
emprego sem formalização do vínculo empregatício. Neste caso,
é presumida a conduta fraudulenta do empregador ao Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e ao seguro-desemprego.
Constatada a prática de demissão e a recontratação do mesmo
trabalhador, o agente de inspeção do trabalho levantará todos os
casos ocorridos nos últimos 24 (vinte e quatro) meses e aplicará as
pesadas penalidades previstas na legislação para tais fins.
Indenização adicional
o
De acordo com o artigo 9 da Lei no 7.238/84, o empregado
dispensado sem justa causa, cujo prazo de aviso prévio terminar no
período de 30 (trinta) dias que anteceder a data-base, sua correção
salarial terá direito a uma indenização adicional equivalente ao valor
de seu salário mensal.
Audiências trabalhistas
Em função dos síndicos representarem o condomínio é importante
esclarecer que o não comparecimento dos(as) síndicos(as) nas
audiências poderá acarretar aplicação de penas que importam no
recolhimento da veracidade dos fatos alegados contra o condomínio
pelo autor da reclamação notadamente de ordem econômica.
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no movimento de “caixa pequena”, caso contrário,
ficaremos impossibilitados de detectá-los, a fim de efetuar
o recolhimento do INSS.
Escala de revezamento
Considerando que a lei assegura a todo empregado um descanso
semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, nos serviços que
exijam trabalho aos domingos, será estabelecida uma escala mensal
de revezamento. Por essa razão, vimos pela presente informar que a
regra de escala mensal de revezamento deverá ficar à disposição da
fiscalização por exigência da legislação, devidamente atualizada mês
a mês, em lugar visível indicando uma folga para cada empregado no
período de 7 (sete) dias, sendo que para os homens deverá constar
1 (um) domingo e para as mulheres 2 (dois) durante o mês.
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acréscimo de 60% (sessenta por cento) sobre o valor da hora normal”.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seu artigo 59 dispõe
que: “A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas
suplementares, em números não excedentes a 2 (duas), mediante
acordo escrito entre empregado e empregador, ou mediante
contrato coletivo de trabalho”.
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III. Mesmo sendo sabedores destas regras, muitos condomínios
relutam em cumpri-las, cabendo-nos lembrar que as
penalidades nestes casos são bastante elevadas, não existindo
nenhuma decisão favorável aos que venham descumprindo
estas normas, especialmente os que permitem que seus
empregados façam mais de duas horas extras por dia.
IV. É do conhecimento das autoridades administrativas
a existência na Convenção Coletiva do Trabalho dos
Empregados de Edifício, da cláusula que estabelece a
jornada de trabalho em escala de 12 x 36. Esta jornada tem
se constituído na maneira mais eficaz de eliminação das
horas extras, sendo necessário o aumento do número de
empregados em cada posto de trabalho.
V. As questões hoje em tramitação no Judiciário Trabalhista,
são resultantes, em sua maioria absoluta, do não pagamento
correto de horas extras e a não observação aos fatos
anteriormente citados.
Feriados
Havendo trabalhado em dias declarados feriados, a remuneração
nestes dias deverá ser efetuada com acréscimo de 100% (cem
por cento), salvo se o empregador conceder outro dia de folga.
Súmula no 444 do TST.
Validade
É validada, em caráter excepcional, a jornada de 12x36 de descanso,
prevista em lei ou ajustada exclusivamente mediante acordo
coletivo de trabalho ou convenção coletiva de trabalho, arguida a
remuneração em dobro dos feriados trabalhados.
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CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE PRÓ-LABORE
DO(A) SÍNDICO(A), SERVIÇOS PRESTADOS POR
PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS E TERCEIRIZAÇÃO
DE MÃO DE OBRA
18 MANUAL DO SÍNDICO
Diz ainda a referida legislação, que a alíquota de contribuição de
segurados individuais e facultativas será de 20% (vinte por cento)
sobre o respectivo salário de contribuição pago a estes profissionais,
entre os quais se incluem os trabalhadores autônomos.
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autônomo – RPA, contendo o nome do prestador de serviços, o
número de sua inscrição junto ao INSS (pode ser o PIS/Pasep), CPF,
carteira de identidade.
