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LS Educacional-Escola Técnica

Técnico de Enfermagem

Basilene Sanches de Barros, Bianca Aranha de Lima, Cintia Carla Silva,

Claudene Natalia Carvalho Santos, Meire Cristina Felix Candido,

Valdilene Barbosa dos Santos

ABORTO
Taguatinga/ DF

Agosto/ 2017

Basilene Sanches de Barros, Bianca Aranha de Lima, Cintia Carla Silva,

Claudene Natalia Carvalho Santos, Meire Cristina Felix Candido,

Valdilene Barbosa dos Santos

ABORTO

Trabalho apresentado ao Curso Técnico de


Enfermagem da LS ESCOLA TÉCNICA, para
a disciplina de ética.

Profª Eliana Soares TURMA: TE1M1


Taguatinga/ DF

Agosto/ 2017

Sumario

1. Introdução ........................................................................................ 4

2. Conceito ........................................................................................... 5

3. Tipos de Aborto ............................................................................... 6,7,8,9

4. Sinais e Sintomas ............................................................................ 10,11

5. Legislação Brasileira ....................................................................... 12

6. Conclusão ........................................................................................ 13

7. Referencias ...................................................................................... 14
1. Introdução

A atual polêmica sobre o aborto e as dúvidas com relação ao meios abortivos, a maneira como
o mesmo e tratado pela lei, dentre outros questionamentos, fizeram surgir a necessidade de
um estudo mais aprofundado sobre tal assunto buscando responder a todas as perguntas que
emergiram ao se pensar em tal tema. A pesquisa realizada foi puramente bibliográfica, foram
analisados com o intuito de confrontar pensamentos variados, elaborando um pensamento
único e seguro sobre o aborto, que consiste na interrupção do processo da gestação, resultando
na morte do feto.

Como se vê, a gravidez é pressuposto do abortamento, podendo ser definida como o estado
fisiológico da mulher durante o desenvolvimento da concepção. Por outro lado, não se deve
confundir abortamento e aborto, pois este é, simplesmente, o feto expulso do ventre materno.
Para a caracterização do delito de abortamento é preciso haver comprovação de gravidez
preexistente. Na errada suposição da existência desta, haverá crime impossível. A
objetividade jurídica no abortamento é a preservação da vida humana em formação.

O produto da concepção ainda não é pessoa, mas tem a consideração da lei para determinados
efeitos. Não é sem razão que a lei civil põe a salvo os direitos do nascituro desde a concepção.
No abortamento provocado por terceiro, a lei protege, também, a vida da gestante. As a morte
é provocada após o início do nascimento, o crime será de homicídio ou infanticídio.

As páginas subsequentes trazem um breve relato do estudo realizado, enfocando todos os


assuntos abordados acima, com um único fim: o de trazer ao conhecimento de todos o que
vem a ser realmente o aborto e como a lei o trata.

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2. Conceitos

2.1. Conceito Médico

A Organização Mundial da Saúde define abortamento como sendo a interrupção da gestação


antes de 20-22 semanas ou com peso inferior a 500 gramas. Subclassifica ainda em precoce,
quando ocorre até 12 semanas e tardio quando entre 12 e 20-22 semanas.

Quando o tempo de gravidez é desconhecido deve-se considerar o peso ou ainda o limite de


16 cm de comprimento, aceito por alguns autores. A ciência médica distingue o termo aborto
de abortamento. Para a Medicina, abortamento é o processo de perda do produto conceptual,
enquanto que aborto é o próprio produto da concepção.

Cabe alertar que o produto da concepção não é apenas o feto, mas também a placenta,
membranas amnióticas e cordão umbilical. Quando ocorre óbito fetal após as 20-22 semanas,
chamamos de Óbito Fetal Intra-útero, sendo sua expulsão o parto de um natimorto. Se o feto
inviável, porém com mais de 20-22 semanas, nascer com vida e falecer em seguida, falasse
em parto prematuro e não em aborto. Caldas Aulete define abortamento como sendo a ação de
abortar e aborto como sendo o efeito da ação de abortar.

2.2. Conceito Legal

Coelho e Jarjura, renomados médicos-legistas do Estado de São Paulo, definem aborto como
sendo a interrupção da prenhez, com a morte do produto, haja ou não expulsão, qualquer que
seja o seu estado evolutivo, desde a concepção até o parto.

A palavra aborto é derivada de “ab-ortus”, que significa privação do nascimento. A


legislação, ao contrário da medicina, não define tempo limite para a ocorrência de aborto,
aceitando a denominação desde a concepção até o termo. Brandão afirma que o abortamento
consiste, em essência, na morte do concepto antes de sua viabilidade. Quando provocado
dolosamente, tipifica o crime de aborto, tratado nos artigos 124º e seguintes do Código Penal
Brasileiro.

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Flamínio Fávero define abortamento como a interrupção da gravidez antes do termo normal,
com morte do embrião, sendo indiferente sua expulsão ou não, assim como a viabilidade do
produto sobre o qual incidem as manobras.

