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CUIABÁ – MT
MEMORIAL DESCRITIVO
24/04/2017
SUMÁRIO
1. Introdução........................................................................................................................... 3
2. Objetivos ............................................................................................................................. 3
3. Desenhos ........................................................................................................................... 3
4. Descrição Geral do Sistema ............................................................................................... 3
5. Normas de Referência ........................................................................................................ 3
6. Condições do Projeto ......................................................................................................... 4
8. Referências ...................................................................................................................... 24
9. Anexos .............................................................................................................................. 25
9.1. Anexo A – Placas Térmicas da Isoplast .................................................................... 25
9.2. Anexo B – Manta asfáltica ......................................................................................... 26
9.3. Anexo C – Evaporador .............................................................................................. 26
9.4. Anexo D – Compressor ............................................................................................. 27
9.5. Anexo E – Condensador ........................................................................................... 27
9.6. Anexo F – Válvula de expansão ................................................................................ 28
9.7. Anexo G – Visor de Líquido ...................................................................................... 29
9.8. Anexo H – Pressostato .............................................................................................. 30
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Carta psicométrica para a cidade de Cuiabá durante o verão ........................................ 4
Tabela 2 – Correção para a diferença de temperatura ..................................................................... 5
Tabela 3 – Espessuras das paredes com a correção ....................................................................... 6
Tabela 4 – Propriedades da Alvenaria .............................................................................................. 6
Tabela 5 – Características do Isolante ............................................................................................. 6
Tabela 6 – Coeficientes de Transmissão de Calor por Convecção .................................................. 6
Tabela 7 – Pressões de saturação ................................................................................................... 7
Tabela 8 – Temperatura e pressão entre o meio externo e a câmara .............................................. 9
Tabela 9 – Fator FTA para a câmara .............................................................................................. 11
Tabela 10 – ΔH’para o projeto atual ............................................................................................... 11
Tabela 11 – Carga térmica com diversas unidades de medida ...................................................... 13
Tabela 12 – Carga Térmica corrigida ............................................................................................. 14
Tabela 13 – Valores do Catálogo do evaporador ........................................................................... 16
Tabela 14 – Parâmetros do ciclo .................................................................................................... 17
Tabela 15 – Temperaturas do sistema ........................................................................................... 17
Tabela 16 – Dados do catálogo do compressor ............................................................................. 18
Tabela 17 – Dados utilizando os pontos do catálogo do compressor ............................................ 18
Tabela 18 – Interpolação da Capacidade da VET .......................................................................... 20
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Determinação do ΔTevap ............................................................................................... 15
Gráfico 2 – Diagrama de rendimento adiabático do compressor .................................................... 19
3
MEMORIAL DESCRITIVO
1. INTRODUÇÃO
A carne bovina é um produto que não é produzido em qualquer parte do Brasil devido ao
relevo e condições da própria cidade. Assim, se fazem necessários o transporte e armazenagem
da carne bovina. Só que esse processo não pode ser feito em qualquer momento. Existe o tempo
exato para maturação, tempo de descongelamento até o consumo, dentre outros. Então, o
controle de temperatura e umidade relativa na armazenagem e congelamento de carne bovina
deve ser devidamente controlado para que a carne fique própria para consumo.
2. OBJETIVOS
Este memorial visa definir especificações para o projeto de uma câmara frigorífica para
o congelamento e o armazenamento de carne bovina em tendal na cidade de Cuiabá – MT.
Com isso, durante o projeto foram selecionados os componentes do sistema de refrigeração
para garantir as condições especificadas de temperatura e umidade relativa.
3. DESENHOS
Este memorial é complementado pelos seguintes desenhos técnicos contidos nos
apêndices:
• Planta Baixa, Corte A-A e Corte B-B (01/02);
• Corte C-C e Vista Isométrica (02/02);
5. NORMAS DE REFERÊNCIA
A elaboração deste projeto obedece a normas dos seguintes órgãos:
• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
• ASHRAE – American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers;
• NBR 6401;
4
6. CONDIÇÕES DO PROJETO
A umidade relativa foi encontrada utilizando a carta psicométrica da Ashrae. Utilizando a
norma NBR 6401 [2] foi definida a temperatura de bulbo seco igual a 36ºC e temperatura de bulbo
úmido, 27ºC. Assim, foi encontrada uma umidade relativa para a cidade de Cuiabá igual a 50%,
como pode ser visto na Tabela 1 durante o verão, ou seja, nas piores condições do ano.
