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CÂMARA FRIGORÍFICA

CUIABÁ – MT

MEMORIAL DESCRITIVO

CÂMARA FRIGORÍFICA PARA CARNE BOVINA


CONGELAMENTO – TENDAL

Data Elaborado por

24/04/2017
SUMÁRIO

1. Introdução........................................................................................................................... 3
2. Objetivos ............................................................................................................................. 3
3. Desenhos ........................................................................................................................... 3
4. Descrição Geral do Sistema ............................................................................................... 3
5. Normas de Referência ........................................................................................................ 3
6. Condições do Projeto ......................................................................................................... 4

6.1. Valores para Carne Bovina Congelada: ...................................................................... 4

7. Memorial de Cálculos ......................................................................................................... 5

7.1. Isolante ........................................................................................................................ 5

7.1.1. Cálculo da Espessura do Isolante ........................................................................ 5


7.1.2. Verificação da Condensação de Água nas Paredes ............................................ 6

7.2. Carga Térmica ........................................................................................................... 10

7.2.1. Carga Térmica devido à transmissão de calor ................................................... 10


7.2.2. Carga Térmica devido ao produto ...................................................................... 10
7.2.3. Carga Térmica devido à infiltração de ar externo .............................................. 11
7.2.4. Carga Térmica devido à Iluminação .................................................................. 12
7.2.5. Carga Térmica devido à Presença de Pessoas ................................................. 12
7.2.6. Carga Térmica Parcial ....................................................................................... 13
7.2.7. Carga térmica devido aos Ventiladores ............................................................. 13
7.2.8. Carga Térmica Total Estimada .......................................................................... 13
7.2.9. Carga Térmica Total .......................................................................................... 14

7.3. Especificações dos Componentes ............................................................................ 14

7.3.1. Parâmetros de Projeto ....................................................................................... 14


7.3.2. Seleção do Evaporador ...................................................................................... 15
7.3.3. Seleção do Compressor ..................................................................................... 17
7.3.4. Seleção do Condensador ................................................................................... 19
7.3.5. Seleção da válvula de expansão ....................................................................... 20
7.3.6. Seleção do filtro secador .................................................................................... 22
7.3.7. Seleção do visor de líquido ................................................................................ 22
7.3.8. Seleção do pressostato ...................................................................................... 22

8. Referências ...................................................................................................................... 24
9. Anexos .............................................................................................................................. 25
9.1. Anexo A – Placas Térmicas da Isoplast .................................................................... 25
9.2. Anexo B – Manta asfáltica ......................................................................................... 26
9.3. Anexo C – Evaporador .............................................................................................. 26
9.4. Anexo D – Compressor ............................................................................................. 27
9.5. Anexo E – Condensador ........................................................................................... 27
9.6. Anexo F – Válvula de expansão ................................................................................ 28
9.7. Anexo G – Visor de Líquido ...................................................................................... 29
9.8. Anexo H – Pressostato .............................................................................................. 30

10. Apêndices ..................................................................................................................... 31


LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Esquema da parede da câmara ...................................................................................... 8
Figura 2 – Perfil de pressão .............................................................................................................. 9
Figura 3 – Filtro Secador ................................................................................................................ 22
Figura 4 – Visor de líquido .............................................................................................................. 22
Figura 5 – Pressostato .................................................................................................................... 23

LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Carta psicométrica para a cidade de Cuiabá durante o verão ........................................ 4
Tabela 2 – Correção para a diferença de temperatura ..................................................................... 5
Tabela 3 – Espessuras das paredes com a correção ....................................................................... 6
Tabela 4 – Propriedades da Alvenaria .............................................................................................. 6
Tabela 5 – Características do Isolante ............................................................................................. 6
Tabela 6 – Coeficientes de Transmissão de Calor por Convecção .................................................. 6
Tabela 7 – Pressões de saturação ................................................................................................... 7
Tabela 8 – Temperatura e pressão entre o meio externo e a câmara .............................................. 9
Tabela 9 – Fator FTA para a câmara .............................................................................................. 11
Tabela 10 – ΔH’para o projeto atual ............................................................................................... 11
Tabela 11 – Carga térmica com diversas unidades de medida ...................................................... 13
Tabela 12 – Carga Térmica corrigida ............................................................................................. 14
Tabela 13 – Valores do Catálogo do evaporador ........................................................................... 16
Tabela 14 – Parâmetros do ciclo .................................................................................................... 17
Tabela 15 – Temperaturas do sistema ........................................................................................... 17
Tabela 16 – Dados do catálogo do compressor ............................................................................. 18
Tabela 17 – Dados utilizando os pontos do catálogo do compressor ............................................ 18
Tabela 18 – Interpolação da Capacidade da VET .......................................................................... 20
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Determinação do ΔTevap ............................................................................................... 15
Gráfico 2 – Diagrama de rendimento adiabático do compressor .................................................... 19
3

MEMORIAL DESCRITIVO

1. INTRODUÇÃO
A carne bovina é um produto que não é produzido em qualquer parte do Brasil devido ao
relevo e condições da própria cidade. Assim, se fazem necessários o transporte e armazenagem
da carne bovina. Só que esse processo não pode ser feito em qualquer momento. Existe o tempo
exato para maturação, tempo de descongelamento até o consumo, dentre outros. Então, o
controle de temperatura e umidade relativa na armazenagem e congelamento de carne bovina
deve ser devidamente controlado para que a carne fique própria para consumo.

2. OBJETIVOS
Este memorial visa definir especificações para o projeto de uma câmara frigorífica para
o congelamento e o armazenamento de carne bovina em tendal na cidade de Cuiabá – MT.
Com isso, durante o projeto foram selecionados os componentes do sistema de refrigeração
para garantir as condições especificadas de temperatura e umidade relativa.

