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Caso Celso Daniel – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.

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Caso Celso Daniel


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Caso Celso Daniel refere-se aos acontecimentos que envolveram a morte do então prefeito de Santo
André Celso Daniel (PT), em 18 de janeiro de 2002.[1] Caso Celso Daniel

Índice
Assassinato
Inquérito policial
Hipótese de crime político
Sombra
Mortes suspeitas de pessoas ligadas ao caso[8][9]
Foto do ex-prefeito Celso Daniel.
Ver também
Local do crime Itapecerica da Serra
Notas e referências
Ligações externas Data 18 de janeiro de 2002
Tipo de crime Homicídio duplamente
qualificado

Assassinato Vítimas Celso Daniel


Réu(s) Marcos Bispo dos Santos
Celso Daniel, aos cinquenta anos de idade, quando ocupava o cargo de prefeito de Santo André pela terceira
Advogado de Adriano Marreiro
vez, foi sequestrado na noite de 18 de janeiro de 2002, quando saía de uma churrascaria localizada na região defesa
dos Jardins, em São Paulo.[1]
Promotor Francisco Cembranelli
Segundo a imprensa, o prefeito estava num Mitsubishi Pajero blindado, na companhia do empresário Sérgio

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Gomes da Silva, conhecido também como o "Sombra". O carro teria sido perseguido por outros três Local do Itapecerica da Serra
veículos: um Santana, um Tempra e uma Blazer. julgamento

Na rua Antônio Bezerra, perto do número 393, no bairro do Sacomã, Zona Sul da capital, os criminosos
fecharam o carro do prefeito. Dispararam contra os pneus e vidros traseiro e dianteiro de seu carro. Gomes da Silva, que era o motorista, disse que na hora a trava e o
câmbio da Pajero não funcionaram.

Os bandidos armados então abriram a porta do carro, arrancaram o prefeito de lá e o levaram embora. Sérgio Gomes da Silva ficou no local e nada aconteceu com ele.

Na manhã de 20 de janeiro de 2002, domingo, o corpo do prefeito Celso Daniel, com onze tiros, foi encontrado na Estrada das Cachoeiras, no Bairro do Carmo, na
altura do quilômetro 328 da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), em Juquitiba.

Inquérito policial
A Polícia Civil do Estado de São Paulo concluiu o inquérito sobre a morte de Celso Daniel em 1 de abril de 2002.

Segundo o relatório final da polícia, apresentado pelo delegado Armando de Oliveira Costa Filho, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP),
seis pessoas de uma quadrilha da favela Pantanal, da Zona Sul de São Paulo, cometeram o crime. Entre elas estava um menor de idade, que confessou ter sido o autor
dos disparos que atingiram o prefeito. O inquérito policial concluiu que os criminosos sequestraram Celso Daniel por acaso, frustrados por perderem de vista seu
alvo, um comerciante cuja identidade não foi revelada.

Os integrantes da quadrilha seriam: Rodolfo Rodrigo de Souza Oliveira (“Bozinho”), José Édson da Silva (“Édson”), Itamar Messias Silva dos Santos (“Itamar”),
Marcos Roberto Bispo dos Santos (“Marquinhos”) e Elcyd Oliveira Brito (“John”). O líder da quadrilha seria Ivan Rodrigues da Silva, também conhecido como
“Monstro”. O local do cativeiro foi escolhido por Édson, que alugou um sítio em Juquitiba para isso. Dois carros foram roubados para o sequestro: uma Chevrolet
Blazer e um Volkswagen Santana. A quadrilha se reuniu no dia 17 de janeiro de 2002 e definiu que o sequestro ocorreria no dia seguinte.

No dia 18 de janeiro, à tarde, teve início a operação. Monstro e Marquinhos saíram no Santana e os outros criminosos foram na Blazer. Por um telefone celular o
Monstro coordenava toda a ação. Os meliantes na Blazer começaram a perseguir o comerciante que pretendiam deter, contudo perderam-no de vista. O líder do
bando, Monstro, ordenou então que o grupo abortasse a ação e que atacasse o passageiro do primeiro carro importado que fosse encontrado no caminho. Os bandidos
começaram a trafegar pelas ruas da região e Monstro escolheu como novo alvo a Pajero onde viajavam o prefeito Celso Daniel e o empresário Sérgio Gomes. O bando
começou a perseguir a Pajero do prefeito, utilizando a Blazer para bater na Pajero. Itamar e Bonzinho saíram da Blazer, atiraram na direção da Pajero e tiraram o
prefeito Celso Daniel do carro, rendido à força. Ele foi levado até a favela Pantanal, na divisa entre Diadema e São Paulo. Na favela, os bandidos retiraram Celso
Daniel da Blazer, colocaram-no no Santana e levaram-no até o cativeiro em Juquitiba.

