Вы находитесь на странице: 1из 16

SISTEMAS MECÂNICOS I

Prof. Responsável pela disciplina: (Prof. Antônio Santoro)


MECÂNICA DOS FLUIDOS
(80% DA CARGA HORÁRIA) TERMODINÂMICA TRANSMISSÃO DE CALOR

Teoria: (Prof. Armando) e (Prof. Coquetto) - Noturno


3 Horas Aula por semana
20 semanas letivas (Prof. Armando) e (Prof. Santoro) - Diurno

Laboratório: (Prof. Armando);(Prof. Coquetto) e (Prof. Antonio Celso Duarte) – Noturno


2 Horas Aula por semana
10 semanas letivas (Prof. Armando);(Prof. Coquetto) e (Prof. Antonio Santoro) – Diurno

Critério de avaliação: NF = 0,75*( 0,4*P1 + 0,6*P2) + L


Prof. José Roberto Coquetto
P1 e P2 : Provas com valor de zero a dez (prof.coquetto@yahoo.com.br)
L: nota de laboratório com valor de zero a dois e meio
atividades.sm1coquetto@yahoo.com.br SENHA: fatecSM1s2014
MECÂNICA DOS FLUIDOS

PROPRIEDADES DOS FLUIDOS

FLUIDOS OS VALORES E A VALORIZAÇÃO :


ÁGUA; AR; PETRÓLEO; ALCOOL; BIODIESEL; ............

A TECNOLOGIA E OS FLUIDOS:
SANEAMENTO; VEÍCULOS; OBTENÇÃO DE ENERGIA; INDUSTRIA QUÍMICA; AUTOMAÇÃO; ..........

O TECNOLOGO E OS FLUIDOS:
* CONHECIMENTO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FLUIDOS;
* CONHECIMENTO DO COMPORTAMENTO DOS FLUIDOS;
* CONHECIMENTO DAS LEIS QUE REGEM O COMPORTAMENTO DOS FLUIDOS;
* IDENTIFICAR AS OPORTUNIDADES PARA EMPREGO DESTES CONHECIMENTOS.

CARACTERIZAÇÃO DOS FLUIDOS:

LIQUIDOS: * POSSUEM VOLUME PRÓPRIO; (SÓ OCUPAM DO RECIPIENTE QUE OS CONTÉM UM VOLUME IGUAL AO SEU PRÓPRIO);
* PRATICAMENTE INCOMPRESSÍVEIS; (FORTEMENTE COMPRIMIDOS VARIAM POUCO SEU VOLUME);
* PRATICAMENTE INDILATÁVEIS; (SOB GRANDE VARIAÇÃO DE TEMPERATURA VARIAM POUCO SEU VOLUME).

GASES: * NÃO POSSUEM VOLUME PRÓPRIO ; (OCUPAM TODO O VOLUME DO RECIPIENTE QUE OS CONTÉM );
* BASTANTE COMPRESSÍVEIS; (COM TEMPERATURA CONSTANTE LEVEMENTE COMPRIMIDOS VARIAM MUITO SEU VOLUME);
* BASTANTE DILATÁVEIS; (COM PRESSÃO CONSTANTE E SOB PEQUENA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA VARIAM MUITO SEU VOLUME).
MECÂNICA DOS FLUIDOS
Princípio da Aderência:
“Partículas de fluido em contato com uma superfície sólida, adquirem o estado de movimento desta superfície”

Observando água escoando num canal, com flutuadores presos por um cabo transversal ao canal (Fig. 01).
Ao levantar o cabo, simultaneamente os flutuadores se soltam. Decorrido um intervalo de tempo, verificamos que os
flutuadores assumem posições distintas (Fig.02).
Croqui do canal vista em planta:

Sentido do escoamento da água

Fig.01 Fig.02
Flutuadores dispostos em paralelo, presos pelo cabo. Flutuadores carregados pela água.
Quanto mais afastado da borda(sólida) do canal,
maior a velocidade do flutuador.

Verifica-se assim um diagrama de velocidades, na superfície do canal, com variação da velocidade, desde zero junto à
borda do canal (sólida) até máxima no eixo do canal (distante da superfície sólida).

Se consideramos a água escoando no interior de um conduto de seção transversal circular.


Junto às paredes internas a velocidade é zero (superfície interna fixa).
No eixo do tubo teremos a menor influência das paredes e portanto velocidade máxima.

