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Análise dos textos

Estes dois artigos: Política Educacional Brasileira: Limites e Perspectivas; Reformas


Educacionais na América Latina: cenários, Proposições e resultados, de Dermeval Saviani e
Antônio Carlos Neto e Jorge Rodrigues respectivamente, tratam de políticas e programas
educacionais, um fala das propostas aqui no Brasil e outro das políticas na região da América
Latina e o Caribe.

O primeiro artigo Política Educacional Brasileira: Limites e Perspectivas apresenta o


percurso histórico das políticas educacionais, abordando a implementação dessas desde a
chegada dos jesuítas até a consolidação da Lei de Diretizes e Bases, de 1966 e como se
apresenta o panorama atual de educação no Brasil, o texto aponta que embora tenham sido
criados planos para universalizar a educação básica e diminuir os índices de analfabetismo,
esses planos não foram suficientes para sanar com as dificuldades.

O segundo texto Reformas Educacionais na América Latina: cenários, Proposições e


resultados trata de apresentar qual o cenário dos países que passaram por essas reformas.
Observa-se que no cenário do século XX ao século XXI, na América Latina e no Caribe
foram desenvolvidas reformas educacionais para atender às demandas do neoliberalismo. O
autor cita planos internacionais importantes para a América Latina e o Caribe: Programa
Educação para Todos (EPT); o Plano de Ação Hemisférico sobre Educação (PAHE); as
conferências Ibero-americanas de Educação- CIE; o Projeto Principal de Educação (PPE) e o
Projeto Regional de Educação para a América Latina e o Caribe (PRELAC).

No segundo tópico deste artigo, intitulado Projeto Principal de Educação: atores,


concepção e proposições, o autor traça o panorama da criação deste projeto, que foi
materializado na 21º Conferência Geral da UNESCO, esse projeto foi proposto a partir de
discussões entre os países signatários com o intuito de possibilitar avanços no que se refere ao
quadro educacional. O autor destaca que essas medidas previstas no projeto devem ser
pensadas de forma que se aliem com as medidas de curto prazo, possibilitando a resolução
dos problemas mais urgentes.
No terceiro tópico intitulado Projeto Principal de Educação: trajetória e inflexões, o
autor discute a visão da educação na década de 80, pois a educação era vista como uma
maneira de melhorar a vida, e ao Estado era reservado à garantia de oferecer igualdade de
oportunidades e a escolaridade obrigatória gratuita, contudo na década de 90, a educação
vincula-se à competitividade e a responsabilidade da educação é dividida entre o Estado e a
sociedade favorecendo os processos de privatização e diminuindo as responsabilidades do
Estado. O Projeto Principal de Educação no início resultou de decisões firmadas entre países
que estavam passando por regimes ditatoriais, a partir desse projeto, desenvolveram-se redes
regionais para dar auxílio aos países nas políticas educacionais.

No quarto tópico intitulado Projeto Principal de Educação: avanços e lacunas, o autor


destaca que todos os países da região latinam priorizaram a educação, mas isso não significa
que não tenham ficado lacunas em branco. O primeiro objetivo do projeto defende “ [...]o
acesso à escola antes de 199 a todas as crianças em idade escolar e oferecer-lhes uma
educação mínima de 8 a 10 anos [...]” (p.26). Observa-se que ocorreram aumentos de recursos
para as políticas educacionais, mas ainda continua um cenário precário em todos os países da
América Latina. O segundo objetivo do PPE é “acabar com o analfabetismo antes do final do
século XX e ampliar os serviços educativos para os adultos [...]”. (p.29). Já o terceiro defende
“[...] a melhoria da qualidade e da eficiência da educação na realização das reformas nos
sistemas educacionais”. (p.31)Esses três objetivos não deram conta de toda a demanda
existente nos países em relação ao sistema educacional

Os dois textos tratam de projetos, reformas, leis, cujos objetivos visam melhorias para
a educação. Sendo que o primeiro texto aborda isso de uma forma regional, tomando como
base o Brasil, já o segundo texto discute esses temas de uma forma abrangente, incluindo nas
discussões os países da América Latina e o Caribe, apontando quais são os organismos que
estão à frente desses projetos.

REFERÊNCIAS:

SAVIANI, Dermeval. Política Educacional Brasileira: Limites e Perspectivas.


Revista de Educação PUC- Campinas, n.24, p 7-16, junho 2008.
Pontos e contrapontos da política educacional: uma leitura contextualizada de
iniciativas governamentais/ Organizadores: Antônio Cabral Neto... [et a]. _ Brasília: Liber
livro Editora, 2007. 292p.

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