3. DESENHOS
Este memorial é complementado pelos seguintes desenhos técnicos contidos nos
apêndices:
• Planta Baixa, Corte A-A e Corte B-B (01/02);
• Corte C-C e Vista Isométrica (02/02);

4. DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA


O sistema consiste em uma câmara frigorífica para o congelamento e armazenamento de
carne bovina - tendal, o produto será armazenado a temperatura de -20°C, parâmetro
estabelecido de acordo com VENTURINI e PIRANI.
A câmara possui 14 metros de comprimento por 35 metros de largura e um pé direito de
5,5 metros. Nesta câmara será armazenado 110 toneladas de carne bovina, sendo 14 toneladas
para movimentação diária. O pescado será armazenado em tendais considerando que cada
carcaça de gado pesa 280 Kg.
O sistema projetado garante uma temperatura final da carcaça de -20°C, considerando que
as carcaças entrem na câmara na temperatura de armazenagem de carne bovina de 2°C.

5. NORMAS DE REFERÊNCIA
A elaboração deste projeto obedece a normas dos seguintes órgãos:
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers;
• NBR 6401;
4

6. CONDIÇÕES DO PROJETO
A umidade relativa foi encontrada utilizando a carta psicométrica da Ashrae. Utilizando a
norma NBR 6401 [2] foi definida a temperatura de bulbo seco igual a 36ºC e temperatura de bulbo
úmido, 27ºC. Assim, foi encontrada uma umidade relativa para a cidade de Cuiabá igual a 50%,
como pode ser visto na Tabela 1 durante o verão, ou seja, nas piores condições do ano.

Tabela 1 – Carta psicométrica para a cidade de Cuiabá durante o verão

Assim, tem-se que:


• Local: Cuiabá – MT;
• Temperatura de Bulbo Seco: 36ºC;
• Temperatura de Bulbo Úmido: 27ºC;
• Umidade relativa: 50%;

6.1. VALORES PARA CARNE BOVINA CONGELADA:


• Temperatura de entrada da câmara: 2ºC
• Temperatura de armazenamento: -20ºC
• Cp antes do congelamento: 0,75 (kcal/Kg ºC)
• Cp congelado: 0,4 (kcal/Kg ºC)
• Calor latente de 54 (kcal/Kg)
5

7. MEMORIAL DE CÁLCULOS

7.1. ISOLANTE

7.1.1. CÁLCULO DA ESPESSURA DO ISOLANTE


A espessura do isolante será calculada fixando o fluxo de calor como 8,0 Kcal/h·m², que é
um valor bom de acordo com VENTURINI e PIRANI [1]. O isolante escolhido devido às baixas
espessuras de placas encontradas e benefícios de isolamento, proteção contra umidade e
deterioração, é o Poliestireno (isopor). A condutividade térmica deste isolante de acordo com o
catálogo do fabricante das placas, Isoplast, é de ki = 0,027 Kcal/h·m·ºC.
Além dessas informações, é necessário fazer um estudo sobre as temperaturas dentro da
câmara e fora dela. As condições da cidade podem ser encontradas no tópico 7.1.1Erro! Fonte
de referência não encontrada.. Assim, temos que a Text = 36ºC e a Tcam = -20ºC de acordo com o
VENTURINI e PIRANI [1], apêndice B (Exigências para Armazenagem e Propriedades de
Alimentos Perecíveis), página 172
A equação para a determinação da espessura do isolante é:
𝑘𝑘𝑖𝑖 ∙ ∆𝑇𝑇
𝐿𝐿𝑖𝑖 = 1
(𝑄𝑄̇ ⁄𝐴𝐴)

Contudo, o ΔT não é apenas a diferença das temperaturas da câmara e a externa. Leva-se


em consideração também a radiação nas paredes, o que é influenciada pela cor da superfície
irradiada. O acréscimo para cada situação pode ser encontrado em VENTURINI e PIRANI [1].
Para a situação do projeto, onde as paredes serão pintadas de cores claras (branco, azul claro ou
verde claro) para cada superfície, teremos os seguintes acréscimos:
Tabela 2 – Correção para a diferença de temperatura
PAREDES
Teto Plano
Leste Oeste Norte
3,0 [ºC] 3,0 [ºC] 2,0 [ºC] 5,0 [ºC]

Assim, teremos que:


∆𝑇𝑇 = (𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ) + ∆𝑇𝑇 ′ 2

Onde o ΔT’ é o acréscimo de temperatura pela irradiação solar.


Como o prédio foi construído com as paredes voltadas para cada ponto cardeal, teremos a
seguinte espessura para cada parede:
6

Tabela 3 – Espessuras das paredes com a correção


Fator de Correção ΔT’ Espessura
Parede Utilizar [m]
[ºC] [m]
Norte 2,0 0,196 2 placas de 0,1m
Sul 0,0 0,189 2 placas de 0,1m
Leste 3,0 0,199 2 placas de 0,1m
Oeste 3,0 0,199 2 placas de 0,1m
1 placa de 0,15m e outra de
Teto 5,0 0,206
0,75m
Piso 0,0 0,189 2 placas de 0,1m

As espessuras foram padronizadas de acordo com as placas disponíveis da empresa


Isoplast que podem ser encontradas nos Anexos.