Sentido do escoamento
MECÂNICA DOS FLUIDOS
• CARACTERIZAÇÃO DA PRESSÃO À QUAL UM FLUIDO É SUBMETIDO:

Fn: FORÇA NORMAL

EMBOLO DE PESO DESPREZÍVEL E ÁREA : A

Exemplo:
Supondo um embolo de diâmetro 8cm e uma
força normal de 25Kgf, então:
p: PRESSÃO
Para o equilíbrio:
p/ D2 = 50cm2
A= 4
Fn
p=
A p = 0,5 Kgf/cm2
MECÂNICA DOS FLUIDOS
• CARACTERIZAÇÃO DA TENSÃO DE CIZALHAMENTO À QUAL UM FLUIDO É SUBMETIDO:
Placa plana de espessura desprezível sobre a superfície de um fluido sendo tracionada por força
solicitante constantemente aplicada.
Para que se alcance uma condição de equilíbrio, na qual a placa atinja uma velocidade constante,(v)
é necessário que a resultante de forças sobre a placa seja nula.
Portanto uma força Ft de mesmo módulo mesma direção e sentido contrário a Fs deve estar ocorrendo na placa.
Isto se deve ao contato entre fluido e placa onde é gerada uma tensão de cizalhamento (t).

Placa vista A: área de contato da


em planta placa com o fluido
Força solicitante
constantemente
aplicada
Ft Fs v

Ft
t= TENSÃO DE CIZALHAMENTO É FORÇA TANGENCIAL POR UNIDADE DE ÁREA
A
MECÂNICA DOS FLUIDOS
DEFINIÇÃO DE FLUIDO SEGUNDO ISAC NEWTON:
UM FLUIDO NEWTONIANO É UMA SUBSTANCIA QUE NÃO POSSUI FORMA PRÓPRIA E
QUANDO EM REPOUSO NÃO RESISTE A UMA TENSÃO DE CIZALHAMENTO
INSTANTE FINAL DE
INSTANTE DE INICIO DE EQUILIBRIO: FS = FT
APLICAÇÃO DE FS SUPERFÍCIE
PLANA SENDO FT : FORÇA TANTENCIAL
ÁREA DE SOLICITADA DEVIDO À TENSÃO DE
CONTATO: A CIZALHAMENTO

SÓLIDO PRESO FT t
ENTRE DUAS FS FS: FORÇA SOLICITANTE
SUPERFÍCIES CONSTANTEMENTE APLICADA
PLANAS

TENSÃO DE CIZALHAMENTO:
t= FT / A
SÓLIDOS EM REPOUSO RESISTEM A UMA
TENSÃO DE CIZALHAMENTO, FLUIDOS NÃO
SUPERFÍCIE
PLANA FIXA Exemplo:
Supondo uma força tangencial de 25Kgf e
uma área de contato de 50cm2, então: t = 0,5 Kgf/
cm2
MECÂNICA DOS FLUIDOS
• DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA E DO PESO ESPECÍFICO DE UMA SUBSTÂNCIA

MASSA DO RECIPIENTE: MR
VOLUME DE MASSA TOTAL: MT
SUBSTÃNCIA.
GRADUAÇÃO VSUBS MASSA DE
EM VOLUME SUBSTÂNCIA:
MSUBS = MT - MR

PESO DE SUBSTÂNCIA:
GSUBS = g . MSUBS

MASSA MSUBS
ESPECÍFICA:
r =
VSUBS
PESO
ESPECÍFICO: GSUBS
g= VSUBS rH2O = 100 Kgf.s2/m4
Sendo o fluido água:
relação entre ger :
gH2O = 1000 Kgf/m3
g = r. g
MECÂNICA DOS FLUIDOS
• ALGUMAS PROPRIEDADES E GRANDEZAS FÍSICAS ENVOLVIDAS

SISTEMA MK*S SISTEMA INTERNACIONAL

GRANDEZA CONCEITO SIMBOLO F: FORÇA....................(Kgf) M: MASSA...................(Kg)


L: COMPRIMENTO.......(m) L: COMPRIMENTO.......(m)
T: TEMPO....................(s) T: TEMPO....................(s)