7. MEMORIAL DE CÁLCULOS
7.1. ISOLANTE
Para tanto, as pressões de saturação no interior da câmara e no exterior dela podem ser
obtidas pela Equação 5
1,50038 + 0,08382 ∙ 𝑇𝑇
ln(𝑃𝑃) = 5
1 + 0,00562 ∙ 𝑇𝑇 − 0,0000098 ∙ 𝑇𝑇2
𝑄𝑄̇ 1
𝑇𝑇𝐴𝐴 = 𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − � � ∙ � � 7
𝐴𝐴 𝛼𝛼𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒
• Ponto B
Ponto que se encontra entre a alvenaria e o isolante
𝑄𝑄̇ 𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑇𝑇𝐵𝐵 = 𝑇𝑇𝐴𝐴 − � � ∙ � � 8
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
• Ponto C
Ponto que se encontra na superfície da câmara
𝑄𝑄̇ 𝐿𝐿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
𝑇𝑇𝐶𝐶 = 𝑇𝑇𝐵𝐵 − � � ∙ � � 9
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖
As temperaturas em cada ponto da Figura 1 foram calculadas e são elas: TA = 35,627 ºC,
TB = 33,154 ºC e TC = -19,169 ºC
Utilizando a Equação 5 para encontrar as pressões em cada ponto, pode-se encontrar o
seguinte resultado:
9
𝑚𝑚̇𝑣𝑣 𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐵𝐵 = (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 − � �∙� � 10
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝑚𝑚̇𝑣𝑣 𝐿𝐿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0,3
(𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐵𝐵 = (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐴𝐴 − � � ∙ � � → 22,28 − (0,132) ∙ � �
𝐴𝐴 𝛿𝛿𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 0,0222
∴ (𝑃𝑃𝑣𝑣 )𝐵𝐵 = 20,504 𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚
44,57
43,66 38,08
22,28
22,28 20,50
0,89 0,82
0,74 0,74
Psat [mmHg]
Pvap [mmHg]
Mesmo conferindo que não há condensação de água, o que evita danos na estrutura da
câmara, há passagem de vapor d’água. Assim, optou-se por inserir uma manta asfáltica da
Denver que pode ser verificada nos Anexos.
10
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝐺𝐺𝑀𝑀 [𝑐𝑐𝑐𝑐1 (𝑇𝑇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 − 𝑇𝑇1 ) + ℎ𝑐𝑐𝑐𝑐 + 𝑐𝑐𝑐𝑐2 (𝑇𝑇1 − 𝑇𝑇2 )] + 𝐺𝐺𝑇𝑇 𝑄𝑄𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 12
Onde:
• Gm = movimentação diária do produto na câmara em kg/dia;
• cp1 = calor específico do produto antes do congelamento em kcal/kg°C;
• Tent = temperatura de entrada do produto na câmara em °C;
• T1 = temperatura final do resfriamento do produto em °C;
• hcg = calor latente de congelamento do produto em kcal/kg;
• cp2 = calor especifico do produto após o congelamento em kcal/kg°C;
• T2 = temperatura final do congelado em °C;
• GT = quantidade total de produtos na câmara em kg;
• Qresp = quantidade de calor liberado pela respiração do produto em kcal/kg.dia.
11
Onde:
• Vcam = volume da câmara em m³;
• FTA = fator de troca de ar da câmara;
• ΔH’=calor cedido por cada metro cúbico de ar que entra na câmara em kcal/m³.
