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Revista Brasileira de Nutrição Esportiva


ISSN 1981-9927 versão eletrônica
P e r i ó d i c o do I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P e sq u i s a e E n si n o e m F i s i o l o gi a do E x e r c í c i o
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EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO NUTRICIONAL SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL


E O DESEMPENHO DE ATLETAS: UMA REVISÃO

Lenice Kappes Becker1


Ananda Nunes Pereira1
Gustavo Eleutério Pena1
Emerson Cruz Oliveira1
Marcelo Eustáquio Silva1

RESUMO ABSTRACT

Ganho de força, aumento da massa muscular, Effects of nutritional supplementation on body


aumento da capacidade aeróbia, redução da composition and athletes performance: a
gordura corporal, redução da fadiga, rápida review
recuperação e outros fatores que melhorem o
desempenho físico esportivo são objetivos Strength gain, increase in muscle mass,
comuns entre atletas. Suplementos increase in aerobic capacity, decrease in body
hidroeletrolíticos, energéticos e proteicos fat, reduced fatigue, rapid recovery and other
compõem três grandes grupos de alimentos factors that improve performance in sports are
amplamente utilizados por atletas, e a Agência common goals among athletes. Electrolyte,
Mundial Antidoping (WADA) regulamenta o protein and energy supplements composes
uso desses produtos. Para elaborar esta three major food groups widely used by
revisão sistemática, os autores partiram da athletes, and the World Anti-Doping Agency
série A-Z of supplements: dietary, sports, (WADA) regulates the use of these products.
nutrition foods and ergogenic aids for health To write this systematic review, the authors
and performance do British Journal of Sports started from the A-Z of supplements: dietary,
Medicine para investigar as melhores sports, nutrition foods and ergogenic aids for
estratégias de prescrição de suplementação health and performance, a paper from the
nutricional para atletas. Foram utilizadas as British Journal of Sports Medicine, due to
bases de dados do PubMed, Scielo, American investigate better strategies to prescribe
College of Sports Medicine, Revista Brasileira nutritional supplementation for athletes.
de Nutrição Esportiva, Google Acadêmico e Databases such as PubMed, Scielo, American
Periódico Capes. Atletas suplementados com College of Sports Medicine, Revista Brasileira
carboidratos, aminoácidos de cadeia de Nutrição Esportiva, Google Academic and
ramificada (BCAA) e arginina apresentaram Periódico Capes were consulted during this
melhora aguda no desempenho e rendimento research. Athletes supplemented with
físico. Atletas suplementados com creatina, β- carbohydrates, brached chain amino acids
hidroxi-β-metilbutirato (HMB), leucina, proteína (BCAA) and arginine achieved acute
do soro do leite, e triglicerídeos de cadeia improvement in physical performance. Athletes
média (TCM) apresentaram melhora crônica supplemented with creatine, β-hydroxy-β-
na composição corporal e no desempenho methylbutyrate (HMB), leucine, whey protein,
físico. and medium chain triglycerides (MCT)
achieved chronic improvement in body
Palavras-chave: Carboidratos. Proteínas. composition and physical performance.
Resistência. Força. Recuperação.
Key words: Carbohydrates. Proteins.
Endurance. Strength. Recovery.

E-mails dos autores:


lenice@cedufop.ufop.br
nunes_pereira@hotmail.com
eleuteriopena@yahoo.com.br
1-Universidade Federal de Ouro Preto-UFOP, emerson@cedufop.ufop.br
Minas Gerais, Brasil. mesilva@enut.ufop.br

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INTRODUÇÃO parcial de refeições de atletas; suplementos de


creatina para atletas e suplementos de cafeína
Ganho de força, aumento da massa para atletas (ANVISA, 2010).
muscular, redução da gordura corporal, Porém essa regulamentação não
aumento da capacidade aeróbica, redução de abrange substâncias estimulantes, hormônios
fadiga, rápida recuperação e outros fatores entre outras consideradas como “doping”.
que melhorem o desempenho físico esportivo Pessoas fisicamente ativas que praticam
são objetivos comuns entre atletas. atividade física recreativa, por estética ou para
Em treinamentos de resistência, promoção da saúde não necessitam de
mesmo sendo estes fundamentalmente nutrientes adicionais além dos obtidos por uma
anabólicos, para obtenção de ganho de massa alimentação equilibrada, a não ser em
muscular é necessário que haja ingestão condições especiais sobre prescrição de
adequada de nutrientes, contidos em todos os profissionais da área (Sthepens citado por
grupos de alimentos e principalmente uma Goston e Correa, 2009).
ingestão proteica adequada, pois pesquisas Atletas envolvidos em treinos com
tem mostrado que o aumento da considerável duração diária e semanal podem
disponibilidade plasmática de aminoácidos se beneficiar do uso de suplementos, sendo
leva ao anabolismo de proteínas musculares estes adicionais a uma dieta adequada, visto
(Katsanos e colaboradores, 2008; Cribb e que estes indivíduos precisam consumir
Hayes, 2008; Rigon e Rossi, 2012). energia suficiente para o treinamento.
Os suplementos alimentares são foco Uma baixa ingestão de alimentos pode
de pesquisas sobre seus possíveis efeitos levar a perda de massa muscular, diminuição
sobre o desempenho físico, e o uso destes da densidade óssea, aumento do risco de
está em ascensão, principalmente entre fadiga, lesões musculares, entre outros
atletas (Júnior, 2012; Pencharz, 2012). (Malfatti e colaboradores, 2008; ACSM, 2009).
Ao elaborar um planejamento A utilização incorreta da
alimentar para um atleta, deve-se levar em suplementação devido à má informação pode
conta os objetivos, preferências dietéticas, acarretar danos à saúde e prejuízos no
fase e intensidade de treinamento. desempenho físico dos atletas. É importante
Muitas vezes, as altas demandas entender a legislação vigente, avaliar as
energéticas não serão supridas apenas pela características dos produtos e fatores
alimentação, necessitando do complemento da associados a seu consumo, pois no mercado
ingestão por meio do uso de suplementos atual encontra-se grande quantidade destes
nutricionais (Costill e Burke apud Goston e produtos, dificultando o entendimento e
Correa, 2009). conhecimento adequado sobre os reais
As recomendações de benefícios e produtos mais indicados para uso
macronutrientes para atletas são de 1,2 a 2,0 em situações específicas (Júnior, 2012;
g/Kg de peso/dia de proteínas, 60% a 70% de Goston e Correa, 2009).
carboidratos e 20% a 30% de lipídios (Mahan A prescrição de suplementos pelo
e Escott-Stump, 2011). nutricionista deve ser pautada na avaliação do
A Resolução - RDC Nº 18, de 27 de estado nutricional, do plano alimentar do
Abril de 2010, da Agência Nacional de atleta, adequando o consumo alimentar e
Vigilância Sanitária (ANVISA), define atletas definindo claramente o período da utilização
como “praticantes de exercício físico com do suplemento.
especialização e desempenho máximos com o É clara a importância de um trabalho
objetivo de participação em esporte com multiprofissional visto que o nutricionista em
esforço muscular intenso”. sua formação não aprende de forma
A agência que regulamenta o uso de satisfatória todo conteúdo sobre fisiologia do
produtos formulados para atender as exercício, do esforço, características de cada
necessidades nutricionais individuais e auxiliar tipo de treinamento, informações estas que
no desempenho físico é a Agência Mundial são plenamente entendidas pelo Educador
Antidoping (WADA), são regulamentados por Físico e Fisiologista (Wloch e colaboradores,
essa agência: suplementos hidroeletrolíticos; 2008).
suplementos energéticos; suplementos Buscando maior entendimento sobre
proteicos; suplementos para substituição os suplementos bem como seus mecanismos