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No dia 19 de Janeiro, os criminosos souberam pelos jornais que tinham sequestrado o prefeito de Santo André. Eles ficaram com medo e resolveram desistir. Monstro
ordenou a Edson que a vítima fosse “dispensada”. Segundo os outros integrantes da quadrilha, Monstro quis dizer com isso que Celso Daniel deveria ser libertado.
Contudo, Edson entendeu que deveria matar o prefeito. Edson contratou um menor conhecido como "Lalo" para matar a vítima. Edson, Lalo e Celso Daniel foram até
a estrada da Cachoeira, em Juquitiba, e Edson deu a ordem para Lalo matar o prefeito. Dois dias depois, o corpo de Celso Daniel foi encontrado, com oito perfurações
a bala.[2]

A família de Celso Daniel não ficou satisfeita com o resultado do primeiro inquérito policial, que disse que o prefeito foi vítima de crime comum, assassinado por
engano por uma quadrilha de sequestradores. Para a família do prefeito, o crime teve motivação política.

O empresário Sérgio Gomes da Silva, que era o motorista da Pajero onde viajava o prefeito Celso Daniel, disse que, quando foi fechado pelos bandidos, a trava e o
câmbio do veículo não funcionaram, o que impossibilitou a fuga e permitiu aos bandidos abrirem a porta do carro e levarem o prefeito. Uma análise pericial foi feita
na Pajero e a conclusão dos peritos é que o carro não tinha nenhum defeito elétrico ou mecânico que justificasse uma falha. Segundo os peritos, se houve falha na
hora, ela foi humana.

Após a morte de Celso Daniel foram ainda assassinadas sete outras pessoas, todas em situações misteriosas:

Dionísio Aquino Severo – sequestrador de Celso Daniel e uma das principais testemunhas no caso. Uma facção rival o matou três meses após o crime.
Sérgio ‘Orelha’ – escondeu Dionísio em casa após o sequestro. Fuzilado em novembro de 2002.
Otávio Mercier – investigador da Polícia Civil. Telefonou para Dionísio na véspera da morte de Daniel. Morto a tiros em sua casa.
Antonio Palácio de Oliveira - O garçom que serviu Celso Daniel na noite do crime pouco antes do sequestro. Em fevereiro de 2003.
Paulo Henrique Brito - Testemunhou a morte do garçom. Levou um tiro, 20 dias depois.
Iran Moraes Redua - O agente funerário que reconheceu o corpo do prefeito jogado na estrada e que chamou a polícia em Juquitiba, morreu com dois tiros em
novembro de 2004.
Carlos Delmonte Printes - Legista que atestou marcas de tortura no cadáver de Celso Daniel, foi encontrado morto em seu escritório em São Paulo, em 12 de
outubro de 2005.
Um dos promotores do caso mostrou ao menor que alegou ter atirado no prefeito, uma foto de Celso Daniel. Este não conseguiu reconhecer a pessoa na foto, sendo
posta em dúvida a hipótese de ele ter sido o autor dos disparos que vitimaram Celso Daniel.

A família pressionou as autoridades para que o caso da morte do prefeito fosse reaberto. Em 5 de agosto de 2002 o Ministério Público de São Paulo solicitou a
reabertura das investigações sobre o sequestro e assassinato do prefeito.

Em agosto de 2010 a promotora Eliana Vendramini, responsável pela investigação e denúncia que apura o assassinato do ex-prefeito Celso Daniel, sofreu um acidente
automobilístico em uma via expressa de São Paulo. O veículo blindado e conduzido pela promotora capotou três vezes após ser repetidamente atingido por outro
automóvel, que fugiu sem prestar socorro.[3]

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Hipótese de crime político


Muitos integrantes da família do prefeito morto acreditam na hipótese de crime político. Segundo o irmão de Celso Daniel,
o oftalmologista João Francisco Daniel, o prefeito morreu porque detinha um dossiê sobre corrupção na prefeitura de
Santo André. Tal hipótese é questionada por muitos, uma vez que João Francisco, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB), fazia oposição a seu irmão, com quem era rompido pessoal e politicamente.

