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Patrícia Cerqueira Reis
Professora e Pesquisadora da ESPM e Diretora de Projetos da Hod Comunicação de Marcas
Resumo
Os conceitos de marketing territorial ou de cidades assumiram um lugar de destaque nas áreas de interesse de
pesquisadores de diferentes disciplinas. Um de seus resultados é a compreensão de que a gestão de uma
marca territorial pode seguir diretrizes semelhantes às utilizadas para marcas corporativas. Por outro lado,
autores do campo da comunicação corporativa consideram que o consumo também ocorre como resultado do
relacionamento que se estabelece com os stakeholders da marca. Tal relacionamento leva à formação de uma
opinião pública e reputação, que quando favorável, acelera o processo de escolha dos produtos e serviços,
facilita o lançamento de inovações, fideliza o consumo e reduz os impactos de uma possível crise.
Considera-se que, o mesmo processo ocorra também com marcas territoriais que, a partir de uma percepção
positiva, gere o consumo da sua dimensão turística, atraia novos investidores, população, grande eventos,
entre outras formas de consumo de um território.
Introdução
O que faz lugares como Barcelona, Londres, New York, Paris, e mais recentemente, o Rio
de Janeiro, se destacar no cenário internacional como opção de turismo, para novos negócios ou
para a realização de grandes eventos? O que é e como funciona esse mercado mundial onde lugares
competem por lembrança, investimentos e talentos? E mais, o que seria consumo nesse mercado de
lugares e de que forma, o que sabemos sobre comunicação integrada, se aplica aqui?
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Trabalho apresentado no Grupo de Trabalho: Comunicação, Consumo, Poder e Discursos Organizacionais, do 2º
Encontro de GTs - Comunicon, realizado nos dias 15 e 16 de outubro de 2012.
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Publicitária, doutoranda pela ECA USP, mestre pela ECO UFRJ, especialista em análise de políticas pública pelo IE
UFRJ e em sistemas de informação pela UFF. Foi supervisora de comunicação do Comitê de Candidatura Rio 2016 e
coordenadora de comunicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar - patriciareis@hodcomunicacao.com.br.
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Marketing territorial
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A place-brand strategy is a plan for defining the most realistic, most competitive and most
compelling strategic vision for the country, region or city; this vision then has to be fulfilled
and communicated. The better strategies recognize that the principal resource of most places,
as well as a primary determinant of their “brand essence”, is as much the people who live
there as the things which are made and done in the place. They therefore concentrate on
finding ways to direct some of the energies of the population towards better communication
of its qualities and aspirations: it is the exact place-branding equivalent of “living the brand”
in the commercial field. In all cases, it is fundamental to ensure that the vision of the place is
supported, reinforced and enriched by every act of communication with the rest of the world.
This coherence of communication is necessary because in the globalised world in which we
now live, every place has to compete with every other place for share of mind, share of
income, share of talent, share of voice. Unless a place can come to stand for something, it
stands little chance of being remembered for long enough to compete for any of this precious
attention (Anholt, 2004, p. 214).
Anholt (2008) reforça que a marca territorial não se forma apenas com comunicação, mas
com políticas. Assim, defende cinco ideias que permeiam a construção da sua identidade:
1 - Os locais devem se engajar com o mundo exterior de forma clara, coordenada e
comunicativa para que possam influenciar a opinião pública. Uma integração produtiva entre
empresas, governo e sociedade civil, bem como a criação de novas instituições e estruturas para
alcançar e manter esse engajamento, é necessária para atingir a harmonização de objetivos, temas,
comunicação e comportamentos em longo prazo.
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2 - A noção de brand image é fundamental, pois reputação deve ser entendida como um
fenômeno externo, até mesmo cultural, que não está sob o controle direto do 'dono' da marca, mas
que, no entanto, é um fator crítico que sustenta todas as transações entre a marca e seus públicos.
3 - A noção de brand equity é fundamental para compreender que a reputação é um bem
extremamente valioso e que precisa ser gerenciado, medido, protegido, aproveitado e alimentado
por longo prazo.
4 - A noção de brand purpose é fundamental para que, unindo grupos de pessoas em torno
de uma visão estratégica comum, seja possível criar uma poderosa dinâmica de progresso. E que
gestão de marca é primeiramente um projeto interno.