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de ação e benefícios ao rendimento do atleta, considerando que dependendo da duração e


o objetivo deste trabalho foi avaliar, por meio intensidade do treino, há perdas de fluidos
de uma revisão sistemática, os suplementos corporais, queda nos níveis de glicose
utilizados por atletas e praticantes de exercício sanguínea e depleção das reservas de
físico, que apresentam comprovação científica glicogênio muscular (ACSM, 2011).
quanto ao seu efeito no rendimento físico. Bebidas isotônicas também são
utilizadas por atletas por conterem
MATERIAIS E MÉTODOS concentrações adequadas de eletrólitos
fazendo com que ocorra uma rápida absorção
A revisão foi feita a partir da série “A-Z de líquidos mantendo o organismo hidratado
of supplements: dietary, sports, nutrtion foods equilibrando o balanço hidroeletrolítico e
and ergogenic aids for health and elevando a glicemia. O consumo de bebidas
performance” do British Journal of Sports energética em um tempo de 10 a 60 minutos
Medicine (2009). antes do exercício pode ser vantajoso,
Após leitura da série, foram melhorando o foco mental e desempenho
selecionados os suplementos que apresentam durante o treino (Monteiro e Cheuvront citado
comprovação científica quanto ao efeito por Siqueira e colaboradores, 2012; Campbell
ergogênico em atletas e praticantes regulares e colaboradores, 2013).
de atividade física e desses, foram O uso destas bebidas durante o treino
selecionados apenas aqueles que são é importante para manter níveis adequados de
derivados dos macronutrientes (carboidratos, glicose, principal substrato para geração de
proteínas e lipídios), sendo um total de oito energia. Porém, esta ingestão deve ser
suplementos. cuidadosa, visto que uma maior ingestão de
Foi realizada a revisão de artigos calorias pode promover ganho de peso se este
nacionais e internacionais dos últimos cinco consumo de energia não for considerado como
anos. As palavras-chave utilizadas na parte do consumo total da energia necessária
pesquisa foram suplementação, atletas, por dia (Campbell e colaboradores, 2013).
hipertrofia muscular, massa muscular, As bebidas isotônicas contêm em sua
exercício, recurso ergogênico, rendimento composição 4 a 8% de carboidratos, tais como
físico. As bases de dados utilizadas foram misturas de glicose, sacarose, frutose e
PubMed, Scielo, American College of Sports maltodextrina, eletrólitos (sódio e potássio),
Medicine, Revista Brasileira de Nutrição podendo conter ainda outros compostos como
Esportiva, Google Acadêmico e Periódicos proteínas/aminoácidos ou cafeína (Burke e
Capes. Maughan, 2010).
Nabhols, citado por Costa e
RESULTADOS E DISCUSSÃO colaboradores (2010), sugere que a
quantidade e o tipo de carboidratos utilizados
SUPLEMENTOS DERIVADOS DE são determinantes para que o uso seja eficaz,
CARBOIDRATOS tendo influência direta no esvaziamento
gástrico.
Maltodextrina e bebidas carboidratadas Concentrações de carboidratos acima
de 8% diminuem a velocidade de
Os carboidratos são importantes esvaziamento gástrico, retardando o processo
combustíveis para o sistema nervoso central, de absorção.
tem efeito anticetogênico e ação poupadora de Batatinha e colaboradores (2013)
proteínas (Katch e Mcardle, citado por Santos perceberam em estudo realizado com atletas
2011). de ginástica artística que a suplementação
A ingestão de carboidratos também com maltodextrina em uma concentração de
tem sido associada à redução da elevação da 20% em um suco sabor laranja, antes da
resposta do cortisol no exercício, o que execução de exercícios teve efeitos positivos
representa um fator de regulação imunológica na melhora do rendimento.
(Nielman e Petersen citado por Borges e Além disso, a suplementação também
colaboradores, 2012; Santos, 2011). levou a uma diminuição do número de quedas
O uso da suplementação com durante o exercício em trave de equilíbrio. A
carboidratos por atletas é interessante suplementação com maltodextrina pode