7.1.2. VERIFICAÇÃO DA CONDENSAÇÃO DE ÁGUA NAS PAREDES


Mesmo utilizando placas com alta resistência a formação de mofo, é necessário conferir se
não há condensação de água entre o ambiente externo e o interno da câmara. Isso para que não
apodreça o isolante, mas também para assegurar a resistência mecânica mínima para a
integridade do prédio.
A alvenaria do prédio foi definida de tijolos com as seguintes características:
Tabela 4 – Propriedades da Alvenaria
Espessura 0,3 m
Coeficiente de Condutividade Térmica 0,857 Kcal/m·h·ºC
Permeabilidade 0,0222 g·m/m²·h·mmHg

A espessura da alvenaria foi adotada, mas a permeabilidade e o coeficiente de


condutividade foram calculados de acordo com VENTURINI e PIRANI [1]. Com esses dados, e
considerando o isolamento com as seguintes características:
Tabela 5 – Características do Isolante
Espessura 0,2 m
Coeficiente de Condutividade Térmica 0,027 Kcal/m·h·ºC
Permeabilidade 0,00133 g·m/m²·h·mmHg

De acordo com VENTURINI e PIRANI [1], o coeficiente superficial de transmissão de calor


por convecção varia e depende de vários fatores que foram adotados de acordo com a
Tabela 6 – Coeficientes de Transmissão de Calor por Convecção
Coeficiente de calor por
(W/m² K) kcal/h m² °C
transmissão
Interno 8 6,87
Externo 22 18,92
7

Assim, com as informações acima, é possível encontrar a transferência de calor por


convecção:
𝑄𝑄̇ (𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 )
� �= 1 𝐿𝐿𝑎𝑎 𝐿𝐿𝑖𝑖 1 3
𝐴𝐴 + + +
𝛼𝛼𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑘𝑘𝑎𝑎 𝑘𝑘𝑖𝑖 𝛼𝛼𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐

Substituindo os calores, teremos que:


𝑄𝑄̇ (𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ) [36 − (−20)]
� �= →
𝐴𝐴 1 𝐿𝐿 𝐿𝐿 1 1 0,3 0,2 1
+ 𝑎𝑎 + 𝑖𝑖 + + + +
𝛼𝛼𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 𝑘𝑘𝑎𝑎 𝑘𝑘𝑖𝑖 𝛼𝛼𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 18,92 0,857 0,027 6,87
𝑄𝑄̇ 𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ � � = 7,039 � �
𝐴𝐴 ℎ ∙ 𝑚𝑚2
Agora, é necessário verificar a massa de vapor que é difundida pelo isolante durante o
tempo. Para isso, será utilizada a Equação 4:
𝑚𝑚̇ 𝑣𝑣 ∆𝑃𝑃𝑣𝑣 (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 − (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐶𝐶
� �= =
𝐿𝐿𝑎𝑎𝑙𝑙𝑙𝑙 𝐿𝐿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 4
𝐴𝐴 𝑅𝑅𝑣𝑣 +
𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝛿𝛿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖

Para tanto, as pressões de saturação no interior da câmara e no exterior dela podem ser
obtidas pela Equação 5
1,50038 + 0,08382 ∙ 𝑇𝑇
ln(𝑃𝑃) = 5
1 + 0,00562 ∙ 𝑇𝑇 − 0,0000098 ∙ 𝑇𝑇2

Se na Equação 5 forem substituídas as temperaturas da câmara e externa, serão obtidas


as pressões de saturação. Assim, teremos o seguinte resultado:

Tabela 7 – Pressões de saturação


Text [ºC] 36 (Psat)ext [mmHg] 3,80
Tcam [ºC] -20 (Psat)cam [mmHg] 0,82

Pode-se aproximar a pressão de saturação em A e em C de acordo com:


(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 ≅ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝑈𝑈𝑈𝑈𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 ∙ (𝑃𝑃𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 )𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒
6
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐶𝐶 ≅ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑈𝑈𝑈𝑈𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ∙ (𝑃𝑃𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 )𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐

Sabendo que as umidades relativas de Cuiabá e da Câmara de 50% e 90%


respectivamente, temos que:
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 ≅ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝑈𝑈𝑈𝑈𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 ∙ (𝑃𝑃𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 )𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 → 0,50 ∙ 44,57 ∴ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 22,283 [𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚]
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐶𝐶 ≅ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑈𝑈𝑈𝑈𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ∙ (𝑃𝑃𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 )𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 → 0,90 ∙ 0,82 ∴ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 0,737 [𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚]

Voltando para a Equação 4, e substituindo os valores, tem-se que:


8

𝑚𝑚̇𝑣𝑣 ∆𝑃𝑃𝑣𝑣 (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 − (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐶𝐶 22,283 − 0,737


� �= =
𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝐿𝐿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖

0,3 0,2
𝐴𝐴 𝑅𝑅𝑣𝑣 + +
𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 𝛿𝛿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 0,0222 0,00133
𝑚𝑚̇𝑣𝑣 𝑔𝑔
∴� � = 0,132 � �
𝐴𝐴 ℎ ∙ 𝑚𝑚2

Verificar agora a condensação utilizando a seguinte referência:

Figura 1 – Esquema da parede da câmara

É necessário saber a temperatura em cada superfície citada.


