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- Ecologia, definição: “Estudo de relações amigas e inimigas de animais com seu ambiente e com
outros animais e plantas que fazem contato com eles”.
“Os estudos sobre a ecologia sempre proporcionaram um entendimento melhor sobre a relação do
homem com seu meio físico e biológico, devendo ser a posição humana diante de tanta diversidade,
complexidade, beleza... uma posição de conhecimento e respeito à natureza”.
- Ecologia, objetivos:
Refletir sobre as interações os organismos entre si, e com o ambiente físico;
Determinar os tipos de organismos, sua abundância e-ou suas limitações em certo tempo e lugar;
Discutir sobre o comportamento animal;
Discutir sobre a interferência da sociedade humana no equilíbrio da natureza.
- Comportamentos, definições:
Padrões de atividades de um animal em resposta ao meio ambiente;
Padrões de atividades que refletem as necessidades de sobrevivência e-ou reprodução ou, ainda,
que refletem características específicas, sempre relacionadas com a história de vida do animal
(ontogenia);
Característicos para cada espécie, sendo alguns fixos, outros variados, alguns instintivos e outros
aprendidos etc.
São limitados em última instância pelos genes, mas são uma característica fenotípica muito plástica
de respostas individuais. Algumas variações comportamentais podem ser eliminadas se levarem a
um efeito negativo de sobrevivência.
- Nicho ecológico: (Elton, 1927) São os níveis variáveis em que um organismo consegue viver.
- Nicho x Habitat: O habitat pode mudar, mas o nicho ecológico nunca. O organismo buscará seu nicho,
as mesmas condições de habitabilidade para sua espécie, como por exemplo, animais que vivem em
floresta temperada (nicho), mas um indivíduo vive no Brasil (habitat) e outro na África (habitat).
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- Ecologia de populações: Estuda o como e o porquê a população varia em abundância [Abundância =
n° de indivíduos em cada espécie. Riqueza = n° de indivíduos por área].
- Ecologia de comunidades: Estuda as relações de espécies numa área considerando fatores bióticos e
abióticos. Metodologias de estudo: identificação das espécies, comparação.
1) Relações de espécies:
Para plantas delimita-se uma área em quadrantes para identificação de espécies= estuda a diversidade.
Para animais usa-se um método de captura e recaptura: um n° de indivíduos é capturado e marcado
(Tinta, coleira, sensor etc). Depois de um tempo, coleta-se um número x de novo e faz-se uma
proporção entre marcados e não marcados. Usado principalmente para organismos pequenos.
- Dinâmica populacional:
São as principais curvas de sobrevivência = curvas da dinâmica populacional:
A) Exponencial: B) Depende da densidade
k Competição intra-
específica: alimento,
espaço = população
torna-se estável.
N° t N° t
Exemplos:
Sempre, depois de um tempo, as populações vão crescer dependente a densidade porque os organismos
começam a competir por recursos.
- Cadeias e teias alimentares são relações alimentares entre organismos, sendo a cadeia alimentar uma
relação simples, utilizada didaticamente. Ex.: produtor consumidor primário consumidor secundário.
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Teias alimentares são relações complexas, como ocorrem na natureza. Ex.: relações entre
dentritívoros e organismos de pastagens (plantas, herbívoros, carnívoros).Y
- Predação: Uma espécie é beneficiada e a outra perde. É a maior força seletiva que levou a
mecanismos de defesa nos animais, como coloração de alerta, mimetismo, fuga etc.
Sistema predador-presa: as populações de predadores e de presas oscilam dependentemente. É
uma relação difícil de ser observada na natureza.
- Mimetismo:
Batesiano (uma espécie palatável imita uma não palatável) = padrão de cores, listras de alerta (cores
vibrantes alertam quanto ao sabor ruim da presa, quanto a presença de veneno);
Milleriano (várias espécies palatáveis e semelhantes) = uma ovelha vestida de lobo.
Há também espécies que imitam algo para se esconder ou que afaste seu predador.
- Conceito de Exclusão Competitiva ou Princípio de Gause: Duas ou mais espécies que utilizam os
mesmos recursos limitantes (ou têm o mesmo nicho), não podem coexistir. Ocorre em populações de
laboratório, mas não na natureza porque:
1. A Competição é rara na natureza ou
2. A competição é muito comum e as espécies são adaptadas para minimiza-las.
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