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diminuir a fadiga central, melhorando estado cadeira adutora, rosca direta, panturrilha
de alerta e foco do atleta (Andrade e sentado, pulley tríceps e abdominal prancha.
colaboradores, 2009). Coletando a cada 5 exercícios o
Costa e colaboradores (2008) lactato e glicose sanguíneos, foi realizado
avaliaram o desempenho e valores de glicemia também um teste controle com salto horizontal
em um grupo de adolescentes suplementados e teste de supino mensurando os batimentos
com maltodextrina e um grupo que ingeriu cardíacos e a escala de percepção subjetiva
placebo 20 minutos antes de realizarem 30 do esforço, não foram encontradas diferenças
minutos de nado Crawl. Observou-se que os nas concentrações de glicose e lactato nas
valores de glicemia não se alteraram e não diferentes porcentagens de carboidrato e
houve melhora significativa no desempenho. placebo. Os grupos suplementados com
Apesar de a diferença entre os grupos maltodextrina a 12% e 18% obtiveram maior
não ter sido significante, o grupo rendimento em salto horizontal e no número
suplementado teve maior desempenho que o de repetições no teste de supino
grupo placebo. respectivamente.
Neste mesmo sentido, Costa e Siqueira e colaboradores (2012)
colaboradores (2010) investigaram os efeitos observaram que uma suplementação com
da suplementação com 250 ml de bebidas esportivas e carboidrato (100 g de
maltodextrina a 6%, 20 minutos antes do chocolate), não teve efeito sobre o
exercício em adolescentes jogadores de metabolismo eletrolítico em jogadores de
basquete, submetidos ao teste de 12 minutos futebol, observando queda na concentração
que consiste em percorrer a maior distância plasmática de sódio, potássio, magnésio e
possível em 12 minutos. fósforo.
Não foram encontradas diferenças Deve-se considerar que perdas de
significativas no desempenho e na percepção sódio são previstas no exercício, visto que
subjetiva do esforço quando estes realizaram este é o principal eletrólito eliminado pelo suor.
o teste sem ou com suplementação com O magnésio, sendo cofator de enzimas
maltodextrina. envolvidas na via glicolítica tem seu maior
Foi percebida uma redução na consumo induzido no exercício. O fósforo,
glicemia pós-exercício em comparação a durante a atividade física sofre uma diminuição
glicemia de repouso antes da suplementação, pela regeneração de ATP e a redução
o que mostra que a realização do exercício plasmática de potássio se dá durante a
tende a reduzir os níveis plasmáticos de excitação de músculos ativos, levando a uma
glicose. maior passagem de potássio da corrente
Analisando ainda o efeito da sanguínea para o meio intersticial
suplementação com carboidratos sobre o desencadeando a queda das concentrações
desempenho no exercício, Andrade e do mesmo. Neste estudo, foi visto que
colaboradores (2009) acompanharam nenhuma suplementação foi eficaz para
indivíduos em treinamento de resistência em reverter os distúrbios eletrolíticos causados
um estudo do tipo duplo cego. Estes pelo exercício.
consumiram placebo ou maltodextrina nas Chambers e colaboradores (2009)
concentrações de 6%, 12% e 18% em bebidas sugeriram em estudo que o contato das
carboidratas vendidas comercialmente. moléculas do carboidrato na boca é suficiente
Com intervalo de uma semana, os para ativar regiões do cérebro relacionadas à
indivíduos cumpriam o protocolo de exercício melhora do desempenho físico.
utilizando a ingestão de 150 ml no momento Avaliando o desempenho de ciclistas
inicial e 150 ml a cada cinco exercícios que fizeram o enxague da boca com uma
completos totalizando 600 ml dos suplementos solução contendo glicose e maltodextrina em
em diferentes concentrações. comparação com um grupo placebo que
O protocolo de treino foi constituído realizou o mesmo procedimento com uma
por 15 exercícios, sendo estes: supino reto, solução contendo sacarina, perceberam que o
agachamento, pulley costas, mesa flexora, grupo que fez o enxague da boca com a
peck deck, leg press, remada sentado, cadeira solução de glicose (6,4%) realizou um circuito
extensora, elevação lateral, cadeira abdutora, de ciclismo em tempo significativamente mais
rápido que o grupo placebo. Utilizando

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maltodextrina, percebeu-se também uma essenciais reunidos (Shimoura apud Mata e


redução significativa do tempo para completar Navarro, 2009).
o ciclo. Com estes resultados, sugere-se que Ressalta-se também a contribuição da
deve haver uma classe de receptores orais oxidação destes, para o fornecimento de
que se ativam em resposta ao contato com energia (Hood e Terjung citador por Ribeiro e
carboidratos, porém estes receptores ainda colaboradores, 2011).
não foram identificados. Uchida e colaboradores (2008),
As recomendações para consumo trabalharam com a suplementação de BCAA
adequado de carboidratos em exercício são na prática de corrida até exaustão. Uma
descritas no quadro 1. suplementação prévia de 77 mg/kg peso não
demonstrou diferenças na fadiga e
SUPLEMENTOS DERIVADOS DE concentrações de lactato, amônia e glicose em
PROTEÍNAS comparação a um grupo placebo.
Em contrapartida, Portilho e
Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA) colaboradores (2009) encontraram resultados
positivos no percentual da força máxima no
Estudos já mostraram que para a pós-exercício em homens praticantes de
síntese proteica muscular, uma mistura de musculação quando comparado a um grupo
aminoácidos de cadeia ramificada se mostra placebo.
tão eficiente quanto todos os aminoácidos

Quadro 1 - Consumo diário de carboidratos recomendado para atletas.


Finalidade Recomendação
Armazenamento de glicogênio muscular
(recuperação pós-exercício ou alimentação 7-12 g / kg de peso/ dia
antes do treino).
Recuperação de glicogênio muscular pós- 1-1,2 g / kg de peso imediatamente após o
Situação
exercício. Recuperação entre sessões < 8h. exercício, repetido a cada hora.
aguda
Exercício de 1 h: pequenas quantidades de
Refeição pré-evento para aumentar a hidratos de carbono (até mesmo lavagem da boca
disponibilidade de carboidratos antes treinos com uma bebida de carboidratos)
prolongados Exercício > 90 min: 0,5-1,0 g / kg de peso / h
Exercício> 4 h: 1,5-1,8 g / min
Recuperação diária para atletas em programa
5-7 g / kg de peso/ dia
de treinamento muito leve
Recuperação diária para atletas de resistência
Situação 7-12 g / kg de peso / dia
(intensidade exercício moderada a alta: 1-3 h)
crônica
Recuperação diária para atletas em programas
de exercícios extremos (alta intensidade: > 4-5 ≥ 10-12 g / kg de peso / dia
h)

Em relação ao possível efeito maiores doses o grupo suplementado


atenuador de fadiga dos BCAA, podemos citar apresentou maior fadiga em relação ao grupo
o estudo de Falavigna e colaboradores (2012), controle sem suplementação. Este estudo
onde a suplementação crônica com 3,57% de mostrou que a suplementação de BCAA
BCAA contidos em uma dieta padrão para possui efeito dose-dependente e que uma
roedores com livre acesso à ração aumentou o ingestão crônica de grandes quantidades de
tempo de natação até a exaustão em ratos BCAA, pode levar a incapacidade de manter a
suplementados em comparação a um grupo força muscular, com consequente redução do
controle. No mesmo estudo, outro grupo desempenho, ao contrário do que se é
suplementado com quantidades maiores de esperado pelos atletas ao usarem a estratégia
BCAA (4,76%) apresentou queda de da suplementação.
desempenho e aumento da amônia Qun e colaboradores (2013)
plasmática, o que pode ser altamente tóxico, concluíram que os BCAA podem ser um
contribuindo para a fadiga central, logo com recurso utilizado após exercício extenuante