• Ponto A
Ponto que se encontra na superfície da alvenaria

𝑄𝑄̇ 1
𝑇𝑇𝐴𝐴 = 𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − � � ∙ � � 7
𝐴𝐴 𝛼𝛼𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒

• Ponto B
Ponto que se encontra entre a alvenaria e o isolante

𝑄𝑄̇ 𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑇𝑇𝐵𝐵 = 𝑇𝑇𝐴𝐴 − � � ∙ � � 8
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎

• Ponto C
Ponto que se encontra na superfície da câmara

𝑄𝑄̇ 𝐿𝐿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
𝑇𝑇𝐶𝐶 = 𝑇𝑇𝐵𝐵 − � � ∙ � � 9
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖

As temperaturas em cada ponto da Figura 1 foram calculadas e são elas: TA = 35,627 ºC,
TB = 33,154 ºC e TC = -19,169 ºC
Utilizando a Equação 5 para encontrar as pressões em cada ponto, pode-se encontrar o
seguinte resultado:
9

Tabela 8 – Temperatura e pressão entre o meio externo e a câmara


Temp (°C) Pressão de sat (mmHg)
Ponto A 35,627 43,663
Ponto B 33,154 38,075
Ponto C -19,169 0,887

A pressão de vapor no ponto B não foi calculada, mas, é calculada a seguir:

𝑚𝑚̇𝑣𝑣 𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐵𝐵 = (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 − � �∙� � 10
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑚𝑚̇𝑣𝑣 𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0,3
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐵𝐵 = (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 − � � ∙ � � → 22,28 − (0,132) ∙ � �
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0,0222
∴ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐵𝐵 = 20,504 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚

A condensação de água nas paredes ocorre quando alguma pressão de vaporização é


maior que a pressão de saturação. No caso, é possível verificar no perfil de pressões da parede
que isso não ocorre, nem dentro da câmara que é o ponto mais perto devido a alta umidade
relativa. Na Figura 2 pode-se verificar o perfil de pressões.

44,57
43,66 38,08

22,28
22,28 20,50

0,89 0,82

0,74 0,74

Psat [mmHg]
Pvap [mmHg]

Figura 2 – Perfil de pressão

Mesmo conferindo que não há condensação de água, o que evita danos na estrutura da
câmara, há passagem de vapor d’água. Assim, optou-se por inserir uma manta asfáltica da
Denver que pode ser verificada nos Anexos.
10

7.2. CARGA TÉRMICA


A carga térmica para congelamento das carnes bovinas depende de vários fatores. Serão
apresentadas e explicadas em cada tópico as seguintes frações:
• Carga devido à transmissão de calor;
• Carga devido ao produto;
• Carga devido à infiltração de ar externo;
• Carga devido à iluminação;
• Carga devido à presença de pessoas;
• Carga térmica devido aos ventiladores;

7.2.1. CARGA TÉRMICA DEVIDO À TRANSMISSÃO DE CALOR


A carga térmica devido à transmissão de calor é calculada de acordo com a Equação
𝑄𝑄̇
𝑄𝑄̇𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = � � ∙ 𝐴𝐴 ∙ 24 11
𝐴𝐴

Substituindo o valor do fluxo de calor considerando que o isolamento seja bom e


multiplicando pela área total de transmissão de calor, teremos que:
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = (8) ∙ 1519 ∙ 24 → 𝑄𝑄̇𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 = 291648 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

7.2.2. CARGA TÉRMICA DEVIDO AO PRODUTO


O produto varia apresenta várias porções de carga térmica devido ao seu congelamento. A
carga que leva da temperatura de resfriamento, até o congelamento, a carga durante o
congelamento e a carga para levar a temperatura de congelamento até a temperatura de
armazenagem. Estão descritas abaixo:

𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝐺𝐺𝑀𝑀 [𝑐𝑐𝑐𝑐1 (𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑇𝑇1 ) + ℎ𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑐𝑐𝑐𝑐2 (𝑇𝑇1 − 𝑇𝑇2 )] + 𝐺𝐺𝑇𝑇 𝑄𝑄𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 12

Onde:
• Gm = movimentação diária do produto na câmara em kg/dia;
• cp1 = calor específico do produto antes do congelamento em kcal/kg°C;
• Tent = temperatura de entrada do produto na câmara em °C;
• T1 = temperatura final do resfriamento do produto em °C;
• hcg = calor latente de congelamento do produto em kcal/kg;
• cp2 = calor especifico do produto após o congelamento em kcal/kg°C;
• T2 = temperatura final do congelado em °C;
• GT = quantidade total de produtos na câmara em kg;
• Qresp = quantidade de calor liberado pela respiração do produto em kcal/kg.dia.
11

A carne bovina nas condições de armazenagem e de todo o processo de resfriamento não


apresenta respiração, logo, a parcela da carga térmica de produto com relação a respiração é
igual a 0.
Substituindo os valores na Equação 12, teremos que:
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 14 000 ∙ [0,75 ∙ (2— 3) + 54 + 0,∙ 4(−3— 20)] + 0
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 903700 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

7.2.3. CARGA TÉRMICA DEVIDO À INFILTRAÇÃO DE AR EXTERNO


Pode-se calcular a carga pela infiltração de ar externo utilizando a Equação
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ∙ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 ∙ (∆𝐻𝐻′) 13

Onde:
• Vcam = volume da câmara em m³;
• FTA = fator de troca de ar da câmara;
• ΔH’=calor cedido por cada metro cúbico de ar que entra na câmara em kcal/m³.

O valor do volume da câmara é de 2695 m³. O fator de troca de ar da câmara foi obtido
interpolando o volume da câmara na Tabela 6.3, de VENTURINI e PIRANI [1]. Pode-se conferir os
dados na Tabela 9:
Tabela 9 – Fator FTA para a câmara
VOLUME [m³] FTA
2000 1,3
2695 1,161
3000 1,1

O ΔH’ também foi obtido pela interpolação, só que da tabela 6.4 de VENTURINI e PIRANI
[1]. Pode-se conferir a interpolação de acordo com a
Tabela 10 – ΔH’para o projeto atual
Text ΔH'
35 36,90
36 38,44
40 44,6

Assim, utilizando a Equação 13 com os dados anteriormente demonstrados, teremos que a


carga será:

𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝑉𝑉𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ∙ 𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹𝐹 ∙ (∆𝐻𝐻 ′ ) → 2695 ∙ 1,161 ∙ 38,44


12

𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 120275 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

