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AVALIAÇÃO DOS ALIMENTOS

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA NUTRIÇÃO ANIMAL

Elaine Cristina Teixeira


RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DOS ALIMENTOS

ALIMENTO

ÁGUA MATÉRIA SECA


(umidade)

MATÉRIA MINERAL
MATÉRIA ORGÂNICA

MACRO MICRO
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS VITAMINAS
LIPÍDIOS
RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DOS ALIMENTOS

● Todos os nutrientes citados anteriormente são de extrema importância


para que os animais cresçam com saúde e vitalidade.

● Necessário que todos os nutrientes estejam presentes na alimentação


em quantidades suficientes e proporcionais entre eles.

● BALANCEAMENTO da ração, isto é, todos os nutrientes em


quantidades adequadas, sem excesso ou falta de nenhum deles.
Lei de Mínimo – O fator limitante interfere na máxima produção


Imagine que a nutrição é como um barril
formado de tábuas que correspondem aos
nutrientes essenciais para a sua capacidade de
produção;


Porém todos os nutrientes devem atender a
necessidade do animal para a produção
ocorrer no nível máximo, até o nutriente
limitante em menor quantidade.


Neste exemplo podemos verificar que a ordem
crescente dos fatores limitantes é: Energia,
Proteína, Minerais, Fósforo, Sódio, Selênio,
Zinco, Vitamina.
RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DOS ALIMENTOS


VALOR DE UM ALIMENTO =
TEOR DE NUTRIENTES PESO ESPECÍFICO
(composição química) (volume)


Animais → ingerem alimentos para atender necessidades nutricionais
– Ingestão está condicionada:
– Necessidade energética (aspecto nutricional)
– Fisiológica (capacidade de ingestão→ volume)
RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DOS ALIMENTOS


Volume dos alimentos → TEOR DE CELULOSE


CELULOSE < DENSIDADE DO ALIMENTO

> LIMITAÇÃO DE NUTRIENTES

LIMITAÇÃO E
RELAÇÃO ENTRE OS ASPECTOS QUÍMICOS E FÍSICOS DOS ALIMENTOS


CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS

I. Alimentos volumosos (Ñ concentrados)



Baixo valor energético

Elevado teor de FB

> 18% FB → forragens secas e aquosas
CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS

II. Alimentos Concentrados



Alto valor energético

Elevado teor de CHO, PRTN e gorduras

Alimentos básicos (16 a 18% PB) → grãos e cereais

Suplementos proteicos (> 20% de PB)
III. Outros Alimentos

Portadores de vitaminas

Portadores de minerais

Outros (exemplo: AA)
REVISÃO
NUTRIÇÃO ANIMAL

ALIMENTO

ÁGUA MATÉRIA SECA


(umidade)

MATÉRIA MINERAL
MATÉRIA ORGÂNICA

MACRO MICRO
CARBOIDRATOS
PROTEÍNAS VITAMINAS
LIPÍDIOS
INTRODUÇÃO
● Avaliação dos alimentos → Analises químicas

● Determinação dos componentes → avaliação bromatológica

● Determinação dos grupos de compostos químicos heterogêneos

● Avaliação biológica → consumo dos alimentos


→ digestibilidade:
quantidade de nutrientes disponíveis para serem absorvidos e
utilizados nas diferentes funções fisiológicas

Matéria seca → importância de quantificação
– Sob o aspecto de preservação dos alimentos
– Comparação entre alimentos:

Concentração de nutrientes

Economicidade

Necessidade nutricionais e consumos dos animais são
expressos em MS
AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS


Método de Weende → 6 frações
– Água (Umidade)
– MM (Materia Materia ou cinzas)
– PB ● FDN
– EE (Gordura) ● FDA
Hemicelulose
– FB * Substituído pelo Método de Van Soest ●

● Celulose
– ENN (CHO’s solúveis) ● Lignina

ENN= 100 - (%PB) + (%EE) + (%FB) + (%MM) + (%ÁGUA)


AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS


Determinação das frações
– Direta:

Água → Evaporação em estufa (55 a 60 °C e depois a 105 °C)

Fibra → Fervura em álcalis e ácidos fracos

EE → Extração em éter

P → Determinação do N total *6,25

Cinzas → incineração do aimento em mufla a 600 °C
AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS

● Falhas do Método de Weende (análise química não nutricional)

– MS → valores subestimado devido a evaporações de AGV que podem ocorrer no processo


de fermentação (silagens)

– MM → perda de minerais por volatização (ex.: Na, Cl, S, Fe, K)

– PB → método de Kjeldahl : teor de N*6,25


● 6,25 = 100/16 (prtn contém em média 16% de N)

– EE → pelo método há também a extração de ac. Orgânicos, álcool, pigmentos

– FB → digestão ácida e básica (celulose, hemicelulose e lignina)

– ENN → acumula o erro das outras determinações


AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS


Indireta:
ENN= 100 - [(%PB) + (%EE) + (%FB) + (%MM) + (%ÁGUA)]

MATÉRIA SECA (MS) = 100 - (ÁGUA)

MATÉRIA ORGÂNICA = MS - CINZAS


AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS

MÉTODO DE VAN SOEST → determinação da Fibra

● Determinação principalmente para análise forrageiras


– Atualmente utilizado para outros alimentos (*com algumas modificações)


Célula vegetal 
Celulose

Hemicelulose

PRTN da parede celular

PRTN danificadas

Cinzas e silíca
AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS


MÉTODO DE VAN SOEST → determinação da Fibra
AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS

MÉTODO DE VAN SOEST
– FDN
– FDA
– CELULOSE
Elementos potencialmente digestíveis
– HEMICELULOSE