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com o objetivo de aumentar a miogênese após aumento da utilização dos ácidos graxos para
exercício. Ao submeterem ratos sedentários a a β-oxidação, aumentando a capacidade
uma longa sessão de corrida, os autores aeróbia no exercício e também em situações
observaram que as concentrações séricas de de repouso.
BCAA foram significativamente inferiores às
mesmas antes do exercício, sugerindo que o Arginina
uso de BCAA seja interessante para atletas na
redução ao dano muscular. A associação da suplementação de
Ao contrário, Knechtle e colaboradores arginina a exercício físico pode melhorar o
(2012), não encontraram nenhum efeito desempenho uma vez que a arginina é
benéfico que possa ser atribuído ao substrato para a formação do óxido nítrico
suplemento sobre dano muscular, levando a uma melhora na função endotelial
desempenho e função renal em atletas de com melhoria do fluxo sanguíneo e também a
ultramaratona. Além disso, não foram redução da agregação plaquetária, melhora da
encontradas diferenças significantes também resistência e crescimento vascular, aumento
na comparação entre o grupo suplementado e do ritmo de filtração glomerular, entre outros.
o grupo controle em relação ao consumo de (Moncada apud Lima e colaboradores, 2012).
energia e antioxidantes. Conte e Conte (2009), avaliaram o
No mesmo sentido, Jang e efeito da suplementação de arginina sobre o
colaboradores (2011), também não desempenho, percepção subjetiva de esforço
encontraram efeitos benéficos sobre o e concentração de lactato em ciclistas. Todos
desempenho de lutadores que ingeriram os ciclistas realizaram a prova três vezes,
carboidratos, BCAA e arginina em comparação sendo estas: com restrição hídrica, sem
com grupo suplementado apenas com restrição hídrica e suplementação com
carboidrato, sugerindo baixa eficiência da arginina.
suplementação de BCAA e também arginina. Observou-se aumento no desempenho
Analisando também o efeito da na sessão com a suplementação de arginina,
suplementação de BCAA sobre o desempenho sugerindo que houve aumento da síntese de
de homens em uma corrida de 10 km, Óxido Nítrico (NO), potencializando a
Haraguchi e colaboradores (2012), vasodilatação e aumento do fluxo sanguíneo e
encontraram melhoria de desempenho com redução da resistência periférica, aumentando
consequente redução do tempo de corrida em fornecimento de O2 com consequente redução
grupo suplementado com BCAA em do esforço cardíaco.
comparação a um grupo placebo, mas sem Ao contrário, Tang e colaboradores
diferenças na percepção subjetiva do esforço, (2011), não encontraram diferenças
discordando dos resultados encontrados nos significativas nos marcadores de produção de
estudos de Knechtle e colaboradores (2012), e NO (nitrato, nitrito e endotelina-1) em homens
Jang e colaboradores (2011). suplementados com 10 g de arginina
Em revisão literária, Kainulainen e comparados a um grupo placebo, em exercício
colaboradores (2013), consideram que os de perna unilateral.
BCAAs são um importante suplemento para Apenas na perna exercitada houve
redução de fadiga, pois estes são oxidados aumento de fluxo sanguíneo e síntese proteica
para a produção de energia, poupando os muscular esquelética, sugerindo que este
estoques de glicogênio muscular durante o aumento se deva pelo exercício e não pela
exercício. suplementação com arginina ou ainda pelo
Como não são degradados tamanho da dose, que mesmo sendo 10 g por
diretamente no fígado, os BCAAs ingeridos via oral, não foi suficiente para induzir a
acabam na corrente sanguínea estando vasodilatação.
disponíveis para o músculo esquelético. Dietas Neste mesmo sentido, visando
ricas em BCAAs são frequentemente investigar o efeito da suplementação de
associadas ao baixo peso corporal, o que arginina sobre a resposta pressórica aguda,
sugere a oxidação de ácidos graxos Lima e colaboradores (2012) ao avaliarem o
(Kainulainen e colaboradores, 2013). efeito da arginina em mulheres hipertensas
Enfim, a hipótese de que os BCAAs submetidas a exercício, em estudo duplo-
são mediadores no catabolismo da glicose, há cego, observaram que a suplementação com

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arginina elevou as concentrações séricas de quando relacionada à liberação de GH e


