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Música
Teoria - Leitura Rítmica - Leitura Métrica
ADVEC
1a Edição
Introdução 4
Aula 1 6
Definição de Música ...............................................................................6
Melodia ..................................................................................................................6
Harmonia ................................................................................................................6
Ritmo ......................................................................................................................6
Notação musical ..................................................................................... 7
Aula 2 14
Notação musical (continuação) .............................................................14
Clave ....................................................................................................................14
Aula 3 22
Valores ................................................................................................... 22
Aula 4 29
Compassos ........................................................................................... 29
Aula 6 41
Alterações .............................................................................................41
Aula 7 44
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Semitons cromáticos e diatônicos ........................................................44
Aula 8 47
Intervalos ...............................................................................................47
Aula 10 57
Intervalos compostos e suas inversões ................................................57
Aula 11 60
Escalas maiores e menores ..................................................................60
Aula 12 61
Armaduras de clave ..............................................................................61
Aula 13 62
Armaduras de clave ..............................................................................62
Aula 15 64
Compassos compostos ........................................................................ 64
Aula 16 65
Quiálteras ..............................................................................................65
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Aula 17 66
Andamentos .......................................................................................... 66
Aula 18 67
Sinais diversos ......................................................................................67
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Introdução
Olá caríssimos alunos! É com grande alegria que ministramos este curso de teoria
musical, leitura rítmica e leitura métrica. Sejam bem vindos!
Não temos por objetivo detalhar todo o conteúdo dos assuntos relacionados a
música de modo a criar enfado desnecessário, pois temos como alvo a otimização do
aprendizado. Deixaremos registrada a lista bibliográfica para posterior consulta dos
senhores, caso se interessem pelas minúcias. Sendo assim, deixamos claro o objetivo
deste curso que é capacitá-los à leitura e escrita da música, afim de que agreguemos
conhecimento indispensável. Até lá o caminho é longo, mas com certeza havendo nós
superado a parte teórica , o ponteiro do avanço estará marcando 70% de progresso. É
importante que se dediquem e dêem o seu melhor, pois o tempo não volta atrás, e
estudar música não é um passa-tempo, não é como comer um pacote de biscoitos
recheados em minutos, não é algo que se faz com os “ pés nas costas” ou desinteresse,
exige-se esforço e dedicação, no primeiro e último momento. Gosto de comparar o estudo
da leitura e escrita da música com o aprendizado de um novo idioma, pois o nível de
dificuldade é o mesmo, já que se requer da memória e da prática. Sabemos que Deus é
conosco, que se precisarmos basta lhe pedir sabedoria, pois Ele dá e não lança em rosto
(Tiago 1.5).
Esta apostila deve ser estudada em conjunto com a aula presencial. Alguns
pontos aqui registrados serão complementados posteriormente em sala de aula. Havendo
alguma dúvida não deixe de perguntar a nós professores.
Evite faltar às reuniões de estudo, pois uma falta pode te distanciar anos luz da
matéria. Tome um café antes da aula, dissolva uns tijolos de chocolate, balance os
ombros do colega e ria depois, integre-se, entusiasme, junte energia… agora vamos
deixar de conversa e partir para o nosso curso com força.
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Aula 1
Definição de Música
Os sons aqui considerados são representados por sete notas musicais: dó, ré, mi,
fá, sol, lá e si, e podem ser representados da seguinte maneira:
Melodia
Harmonia
Ritmo
Ritmo
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Movimento dos sons regulados por certa proporção, e ordem da figuras dentro do
tempo. Sobre este assunto verificaremos mais a frente.
Notação musical
Pauta ou Pentagrama
São as cinco linhas horizontais, paralelas, de mesma distância entre elas, e que
formam quatro espaços. Nestas linhas e espaços se escrevem as notas. Tanto as linhas
quanto os espaços contam-se de baixo para cima.
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Escala
Se a escala acima terminasse na nota si, estaria incompleta, mas não deixaria de
ser escala. Quando termina com a mesma nota que começou, considerando o intervalo
de 8a , a escala é completa. Neste primeiro momento não nos aprofundaremos neste
assunto. As definições e exemplificações acima têm por objetivo estabelecer um contato
inicial com as notas da escala afim de que os exemplos posteriores se tornem mais
fáceis.
Com os muitos sons graves e agudos que existem, a pauta torna-se insuficiente
para demostrá-los. São sons que progridem para além dos limites ao número de linhas e
espaços que ela contém. Por isso usam-se linhas e espaços suplementares superiores
ou inferiores.