João alega que seu irmão Celso Daniel, quando era prefeito de Santo André, sabia e era conivente de um esquema de
corrupção na prefeitura, que servia para desviar dinheiro para o Partido dos Trabalhadores (PT). O suposto esquema de
corrupção envolveria integrantes do governo municipal e empresários do setor de transportes e contaria ainda com a
participação de José Dirceu. Empresários de ônibus da região do ABC Paulista, como a família Gabrilli, controladora da
Viação São José/Expresso Guarará, confirmaram que Sérgio Gomes da Silva, o Sombra, coletava mensalmente uma
propina das empresas, com valores que variavam entre R$ 40 mil e R$ 120 mil. Ainda de acordo com estas denúncias, as
empresas que participavam do suposto esquema seriam beneficiadas em Santo André. A filha do dono da Viação São
José/Expresso Guarará, Ângela Gabrilli, contou em depoimento ao Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime
Organizado (GAECO), do Ministério Público de Santo André, e à CPI da Câmara Municipal de Santo André, realizada logo
após a morte de Celso Daniel, que a Viação Padroeira, que supostamente participava do apontado esquema, ganhou a
concessão de uma linha, a B 47 R (Jardim Santo André/Terminal Santo André Oeste), prejudicando a Viação São José que
mantinha uma linha com itinerário semelhante. A linha da Viação Padroeira acabou fazendo com que a São José
extinguisse a linha mais antiga, a T 45 (Vila Suíça/Estação de Santo André) e entrasse em prejuízo. Até então, a Viação São João Francisco Daniel, irmão de
José não participava do suposto esquema. Celso Daniel, em depoimento na
CPI dos Bingos.
Os acusados negam as denúncias e vêm se defendendo nos fóruns apropriados.

Ainda segundo depoimento do irmão de Celso, João Francisco Daniel, algumas pessoas começaram a desviar para suas contas pessoais o dinheiro, que por sua vez já
era desviado ilegalmente para o PT. Celso Daniel descobriu isso e preparou um dossiê, que teria desaparecido após seu assassinato.

O presidiário José Felício, conhecido como "Geleião", disse à polícia ter ouvido falar sobre o dossiê de Celso Daniel e de uma ameaça de morte. O empresário Sérgio
Gomes da Silva (o "Sombra"), que dirigia o carro em que viajava o prefeito na noite do sequestro, foi indiciado pelo Ministério Público de São Paulo, acusado de ser o
mandante do assassinato do prefeito. De acordo com o Ministério Público foi Sombra quem ordenou a morte do prefeito para que um suposto esquema de corrupção
na prefeitura de Santo André não fosse descoberto. Sombra foi preso e nega qualquer participação na morte do prefeito.

Os promotores Roberto Wider Filho e Amaro José Tomé, do Gaeco do Ministério Público de Santo André, pediram em 2005, a reabertura das investigações policiais.

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Por ordem do Secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Saulo de Castro Abreu Filho, o caso foi encaminhado para a delegada Elisabete Sato, então titular do
Distrito Policial de número 78, nos Jardins. Os promotores pediram que o caso não fosse encaminhado novamente ao Departamento de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP) da Polícia Civil paulista, que já havia concluído pela tese de crime comum. Mesmo após a reabertura das investigações, o delegado-geral da época,
Marco Antônio Desgualdo, declarou acreditar na tese de crime comum, o que é negado veementemente pelos promotores e pelos familiares de Celso Daniel.

Um segundo inquérito, conduzido novamente pela delegada titular do 78° DP, Elizabete Sato, indicada pelo então secretário Saulo de Abreu, aberto no segundo
semestre de 2005, em meio ao turbilhão da CPMI dos Bingos, a chamada "CPI do Fim do Mundo". Elizabete foi escalada pela Secretaria da Segurança para apurar
denúncias dos irmãos desafetos do prefeito, João Francisco e Bruno. Elizabete Sato encaminhou à Justiça e ao Ministério Público relatório de cinco páginas sobre o
caso, com a conclusão de que o crime não teve motivações políticas. O inquérito, com data de 26 de setembro de 2006, é anterior ao primeiro turno das eleições
presidenciais. Sua repercussão na mídia só se deu no final de novembro de 2006.

A delegada ouviu os sete pistoleiros presos sob acusação de terem sido os executores do prefeito. Novamente confessaram o crime. A novidade foi um dos acusados
ter admitido a autoria dos sete disparos que vitimaram o prefeito. L. S. N., o Lalo, à época do crime com quinze anos, disse ter atirado 'por mando e coação' de José
Edson da Silva, o Zé Edson, "este sim o principal executor do crime e indivíduo que exala violência e descomprometimento com a vida humana", segundo o relatório.

