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OBJETIVOS:
Reconhecer e compreender métodos primários de medição de vazão, aplicando
conhecimentos básicos da cinemática dos fluidos.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. INTRODUÇÃO
Vazão é uma das grandezas mais utilizadas na indústria. As aplicações são inúmeras, indo
desde a medição de vazão de água em estações de tratamento e residências, até medição de
gases industriais e combustíveis, passando por medições mais complexas como a vazão de
sangue no sistema circulatório.
Para se ter uma idéia da importância comercial da medição de vazão, tomemos o exemplo
do gasoduto Bolívia-Brasil que transporta gás natural da Bolívia até São Paulo. Este gasoduto
está projetado para transportar até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural.
Estimando-se um custo de venda de U$ 0,50 por metro cúbico, vê-se que um erro sistemático de
apenas 1% em um medidor de vazão está associado a uma quantia de cerca de U$ 150.000 por
dia.
A escolha correta de um determinado instrumento para medição de vazão depende de
vários fatores, dentre estes, pode-se destacar:
Bocais
Tubos de Venturi (Fig. 2)
A vazão teórica medida com uma placa de orifício pode ser relacionada com o diferencial
de pressão entre as seções 1 e 2, mostrada na Fig. 3, por meio das equações da continuidade
(1) e de Bernoulli (2), para um escoamento real permanente, incompressível onde as perdas
por atrito sejam pequenas,
Q V1 A1 V2 A2 (1)
p1 V12 p 2 V22
(2)
2 2
Nas equações (1) e (2) V representa velocidade, A a área da seção reta, p é a pressão e ρ
é a massa específica do fluido. Combinando de forma conveniente estas equações obtém-se a
relação (3) que permite o cálculo da vazão volumétrica teórica:
2( p1 p 2 )
Q placa A placa (3)
2( p1 p 2 )
Q placa Cd placa Aplaca (4)
Sendo que, para o presente experimento, a relação da área do orifício da placa e do tubo é
igual a:
Este coeficiente é determinado pela norma DIN ou ASME através de catálogos, onde, para
sua determinação, utiliza-se um reservatório graduado da bancada e um cronômetro como
medidor capaz de indicar a vazão volumétrica real que passa pela placa de orifício, sendo assim
possível a determinação do coeficiente de descarga da placa Cd , por meio de um gráfico que
placa
compare o valor da vazão teórica dado pela equação (3) com o valor da vazão real fornecida pela
medida resultante do uso do reservatório graduado e do cronômetro. A inclinação da curva
resultante é o coeficiente de descarga da placa Cd , que para este caso segundo a norma DIN
placa
é, Cd = 0,676, com
placa
2( p1 p 2 )
Qventuri A2 (6)
2( p1 p 2 )
Qventuri Cd venturi A2 (7)
Sendo que, também para o presente experimento, a relação da área da garganta (A2) e do
tubo (A1) é igual a:
A2 0,45 A1 (8)
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Objetivo:
Procedimento:
Objetivo:
Procedimento:
5. RESULTADOS
Preencher a tabela 1 de dados coletados para o ensaio com a placa de orifício, tubo de
Pitot e tubo de Prandtl utilizado neste ensaio, e logo após, calcular e preencher o restante dos
dados solicitados na tabela 1.
Preencher a tabela 2 de dados coletados para o ensaio com o tubo de Venturi, tubo de
Pitot e tubo de Prandtl utilizado neste ensaio, e logo após, calcular e preencher o restante dos
dados solicitados na tabela 2.
1. Determinar as vazões em l/s, kg/s com a utilização da placa de orifício, tubo de Pitot e Prandtl.
2. Determinar as vazões em l/s, kg/s com a utilização do tubo de Venturi, tubo de Pitot e Prandtl.
3. Calcular e preencher os valores solicitados para as tabelas 1 e 2, respectivamente.
Observações:
Os exercícios deverão ser feitos pela equipe para discussão dos resultados junto à
equipe (todos os alunos deverão efetuar os cálculos);
Logo após efetuar os cálculos, cada grupo deverá entregar apenas um portfólio com o
roteiro da prática grampeada na capa padrão, juntamente com a memória de cálculo
(entregar na próxima prática daqui a 15 dias);
Todos devem assinar o portfólio concordando com o que foi realizado e obtido pelo
grupo.
6. BIBLIOGRAFIA
BASTOS, Francisco de Assis A. Problemas de Mecânica dos Fluidos. Rio de Janeiro: Guanabara
Dois, 1983. 483p.
FOX, R.W; MC DONALD, A.T. Introdução à Mecânica dos Fluidos. Tradução: R.N.N.Koury, G.A.
Campolina França. 5. ed. Editora Livros Técnicos e Científicos-LTC: Rio de Janeiro, 2001.
VENNARD, J.K. Elementos de Mecânica dos Fluidos. Cap. 8. Editora Guanabara Dois, Rio de
Janeiro/RJ, 1978.