7.2.4. CARGA TÉRMICA DEVIDO À ILUMINAÇÃO


A carga térmica devido à iluminação considerando que a câmara será acessada durante
4h por dia é calculada pela Equação 14
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴𝑝𝑝 ∙ 𝜏𝜏 ∙ 0,86 14

A área da câmara pode ser conferida nos desenhos técnicos anexados ao memorial. Ela é
obtida multiplicando a largura pelo comprimento da câmara. A potência das lâmpadas instaladas é
de 10 W/m² Assim, a carga será:
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴𝑝𝑝 ∙ 𝜏𝜏 ∙ 0,86 → 10 ∙ (14 ∙ 35) ∙ 4 ∙ 0,86
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 16856 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

Como a carne bovina é um alimento perecível e deve evitar a contaminação dela, optou-se
por colocar lâmpadas germicidas para tratamento contra bactérias, fungos e vírus evitando que
eles se reproduzam e até matando eles. Assim, o ambiente dentro da câmara estará mais limpo,
proporcionando uma condição melhor de armazenagem. Contudo, essas lâmpadas apresentam
uma carga térmica também. Ela pode ser calculada de acordo com a Equação 15
𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 = 0,86 ∙ 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴 ∙ 𝜏𝜏 15

Os agentes biológicos podem estar presentes a qualquer hora do dia, logo, as lâmpadas
germicidas devem ficar ligadas 24h por dia. A área do cálculo é a da câmara:
𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 = 0,86 ∙ 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴 ∙ 𝜏𝜏 → 0,86 ∙ 2 ∙ (14 ∙ 35) ∙ 24
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 = 20227 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

7.2.5. CARGA TÉRMICA DEVIDO À PRESENÇA DE PESSOAS


Foi considerado que são necessárias 2 pessoas trabalhando 4h por dia para a
movimentação diária fornecida como requisito de projeto.
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = (272 − 6 ∙ 𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ) ∙ 𝜏𝜏 ∙ 𝑛𝑛 ∙ 0,86 16

A temperatura da câmara, como visto na seção 6, Condições do Projeto, é de -20ºC.


Assim, a carga será:
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = (272 − 6 ∙ 𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 ) ∙ 𝜏𝜏 ∙ 𝑛𝑛 ∙ 0,86 → [272 − 6 ∙ (−20)] ∙ 4 ∙ 2 ∙ 0,86
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 2697 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
13

7.2.6. CARGA TÉRMICA PARCIAL


A carga térmica parcial do projeto é a carga térmica do sistema sem levar em conta o calor
dissipado pelos ventiladores do evaporador. Assim, é a soma de todas as cargas térmicas
levantadas até aqui:
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑄𝑄̇𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 + 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 + 𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 + 𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 + 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 17

𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 291648 + 903700 + 120275 + 16856 + 20227 + 2697


𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 135403 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

A carga parcial pode ser expressa em diversas unidades de medida:


Tabela 11 – Carga térmica com diversas unidades de medida
1355402,88 kcal/dia
22,41 TR
CARGA TÉRMICA PARCIAL
67770,14 kcal/h
78,69 kW

7.2.7. CARGA TÉRMICA DEVIDO AOS VENTILADORES


De acordo com VENTURINI e PIRANI [1], assume-se que a potência dos ventiladores do
evaporador é da ordem de 0,8 cv a cada 1 TR da carga parcial. Assim, Pvent = 17,929 cv.
Utilizando a Tabela 6.5 do material didático, tem-se que para a faixa de potência entre 7,5
e 20 cv o rendimento do Motor é na faixa de 84%. Assim, pode-se estimar:
𝑊𝑊̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣
𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = ∙ 𝜏𝜏 ∙ 632 18
𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 𝑜𝑜𝑜𝑜
𝑊𝑊̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 17,929
𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = ∙ 𝜏𝜏𝑜𝑜𝑜𝑜 ∙ 632 → ∙ 20 ∙ 632
𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 0,84
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = 269782,89 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

7.2.8. CARGA TÉRMICA TOTAL ESTIMADA


A carga é estimada para auxiliar na escolha do evaporador. Assim, soma-se a carga
estimada do ventilador com a carga parcial:
𝑄𝑄̇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 19
𝑄𝑄̇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 + 𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 → 1355403 + 269782,887
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 1625185,77 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Como o compressor não precisa ficar ligado o dia inteiro, adotou-se que o sistema ficará
ligado durante 20h por dia, sendo que durante as outras 4h não haverá movimentação de pessoas
e ocorrerá o degelo no evaporador. Assim a carga será:
14

𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 81259,29 � �

Com essa carga térmica estimada, podemos calcular e selecionar os componentes.

7.2.9. CARGA TÉRMICA TOTAL


Com a carga estimada, verificou-se o catálogo de evaporadores em anexo. Com uma
iteração entre número de evaporadores e capacidade frigorífica do evaporador, foi escolhido o
número de 4 evaporadores, sendo que cada evaporador possui 4 ventiladores. A soma da carga
térmica de todos os ventiladores será:
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾 𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = 232824,70 � � → 𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = 11641,23 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 ℎ
Assim, pode-se efetuar a correção na carga térmica e considerar a carga térmica total
como:
Tabela 12 – Carga Térmica corrigida
79411,3791 kcal/h
Qcorrigido 92,2936695 kW
26,2197925 TR

7.3. ESPECIFICAÇÕES DOS COMPONENTES

7.3.1. PARÂMETROS DE PROJETO


Para selecionar os componentes, alguns parâmetros devem ser definidos.
A umidade relativa (UR) dentro da câmara para congelamento e armazenagem de carne
bovina é de 90%, dado retirado de VENTURINI e PIRANI [1]. A partir do Gráfico 1, é possível
obter ΔTevap para o sistema.
15