TENSÃO DE
CIZALHAMENTO
FORÇA TANGÊNCIAL POR
UNIDADE DE ÁREA t F L-2.......(Kgf / m2) M L T -2.......(Kg m / s2 )

FORÇA NORMAL POR


PRESSÃO
UNIDADE DE ÁREA p F L-2.......(Kgf / m2) M L T -2.......(Kg m / s2 )

PESO ESPECÍFICO
PESO DE SUBSTÂNCIA POR
UNIDADE DE VOLUME g F L-3.......(Kgf / m3) M L-2 T -2.......(Kg / m2 s2 )

r
MASSA DE SUBSTÂNCIA
MASSA ESPECÍFICA
POR UNIDADE DE VOLUME
F L-4 T2.....(Kgf s2 / m4) M L-3.......(Kg / m3)
MECÂNICA DOS FLUIDOS
Experiência das duas placas:
Idealizada por Isac Newton, para constatar que: “Um fluido em repouso não resiste a uma tensão de cisalhamento”.
Conforme figura, inicialmente o fluido (neste caso um liquido), repousa sobre uma placa plana fixa.
Sobre a superfície livre do fluido, apoia-se outra placa plana, cuja área de contato com o fluido é “A”.
Uma força solicitante “FS” é mantida constantemente aplicada e a placa adquire velocidade “v0” constante.
Sendo a velocidade constante, portanto aceleração nula, conclui-se que a resultante de forças na placa é nula.
t
O equilíbrio é devido a uma força tangencial “FT” gerada por à tensões de cisalhamento ” ” na área “A”.

FT =
t
Verifica-se assim que com o
Vista em planta, que mostra movimento, gera-se tensões
a área de contato “A” de cisalhamento no Fluido

Fluido
FT FS
v0

Placa plana fixa


MECÂNICA DOS FLUIDOS
Experiência das duas placas:
Considerando-se o “principio da aderência”, as partículas de fluido, ao longo de uma normal às placas estão, com suas
velocidades variando desde zero, junto à placa fixa até que junto à placa em movimento, estão com velocidade “ v0”.
Constata-se ainda de forma experimental que estas velocidades variam conforme diagrama exponencial.
Para estudo do movimento relativo entre duas partículas de fluido foi estabelecido um eixo “y” normal às placas, com origem na placa fixa.
Duas partículas distantes entre si “dy”, estão com uma diferença de velocidades “dv”. Por natureza estas partículas tendem a permanecerem
próximas, pois “massa” atrai “massa” e que partículas de qualquer substância vibram em função da temperatura. Ao provocar o distanciamento
das partículas, ocorre uma reação da natureza com o surgimento da tensão de cisalhamento “ t” sempre contrária ao movimento.

Vista em planta, que A variação da velocidade com “y” é denominada de gradiente de velocidades ao longo
mostra a área de da normal: “dv /dy”. Quanto maior este gradiente maior a tensão de cisalhamento.
Como a variação de velocidades ao longo da normal é exponencial, a máxima tensão
contato “A”
de cisalhamento ocorre junto à placa fixa, e a menor tensão de cisalhamento junto à
placa móvel. Este raciocínio também permite dizer que para gradiente de velocidades
nulo (fluido em repouso) não ocorre tensão de cisalhamento.

Fluido Lei de Newton da viscosidade:


FT FS t
“A tensão de cisalhamento “ ” é diretamente proporcional ao
v0 gradiente de velocidades ao longo da normal às placas, dv /dy.”
y
t
t= m . (dv /dy).
dy
t m
O coeficiente de proporcionalidade “ ” é a
dv
viscosidade dinâmica, uma propriedade física
dos fluidos.

Placa plana fixa


MECÂNICA DOS FLUIDOS
(Mí): Viscosidade Dinâmica: “m”
Sendo uma propriedade física dos fluidos, verifica-se experimentalmente que varia de
fluido para fluido, e para um mesmo fluido varia com a temperatura.

m O surgimento da tensão de cisalhamento e consequentemente da viscosidade dinâmica, estão


relacionados com a reação da natureza devido à:
“massa atrai massa” e “agitação das partículas de substâncias com a temperatura”
Comparando-se: a) líquidos tem suas partículas naturalmente mais próximas do que gases.
b) partículas de líquidos naturalmente agitam-se menos do que as de gases.
Com o aumento da temperatura as partículas de qualquer substância:
a) aumentam por dilatação a distância entre suas partículas.
b) aumentam o estado de agitação de suas partículas.
Assim para líquidos predomina em relação à temperatura a característica de “massa atrai massa”,
enquanto que para gases predomina a característica de agitação das partículas. Isto explica os
diferentes comportamentos da viscosidade dinâmica em relação à temperatura.