nitrito/nitrato e reduziu a pressão arterial de também depender da intensidade do
repouso, mas não houve esta redução após o treinamento.
exercício, sugerindo que a suplementação
reduz a pressão arterial basal, mas estas Creatina
respostas basais não se repetem durante o
exercício. Em estudo, avaliando os efeitos da
Bailey e colaboradores (2010) suplementação de creatina em mulheres
estudando os efeitos da suplementação de 6g fisicamente ativas, Medeiros e colaboradores
de arginina em 9 homens ao praticarem (2010), observaram aumento na força
ciclismo, observaram que a suplementação muscular, contração isométrica voluntária
induziu maior concentração plasmática de NO máxima (CIVM) de extensão unilateral do
e reduziu a pressão arterial sistólica, joelho e maior amplitude do eletromiograma
aumentando o tempo até exaustão até em (EMG) comparado a um grupo placebo que
sessão de exercício de alta intensidade. recebeu maltodextrina.
Avaliando o efeito da suplementação Neste mesmo sentido, Molina e
com arginina sobre o aumento da força, colaboradores (2009), investigaram os efeitos
Loureiro (2009) não encontrou aumento da suplementação aguda com creatina em
significativo da mesma após treino de puxada atletas de elite do ciclismo da modalidade
frontal, remada fechada, remada aberta, mountain bike, essa modalidade esportiva é
supino reto, supino inclinado e voador, com considerada um exercício de alta intensidade,
suplementação de 3g de arginina. logo demanda de vias metabólicas com rápido
O mesmo foi encontrado por Wax e suprimento energético durante as
colaboradores (2012), que ao suplementarem competições. Observou-se aumento da
16 homens com 3g de arginina e placebo em potência de pico, diminuição do índice de
um estudo de crossover, com treino em supino fadiga no grupo suplementado com creatina
barra e leg press, não encontraram aumento em comparação a um grupo placebo que
significante na força quando compararam o ingeriu maltodextrina.
mesmo sujeito suplementado com arginina e Ao contrário, Oca e colaboradores
com placebo. (2013) em um estudo crossover com wash-out
A arginina tem sido estudada também, de 6 semanas não encontraram melhora do
como um aminoácido que estimula a secreção desempenho em atletas do taekwondo os
de hormônio do crescimento (GH), por meio da quais também desenvolvem exercícios de alta
inibição da secreção da somastotatina à qual é intensidade.
um hormônio que inibe a secreção de GH, Altimari e colaboradores (2010)
podendo então, aumentar os níveis de GH em avaliaram o efeito da suplementação de
repouso (Nicastro e colaboradores, 2008). creatina monoidratada durante oito semanas,
O GH exerce funções anabólicas que sobre o desempenho anaeróbio de adultos
propiciam a hipertrofia muscular através da jovens treinados. Não foram encontradas
facilitação do transporte de aminoácidos para alterações significativas nos parâmetros de
dentro das células (Chiyoda e colaboradores, desempenho anaeróbio: Potência de Pico
2009). relativa (PPR), Potência Máxima Relativa
Este possível efeito não foi encontrado (PMR), Trabalho total Relativo (TTR) e Índice
por Chiyoda e colaboradores (2009) que, ao de Fadiga (IF).
avaliarem o efeito da suplementação com Um grupo de pessoas que pode se
arginina sobre a concentração de GH em ratos beneficiar do uso de creatina são os atletas
Wistar submetidos a natação, não vegetarianos, visto que possuem pequenas
encontraram diferenças entre os grupos reservas de creatina intramuscular, bem como
suplementado e placebo, havendo aumento do de fosfocreatina para a síntese de ATP (Barr
GH nos grupos sedentários ao serem citador por Altimari e colaboradores, 2010).
comparados com os grupos treinados. Pesquisas com seres humanos
Estudos futuros são necessários para suplementados oferecem algumas limitações,
investigar este efeito, visto que tal resultado uma vez que pode não se conhecer com
encontrado pode sugerir que a suplementação clareza os efeitos colaterais do suplemento
de arginina pode exercer efeito dose-resposta utilizado.

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Estudos com ratos se tornam, então, suplementados com creatina e comparação a


uma opção para tais estudos (Araújo e um grupo placebo que recebeu maltodextrina,
colaboradores, 2012). sendo que o ácido úrico pode estar associado
O exercício físico pode induzir a lesão ao estresse oxidativo.
muscular, prejudicando o desempenho do A creatina também vem sendo
atleta, justificando as estratégias de estudada quanto à possibilidade de a mesma
suplementação nutricional visando uma ser uma ferramenta para modulação do
interferência positiva em tal aspecto. As metabolismo dos carboidratos. Em alguns
enzimas Creatina Quinase (CQ), Lactato estudos realizados, observou-se que a
Desidrogenase (LD) e Aspartato creatina pode afetar a captação de glicose por
Aminotransferase (AST), são consideradas aumentar a secreção pancreática de insulina
marcadores bioquímicos indiretos do dano ou por ação direta sobre o tecido periférico,
muscular, sendo usadas comumente na aumentando a expressão do transportador de
prática clínica (Souza citado por Souza e glicose muscular (GLUT-4) aumentando o
colaboradores, 2010). transporte de glicose para o interior das
Souza e colaboradores (2010), em células (Freire e colaboradores, 2008).
estudo que investigou os efeitos da Em contrapartida, Freire e
suplementação de creatina sobre marcadores colaboradores (2008) não encontraram
de lesão em ratos sedentários exercitados diferenças significativas na captação de
com natação, não foram encontrados glicose em ratos suplementados com creatina
resultados que comprovem o efeito da creatina e submetidos a treinamento, dados estes, que
sobre o dano muscular, visto que no estudo se contradizem a estudos já existentes que
em questão ao final do período de exercício demonstraram que a suplementação de
não foram encontradas alterações nos creatina retardou o aparecimento de diabetes
marcadores o que sugere que o próprio em ratos hiperglicêmicos (Freire e
exercício após longo período atenua o dano colaboradores, 2008).
muscular. A melhor forma de administração da
Investigando os efeitos da creatina ainda é discutida em alguns estudos
suplementação de creatina em relação ao que não chegaram a uma conclusão. Já foi
estresse oxidativo e marcadores de observado que a administração de carboidrato
inflamação, podemos citar o estudo de simples concomitantemente com a creatina,
Deminice e colaboradores (2013), que pode ser uma alternativa eficaz para a melhor
utilizaram suplemento de creatina em utilização da mesma (Haughland e Chang
jogadores e mediram a concentração de citador por Araújo e colaboradores, 2012).
marcadores de inflamação e de estresse A absorção de creatina parece ser
oxidativo. melhorada quando esta está associada ao
Neste estudo foi observada a inibição carboidrato em forma de suco ou bebidas
do aumento de marcadores de inflamação esportivas (Mahan e Scott-Stump, 2011).
TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e PCR Araújo e colaboradores (2012)
(Proteína C- reativa), visto que no grupo sem observaram que a concentração de creatina
suplementação, houve aumento de TNF-α hepática aumentou em ratos suplementados
(fator de necrose tumoral alfa), PCR (Proteína com creatina e maltodextrina em comparação
C-reativa), marcadores inflamatórios, e a suplementação apenas com creatina e ainda
aumento de malondialdeído, lactato com um grupo controle sem suplementação,
desidrogenase (LDH), catalase e enzimas porém sem ganho de massa muscular.
superóxido dismutase, marcadores de Sugere-se que a ingestão do
estresse oxidativo. carboidrato simples estimula a secreção de
Ao contrário Percário e colaboradores insulina levando a uma maior atividade da
(2012), observaram que a suplementação de bomba sódio-potássio, com consequente
creatina pode gerar radicais livres, uma vez aumento no transporte de creatina para o
que houve decréscimo na capacidade interior do músculo.
antioxidante total que pode ser explicada pelo Januário (2009) estudou os efeitos da
fato de que houve consumo excessivo das creatina em mulheres idosas submetidas a
reservas de antioxidantes, além disso, houve treinamento com pesos, observando ganho
aumento do ácido úrico em jogadores significante de massa muscular no grupo