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Exercícios:
1) Defina:
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Musica -
Melodia -
Harmonia -
Ritmo -
Pauta -
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ÇÕES
ANOTA
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Aula 2
Notação musical (continuação)
Clave
É um sinal colocado no início da pauta que serve para dar nome as notas.
Existem três sinais de clave:
Se mudarmos a clave, o nome das notas também muda, bem como sua região
sonora.
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Devemos ainda levar em consideração que a primeira nota a receber o nome é
aquela que está escrita na linha em que a clave foi assinada, tal nota recebe o nome da
clave. Se for uma clave de sol, por exemplo, assinada na segunda linha da pauta, a nota
musical também ali escrita receberá o nome da clave, isto é, sol.
vozes masculinas.
Uma outra clave que dificilmente se ver nos livros de teoria musical, mas que
existe e é bastante usada por percussionista é a de ritmo. Não a trataremos aqui.
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ÇÕES
ANOTA
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Aula 3
Valores
Consideramos aqui para pesquisa ou consulta a discordância de Maria Luiza M. Priolli em relação aos valores negativos
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A ligadura é uma linha curva que colocamos acima ou abaixo das notas de
mesma entonação. Indica que os sons não podem ser repetidos, mas somados em
termos de tempo ou duração sonora.
A ligadura pode ser usada também sob ou sobre sons diferentes, mas neste caso
o efeito será apenas de execução e não de tempo ou duração sonora. Havendo um trecho
musical compreendido nos limites da ligadura, apenas a primeira nota será atacada, as
demais serão executadas ligadamente, sem ataque, destaque sonoro, ou interrupção,
gerando expressão e sentido estético dentro da obra musical.
Assim, a ligadura poderá ser indicada também pela palavra legato2.
2 Termo italiano, indica que as notas devem ser executadas sem interrupção.
Compassos
As figuras de som ou de silêncio não possuem valor de tempo fixo. Tempo, aqui,
é a duração do som ou do silêncio. Uma figura de som ou de silêncio pode ter tempo
variado de acordo com a organização dada. Um trecho musical, por exemplo, pode ser
todo dividido em porções de tempo, e a cada porção desta daremos nome de compasso.
Compasso é a divisão de um trecho musical em séries regulares de tempo 4,
podendo esta divisão ser feita de:
a) Dois em dois tempos - (compasso binário)
b) Três em três tempos - (compasso ternário)
c) Quatro em quatro tempos - (compasso quaternário)
Signo de compasso
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Unidade de tempo e unidade de compasso
Método 1:
a) Determine a unidade de tempo
b) Multiplique pelo numerador do signo de compasso
c) Simplifique a fração final e compare o resultado com o Quadro Geral das
Figuras.
Pensemos em um compasso quaternário de denominador 8.
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Sabemos que sua UT é uma colcheia. Achemos agora a sua UC. Para isso,
multiplicaremos a UC (1/8) pelo numerador do signo de compasso:
Simplifiquemos a fração final pelo maior divisor comum.
Método 2:
a) Determine a unidade de tempo
b) Some as figuras quantas vezes o número do numerador do signo de compasso
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Aula 5
Escala diatônica de dó maior - formação e graus
Graus
São as notas que formam a Escala, e são enumerados com algarismos romanos.
Cada grau possui um nome:
I grau - Tônica
II grau - Supertônica
II grau - Mediante
IV grau - Subdominante
8 CARDOSO, B.; MASCARENHAS M. Curso completo de teoria musical e solfejo, volume 1, 8a Edição São Paulo:
Irmãos Vitale S. A. 1973, pág. 31
• do VI para o VII
Dentre os graus da Escala Diatônica existem aqueles que são os mais
importantes. A ordem de importância é a seguinte:
Tônica (I e VIII)
Dominante (V)
Subdominante (IV)
ÇÕES
ANOTA
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Aula 6
Alterações
Alteração é a modificação na entoação das notas. Ela é representada por um
sinal colocado a frente da nota musical. Esta alteração poderá modificar a nota em 1 ou
dois semitons, acima ou abaixo. Semitom é o menor intervalo adotado entre duas notas
musicais9 . O semitom (st) pode ser chamado de meio tom, e dois semitons podem ser
entendidos como um tom (T), isto é, um tom é igual a dois semitons (T = 2st).