Sérgio Chefe e o ex-vereador Klinger Souza (PT), acusados de comandar uma quadrilha de distribuição de propinas na cidade, não foram reconvocados por não haver
elementos novos a serem perguntados e para "não transformar a investigação em um acontecimento político".

Sete anos depois, a Justiça ainda não havia concluído as oitivas de testemunhas de defesa dos oito denunciados pelo homicídio. A previsão era que, quando essa fase
fosse concluída, se a Justiça reconhecesse que havia indícios suficientes de serem os réus os autores, iria submeter o processo ao julgamento final no tribunal do júri.
Caso contrário, o Poder Judiciário poderia arquivar o processo.[4]

Eucyd Oliveira Brito, conhecido como "John", condenado pelo sequestro do ex-prefeito, no dia 4 de agosto de 2010, fugiu da Penitenciária de Pacaembu, a 617 km de
São Paulo e foi capturado numa favela no Jardim Míriam, São Paulo, em 11 de novembro de 2011.[5]

As investigações sobre a morte de Celso Daniel ganharam novos elementos em 2012 com depoimento de Marcos Valério, operador do mensalão, em julgamento
perante o Supremo Tribunal Federal. Marcos Valério afirmou à Procuradoria, tentando firmar acordo de delação premiada, que o ex-presidente Lula e ex-ministro
Gilberto Carvalho estariam sendo extorquidos por criminoso envolvido no caso. O motivo seria um esquema de cobrança de propina existente na prefeitura de Santo
André, que era administrado por Celso Daniel.[6]

Sombra
O empresário Sérgio Gomes da Silva, conhecido como "sombra" e um dos principais envolvidos no crime, morreu de câncer a 27 de setembro de 2016 na cidade de

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São Paulo.[7]

Formado em Pedagogia, com pós-graduação em Filosofia da Educação, Sérgio Gomes da Silva foi professor dos funcionários da Pirelli, empresa em que Celso Daniel
fazia parte do time veterano de basquete. Os dois se conheceram através de Marilena Nakano, mulher do irmão caçula do, Bruno José Daniel Filho.[8]

Em 1988 durante a campanha para prefeito de Santo André, Celso Daniel tinha o amigo como seu segurança.[8]

Depois de eleito novamente em 1996, Celso o levou para a prefeitura, onde ganharia cargos cobiçados como a chefia da Guarda Municipal e da Defensoria Pública. O
apelido "Sombra" foi criado por um grupo incomodado com a proximidade de Sérgio com o prefeito.[8]

Mortes suspeitas de pessoas ligadas ao caso[8][9]


Após o assassinato do prefeito, uma série de personagens ligados ao crime viria a morrer.

1 - Antônio Palácio de Oliveira, morto em fevereiro de 2003:

O garçom do restaurante Rubaiyat que atendeu Celso Daniel e Sombra em jantar pouco antes do sequestro. Morreu ao chocar a moto contra um poste quando era
perseguido por dois homens. Trazia consigo documentos falsos, com um novo nome. Membros da família disseram que ele havia recebido R$ 60 mil, de fonte
desconhecida, em sua conta bancária.

O suposto acidente foi testemunhado por Paulo Henrique Brito, que iria morrer no mês seguinte.

2 - Paulo Henrique da Rocha Brito, morto em março de 2003:

Paulo Henrique testemunhou à cena do acidente e acionou o serviço de resgate. A polícia não pôde ouvir seu depoimento, pois vinte dias depois a única testemunha
seria morta no mesmo lugar com um tiro nas costas. Tudo que se sabe é que o assassino teria fugido numa moto azul.

A suspeita de sua morte recaiu sobre dois menores, conforme conclusão policial. O motivo da morte teria sido motivado por vigança, algo relacionado à conduta de
menores infratores dentro da Febem, onde a vítima trabalhava - o que nunca foi apurado. [8]

3 - Iran Moraes Rédua, assassinado em dezembro de 2003:

Iran era funcionário da empresa Serviço Funeráriao da Serra, e foi responsável pelo recolhimendo do corpo de Celso Daniel. Foi o primeiro a reconhecer o rosto do
político. Iran seria assassinado no dia 23 de dezembro de 2003.