3. Tipos de Aborto

3.1. Aborto Espontâneo e/ou Natural:

Ocorre involuntariamente, por acidente, por anormalidades orgânicas da mulher ou por


defeito do próprio ovo. Ocorre normalmente nos 1º dias ou semanas da gravidez, com um
sangramento quase igual ao fluxo menstrual, podendo confundir muitas vezes a mulher do
que realmente está acontecendo.

Há dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.

 O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento


seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais;
 O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo
seguido de fortes dores e hemorragia.

O aborto inevitável é dividido em dois tipos:

 Incompleto é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do


conteúdo
 Aborto preso é quando o ovo morre, mas não é expelido.

3.2. Aborto Induzido e/ou Artificial:

O aborto induzido é um procedimento usado para interromper uma gravidez, ou seja, pode
acontecer quando existem mal formações congênitas, quando a gravidez resulta de um crime
contra a liberdade e auto determinação sexual, quando a gravidez coloca em perigo a vida e a
saúde física e/ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.

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É legal quando a interrupção da gravidez é realizada de acordo com a legislação em vigor.
Quando feito precocemente por médicos experientes e em condições adequadas apresenta um
elevadíssimo nível de segurança.

3.3. Aborto Ilegal:

O aborto ilegal é a interrupção duma gravidez quando os motivos apresentados não se


encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão
oficialmente reconhecidos para o efeito.

O aborto ilegal e inseguro constitui uma importante causa de mortalidade e de mobilidade


maternas. O aborto clandestino é um problema de saúde pública.

3.4. Envenenamento por Sal:

É feito do 16ª à 24ª semana de gestação. O médico aplica anestesia local num ponto situado
entre o umbigo e a vulva, no qual irá ultrapassar a parede do abdome, do útero e do âmnio
(bolsa d’água). Com está seringa aspira-se o fluído amniótico, no qual será substituído por
uma solução salina ou uma solução de protaglandina. Após um prazo de 24 à 48 horas, por
efeito de contrações do feto é expulso pela vagina, como num parto normal. O risco
apresentado por este tipo de aborto é a aplicação errada da anestesia, e a solução ter sido
injetada fora do âmnio, causando a morte instantânea.

3.5. Mini Aborto:

É feito quando a mulher está a menos de sete semanas sem menstruar. O médico faz um
exame manual interno para determinar o tamanho do feto e a posição do útero. Lava-se a
vagina com uma solução antisséptica e com uma agulha fina, anestesia o útero em três pontos,
prende-se o órgão com um tipo de fórceps chamado tenáculo, uma sonda de plástico fino e
flexível é introduzida no útero. A esta sonda liga-se um aparelho de sucção e remove-se o
endométrio e os produtos de concepção. A mulher que faz o mini aborto, depois da operação
pode ter cólicas uterinas, náuseas, suor e reações de fraqueza. A mesma não pode ter relações

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sexuais e nem usar tampão nas três ou quatro semanas seguintes para evitar complicações ou
infecções.

3.6. Drogas e Plantas:

Existem muitas substâncias que quando tomadas causam o aborto. Algumas são tóxicos
inorgânicos, como arsênio, antimônio, chumbo, cobre, ferro, fósforo e vários ácidos e sais. As
plantas são: absinto (losna, abuteia, alecrim, algodaro, arruba, cipómil - homens, esperradura
e várias ervas amargas).

Todas estas substâncias têm de ser tomadas em grande quantidade para que ocorra o aborto. O
risco de abortar é tão grande como o de morrer ou quase.

3.7. Aborto Provocado:

O aborto provocado é todo aquele que tem como causador um agente externo, que pode ser
um profissional ou um leigo; que utiliza as seguintes técnicas:

 Dilatação ou corte por uma faca, em forma de foice, dilacera o corpinho do feto que é
retirado em pedaços.

3.8. Sucção ou Aspiração:

O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual
(amenorréia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a paciente
toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz um exame
pra determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma-se uma hora antes
da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então uma infusão
intravenosa. O Thionembutal adormece a paciente e um anestésico geral por inalação como o
Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o procedimento é o
mesmo da anestesia geral e local. O colo do útero é imobilizado por uma tenáculo, e
lentamente dilatado pela inserção de uma série de dilatadores cervicais. Depois está
relacionada à quantidade de semanas de gestação. Liga-se esta ponta ao aparelho de sucção,

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no qual irá evacuar completamente os produtos da concepção. A sucção
afrouxadelicadamente o tecido da parte uterina e aspira-o, provocando contrações do útero, o
que diminui a perda de sangue. Com a anestesia local usa-se uma injeção de Ergotrate para
contrair, o que pode causar náusea e vômitos.

3.9. Curetagem:

Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço
semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da
placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada até a 15ª
semana após a última menstruação. Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer
perfuramento da parede uterina, tendo sangramento abundante. Outro fator importante é que
se pode tirar muito tecido, causando a esterilidade.

3.10. Sufocamento:

Este método de aborto é chamado de “parto parcial”. Nesse caso, puxa-se o bebê pra fora
deixando apenas a cabeça dentro, já que ela é grande demais.