Conheçamos os sinais de alteração:
9Conceito relacionado com a música ocidental no Sistema Temperado. Med B. Teoria da Música Brasília: Musimed
Edições Musicais, 1994, pág. 30
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O bequadro simplesmente anula o efeito de uma nota alterada, podendo ser seu
efeito tanto ascendente como descendente, de acordo com a alteração anterior.
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Aula 7
Semitons cromáticos e diatônicos
Como foi dito nas lições anterioriores, semitom (st) é o menor intervalo entre duas
notas musicais. Dois semitons formam um tom (T).
Os semitons podem ser cromáticos ou diatônicos. São cromáticos quando
possuem o mesmo NOME, mas suas entoações são diferentes. São diatônicos quando
possuem NOMES E ENTOAÇÕES DIFERENTES, podendo não ser perfeita (igual) a sua
entoação.
Já dissemos que dois semitons formam um tom, porém não afirmamos ainda
que um desses semitons é cromático, e o outro diatônico. Veja o exemplo abaixo:
É claro que esta discussão entre físicos e músicos não nos ajuda a tocar mais
rápido, no entanto, como estudantes da Música, precisamos conhecer a diferença entre
esses semitons e entender que um dó sustenido nunca será igual a um ré bemol dentro
do sistema natural. Instrumentos como trombone e violino são expostos por este sistema
sistema. Existem, entretanto, instrumentos que executam os semitons com entonação
perfeita (igual), isto é, cada semitom possui exatamente 4 comas e meia. Dentre eles: o
piano, o grande órgão, a harpa e o harmônio. O sistema temperado foi estabelecido para
se renunciar as implicações dos físicos quanto à perfeição de afinação, à acústica pura, e
tornar possível a compreensão das projeções harmônicas.
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Aula 8
Intervalos
É a diferença de altura entre dois sons (Maria Luiza de M. Priolli)11.
É a diferença de altura entre duas notas (Mario Mascarenhas)12.
É o espaço que separa um som do outro (Bohumil Med)13
Usamos as definições de intervalo encontradas nestes autores que são os
principais atualmente no que diz respeito ao estudo de teoria musical, mas seguiremos a
perspectiva de Maria Luiza de M. Priolli por ser simples e inteligível. Havendo interesse
pelos detalhes acerca dos intervalos, visto ser um assunto preparatório para o estudo de
harmonia, indicamos a obra de Bohumil (Revista Ampliada).
Com isto, existe intervalo de 2a, 3a, 4a, 5a, 6a, 7a, etc..
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Aula 9
Intervalos formados com notas alteradas
Existem intervalos que são formados com as notas alteradas, para identificarmos
usamos o quadro geral de intervalos encontrado na escala diatônica. Devemos analisar
tais intervalos observando o número de sons e sua composição em tons e semitons.
Observemos o exemplo abaixo:
Inverter um intervalo é elevar sua nota mais grave a uma 8a acima, ou declinar a
mais aguda a uma 8a abaixo.
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Cumpre-nos observar que a ordem das notas não foi alterada, situação que
descaracterizaria a inversão do intervalo, e teríamos como resultado apenas um intervalo
complementar à oitava.
Quando invertemos um intervalo provocamos mudanças em sua formação e tipo.
Por exemplo, quando se inverte um intervalo maior, este se torna menor. No entanto se
for menor, este se tornará maior. Exemplo:
consonantes variáveis
3as e 6as maiores e menores
ou perfeitos
Intervalos consonantes
consonantes invariáveis
4as, 5as e 8as justos
ou perfeitos
maiores, menores,
Intervalos dissonantes 2as e 7as
aumentados e diminutos
ÇÕES
ANOTA
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Aula 10
Intervalos compostos e suas inversões
Iniciamos o assunto de intervalos compostos sem aprofundá-lo. Apenas
explicamos no início dos nossos estudos que um intervalo composto é aquele que
ultrapassa o limite de 8a , e que tal pode receber uma identificação diferente, segundo o
processo de inversão (um intervalo de 9a pode ser identificado como um intervalo de 2a
composta). Aqui vamos avançar um pouquinho mais, e discriminá-lo no tocante a sua
inversão.
Os intervalos compostos são formados pelo processo de oitavamento de
intervalos simples, logo, cada intervalo composto tem o seu correspondente simples, e
viver-versa. Um intervalo de 2a (simples), por exemplo, tem como correspondente
composto ou intervalo de 9a; o intervalo de 4a justa tem como correspondente composto o
intervalo de 11a.
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ÇÕES
ANOTA
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Aula 11
Escalas maiores e menores
Graus caracterizantes