Qualquer pagamento que venha ser feito a uma pessoa física sem estas
qualificações impossibilitará o recolhimento para a Previdência Social,
por não existirem os elementos essenciais para tais procedimentos,
ficando o condomínio sujeito a ser penalizado pelas autoridades.
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A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) estabelece os
procedimentos que se deve tomar em caso de inadimplemento e seus
direitos decorrentes de um contrato de trabalho com uma empresa
prestadora de serviços, conforme previsto em seu artigo 455, cujo
texto é o seguinte: “Nos contratos de subempreitada responderá o
subempreiteiro pelas obrigações derivadas do contrato de trabalho
que celebrar, cabendo, todavia, aos empregados, o direito de
reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento
daquelas obrigações por parte do primeiro.
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do tomador de serviços, quanto aquelas obrigações,
inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das
autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas
e das sociedades de economia mista, desde que hajam
participação da relação processual e constem também
do título executivo judicial (artigo 71 da Lei no 8.663 /93)
(inciso alterado pela Res. no 96 de 11.9.2000 “in DJU” de
19.9.2000).
• Registro de empregados;
• Os exames médicos conforme Portaria 24 da SSST de
29.12.1994;
• Controle de jornada de trabalho;
• Escala de folgas;
• SEFI Cópia RE, GR e GPS.
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Seja qual for a modalidade de contratação, o tomador dos serviços
responde solidariamente com o executor pelas contribuições
previdenciárias da prestação de serviço, sendo obrigada a contratante
a reter o equivalente a 11% (onze por cento) do faturamento mensal
repassando para a Previdência Social. Este procedimento não elimina
a responsabilidade dos demais encargos sociais.
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b. Horário de trabalho – o controle de jornada de trabalho deve
ser feito no local da prestação de serviços. Tratando-se de
trabalhador externo (papeleta), este controle deve permanecer
na sede da empresa prestadora de serviços terceiros;
24 MANUAL DO SÍNDICO
A mencionada legislação torna obrigatória a retenção de 11%
(onze por cento) do faturamento bruto das empresas prestadoras
de serviços, correspondente à cessão de mão de obra em serviços
de limpeza, conservação, zeladoria, vigilância e segurança
mediante empreitada de mão de obra, trabalho temporário
ou cooperativa de trabalho, assim como de qualquer outra
modalidade de contratação de serviço desde que a contratada
mantenha empregado à disposição da contratante em tempo
integral e em suas dependências.
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Nos grandes condomínios que mantêm contrato com empresas de
transporte de passageiros com exclusividade para seus moradores,
o percentual de 11% (onze por cento) deverá incidir sobre o valor de
30% (trinta por cento) do valor bruto da fatura.
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contribuição, o mesmo procedimento deve ser observado quando
se tratar com pessoas com vínculo de emprego.
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Este mesmo órgão administrativo, assim como o Judiciário Trabalhista,
concordam que estas parcelas concedidas aos trabalhadores de um
modo geral, integram ao salário, não só para os casos já citados
anteriormente, como base para a composição da maior remuneração
do trabalhador, para fins de indenização trabalhistas.
RECOMENDAÇÕES
Quanto aos empregados: só permitir que o empregado inicie suas
atividades profissionais no condomínio após seus devidos registros.
Lembramos que a CLT em seu artigo 29 estabelece uma tolerância
de 48 (quarenta e oito) horas para que o empregador tome as
devidas providências no tocante ao registro do empregado; não
conceder qualquer benefício aos empregados fora do que a lei
estabelece, exemplo: alimentação, transporte, gratificações entre
outros; não é permitido acordo com empregado sob qualquer
pretexto, salvo na Justiça do Trabalho.
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constitui em fraudar a lei à luz da Portaria no 384 do MTE; manter
na portaria o Livro de Inspeção do Trabalho, a fim de que seja
apresentado à fiscalização nas ocasiões devidas; não permitir
que empregados retomem suas funções após retorno de gozo
de benefício previdenciário, lembramos que o mesmo deverá ser
submetido a exame médico de retorno ao trabalho; em caso de
acidente no trabalho devem ser tomadas as seguintes providências:
o o
1 socorrer o empregado; 2 nos comunicar o fato de imediato, a fim
de que possamos preencher os documentos necessários para que o
mesmo possa ter direito ao seu benefício.