Tendo-se em vista a lei de Newton da viscosidade:


t= m . (dv /dy).
temperatura Podemos relacionar as grandezas físicas e as
equações dimensionais :

[t] = F L-2 ou [t] = M L-1 T-2


[ m ] = F L-2 T ou [m]=M L-1 T -1
[dv /dy] = T-1
Unidades: Kgf.s/m2 Unidades: Kg/m.s
Exemplo:
mH2O= 0,0001 Kgf .s/ m2 = 1cp (cp: centipoise)
Sistema MK*S Sistema Internacional
200C
MECÂNICA DOS FLUIDOS
(ní) Viscosidade Cinemática: “n”

Define-se viscosidade cinemática por meio da razão: viscosidade dinâmica massa específica n= m/r
/
A “mecânica” subdivide-se em:
“estática”: estudo do equilíbrio de forças (substâncias em repouso); ( grandeza, força: F)
“cinemática”: estudo do movimento das substâncias ; (grandezas, comprimento: L e tempo: T)
“dinâmica”: estudo do equilíbrio de forças no movimento das substâncias ; (grandezas, força: F; comprimento: L e tempo: T

Equações dimensionais das grandezas envolvidas

[m] = F L-2 T [m] = M L-1 T -1


2 -1
[n] = L T ; ou [n] = L2 T -1
[ r] = F L T 2
-4
[r] = M L-3
Unidades de “n”: m2/s

Para medir “m” o equipamento precisa ser sensível a força; comprimento e tempo.
O equipamento é sofisticado, sendo necessária mão de obra qualificada. Portanto alto custo.

Para medir “n” o equipamento precisa ser sensível a comprimento e tempo.


O equipamento é simples, não sendo necessária mão de obra qualificada. Portanto baixo custo.

Exemplo: nH2O = 0,000001 m2/s = 1cSt = 1 mm2/s


200C
MECÂNICA DOS FLUIDOS
Simplificação prática da lei de Newton da viscosidade:
Suposição: a variação da velocidade ao longo da normal às placas é linear.
Validade: distância entre as superfícies com movimento relativo pequena. (e pequeno)

Vista em planta, que


mostra a área de
contato “A”

Caso real: variação da velocidade exponencial:

Fluido t= m . (dv /dy).


FT FS
v0
y
t
dy e
dv

Simplificação: variação da velocidade exponencial:


Valido para e pequeno
Placa plana fixa

t= m . v0 /e
MECÂNICA DOS FLUIDOS

Exercícios:

Exemplo 01
MECÂNICA DOS FLUIDOS

Exercícios:

Exemplo 02: Na figura, o eixo fixo tem diâmetro 298mm; a bucha tem diâmetro interno de 300mm;
Diâmetro externo de 400mm e largura de 500mm. O lubrificante tem peso específico de 8N/L e
viscosidade de 50cSt. Sendo g = 10m/s2, qual o peso “G” que deve ser pendurado ao cabo
enrolado no diâmetro externo da bucha, para que esta alcance a rotação constante de 180rpm?

L
n

De DiB DeB

Lubrificante

G G
MECÂNICA DOS FLUIDOS

Exercícios:

Exemplo 03: Por um canal horizontal, de seção transversal retangular, escoa um fluido de viscosidade 40cp.
Adota-se um plano perpendicular ao fundo do canal, no eixo de simetria do mesmo. Neste plano um eixo “y” também perpendicular
ao fundo do canal, com origem no fundo e escala em cm, indica que a superfície livre do fluido, está a 10cm do fundo. Considerado
ainda o plano de simetria descrito, neste observa-se um diagrama de velocidades das partículas do fluido que corresponde a uma
parábola, com vértice na superfície livre do fluido, onde a velocidade é de 2,5m/s. Pede-se:
a) Desenvolver um “croqui” da situação descrita, indicando os parâmetros fornecidos.
b) Determinar para y = zero; y = 5cm e y = 10cm: b1) os gradientes de velocidades; b2) as tensões de cisalhamento.

Вам также может понравиться