Daí introduz-se um tubo e sua nuca, que sugará a sua massa cerebral, levando-o à sua morte.
Só então o bebê consegue ser totalmente retirado.

3.11. Esquartejamento:

O feto é esquartejado ainda dentro da mãe. Deixando-o em pedaços. Retirada do líquido


amniótico. Está é uma das maneiras mais lentas de praticar o aborto. O abortista retira o
líquido amniótico de dentro do útero e coloca uma substância contendo sal.

4. Sinais e Sintomas

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4.1. Aborto Espontâneo:

 Sangramento vaginal, com sangue de coloração viva ou escura;


 Dores abdominais ou cólicas;
 Saída pela vagina de um coágulo de sangue ou um jato de líquido claro ou rosa;
 Dor na coluna lombar (parte de baixo das costas);
 Contrações uterinas doloridas;
 Febre (aborto infectado).
 Esses sinais e sintomas também podem variar de acordo com o tipo de abortamento:

4.2. Ameaça de Aborto:

 Sangramento vaginal pouco intenso ou moderado;


 Pode haver dores abdominais, como: cólicas, normalmente pouco intensas;
 Colo do útero encontra-se fechado;
 Volume uterino condiz com o tempo de gravidez;
 Não há sinais de infecção;
 Exame de ultrassom está normal, com o feto vivo.

4.3. Aborto Completo:

 Ocorre geralmente antes da 8ª semana de gestação;


 A perda de sangue e as dores diminuem ou acabam depois da expulsão do embrião;
 Colo uterino pode estar aberto;
 Tamanho do útero está menor que o esperado para a idade gestacional;
 No exame de ultrassom a cavidade uterina está vazia ou com imagens de coágulos;

4.4. Aborto Inevitável e Incompleto:

 Apresenta sangramento maior que na ameaça de abortamento;


 A perda de sangue diminui com a saída de coágulos ou restos embrionários
 As dores geralmente são mais fortes que na ameaça de aborto;
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 O colo do útero encontra-se aberto;
 O ultrassom confirma o diagnóstico.

4.5. Aborto Retido:

 Normalmente evolui com a regressão dos sinais e sintomas da gravidez;


 Pode ocorrer sem os sinais de ameaça de abortamento;
 O colo uterino encontra-se fechado;
 Não há sangramentos;
 Exame de ultrassom mostra ausência de vitalidade ou presença de saco gestacional
sem embrião;

4.6. Aborto Infectado:

 Febre;
 Sangramento vaginal com odor fétido;
 Dores abdominais;
 Eliminação de secreção com pus pelo colo uterino;
 Muitas vezes está associado a manipulações do interior do útero através de técnicas
inadequadas e inseguras;
 A infecção geralmente é provocada por bactérias da própria floravaginal;
 Trata-se de um caso grave que deve ser tratado, independentemente da vitalidade do
feto.

Pode evoluir para peritonite (infecção generalizada do interior do abdômen).

5. Legislação Brasileira:

 Art. 124. Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lhe provoque:

PENA: Detenção de um a três anos.


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 Art. 125. Provocar aborto, sem o consentimento da gestante:

PENA: Reclusão de três a dez anos.

 Art. 126. Provocar aborto com o consentimento da gestante:

PENA: Reclusão de um a quatro anos.

 Art. 127. (Aborto Qualificado): As penas cominadas nos dois artigos anteriores são
aumentadas de um terço, se, em consequência do aborto ou dos meios empregados
para provocá-lo, a gestante sofre lesão corporal de natureza grave; E são duplicadas,
se, por qualquer dessas causas, lhe sobrevém à morte.
 Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico:

I - Se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

II - Se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou,


quando incapaz, de seu representante legal;

III - Quanto ao feto anencefálico a interrupção da gravidez não pode ser encarada como um
crime.

6. Conclusão

Este trabalho tem a finalidade de esclarecer pontos polêmicos sobre o aborto. Não pretende
polemizar o já polêmico tema, mas apenas trazer clareza a respeito do assunto abordado e
como os profissionais do Direito atuam na área da legislação.

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O médico deve ter claro o limite de sua atuação. Não deve deixar de fornecer elementos
essenciais às autoridades, porém deve ter salvaguardado o direito da paciente em ter
resguardada sua privacidade. As autoridades, experts da jurisprudência e doutrina relativa ao
Sigilo Profissional, devem entender que o posicionamento do médico sempre é em benefício
da paciente, não significando eventuais demoras ou contrariedades qualquer forma de
tentativa de obstrução do trabalho da justiça.

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7. Bibliografia

 https://medicoresponde.com.br/quais-sao- os-sintomas- de- aborto/acesso em 11 de


jul. de 2017 às 13:32
 https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=1201/acesso em 21 de jul. de 2017 às
15:28
 http://www.aborto.com/tipos%20de%20aborto.htm/ acessoem 29 de jun. de 2017 às
18:53
 http://www.aborto.com.br/tipos/index2.htm/ acesso em 05de jul. de 2017 às 20:07

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