5 - A importância da inovação sustentada e coerente em todos os setores da atividade
nacional na influencia da opinião pública internacional. Os meios de comunicação estão muito mais
interessados em coisas novas que sugerem um padrão claro e atraente de desenvolvimento e
capacidade interna, que no ensaio de glórias passadas. (Anholt, 2008)
Nos últimos anos diferentes modelos de comunicação integrada via sinergia das ações
comunicacionais e de uma percepção única da marca alinhada com sua identidade e posicionamento
foram elaborados com foco em produzir um comportamento favorável no público. Tal esforço visa
construir marcas corporativas fortes e de alto valor agregado, a partir de uma gestão comunicacional
que incorpore os diferentes stakeholders. Dessa forma, a dimensão comunicacional colabora na
formação de uma reputação corporativa positiva 3.
Kunsch (2003) considera que o composto de comunicação une a comunicação institucional,
mercadológica, interna e administrativa formando um mix que permite à organização se relacionar
de forma mais otimizada com o seu universo de públicos e, consequentemente, com a sociedade.
3
Sobre reputação corporativa ver estudos realizados por Paul Argenti em 2006, Wilson Bueno em 2009, Messeder e
Reis em 2008, Silva Neto em 2010 e Castro Neves em 2000.
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premissas acabam por serem desenvolvidos para que haja uma efetiva mobilização social e
intercâmbio entre os atores sociais dos três setores. (Novelli, 2006).
Comunicação pública se diferencia da comunicação de governo, embora o governo seja um
dos principais promotores de mensagens sobre questões públicas. Enquanto emissor, o governo
produz mensagens que se enquadram como comunicação institucional – que visa o fortalecimento
das marcas das instituições públicas da administração direta, indireta e das autarquias; comunicação
política – com foco na eleição de representantes; e comunicação governamental – que visa à
prestação de contas e o estímulo à participação no processo de formulação da política pública 4.
Quando pensamos as marcas territoriais, suas histórias e a memória da população local
tornam-se elementos estruturantes da composição de sua identidade. Nassar (2010) vai lembrar que
a identidade de São Paulo é claramente masculina vinculada a sua história e reforçada por nomes de
ruas e praças que remetem às personalidades empresariais e militares. Lembra também que a cidade
de Buenos Aires é cortada por grandes avenidas que reverenciam generais e caudilhos relacionados
com a sua formação urbanística e socioeconômica. Esse conjunto de referencias históricas e
culturais, somado à vocação do lugar, vai formar nos público a imagem da marca territorial, a partir
da qual ocorrerão diferentes níveis e tipos de consumo.
A Ilha Grande, localizada na Serra dos Órgãos, está no sudeste do estado do Rio de Janeiro e
faz parte do município de Angra dos Reis. É uma ilha oceânica, por isso, sofre influencia marinha
acentuada no clima tropical, quente e úmido, com temperaturas que variam de 15ºC a 30ºC. A ilha
possui onze comunidades diferentes e afastadas em função da dificuldade de transporte e
locomoção que só é possível pelo mar ou por trilhas por dentro da mata.
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Segundo o Decreto 6.555/2008, em seu Art. 1º, as ações de comunicação governamental do poder executivo federal
terão como objetivos principais (I) dar amplo conhecimento à sociedade das políticas e programas do Poder Executivo
Federal; (II) divulgar os direitos do cidadão e serviços colocados à sua disposição; (III) estimular a participação da
sociedade no debate e na formulação de políticas públicas; (IV) disseminar informações sobre assuntos de interesse
público dos diferentes segmentos sociais; e (V) promover o Brasil no exterior.
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Pesquisa desenvolvida para o Núcleo de Pesquisas da ESPM RJ, no período de abril de 2011 a março de 2012, pela
autora e por Ana Carolina Monteiro, aluna do curso de Relações Internacionais da ESPM e orientanda PIC.
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Em 1903 foi instalada a Colônia Penal de Dois Rios que serviu de presídio por crimes
comuns até 1940, quando os presos foram transferidos para o antigo Lazareto e o presídio de Dois
Rios, recém-construído, passou a abrigar presos políticos. Em 1954, por ordem do governador
Carlos Lacerda, o Lazareto foi demolido e os presos reunidos em Dois Rios. Essa aproximação de
presos políticos e presos comuns, durante a ditadura militar, foi decisiva na história do Brasil.