Gráfico 1 – Determinação do ΔTevap

De acordo com as condições de projeto, determinou-se então ΔTevap = 5ºC. Assim, a


temperatura de evaporação, To pode ser calculado da seguinte forma:
𝑇𝑇𝑜𝑜 = 𝑇𝑇𝑐𝑐â𝑚𝑚 − ∆𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 20
𝑇𝑇𝑜𝑜 = −20 − 5 →∴ 𝑇𝑇𝑜𝑜 = −25º𝐶𝐶

De acordo com VENTURINI e PIRANI [1], página 60, determinou-se ΔTcond = 13ºC para o
condensador, assim, a temperatura de condensação será:
𝑇𝑇𝐶𝐶 = 𝑇𝑇𝐵𝐵𝐵𝐵 + ∆𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 21
𝑇𝑇𝐶𝐶 = 𝑇𝑇𝐵𝐵𝐵𝐵 + ∆𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 → 27 + 13
∴ 𝑇𝑇𝐶𝐶 = 40[º𝐶𝐶]
O fluido refrigerante escolhido para o sistema é o R22. O superaquecimento foi
determinado como ΔTsup = 8 ºC de acordo com uma faixa ótima de temperaturas para
superaquecimento. Além disso, o subresfriamento foi determinado para garantir uma boa
eficiência da válvula de expansão, logo, ΔTsub = 4 ºC

7.3.2. SELEÇÃO DO EVAPORADOR


Para a seleção do evaporador, utilizou-se o catálogo da Mipal e a partir da carga térmica
total estimada, optou-se por 4 evaporadores. Assim, a capacidade frigorífica de cada evaporador
será:
81259,29 𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = = 20314,82 � �
4 ℎ
16

Assim, do catálogo, foi retirado os seguintes dados para encontrar o Fevap:


Tabela 13 – Valores do Catálogo do evaporador
To (°C) Qo (kcal/h) ΔT (°C)
-20 29104 6
-25 26365 6
-30 23968 6

Assim, tirando uma média, podemos calcular:


∑ 𝑄𝑄̇𝑜𝑜 ⁄𝑛𝑛 (29104 + 26365 + 23968)⁄3 𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝐹𝐹𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = = →∴ 𝐹𝐹𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 4413,17 � �
∆𝑇𝑇 6 ℎº𝐶𝐶

Assim, a capacidade frigorífica para a temperatura de condensação de projeto será:


𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑜𝑜 = 𝐹𝐹𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 ∙ ∆𝑇𝑇 → 4413,17 ∙ 5 → 𝑄𝑄̇𝑜𝑜 = 22065,83 � �

A capacidade do evaporador está acima do requerido, ou seja, ele atende às exigências do


sistema visto que 20314,82 < 22065,83. Assim, o evaporador escolhido da Mipal é o HdHhA 386
que pode ser verificado nos Anexos.
Agora, como são quatro evaporadores e de acordo com o catálogo, cada um apresenta 4
ventiladores que juntos consomem 2640 W, ou seja, 3,59 cv, sabendo também que o rendimento
dos motores elétricos dos ventiladores é de 0,78 de acordo com o catálogo, teremos que:
𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃𝑃 ∙ 𝜏𝜏 ∙ 632 2640 ∙ 20 ∙ 632 𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = = →∴ 𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = 58206,17 � �
𝜂𝜂𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 .𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 0,78 𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑

Novamente, considerando 4 conjuntos de ventiladores e motores elétricos para seu


acionamento, a carga total devido os ventiladores será de:
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾 232824,70
𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 .𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 58206,17 ∙ 4 = 232824,70 � �→
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑 20
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 .𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 11641,23 � �

Essa carga do ventilador foi substituída para encontrar a carga térmica total que pode ser
verificada em 7.2.9. Carga Térmica Total.
Então, para analisar se o evaporador é adequado para o sistema, basta comparar com a
carga térmica do sistema corrigida com a carga dos motores elétricos dos ventiladores.
𝐾𝐾𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐
𝑄𝑄̇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 79411,3791 � � → 𝑄𝑄̇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 92,29[𝑘𝑘𝑘𝑘] → 𝑄𝑄̇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 26,22[𝑇𝑇𝑇𝑇]

Sabendo que a capacidade de cada evaporador é de 22065,83 [kcal/h], a capacidade total


do conjunto de evaporadores será de:
17

𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 88263,33 � �

Assim:
𝑄𝑄̇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 79411,38[𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾 ⁄ℎ]
= = 89,97%
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 88263,33[𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾 ⁄ℎ]

Assim, pode justificar que o evaporador é adequado para o sistema pois a capacidade
frigorífica do evaporador é maior do que a carga térmica total. Tem-se uma folga de 10,03%.
• Marca: Mipal
• Modelo: HdhA 386;
• Quantidade: 4 Evaporadores;
• Ventiladores: 4 Ventiladores por evaporador;

7.3.3. SELEÇÃO DO COMPRESSOR


Na seleção do compressor foi utilizado o catálogo da empresa Bitzer, para
compressores alternativos semi-herméticos, apresentado nos Anexos.
A partir do software CoolProp, e após a determinação dos parâmetros do projeto, foi
possível obter dados do ciclo do sistema.
Tabela 14 – Parâmetros do ciclo
h1 = 400,10 [kJ/Kg] P1 = Po = 2,01 [bar]
h2 = 454,23 [kJ/Kg] P2 = Pc = 15,34 [bar]
h3 = h4 = 248,35 [kJ/Kg] ν1 = 0,11603 [m³/kg]

Assim, pode-se encontrar outras propriedades do ciclo:


𝑃𝑃𝑐𝑐 16,49
𝑅𝑅𝑅𝑅 = = = 7,61
𝑃𝑃𝑜𝑜 2,01
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 92,29 𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = = → 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = 0,5926 � �
(ℎ1 − ℎ4 ) (400,10 − 244,35) 𝑠𝑠
𝑊𝑊̇𝑐𝑐 = 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 ∙ (ℎ2 − ℎ1 ) = 0,5926 ∙ (454,23 − 400,10) → 𝑊𝑊̇𝑐𝑐 = 32,07 [𝑘𝑘𝑘𝑘]

A partir desses dados, analisou-se a utilização do compressor da marca Bitzer, modelo


6G.2-S210 o qual está detalhado no catálogo nos Anexos.
As temperaturas de condensação e de evaporação do sistema já estão tabelados no
catálogo como sendo:
Tabela 15 – Temperaturas do sistema
To -25 ºC
Tc 40 ºC
18

Além dessas temperaturas dadas pelo catálogo, temos também as seguintes informações
necessárias para os cálculos:
Tabela 16 – Dados do catálogo do compressor
T1 20 ºC
Tsub 0 ºC
Tsup 45 ºC
Qo 30,95 kW

Com esses dados e com o auxílio do programa CoolProp, teremos que:


Tabela 17 – Dados utilizando os pontos do catálogo do compressor
h1 = 424,50 [kJ/Kg] P1 = Po = 2,01 [bar]
h2 = 487,59 [kJ/Kg] P2 = Pc = 15,34 [bar]
h3 = h4 = 249,65 [kJ/Kg] ν1 = 0,1356 [m³/kg]

𝑃𝑃𝑐𝑐 16,49
𝑅𝑅𝑅𝑅 = = = 7,61
𝑃𝑃𝑜𝑜 2,01
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 30,95 𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = = → 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = 0,1770 � �
(ℎ1 − ℎ4 ) (424,50 − 249,65) 𝑠𝑠
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 ∙ 𝜈𝜈𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 =
𝑉𝑉𝑑𝑑
O volume deslocado deve ser corrigido devido às frequência da rede. O catálogo traz o
volume deslocado para o sistema de 50Hz sendo que em Cuiabá possui sistema em 60Hz.
Fazendo as devidas mudanças, teremos que:
0,1770 ∙ 0,1356
𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = → 0,63610
0,03773
𝑉𝑉̇𝑑𝑑 ∙ 𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 0,03773 ∙ 0,6361
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = → → 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = 0,2069 𝐾𝐾𝐾𝐾/𝑠𝑠
𝜈𝜈𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 0,11603
Utilizando os dados do projeto agora para calcular a capacidade do compressor:
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 ∙ (ℎ2 − ℎ1 ) = 0,2069 ∙ (454,23 − 400,10)
∴ 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑗𝑗 = 32,22 [𝑘𝑘𝑘𝑘] → 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 9,15 [𝑇𝑇𝑇𝑇]

Assim, se faz necessário a utilização de três compressores:


∴ 𝑄𝑄̇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 96,66 [𝑘𝑘𝑘𝑘] → 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 27,46[𝑇𝑇𝑇𝑇]

Pode-se concluir então que o compressor selecionado é adequado para as especificações


do projeto já que a carga térmica é menor do que a capacidade dos três compressores cerca de
5%.
19

• Marca: Bitzer;
• Modelo: 6G.2-S210;
• Quantidade: 3 Compressores;
• Tipo: Alternativo Semihermético;

7.3.4. SELEÇÃO DO CONDENSADOR


Para a escolha do condensador foi utilizado o catálogo da Mebrafe apresentado nos
Anexos.
É necessário calcular a vazão mássica do sistema que já foi vista na seção da seleção do
compressor. Assim, temos que:
𝑉𝑉̇𝑑𝑑 ∙ 𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑙𝑙 0,03773 ∙ 0,6361
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = ∙ 𝑛𝑛 → ∙ 3 → 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = 0,6206𝐾𝐾𝐾𝐾/𝑠𝑠
𝜈𝜈𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 0,11603
Esta é a vazão que o compressor irá fornecer para o sistema e como consequência, do
condensador também.
Agora, é necessário achar o rendimento do condensador utilizando o Gráfico 2:

Gráfico 2 – Diagrama de rendimento adiabático do compressor

Com a relação de pressão igual a 7,615, encontra-se um rendimento de 0,72.


Se faz necessário encontrar a entalpia real para o ponto 2:
1
ℎ2𝑟𝑟 = ℎ1 + (ℎ2 − ℎ1 ) 22
𝜂𝜂

1 1
ℎ2𝑟𝑟 = ℎ1 + (ℎ2 − ℎ1 ) → 400,10 + (454,23 − 400,10)
𝜂𝜂 0,92
𝑘𝑘𝑘𝑘
∴ ℎ2𝑟𝑟 = 475,27 � �
𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑄𝑄̇𝑐𝑐 = 𝑚𝑚̇ ∙ (ℎ2𝑟𝑟 − ℎ1 ) → 0,6206 ∙ (475,27 − 400,10)
𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑄𝑄̇𝑐𝑐 = 143,31[𝑘𝑘𝑘𝑘] → 𝑄𝑄̇𝑐𝑐 = 123306,82 � �

20

Esse valor de capacidade é para os dados nominais. Assim, é necessário fazer um ajuste
pela temperatura e pela altitude que podem ser verificadas nos Anexo E.
𝑄𝑄̇𝑐𝑐.𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑄𝑄̇𝑐𝑐 ∙ 𝐹𝐹 ′ ∙ 𝐹𝐹 ′′ → 123306,82 ∙ 1,25 ∙ 0,998
𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
∴ 𝑄𝑄̇𝑐𝑐.𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 153825,26 � �

Onde
F’ = Fator de correção devido às temperaturas de bulbo úmido e de condensação;
F’’ = Fator de correção por altitude;
Assim, o condensador selecionado está detalhado a seguir:
• Marca: Mebrafe;
• Modelo: CETF 0190;
• Quantidade: 1 Condensador;
• Tipo: Condensador evaporativo;
• Capacidade: 190000 kcal/h

7.3.5. SELEÇÃO DA VÁLVULA DE EXPANSÃO


Para escolher a válvula de expansão foi utilizado o catálogo da Sporlan que se encontra
nos Anexos.
Sabendo que o sistema deve conter uma válvula de expansão para cada evaporador,
serão selecionadas 4 válvulas iguais, para as seguintes condições de projeto:
𝑇𝑇𝑜𝑜 = −25[º𝐶𝐶] 𝑃𝑃𝑜𝑜 = 2,014[𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏]
26,22[𝑇𝑇𝑇𝑇]
𝑄𝑄̇𝑜𝑜 = → 6,55[𝑇𝑇𝑇𝑇] 𝑇𝑇𝑐𝑐 = 40[º𝐶𝐶] 𝑃𝑃𝑐𝑐 = 15,34[𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏]
4
𝑇𝑇𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙𝑙 = 36[º𝐶𝐶] ∆𝑃𝑃 = 13,32[𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏𝑏] = 193,22[𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝]

A capacidade nominal da válvula é de 8 TR. Mas, para a temperatura de evaporação do


sistema, faz-se necessário interpolar com os dados do catálogo:

Tabela 18 – Interpolação da Capacidade da VET


T0 Capacidade
-20 6,78
-25 5,875
-30 4,97

Agora, para cada fator de correção da válvula de expansão, é necessário interpolar para a
temperatura de evaporação e temperatura de líquido do projeto. Assim, teremos que:
21

19 - Fator de correção para o Líquido R22


Tliq °C Fator
30 1,11
36 1,044
40 1

Fator de correção do ΔP:


Tabela 20 - Para ΔP de (175 psi)
T0 FCP
-20 1,08
-25 1,04
-30 1,00

Tabela 21 - Para ΔP de (200 psi)


T0 ΔP (200 psi)
-20 1,15
-25 1,11
-30 1,07

Tabela 22 - Fator de Correção para a Capacidade


ΔP Capacidade
175 1,04
193,22 1,09
200 1,11

Assim, a capacidade corrigida é:


𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑄𝑄̇𝑜𝑜 ∙ 𝐹𝐹1 ∙ 𝐹𝐹2 → 5,85 ∙ 1,044 ∙ 1,09
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 6,69[𝑇𝑇𝑇𝑇]

A válvula de expansão pode ser dimensionada para uma capacidade de no máximo 10%
menor que a exigida pelo sistema. Mesmo assim, não será necessário utilizar essa margem pois a
capacidade da válvula é maior do que a capacidade exigida pelo sistema em cerca de 20%.
22

7.3.6. SELEÇÃO DO FILTRO SECADOR


O filtro secador selecionado para o sistema, foi o seguinte:

Figura 3 – Filtro Secador

• Marca: Danfoss;
• Modelo: DML082X1/4R;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol.
• Material da conexão: Aço
• Tipo de conexão na entrada e na saída: Rosca
• Pressão máxima de trabalho: 46,0 bar
• Faixa de temperatura: -40 a -70°C

7.3.7. SELEÇÃO DO VISOR DE LÍQUIDO


O visor de líquido selecionado para o sistema, foi o seguinte:
O catálogo do fabricante encontra-se nos Anexos

Figura 4 – Visor de líquido

• Marca: Danfoss;
• Modelo: SGP 6 I;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol;
• Tipo de conexão na entrada e na saída: Rosca externa.

7.3.8. SELEÇÃO DO PRESSOSTATO


Foram selecionados dois pressostatos, um para controle de alta pressão e outro para
controle de baixa pressão, o catálogo utilizado encontra-se nos Anexos.
23

Figura 5 – Pressostato

Pressostato de Baixa Pressão:

• Marca: Emerson;
• Modelo: PS1-X3K;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol.
• Setpoint: 0,3 a 7 bar
• Reset: automático

Pressostato de Alta Pressão:

• Marca: Emerson;
• Modelo: PS1-Y5K;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol.
• Setpoint: 6 a 32 bar
• Reset: Manual
24

8. REFERÊNCIAS
[1] VENTURINI, O. J., PIRANI, M. J., Eficiência Energética em Sistema de Refrigeração
Industrial e Comercial. Rio de Janeiro: Eletrobrás, 2005.
[2] NBR 6401/1980 – Instalações centrais de ar-condicionado para conforto – Parâmetros
básicos para projeto.
[3] American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE).
Handbook, Refrigeration Systems and Applications, American Society of Heating,
Refrigerating and Air Conditioning Engineers, Atlanta,1986
[4] COSTA, Enio Cruz da, Refrigeração, 3ª Ed, São Paulo: Edgard Blucher, 1982
25

9. ANEXOS

9.1. ANEXO A – PLACAS TÉRMICAS DA ISOPLAST


26

9.2. ANEXO B – MANTA ASFÁLTICA

9.3. ANEXO C – EVAPORADOR


27

9.4. ANEXO D – COMPRESSOR

9.5. ANEXO E – CONDENSADOR


28

9.6. ANEXO F – VÁLVULA DE EXPANSÃO


29

9.7. ANEXO G – VISOR DE LÍQUIDO


30

9.8. ANEXO H – PRESSOSTATO


31

10. APÊNDICES

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