Depende de outros fatores:

Ex.: Plantas mais velhas → lignina se liga a esses


compostos e tornam o alimento menos digestível.
FDN→ Fibra Detergente Neutro
 CELULOSE
 HEMICELULOSE
Insolúvel em
LIGNINA
solução DN

 CINZAS (SÍLICA)

➢ PRTN
➢ CHOs
➢ LIPÍDIOS
➢ VITAMINAS
➢ MINERAIS
FDA→ Fibra Detergente Ácido
 CELULOSE
 LIGNINA
Insolúvel em
 CINZAS (SÍLICA) solução DA

➢ PRTN
➢ HEMICELULOSE
➢ CHOs
➢ LIPÍDIOS
➢ VITAMINAS
➢ MINERAIS
% de Hemicelulose = FDN - FDA
● FDN → Relação com consumo de alimento

● FDA → Relação com a Digestibilidade

DIGESTÃO
Ruminante→


DEGRADAÇÃO

FERMENTAÇÃO (AGVs)


Degração = Tx de Digestão + Tx de Passagem

LIGNINA → principal componente antinutricional das forrageira

Polímero de fenilpropanol

– Por si só indigestível
– Barreira física (impede a ação de enzimas microbianas nos
compostos potencialmente digestíveis)
– A medida que a planta envelhece, se liga a celulose e
hemicelulose
AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS

● Método NIRS (Near Infrares Reflectance Spectroscopy)

– Rápido e não destrutivo

– Espectrofotômetro + programa de computador

– Análise de um grande numero de amostras (calibração)


AVALIAÇÃO QUÍMICO-BROMATOLÓGICA DOS ALIMENTOS


Sistema CNPS (Cornell net carbohydrate and protein system)

Sugere novas alternativas de fracionamento dos CHOs e PRTN

Velocidade Fermentação

CHO solúveis
velocidade
CHO NF

CHO fibroso

Fibra indisponível
tempo

PROTEÍNAS:

A → NNP (Nitrogênio não proteico)


B1 → Rapidamente degradável
B2 → Média degradação no rúmen
B3 → Baixa degradação
C → Indisponível tanto no rúmem quanto no intestino delgado
Processos para Análise Alimentos Fermentados

● Determinação do pH → por meio da extração do suco (prensagem)

Fermentação : Características dos alimentos : Qualidade da silagem

● Silagens → Fermentação anaeróbica (compactação)

✔ Láctico
– Formação dos ácidos ✔ Acético
✔ Butírico
✔ Propiônico
Processos para Análise Alimentos Fermentados


Em relação ao material original:

1. Teor de MS → % alta = dificulta compactação


→ % baixa = forma muito caldo
 Leva nutrientes junto

 Favorece fermentação alcoólica e outras indesejáveis


Processos para Análise Alimentos Fermentados

2. CHOs solúveis → substrato para as bactérias formadoras


de ácido (principalmente lático)

3. Capacidade Tamponante → cuidado com alimentos com


teores de PB muito altos
Processos para Análise Alimentos Fermentados


Leitura do pH → Proporção dos AGV
(Cromatografia gasosa)

– Relação direta com proporção produzida de ácidos

– Lático: 3 a 5%
– Acético: 0,5 a 0,8%
– Butírico: < 0,1%
Fracionamento dos Nutrientes no Rúmen


Pergunta: Por que ruminantes recebem
destaque?
Forma de aproveitamento de CHOs no rúmen
Forma de aproveitamento de CHOs no rúmen

Relembrando CHO
– Fibroso → estrutural (parede celular)
– Não Fibroso → Conteúdo celular

– CF → celulose + hemicelulose
– CNF → amido, sacarose, pectina

Forma de aproveitamento no rúmem (ou disponibilidade ) dos CHOs é variável no rúmem!


Produção de AGVs dependem da dieta, consumo, digestibilidade


CF em maior proporção →  acético propiônico e butírico


CNF em maior proporção → acético  propiônico e butírico


Acido Acético → precursor para síntese gordura

Ácido Propiônico → fígado → gliconeogênese ( produção)

Ácido Butírico → produção de corpos cetônicos
ENSAIOS DE DIGESTIBILIDADE


Consumo → fornecido : sobras

Métodos
– “IN VIVO” → animal vivo
– “IN VITRO” → laboratório
– “IN SITU” → no local da digestão (rúmen, intestino)
“IN VIVO”


Medição consumo e produção fecal total
– Gaiolas metabólicas
– Animais machos
– Pequenos ruminantes
– 30 de ensaio
Cálculo de Digestibilidade Aparente

CD% = (consumido -excretado) / consumido

ou

CD% = absorvido/consumido

Exemplo: Considerando um carneiro consumindo 1,70 kg de feno por dia e


excretando 2,00 kg de fezes por dia e com base nos resultados da análise
bromatológica. Calculemos a digestibilidade aparente dos nutrientes e o teor de
nutrientes digestíveis totais.
MS MO PB EE FDN CNF EB
% % na MS kcal/MS
FENO 88,30 92,20 8,70 1,80 70,30 11,40 4,60
FEZES 30,70 88,00 10,20 1,80 72,80 3,20 4,30
MS MO PB EE FDN CNF EB

kg/dia Kcal

Consumo 1,50 1,38 0,13 0,03 1,06 0,17 6905

Excreção 0,61 0,54 0,06 0,01 0,45 0,02 2640

Absorção 0,89 0,84 0,07 0,02 0,61 0,15 4265

CD(%) 59,3 60,9 53,8 66,7 57,5 88,2 61,8

% MS Kcal/gMS

NDT 59,3 56,1 4,68 1,20 40,4 10,0 2,84

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