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suplementado, discordando de Araújo e grupos controle não exercitados e não


colaboradores (2012). suplementados.
Isto pode ocorrer em função das Laboute e colaboradores (2013)
diferenças de protocolo, pois no estudo de também não encontraram diferenças
Araújo (2012) não houve treinamento de significativas na gordura corporal, força e no
resistência, e devido também às diferenças perímetro da coxa quando avaliaram os efeitos
entre modelos experimentais em humanos e da suplementação com leucina em atletas em
em roedores. reabilitação pós-cirurgia no joelho e realizando
A dose diária de creatina a ser exercícios de fortalecimento muscular. Os
utilizada pode ser de 3 a 5 gramas. A dose autores sugerem que a suplementação com
diária de 5 gramas da suplementação com leucina na reabilitação deve ser estudada em
creatina é segura e recomendada, sendo conjunto com o uso de outros suplementos.
recomendado que a ingestão de creatina Vianna (2009), não encontrou
ocorra 30 minutos antes do exercício. Estima- diferenças nas concentrações proteicas
se que os estoques de creatina permaneçam musculares ao avaliar os efeitos da ingestão
elevados 2 a 3 meses após a suplementação crônica de leucina (40 semanas), em ratos
com 20 gramas de creatina durante cinco dias. envelhecidos, sugerindo que a suplementação
Porém, é recomendado que se utilize apenas com leucina não é eficaz quando se trata da
a suplementação de creatina com dose de 3 a atenuação da degradação muscular
5 gramas por dia esportivo (Mahan e Scott- decorrente da idade. Porém, a suplementação
Stump, 2011). com leucina levou a redução da gordura
Franco e colaboradores (2012) corporal. Deve-se considerar o fato de que a
avaliaram a suplementação de creatina isolada suplementação pode levar a redução do
e combinada com cafeína sobre a força de consumo alimentar, o que não foi observado
fratura óssea em ratos em programa de saltos neste estudo.
verticais na água, visto que estudos anteriores Em estudo comparando a
mostraram influência positiva da creatina suplementação com proteínas do soro
sobre a densidade e o conteúdo mineral ósseo acrescidas ou não da leucina (dose de 25g de
em animais e também em idosos. Porém, não soro de leite; 6,25 g de proteína de soro de
foram encontrados efeitos que comprovem leite com um total de leucina equivalente ao
diminuição de fratura óssea em função da soro (LEU); ou 6,25 de whey protein com
suplementação com creatina, o que pode ser aminoácidos essenciais totais (AAE)
justificado pela falta de um consenso quanto equivalentes ao soro para todos os
às doses que devem ser administradas para aminoácidos essenciais exceto leucina (AAE-
efeitos positivos no exercício. LEU), Churchward-Venne e colaboradores
(2012), avaliando a síntese proteica viram que
Leucina a eficiência do soro com leucina se iguala a
mesma sem a leucina, sugerindo que a leucina
Em estudo com camundongos possui efeito inferior ao das proteínas do soro
submetidos à suplementação com leucina e na síntese proteica pós-exercício.
exercício aeróbio de natação, Russo (2011) O cuidado ao utilizar suplementos é
observou que a suplementação com leucina importante ao passo que altas doses podem
aumentou a secreção de insulina em grupos ser danosas à saúde.
suplementados em comparação aos grupos Pencharz e colaboradores (2012)
placebos e manteve ativada a via de avaliaram os efeitos da suplementação aguda
sinalização para a síntese proteica mTOR. de leucina em doses crescentes, os autores
Estudos mostram que a observaram que a dose correspondente a
suplementação de Leucina com objetivo de 500mg/kg corresponde ao máximo potencial
aumentar o aporte de aminoácidos durante o oxidativo da leucina em humanos. Nesta dose,
exercício pode ser interessante (Walrand as concentrações plasmáticas de amônia
citador por Russo, 2011). estão elevadas visto que a leucina é ativador
Junior e colaboradores (2012), não da glutamato desidrogenase que converte
encontraram efeitos sobre síntese e glutamato em α-cetoglutarato resultando em
degradação proteica em ratos exercitados e produção de amônia.
suplementados com leucina em comparação a

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β-hidroxi-β-metilbutirato (HMB) estudo do tipo crossover mostrou que a


suplementação com HMB pré-exercício evitou
A dosagem diária típica de HMB aumento de lactato desidrogenase (LDH), em
utilizada em estudos com seres humanos é de comparação com a realização do exercício
3 gramas. Para que esta quantidade seja utilizando um placebo de maltodextrina, porém
produzida é necessário que o indivíduo não mostrou alterações significativas nas
consuma 600 gramas de proteína de alto valor concentrações de creatina quinase (CK).
biológico para se obter a quantidade de 60 Atribui-se efeito da suplementação
gramas de leucina que é necessária para a com HMB sobre a hipertrofia muscular e
produção de 3 gramas de HMB. Como este ganho de força em treinos de resistência
consumo é impraticável, o HMB é aumentado (Nissen e Sharp apud Zanchi e colaboradores,
por meio da suplementação dietética (Wilson e 2009).
colaboradores, 2013). Dunsmore e colaboradores, 2012,
Ao avaliar os efeitos da comprovaram em estudo duplo-cego, realizado
suplementação de 37,5 mg/kg peso/dia de com atletas em treinamento de resistência que
HMB em atletas praticantes de canoagem, o HMB possui grande possibilidade de atuar
Ferreira (2013) em estudo duplo cego, como promotor de aumento na força e
placebo-controlado, concluiu que o HMB foi hipertrofia muscular. Ao avaliarem a potência
efetivo no aumento de massa magra e de pico, espessura muscular e força em
redução de marcadores inflamatórios treinamento de musculação, os autores
creatinina quinase (CK) e lactato observaram que o grupo suplementado com 3
desidrogenase (LDH) e redução da fração LDL gramas de HMB ao ser comparado com um
colesterol. grupo placebo apresentou aumentos
Sikorski e colaboradores (2012), significantes nestes parâmetros.
observaram que a suplementação com HMB Por ser um metabólito da leucina, o
pode ser efetiva quando se trata da redução HMB tem sido estudado também como
ao dano muscular causado pelo exercício. possível estimulador da síntese proteica
Ao avaliarem os valores de creatina muscular (Ostaszewski e Smith citador por
quinase (CK) em homens que praticaram Nunes e Fernandes, 2008).
musculação suplementados com 3 gramas de Wilkinson e colaboradores (2013)
HMB em comparação a um grupo placebo que observaram que ao suplementarem indivíduos
praticou mesmo exercício, 48 após o exercício com 3,42 gramas de HMB ou leucina, houve
observaram que os valores da enzima creatina aumento da síntese proteica nas duas
quinase no grupo suplementado se situações, sendo que no grupo leucina este
encontravam significativamente menores em aumento foi de 110% e no grupo HMB foi de
comparação ao grupo placebo. Sendo esta, 70%, mostrando semelhança entre ambos. O
uma enzima catalisadora, liberada sempre que grupo HMB também mostrou diminuição da
o organismo sofre estresse físico, atribui-se proteólise, porém faltam mais estudos que
função redutora do dano muscular à avaliem esta possível ação do HBM e se esta
suplementação com HMB. é distinta ou adicionada à leucina.
Neste mesmo sentido, Davis e Já Machado (2010) sugeriu em estudo
colaboradores (2012), também encontraram os que a suplementação com HMB poderia ser
mesmos resultados citados por Sikorski e benéfica na redução da atrofia muscular em
colaboradores (2012), ao utilizarem situações de desuso. Ao comparar grupo de
suplementação com 3 gramas de HBM em ratos, suplementados com HMB e
praticantes de musculação, confirmando os suplementados com CaCO3, que por sete
efeitos do HMB quando se trata da diminuição dias, tiveram as patas posteriores colocadas
do dano muscular causado pelo exercício. em desuso por suspensão, o autor não
Analisando ainda os efeitos do HMB encontrou quaisquer diferenças entre os
sobre o dano muscular, Wilson e grupos, observando que o HMB não foi capaz
colaboradores (2009), avaliaram marcadores de alterar a atrofia muscular induzida.
séricos de lesão muscular em condições de
suplementação com HMB antes e em 8, 24,
48, e 72 horas pós- exercício de resistência
em homens previamente destreinados. O