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II. Convenção do condomínio registrada no RGI;
30 MANUAL DO SÍNDICO
Já o artigo 191, “impõe que o corrimão deverá atender aos
seguintes requisitos: a) estar situado de ambos os lados da
escada, com altura entre 75cm e 85cm, acima do nível do bordo
do piso; b) ser fixado somente pela sua face inferior; c) ter largura
máxima de 6cm; d) estar afastado, no mínimo 4cm da face da
parede e, ainda, que os espaços ocupados pelos corrimãos e
respectivos afastamentos que estarão compreendidos na largura
útil da escada”. Conforme o artigo 192, “as rampas poderão
substituir as escadas, desde que sejam cumpridos os mesmos
requisitos aplicáveis à escada, e mais: I – As rampas deverão
ter o piso revestido com material antiderrapante, além de terem
corrimãos. Porém, cabe ao Corpo de Bombeiros do Estado do
Rio de Janeiro a fiscalização, além da aplicação de multa ou pena
de interdição prevista no capítulo XXIII”.
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Por outro lado, caso seu condomínio dependa do recebimento
de contas das concessionárias para cálculo do rateio, V.Sa. deverá
contactar seu gerente de atendimento para as devidas providências.
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IV. Elaborar anualmente a DIRF – Declaração de Imposto de
Renda Retido na Fonte, informando as receitas auferidas
pelos condôminos originadas da locação de partes comuns.
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A lei vale para edificações de três ou mais pavimentos e para
aquelas que tiverem área construída igual ou superior a 1.000 m²,
independentemente do número de pavimentos.
CONTAS A PAGAR
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SEGUROS OBRIGATÓRIOS DO CONDOMÍNIO
Seguro das instalações
A responsabilidade pela contratação do seguro do condomínio é
exclusiva do síndico (artigos 1.346 e 1.348, IX, do Código Civil) que
pode ser responsabilizado civil e criminalmente em decorrência da
insuficiência nas garantias contratadas ou pela não contratação do
seguro do condomínio.
I. Básica Simples
Consiste em diversas cláusulas com valores distintos
para cada evento contratado. As garantias são pacotes,
elas são individuais e todas com os valores limitados.
Desmoronamento, por exemplo, de acordo com a seguradora
terá o limite máximo de R$ 500.000 (quinhentos mil reais)
ou R$ 1.000.000 (um milhão de reais). Essa modalidade
pode deixar o prédio com coberturas baixas que exigirão
desembolso extra dos condôminos nos eventuais sinistros.
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contratada. Assim, o condomínio tem tranquilidade, haja
vista que todas as cláusulas de danos específicos ao prédio
ficam contempladas nessa verba.
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SEGUROS OPCIONAIS – CONDÔMINO, LOCATÁRIOS OU
MORADORES
Seguro CondoProVida
O seguro opcional CondoProVida é a garantia do pagamento
da cota condominial do proprietário ou locatário do imóvel em
caso de morte ou invalidez total permanente, com a cobertura
acessória para desemprego involuntário. No caso de morte ou
invalidez total permanente a unidade terá a cobertura de até
R$ 2.000 (dois mil reais) por até seis meses. Quando o segurado tem
mais de 67 anos a garantia será de 3 (três meses). Num eventual
desemprego daqueles que são CLT, este terá a garantia do valor
da cota condominial até R$ 1.000 (um mil reais), após cumprida a
carência de 60 (sessenta) dias. O CondoProVida também traz o
benefício de descontos em mais de 3.500 (três mil e quinhentos)
medicamentos em uma ampla rede credenciada de farmácias em
todo o país – são 8.800 lojas.
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Diversos
A corretora indicada pela BAP é a MULTISEGUROS Planejamento e
Corretagem de Seguros. Com essa parceria o condomínio, síndico,
conselheiros, condôminos e empregados do condomínio dispõem
de condições diferenciadas e de uma assessoria na contratação dos
mais variados seguros.
SINISTROS
Em caso de qualquer seguro contratado com a MULTISEGUROS
os sinistros devem ser comunicados imediatamente à BAP e
MULTISEGUROS ou mesmo à própria seguradora contratada.
A MULTISEGUROS o assessorará no registro do sinistro,
documentação necessária, será a sua representante dentro da
seguradora, dará a consultoria necessária dentro das atribuições
de uma corretora e fará o acompanhamento até a plena conclusão
do sinistro.
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