O valor do volume da câmara é de 2695 m³. O fator de troca de ar da câmara foi obtido
interpolando o volume da câmara na Tabela 6.3, de VENTURINI e PIRANI [1]. Pode-se conferir os
dados na Tabela 9:
Tabela 9 – Fator FTA para a câmara
VOLUME [m³] FTA
2000 1,3
2695 1,161
3000 1,1
O ΔH’ também foi obtido pela interpolação, só que da tabela 6.4 de VENTURINI e PIRANI
[1]. Pode-se conferir a interpolação de acordo com a
Tabela 10 – ΔH’para o projeto atual
Text ΔH'
35 36,90
36 38,44
40 44,6
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 120275 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
A área da câmara pode ser conferida nos desenhos técnicos anexados ao memorial. Ela é
obtida multiplicando a largura pelo comprimento da câmara. A potência das lâmpadas instaladas é
de 10 W/m² Assim, a carga será:
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴𝑝𝑝 ∙ 𝜏𝜏 ∙ 0,86 → 10 ∙ (14 ∙ 35) ∙ 4 ∙ 0,86
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 = 16856 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
Como a carne bovina é um alimento perecível e deve evitar a contaminação dela, optou-se
por colocar lâmpadas germicidas para tratamento contra bactérias, fungos e vírus evitando que
eles se reproduzam e até matando eles. Assim, o ambiente dentro da câmara estará mais limpo,
proporcionando uma condição melhor de armazenagem. Contudo, essas lâmpadas apresentam
uma carga térmica também. Ela pode ser calculada de acordo com a Equação 15
𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 = 0,86 ∙ 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴 ∙ 𝜏𝜏 15
Os agentes biológicos podem estar presentes a qualquer hora do dia, logo, as lâmpadas
germicidas devem ficar ligadas 24h por dia. A área do cálculo é a da câmara:
𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 = 0,86 ∙ 𝑊𝑊 ∙ 𝐴𝐴 ∙ 𝜏𝜏 → 0,86 ∙ 2 ∙ (14 ∙ 35) ∙ 24
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔𝑔 = 20227 � �
𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑𝑑
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
∴ 𝑄𝑄̇𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒𝑒 = 81259,29 � �
ℎ
Com essa carga térmica estimada, podemos calcular e selecionar os componentes.
De acordo com VENTURINI e PIRANI [1], página 60, determinou-se ΔTcond = 13ºC para o
condensador, assim, a temperatura de condensação será:
𝑇𝑇𝐶𝐶 = 𝑇𝑇𝐵𝐵𝐵𝐵 + ∆𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 21
𝑇𝑇𝐶𝐶 = 𝑇𝑇𝐵𝐵𝐵𝐵 + ∆𝑇𝑇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 → 27 + 13
∴ 𝑇𝑇𝐶𝐶 = 40[º𝐶𝐶]
O fluido refrigerante escolhido para o sistema é o R22. O superaquecimento foi
determinado como ΔTsup = 8 ºC de acordo com uma faixa ótima de temperaturas para
superaquecimento. Além disso, o subresfriamento foi determinado para garantir uma boa
eficiência da válvula de expansão, logo, ΔTsub = 4 ºC
𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 = 88263,33 � �
ℎ
Assim:
𝑄𝑄̇𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 79411,38[𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾 ⁄ℎ]
= = 89,97%
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇𝑇 88263,33[𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾𝐾 ⁄ℎ]
Assim, pode justificar que o evaporador é adequado para o sistema pois a capacidade
frigorífica do evaporador é maior do que a carga térmica total. Tem-se uma folga de 10,03%.
• Marca: Mipal
• Modelo: HdhA 386;
• Quantidade: 4 Evaporadores;
• Ventiladores: 4 Ventiladores por evaporador;
Além dessas temperaturas dadas pelo catálogo, temos também as seguintes informações
necessárias para os cálculos:
Tabela 16 – Dados do catálogo do compressor
T1 20 ºC
Tsub 0 ºC
Tsup 45 ºC
Qo 30,95 kW
𝑃𝑃𝑐𝑐 16,49
𝑅𝑅𝑅𝑅 = = = 7,61
𝑃𝑃𝑜𝑜 2,01
𝑄𝑄̇𝑜𝑜.𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆𝑆 30,95 𝐾𝐾𝐾𝐾
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = = → 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = 0,1770 � �
(ℎ1 − ℎ4 ) (424,50 − 249,65) 𝑠𝑠
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 ∙ 𝜈𝜈𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠
𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 =
𝑉𝑉𝑑𝑑
O volume deslocado deve ser corrigido devido às frequência da rede. O catálogo traz o
volume deslocado para o sistema de 50Hz sendo que em Cuiabá possui sistema em 60Hz.