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Em fevereiro de 2006, 4 anos depois da morte de celso Daniel, foi preso o responsável pela morte de Iran, Alexandre de Almeida Moraes. Ao confessar o crime,
Alexandre disse que a ordem veio de seu patrão, Fábio Hervelha Schunck, dono de uma funerária concorrente. O mandante também foi preso. Para a polícia, o crime
fora motivado por uma disputa territorial.

4 - Dionízio de Aquino Severo, assassinado em abril de 2002:

Dionízio seria o suposto elo entre quadrilha e Sombra. Líder da quadrilha da Favela Pantanal, foi resgatado por um helicóptero do Presídio Parada Neto, em
Guarulhos (SP), dois dias antes do sequestro de Celso Daniel, do qual participou. Foi preso três meses após o crime e afirmou á polícia que tinha revelações a fazer.
Antes de contar o que sabia, foi encontrado morto no Presídio do Belém, em São Paulo.[10]

As circunstâncias de sua morte foram bastante atípicas.

Aílton Freitas, um dos presos que fugiram com ele, disse em depoimento que Dionísio havia sido resgatado para cumprir a tarefa de "queima de arquivo" de um
"peixe grande" e que o empresário Sérgio Gomes da Silva, o "Sombra" seria o mandante do crime.[10]

5 - Manuel Sérgio Estevam, o Sérgio Orelha, assassinado em 2002.

Amigo de Dionízio, com quem dividira uma cela na Penitenciária de Avaré. Sérgio deu gurarida à Dionízio em seu apartamento logo após a fuga da prisão. Orelha
seria assassinado em setembro de 2002.

6 - Otávio Mercier: investigador que ligou para Severo. Morto em julho de 2003.

7 - Carlos Delmonte Printes, morto em 12 de outubro de 2005.

Médico legista que emitiu o laudo identificando sinais de tortura no corpo do prefeito, afirmando que Celso Daniel foi embalsamado - o que possibilitaria uma
autópsia posterior - e que a real data da morte foi em 19 de janeiro. Printes foi encontrado morto em seu escritório, em outubro de 2005. A Polícia Civil concluiu que o
médico cometeu suicídio por causa do fim de seu casamento, ingerindo um coquetel de medicamentos.[10]

Ver também
Antonio da Costa Santos

Notas e referências

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1. «Júri popular condena 1º réu por morte de Celso Daniel a 18 anos de prisão» (http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/juri-popular-condena-1-reu-por-morte-
de-celso-daniel-20101118.html). R7. Rede Record. Consultado em 18 de novembro de 2010
2. Marra, Lívia (1º de abril de 2002), «Veja em detalhes como foi o sequestro do prefeito Celso Daniel» (http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano
/ult95u48622.shl), Folha Online.
3. Direto da Fonte (http://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,direto-da-fonte-imp-,608212), por Sonia Racy.
4. Folha Online, 19 de janeiro de 2009. Caso Celso Daniel completa sete anos sem punições (http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u491624.shtml), por
Lilian Christofoletti.
5. GloboBom Dia São Paulo, sex, 11 de nov de 2011 Verifique data em: |data= (ajuda).
6. «Petistas pediram dinheiro a Valério para calar empresário do caso Celso Daniel, diz revista» (http://www1.folha.uol.com.br/poder/1179433-petistas-pediram-
dinheiro-a-valerio-para-calar-empresario-do-caso-celso-daniel-diz-revista.shtml), UOL, Folha.
7. «Sombra, do caso Celso Daniel, morre em hospital de SP» (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2016/09/sombra-do-caso-celso-daniel-morre-em-hospital-
de-sp.html), Rede Globo, G1.
8. Silvio,, Navarro,. Celso Daniel : política, corrupção e morte no coração do PT (https://www.worldcat.org/oclc/971955780). [S.l.: s.n.] ISBN 8501107727.
OCLC 971955780 (https://www.worldcat.org/oclc/971955780)
9. «OS OITO CADÁVERES DO CASO CELSO DANIEL E O PAPEL DE CADA UM | VEJA.com» (http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/os-oito-cadaveres-do-caso-
celso-daniel-e-o-papel-de-cada-um/). VEJA.com. 1 de abril de 2016
10. «Todas as mortes do caso Celso Daniel | VEJA.com» (http://veja.abril.com.br/brasil/todas-as-mortes-do-caso-celso-daniel/). VEJA.com. 27 de setembro de 2016.
Consultado em 28 de junho de 2017

Ligações externas
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