Segundo especialistas, foi a partir desse momento que o crime organizado no Brasil se estruturou 6.
O presídio de Dois Rios funcionou até 1994 quando, por ordem do governador Leonel Brizola, a
maior parte de suas dependências foi demolida.
A atividade pesqueira foi a principal economia da região da década de 1930 até meados da
década de 1990. Nos anos de 1950, a pesca atingiu o seu auge, chegando a ter vinte e sete fábricas
de sardinha instaladas na Ilha Grande. Hoje a maricultura ainda se mantém como economia de
subsistência em algumas comunidades.
Os caiçaras, moradores nativos da ilha, sofreram forte influencia dos índios tamoios, dos
portugueses, espanhóis, africanos, ingleses, holandeses e franceses, caracterizando a riqueza
histórica e a formação sociocultural diversificada. Por conta das características geográficas da
região e sua história, a cultura local é toda baseada na pesca e nas relações do homem com o mar e a
natureza, caracterizando um comportamento malemolente e de forte pertencimento ao lugar.
As entrevistas indicaram ainda a presença da cultura militar carcerária na ilha, e é comum o
uso do termo cultura policialesca. No período de existência do presídio, os militares e funcionários
do presídio eram pessoas de destaque na comunidade. A renda da população local estava baseada,
além da pesca, na prestação de serviços para manutenção do presídio, receptivo dos familiares que
vinham nos dias de visita e na contratação da população masculina como agentes penitenciários. O
jovem aspirava ser militar ou agente penitenciário, e mais recentemente, aspira ser funcionário
público da prefeitura de Angra dos Reis.
A pesca e a existência do presídio, através dos serviços prestados direta e indiretamente à
estrutura pública, eram as únicas fontes de renda do ilhéu. Com o declínio da atividade pesqueira e
o fim do presídio, a parir da segunda metade da década de 90, o turismo começa a crescer de forma
desordenada na ilha. Não como resultado de uma visão empreendedora da comunidade local, mas
como única alternativa para a geração de renda mínima. Isso leva a um significativo aumento da
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A produção bibliográfica de referencia desse momento histórico é Memórias do Cárcere de Graciliano Ramos.
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especulação imobiliária. Grande parte dos moradores da ilha passou a oferecer suas casas como
hospedagem ou para camping, a baixo custo e com um modelo de concorrência predatória e nada
sustentável em termos de preservação ambiental.
A atividade do turismo hoje é a que mais emprega e gera renda na região. Segundo o Plano
Estratégico de Desenvolvimento Sustentável da Ilha Grande do CONSIG existem cerca de 480
empreendimentos, formais e informais, e 2.600 postos de trabalho, além de centenas de ocupações
temporárias geradas na alta temporada. A ocupação das pousadas nos períodos de alta temporada é
de 100%, o que não ocorre nos períodos de baixa que correspondem aos meses de maio, junho,
julho, agosto, outubro e novembro, levando a um forte desequilíbrio econômico de toda a cadeia
produtiva. O turismo da Ilha Grande é classificado como ecológico e está concentrado na Vila do
Abrão. Sendo a única cadeia produtiva existente na região, a atividade envolve:
O jornal O Eco é a única mídia local. Tem periodicidade mensal e tiragem de 5.000
exemplares, uma versão on line, um blog e está presente no Facebook. Sua linha editorial é voltada
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para ecologia, história, cultura e turismo. Sua abrangência junto ao público de turistas formadores
de opinião no segmento de lazer ecológico, nacional e estrangeiro, é grande e é comum a
participação dos leitores com comentários e reproduções de suas matérias.
As placas indicativas sobre trilhas e atrativo são bilíngues, porém encontra-se em estado de
conservação ruim. Folhetos específicos de pousadas, restaurantes e agências de receptivo estão
disponíveis no cais de turismo (continente e Ilha) e nas recepções das pousadas.