Fazendo as devidas mudanças, teremos que:
0,1770 ∙ 0,1356
𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 = → 0,63610
0,03773
𝑉𝑉̇𝑑𝑑 ∙ 𝜂𝜂𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣𝑣 0,03773 ∙ 0,6361
𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = → → 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 = 0,2069 𝐾𝐾𝐾𝐾/𝑠𝑠
𝜈𝜈𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠𝑠 0,11603
Utilizando os dados do projeto agora para calcular a capacidade do compressor:
𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 𝑚𝑚̇𝑓𝑓 ∙ (ℎ2 − ℎ1 ) = 0,2069 ∙ (454,23 − 400,10)
∴ 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 𝑗𝑗 = 32,22 [𝑘𝑘𝑘𝑘] → 𝑄𝑄̇𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝𝑝 = 9,15 [𝑇𝑇𝑇𝑇]
• Marca: Bitzer;
• Modelo: 6G.2-S210;
• Quantidade: 3 Compressores;
• Tipo: Alternativo Semihermético;
1 1
ℎ2𝑟𝑟 = ℎ1 + (ℎ2 − ℎ1 ) → 400,10 + (454,23 − 400,10)
𝜂𝜂 0,92
𝑘𝑘𝑘𝑘
∴ ℎ2𝑟𝑟 = 475,27 � �
𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑄𝑄̇𝑐𝑐 = 𝑚𝑚̇ ∙ (ℎ2𝑟𝑟 − ℎ1 ) → 0,6206 ∙ (475,27 − 400,10)
𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
𝑄𝑄̇𝑐𝑐 = 143,31[𝑘𝑘𝑘𝑘] → 𝑄𝑄̇𝑐𝑐 = 123306,82 � �
ℎ
20
Esse valor de capacidade é para os dados nominais. Assim, é necessário fazer um ajuste
pela temperatura e pela altitude que podem ser verificadas nos Anexo E.
𝑄𝑄̇𝑐𝑐.𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 𝑄𝑄̇𝑐𝑐 ∙ 𝐹𝐹 ′ ∙ 𝐹𝐹 ′′ → 123306,82 ∙ 1,25 ∙ 0,998
𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘𝑘
∴ 𝑄𝑄̇𝑐𝑐.𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 = 153825,26 � �
ℎ
Onde
F’ = Fator de correção devido às temperaturas de bulbo úmido e de condensação;
F’’ = Fator de correção por altitude;
Assim, o condensador selecionado está detalhado a seguir:
• Marca: Mebrafe;
• Modelo: CETF 0190;
• Quantidade: 1 Condensador;
• Tipo: Condensador evaporativo;
• Capacidade: 190000 kcal/h
Agora, para cada fator de correção da válvula de expansão, é necessário interpolar para a
temperatura de evaporação e temperatura de líquido do projeto. Assim, teremos que:
21
A válvula de expansão pode ser dimensionada para uma capacidade de no máximo 10%
menor que a exigida pelo sistema. Mesmo assim, não será necessário utilizar essa margem pois a
capacidade da válvula é maior do que a capacidade exigida pelo sistema em cerca de 20%.
22
• Marca: Danfoss;
• Modelo: DML082X1/4R;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol.
• Material da conexão: Aço
• Tipo de conexão na entrada e na saída: Rosca
• Pressão máxima de trabalho: 46,0 bar
• Faixa de temperatura: -40 a -70°C
• Marca: Danfoss;
• Modelo: SGP 6 I;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol;
• Tipo de conexão na entrada e na saída: Rosca externa.
Figura 5 – Pressostato
• Marca: Emerson;
• Modelo: PS1-X3K;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol.
• Setpoint: 0,3 a 7 bar
• Reset: automático
• Marca: Emerson;
• Modelo: PS1-Y5K;
• Quantidade: 1 unidade;
• Conexão:1/4 pol.
• Setpoint: 6 a 32 bar
• Reset: Manual
24
8. REFERÊNCIAS
[1] VENTURINI, O. J., PIRANI, M. J., Eficiência Energética em Sistema de Refrigeração
Industrial e Comercial. Rio de Janeiro: Eletrobrás, 2005.
[2] NBR 6401/1980 – Instalações centrais de ar-condicionado para conforto – Parâmetros
básicos para projeto.
[3] American Society of Heating, Refrigerating and Air-Conditioning Engineers (ASHRAE).
Handbook, Refrigeration Systems and Applications, American Society of Heating,
Refrigerating and Air Conditioning Engineers, Atlanta,1986
[4] COSTA, Enio Cruz da, Refrigeração, 3ª Ed, São Paulo: Edgard Blucher, 1982
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9. ANEXOS
10. APÊNDICES