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Saneamento Básico

Aula 3 - Captação e Mananciais.

Bibliografia utilizada: TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. 03. ed. EPUSP:São Paulo,


2006. Capítulos 4 e 5.
Captação

Conjunto de estruturas e dispositivos, montados junto ao manancial, para a


retirada da água destinada ao sistema de abastecimento. O manancial pode ser
superficial (córregos, rios, lagos e represas) e subterrâneo (aquíferos freáticos e
confinados).
Captação em Manancial Superficial

Fatores que alteram a qualidade da água


• Urbanização;
• Erosão e assoreamento;
• Recreação e lazer;
• Indústrias e minerações;
• Resíduos sólidos;
• Córregos e águas pluviais;
• Resíduos agrícolas;
• Esgotos domésticos.
Controle de qualidade do manancial

Medidas corretivas: visam corrigir uma situação já existente,


buscando a melhoria da qualidade da água.
• Implantação de ETEs nas fontes poluidoras, visando reduzir a
carga poluente na bacia hidrográfica do manancial;
• Medidas aplicadas aos próprios mananciais, como, eliminação de
microrganismos patogênicos, remoção de algas, combate a
insetos, crustáceos e moluscos, remoção do lodo e sedimentos,
aeração da água, eliminação da vegetação aquática superior;
• Instalação de ETA adequada à qualidade da água bruta
Medidas preventivas:
Evitam ou minimizam o lançamento de poluentes nos mananciais. Se
comparadas às medidas corretivas são mais eficientes e menos onerosas.
• Implantação de sistemas de coleta, transporte e tratamento de esgotos;
• Planejamento do uso e ocupação do solo;
• Controle da erosão, do escoamento superficial e da vegetação;
• Controle da qualidade da água das represas;
• Avaliação prévia de impactos ambientais.
Escolha do manancial
• Garantia de fornecimento de água em quantidade e
qualidade adequadas;
• Proximidade do consumo;
• Local deve ser favorável à construção da captação, com
facilidade de acesso para operação e manutenção;
• Transporte de sedimentos pelo curso de água;
Estudo hidrológico
Conhecimento do regime de vazões e da variação da cota do nível de água,
que avaliará para o período de retorno a vazão mínima do manancial. Vazões de
enchente também devem ser avaliadas

Captação
A captação no manancial superficial pode ser direta ou a fio d’água se a vazão
a ser retirada for menor que a vazão mínima do manancial. Se em determinados
períodos do ano a vazão do manancial for menor que a vazão a ser retirada há
necessidade de construção de um reservatório de regularização da vazão.
Local da captação
• Evitar locais sujeitos a formação de bancos de areia e locais
com margens instáveis;
• O local deve ser salvo de inundações, com garantia de acesso
o tempo todo;
• As condições topográficas e geotécnicas devem ser
favoráveis.
Partes constituintes da captação

1)Barragem, vertedor ou enrocamento

Tais componentes têm a função de regularizar a vazão ou elevar o nível de água.


Barragem (represa) ou reservatório de regularização: utilizada quando as vazões mínimas
dos cursos de água são inferiores e as médias são superiores à demanda. No período chuvoso a
água é acumulada e reservada para que a demanda no período de estiagem seja atendida.
Barragem de nível (vertedor ou enrocamento): tem como função elevar o nível do
manancial, garantindo o nível mínimo para captação. Não regulariza a vazão.
2) Tomada de água em cursos de água
Conjunto de dispositivos destinados a conduzir a água do manancial para as demais
partes da captação.
• Velocidade nas tubulações não deve ser inferior a 0,60 m/s;

Tomada de água com barragem de nível, gradeamento, caixa de areia e estação


elevatória
Tomada de água através de tubulação
Tomada de água através de um canal
Tomada de água em rios ou represas com elevadas variações no nível de água.
3) Gradeamento
Na captação de águas superficiais, grades e telas podem ser utilizadas
para remoção de sólidos.

Grades
Constituídas de barras paralelas que tem como objetivo impedir a
passagem de materiais grosseiros, flutuantes ou em suspensão.
• Grade grossa: espaçamento entre barras de 7,5 a 15 cm;
• Grade fina: espaçamento entre barras de 2 a 4 cm.
Telas
Constituídas de fios entrelaçados (8 a 16 fios por decímetro) destinados a reter
material flutuante não retido nas grades.
4) Desarenador ou caixa de areia
Dispositivo por onde a água passa com velocidade reduzida, ocorrendo
sedimentação de areia.

Critérios de dimensionamento:

• Velocidade crítica de sedimentação das partículas igual ou inferior a 0,021 m/s;


• Velocidade de escoamento longitudinal igual ou inferior a 0,30 m/s;
• Comprimento do desarenador, obtido pela aplicação dos critérios anteriores, deve
ser multiplicado por um coeficiente de segurança igual ou superior a 1,5.
5) Dispositivos de controle
Comportas e válvulas que permitem o fechamento da passagem de água
quando há necessidade de se interromper o fluxo, como por exemplo, na
limpeza da caixa de areia.

6) Canais e tubulações
Interligando a unidade de captação à ETA. Pode ser conduto livre ou
forçado e até mesmo canais abertos.
*Captação em represas e lagos
Tomada de água através de várias aberturas para a entrada da água
Tomada de água com entrada de água na parte inferior
Tomada de água com torre de tomada, tubulação, grade, poço de sucção e estação
elevatória.
Captação de Água Subterrânea
Aquífero livre ou não confinado: extratos permeáveis,
parcialmente saturados de água, localizados acima do extrato
impermeável
Aquífero confinado ou artesiano: reserva de água localizada entre camadas
impermeáveis. Á agua está confinada entre extratos impermeáveis. Neste caso a
pressão da água é mais alta que a pressão atmosférica e quando se perfura o aquífero,
a água sobe a um nível bem superior ao limite do aquífero.
Perfuração do poço

Sistema percussivo
Promove a fragmentação da rocha por meio do impacto de uma
ferramenta pesada que a golpeie continuamente. De forma alternada, o
conjunto de ferramentas responsáveis pela perfuração do poço, é
levantado e submetido à queda livre. Ao cair o trepano rompe o
material rochoso, proporcionando o furo.
• Trepano: ferramenta responsável pela fragmentação da rocha
• Haste: acrescenta peso à coluna de perfuração e mantém verticalidade do poço
• Porta cabo: prende o cabo de aço a coluna de perfuração
• Balancim: permite o movimento alternado de elevação e abaixamento do cabo de
aço e da coluna de perfuração.
O método é indicado para rochas consolidadas, podendo provocar
desmoronamentos no caso de rochas inconsolidadas.
Sistema rotativo
Trituração e desagregação da rocha pelo movimento giratório de uma broca.
Indicada para perfuração de poços profundos.

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