A principal forma de divulgação do destino é a internet. A maioria dos sites é administrada
por pessoas que não moram na ilha. Embora exista uma página sobre a ilha no site da TurisAngra,
ela não é reconhecida como referencia na busca por informações. As agências de turismo da cidade
do Rio de Janeiro não vendem Ilha Grande como opção de destino, não há material de divulgação e
todas as pesquisas, quando feitas pelas agências, são para os sites disponíveis na internet.
De forma geral, o turista, principalmente o brasileiro, chega com poucas informações sobre
o destino. A grande maioria foi à ilha pela primeira vez por indicação de amigos ou quando criança
com a família. Ao chegar, procuram informações nas pousadas reservadas previamente pela
internet. O turista se ressente da falta de informação estruturada e organizada, principalmente,
aquele que chega pelos navios que ancoram para passar o dia. Noventa e seis por cento dos
entrevistados consideraram importante ter mais distribuição de material informativo sobre a história
e cultura do local e sobre o calendário de eventos.
Em relação à qualidade das diferentes dimensões da comunicação, os principais meios e a
natureza de conteúdo das mensagens veiculadas, a pesquisa apresentou os seguintes resultados:
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Embora não haja uma identidade de marca reconhecida pelas principais lideranças, todos
estão de acordo que essa construção passa pela história, a cultura caiçara, a cultura policialesca, pela
existência do presídio e, evidentemente, pela exuberância da natureza. Da mesma forma, a
identidade da marca passa pela dificuldade de se achar uma única “cara” em função da diversidade
da população existente hoje na ilha – origens, etnias, religião. Uma frase, dita em uma das
entrevistas, reproduz essa dificuldade: “o mundo está aqui na Ilha Grande”.
No início da pesquisa tínhamos a percepção de que o presídio seria o principal elemento
formador da identidade da Ilha Grande e a partir do qual os demais elementos se desdobrariam.
Entretanto, concluímos que, embora ele seja importante, não é percebido como uma referência. A
partir dos relatos nas entrevistas foi possível identificar os níveis da marca Ilha Grande.
Conclusão
A infraestrutura local não está preparada para atender com qualidade a grande quantidade de
turistas que vão para a Ilha na alta temporada. A competição acirrada leva a um desgaste nas
relações entre os atores e dificulta a implantação de um modelo mais associativo e colaborativo.
Isso reflete na forma como os serviços são prestados e influencia a experiência do turista no local. A
exploração desordenada também leva ao desgaste da infraestrutura, o que gera transtornos aos
moradores. Toda essa desarticulação dificulta a atuação do poder público uma vez que as
associações locais não possuem representatividade nem legitimidade, seja internamente, seja nas
instâncias participativas.
Entretanto, a exuberância da natureza local minimiza os conflitos. O turista avalia a ilha
como um ótimo local para se visitar mesmo com toda a precariedade. Pode-se concluir que o turista
sai da Ilha Grande com uma boa impressão e esse resultado pode ser atribuído ao fato dele ficar
impressionado com as belezas naturais a ponto de relevar os problemas da infraestrutura.
Atualmente, o perfil do turista que se hospeda na Ilha Grande refere-se ao segmento de
público das classes C e D. O aumento da capacidade de compra desses segmentos e da frequência
de consumo de lazer levará a um aumento da exigência na qualidade dos serviços prestados. Isso
indica um risco em médio prazo no modelo de exploração adotado.
A implantação de um controle de acesso, previsto para os próximos anos, exigirá o
reposicionamento do turismo em Ilha Grande. Tal controle levará à redução da quantidade de
turistas e à necessidade de aumento do ticket médio gasto no local. Assim, o foco passará a ser um
consumidor premium. Tal posicionamento requer a reestruturação da prestação dos serviços por
todo o trade, sem perder a percepção da simplicidade (o valor do exótico) que faz parte da
identidade do local. Da mesma forma, a visibilidade do lugar pode ser otimizada se os esforços
estiverem concentrados em uma única marca reconhecida como marca guarda-chuva das marcas de
pousadas, agências, restaurantes etc (marcas dentro da operação do trade).
A criação de uma marca local – a partir de valores ancorados na sua vocação, história,
cultura local e preservação da memória – reforçará os elementos de sua identidade e contribuirá na
integração e articulação dos atores em torno da sua gestão.
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