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Whey Protein extensão dos joelhos. Os dois grupos tiveram


aumento de massa magra, força muscular,
Em estudo experimental, Katsanos e melhoria de desempenho físico após seis
colaboradores (2008) encontraram maiores meses de suplementação e prática de
concentrações de aminoácidos plasmáticos exercícios, visto que todos os participantes
com aumento do anabolismo muscular em eram obrigatoriamente sedentários antes do
idosos suplementados com Whey Protein ao estudo. Isto nos leva a crer que diferentes
compararem com a suplementação apenas de protocolos de estudo, possam levar a
aminoácidos essenciais (leucina, valina e diferentes resultados, sugerindo o uso de
isoleucina) presentes no soro do leite e maiores doses, se dose única ou dividida em
também comparando com a ingestão de diferentes períodos do dia.
aminoácidos não essenciais. Deve-se considerar também possíveis
Grande parte dos estudos disponíveis mudanças na ingestão por parte dos
conclui que o soro do leite ou proteínas do participantes devido ao fato de estarem
leite (soro + caseína), ingeridos imediatamente participando de um estudo. Sugere-se ainda
após o exercício de resistência aumenta a que a ingestão usada no estudo, 40 g de
síntese de proteína muscular em comparação Whey Protein, pode suprimir a ingestão de
ao consumo de carboidratos imediatamente proteínas de outras fontes dietéticas, levando
após o treinamento (ACSM citador por Hulmi e a diminuição ou substituição de outras
colaboradores, 2010). refeições.
Além disso, as proteínas do soro do Walker e colaboradores (2009) ao
leite podem ter a propriedade de aumentar a submeterem indivíduos suplementados com
resposta anti-oxidante, devido à produção de Whey Protein e leucina a exercícios de supino
glutationa celular que é um peptídeo composto e flexões durante 8 semanas, observaram
de glutamato, cisteína e glicina que tem efeito aumento significativo na força e massa magra
antioxidante, durante a prática de exercício dos indivíduos quando estes foram
físico são liberadas espécies reativas de comparados a um grupo placebo.
oxigênio resultando em estresse oxidativo Estes resultados não corroboram o
(Cruzat citado por Terada e colaboradores, estudo de Weinheimeret e colaboradores
2009). (2011) onde indivíduos suplementados com
Joy e colaboradores (2013) em estudo diferentes quantidades de Whey Protein por 36
randomizado, duplo cego, compararam os semanas e praticantes de atividade aeróbia
efeitos do consumo de proteínas de soro do não obtiveram mudanças significativas na
leite e proteína de arroz sobre a massa magra composição corporal após suplementação,
em indivíduos em treinamento de resistência. sugerindo que mesmo em maiores
Foi observado aumento da massa magra quantidades ou em longo prazo o Whey
corporal e força, sem diferenças significativas Protein não seja eficaz no processo de
entre as duas condições. Porém, como não hipertrofia muscular.
houve um grupo não suplementado no estudo, Porém os autores também consideram
não se pode concluir que a suplementação que os resultados devem ser vistos com
protéica foi benéfica no treinamento de cautela, visto que os participantes ao ingerirem
resistência. maiores doses do suplemento, podem usá-lo
Chalé e colaboradores (2013), como substituto de algumas refeições.
analisando em estudo randomizado, duplo Liu e colaboradores (2013) avaliaram
cego, o desempenho físico, força, aumento da a capacidade antioxidante das proteínas do
massa magra, diminuição de gordura corporal soro do leite e a recuperação da fadiga em
por meio de treinamento físico, não camundongos. Após a administração oral de
encontraram diferenças significativas entre um Whey Protein em concentrações com
grupo de idosos suplementado com 40 g por diferentes pesos moleculares (WPI <5kDa e
dia de Whey Protein concentrado e um grupo WPI 5-10 kDa e >30kDa), foram avaliados o
controle com dieta isocalórica a base de tempo de natação, a atividade de enzimas
maltodextrina, mantendo além da antioxidantes, parâmetros bioquímicos do
suplementação, a ingestão diária habitual. O plasma e conteúdo de glicogênio. A
grupo suplementado com o Whey Protein suplementação com Whey Protein com baixo
apresentou apenas maior pico de potência na peso molecular mostrou-se mais eficiente para

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inibir a fadiga e induzir a maior capacidade aminoácido essencial leucina. A


antioxidante. suplementação com proteínas do soro do leite,
Em 2011, Haraguchi e colaboradores na maioria dos estudos, é vista como
(2011), avaliaram o desempenho de ratos em importante estratégia para aumentar a
um grupo controle sedentário e um grupo resposta de resistência no exercício e para
controle praticante de exercício, ambos hipertrofia muscular, sendo que as proteínas
recebendo uma dieta padrão de caseína. do soro podem estar associadas ou não à
Outros dois grupos receberam dieta Whey ingestão de carboidratos. Pesquisas futuras
Protein, sendo um grupo sedentário e um devem dar atenção à relação dose/tempo de
grupo exercitado. O ganho de peso e massa ingestão a fim de comparar os efeitos em
magra foi semelhante em todos os grupos. Os várias formas de administração do
ratos do grupo Whey Protein exercitado (WP) suplemento.
apresentaram níveis mais elevados de massa
magra e glicogênio muscular. Além disso, o SUPLEMENTOS DERIVADOS DE LIPÍDEOS
tratamento com WP aumentou os níveis de
glutationa no fígado, sugerindo que o WP Triglicerídeos de cadeia média (TCM)
induza a uma melhora do equilíbrio oxidativo.
Tang e colaboradores (2009) Estudos com TCM são limitados, pois
mostraram que a ingestão de proteínas muitos indivíduos não toleram grande
hidrolisadas do soro do leite após o exercício quantidade desses óleos, podendo gerar
leva à maior síntese de aminoácidos no reações e desconforto gastrointestinais. Uma
sangue e de proteínas musculares quando ingestão de 30 gramas parece ser o limite de
comparado à ingestão de proteínas de soja ou ingestão tolerável sem desconforto
caseína também pós-exercício. gastrointestinal, sendo então de aplicação
Observou-se também que a ingestão limitada no esporte (Burke, 2011).
da proteína de soja estimulou maior síntese de Murray e colaboradores (2011)
proteínas em relação à caseína. Sugere-se investigaram os efeitos da ingestão TCM em
então que o consumo de um suplemento de ratos exercitados em comparação a ingestão
proteínas hidrolisadas tem ação mais rápida, de triglicerídeos de cadeia longa (TCL). Ao
aumentando a disponibilidade de aminoácidos submeterem ratos que consumiram TCM e
na circulação sistêmica que estarão outros que consumiram TCL a uma sessão de
disponíveis para o anabolismo de proteínas corrida, os autores observaram que os ratos
musculares. que consumiram TCM não mostraram
Neste mesmo sentido, Kanda e alterações de desempenho comparando com
colaboradores (2013) comparando os efeitos sessão de exercício sem suplementação. Já
da suplementação com WPH, CHO ou uma os ratos que consumiram TCL tiveram piora de
mistura de aminoácidos, observaram aumento desempenho no exercício.
da síntese proteica no grupo de ratos Os resultados do estudo descrito
submetidos à natação que ingeriu WPH pós- acima concordam com os encontrados por
exercício, além de aumento do marcador se Nosaka e colaboradores (2009).
síntese proteica mTOR. Comparando o desempenho físico de
Ao contrário, Cooke e colaboradores ratos que ingeriram TCM e TCL os autores
(2011), ao avaliarem os efeitos da ingestão de observaram que no grupo que ingeriu TCM o
proteínas do soro em estudo de crossover, tempo até exaustão foi maior e concentração
com homens saudáveis que ingeriram antes de lactato e percepção subjetiva de esforço
do treino, as proteínas do soro e após uma foram menores em relação ao grupo que
semana, repetiram o treino com a ingestão ingeriu TCL. Além disso, a taxa de oxidação
prévia de maltodextrina não encontraram de carboidratos foi menor no mesmo grupo,
diferenças significantes nos marcadores de indicando que a ingestão do TCM suprimiu a
síntese proteica (Akt/mTOR), não sendo utilização de carboidratos para geração de
possível atribuir efeito anabólico ao Whey energia.
Protein. Além disso, também não houve Ooyama e colaboradores (2008)
diferenças na concentração de insulina. avaliaram o possível efeito da suplementação
É bem possível que o componente com TCM combinada com exercício na
mais importante no soro do leite seja o redução de massa gorda corporal. Ao

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compararem os efeitos da suplementação com redução de gordura foi ainda maior no grupo
TCM ou TCL e dos mesmos combinados ao que ingeriu o TCM e realizou exercício,
exercício, os autores puderam observar que relacionando tal fato com o aumento do gasto
no grupo que ingeriu TCM teve redução energético.
significativa de gordura visceral. Além disso, a

Tabela 2 - Resumo dos efeitos dos suplementos estudados.


Horário de Dose
Suplemento Efeito Efeito Estratégia
ingestão diária
Antes e durante a Ingerir com
Carboidratos Melhora do rendimento físico 6-18% Agudo
sessão de exercício proteína
Aminoácidos de Antes, durante e
Agudo e
Cadeia Ramificada Melhora do desempenho após a sessão de 1-10g -
Crônico
(BCAA) exercício.
Melhora do desempenho,
diminuição da pressão arterial e Agudo e
Arginina Doses diárias 3-6 g -
aumento dos níveis plasmáticos Crônico
de NO
↑massa muscular Distribuição de
↑ potência, ↑força doses ao longo do 3g Ingerir com
Creatina Crônico
Diminuição de marcadores dia carboidrato
inflamatórios
↑massa magra, ↑força,
β-hidroxi-β- ↓ fadiga, marcadores de
Antes do exercício 3g Crônico -
metilbutirato (HMB) inflamação e lesão e diminuição
da proteólise
↑ massa magra
-
Leucina ↑ glicogênio muscular, síntese Doses diárias 1,5-4% Crônico
proteica.
↑ massa magra, ↑ força, ↑ síntese
Ingerir
Whey Protein proteica e Após o exercício 20-40g Crônico
isoladamente
↓ de fadiga
Triglicerídeos de ↓ de fadiga
Antes do exercício 6-30g Crônico -
cadeia média (TCM) ↓ gordura corporal

CONCLUSÃO carbohydrate-gels-and-energy-bars.pdf>.
Acesso em: 15/05/2013.
O levantamento bibliográfico mostra
que dentre os suplementos pesquisados 2-ANVISA. Agência Nacional de Vigilência
possuem efeito significativo sobre o Sanitária. Resolução - RDC Nº 18, DE 27 DE
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ramificada (BCCA), Creatina, β-hidroxi-β- atletas. Disponível em: <
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do leite e triglicerídeos de cadeia média 3858-18.html>. Acesso em: 15/05/2013.
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