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5. CO-ORIENTADOR: 6. DEPARTAMENTO:
O projeto tem por expectativa avaliar o desempenho da argamassa de revestimento com adição
de aditivo plastificante produzida com finos de pedreira (pó de pedra) nas percentagens de 2,5%, 5%,
10%, 15% e 20% respectivamente, em substituição proporcional ao cimento.
MARINGÁ
2017
JOÃO PEDRO DE LIMA MIYAZAKI
MARINGÁ
2017
RESUMO
Um dos resíduos que vem sendo avaliado por alguns pesquisadores são os finos de
pedreiras, o mesmo tem sido utilizado como agregado miúdo (areia artificial) em argamassa
de revestimento, este material embora apresente maior retração por secagem contribui com o
aumento das propriedades mecânicas. Com isso, neste trabalho objetiva-se observar os efeitos
do resíduo fino de pedreira, apenas o pó de pedra passante na peneira 0,075 mm em
substituição de partes do cimento, com acréscimo de aditivo plastificante na argamassa de
revestimento, para a mistura utilizar-se-á da cal virgem e areia natural no traço 1:6 (em
volume). A argamassa simples maturada receberá o cimento compondo o traço 1: 1,5: 9 (em
volume), o qual terá como substituição 2,5%, 5%, 10% 15% e 20% respectivamente (em
massa). Nesta primeira parte ensaiou-se a absorção de água por imersão e a absorção de água
por capilaridade no estado endurecido sem a adição do plastificante.
One of the residues that has been evalueted by some researchers is the fine quarries, that
has been used as artificial sand in mortars of covering, this material although, has more
shrinkage by airing, he contributes with the increase of the mechanic properties. With this
informations, this work has the objective to observe the effects of fine quarries, just the powder
passsing on sieve 0,75mm in substituition for parts of cemente, with increase of additive that
plasticizes in mortars of covering, to mix them, will be use lime and natural sand in proportion
1:6 (in volume). The simple and matured mortar will receive the cemente with the proportion
1: 1,5: 9 (in volume), this material will be substituted in ( 0%, 2,5%, 5%, 10%, 15%, 20%) in
mass. In this work, will be evaluated the absorption by immersion and capillarity on hardened
condition without plasticizes.
% - Porcentagem
°C - Graus Celsius
kg - Quilograma
kg/dm³ - Quilograma por decímetro cúbico
kg/m³ - Quilograma por metro cúbico
ρ - Massa específica
m - Metro
cm - Centímetro
mm - Milímetro
m² - Metro quadrado
m³ - Metro cúbico
dm³ - Decímetro cúbico
min - Minuto
s - Segundo
h - Hora
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................9
1.1 JUSTIFICATIVAS.............................................................................................................10
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................................10
1.3 METODOLOGIA ..............................................................................................................10
2 REVISÃO DE LITERATURA ..........................................................................................12
2.1 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS .............................................12
2.2 FUNÇÕES DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ...............................................13
2.3 PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS .........................................................................13
2.3.1 Índice de Consistência ..........................................................................................14
2.3.2 Exsudação ............................................................................................................14
2.3.3 Absorção de água .................................................................................................15
2.3.4 Trabalhabilidade ..................................................................................................15
2.3.5 Coesão ..................................................................................................................16
2.3.6 Plasticidade ..........................................................................................................16
2.3.7 Retenção de água ..................................................................................................16
2.3.8 Retração ...............................................................................................................17
3. MATERIAIS E MÉTODOS ..............................................................................................18
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS ..............................................................................................18
3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS ........................................................................18
3.2.1 Massa unitária da areia .........................................................................................18
3.2.2 Massa especifica real da areia ..............................................................................19
3.2.3 Massa unitária e especifica do pó de pedra ..........................................................20
3.2.4 Massa unitária e especifica do cimento ................................................................20
3.2.5 Massa unitária e especifica da cal .........................................................................21
3.2.6 Determinação do módulo de finura da cal ............................................................21
3.2.7 Composição granulométrica da areia ...................................................................22
3.3 PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA .................................................................................24
3.4 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA ......................................................................24
3.5 ENSAIOS NO ESTADO ENDURECIDO .........................................................................26
3.5.1 Ensaio de absorção de água por imersão ..............................................................27
3.5.2 Ensaio de absorção de água por capilaridade ........................................................28
4. RESULTADOS ..................................................................................................................31
4.1 RESULTADOS DA CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS .....................................31
4.1.1 Caracterização da areia ........................................................................................31
4.1.2 Caracterização do cimento ...................................................................................31
4.1.3 Caracterização da cal ...........................................................................................32
4.1.4 Caracterização do pó de pedra .............................................................................32
4.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS DA ARGAMASSA ENDURECIDA ...........................33
4.2.1 Absorção por imersão ...........................................................................................33
4.2.2 Absorção por capilaridade ....................................................................................36
5. CONCLUSÕES ...................................................................................................................50
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 51
9
1.INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVAS
1.2 OBJETIVOS
1.3 METODOLOGIA
11
2. REVISÃO DE LITERATURA
2.3.2 Exsudação
descem pela ação da gravidade, sendo que as argamassas de consistência plástica são as
argamassas com maior tendência de exsudação.
O ensaio de exsudação de água será feito com base nos métodos RILEM (MR-6) (1982
2.3.4 Trabalhabilidade
De acordo com Sabbatini (1984, apud SILVA, 2006), esta propriedade se relaciona com
a consistência, simplificadamente, a trabalhabilidade está relacionado com o manuseio da
argamassa, pode se dizer que uma argamassa é trabalhável, quando ela se distribui facilmente
ao ser assentada, não grudando na ferramenta, não segregando ao ser transportada, não
endurecendo em contato com substâncias absortivas, além de permanecer plástica até o final da
operação.
De acordo com Santos (2011), a plasticidade é uma das propriedades mais importantes
no estado fresco, visto que indica convenientemente sua utilização.
De acordo com Cascudo et all (2005, apud SILVA, 2006), a trabalhabilidade é difícil de
se mensurar ou quantificar, pois ela não depende somente das características intrínsecas da
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argamassa, mas também da habilidade do pedreiro que está executando o serviço, além das
técnicas de aplicação.
2.3.5 Coesão
A coesão de acordo com Santos (2011), pode ser definida como sendo a propriedade da
argamassa de manter seus constituintes homogêneos, sem segregação, por meio de forças físicas
de atração existentes entre as partículas sólidas da argamassa e as ligações químicas do
aglomerante, sendo que as argamassas precisam de adições especiais e aglomerante adequados
para uma boa coesão, sendo que a cal o elemento mais utilizado.
2.3.6 Plasticidade
De acordo com Silva (2006), a plasticidade é definida como a propriedade pelo qual a
argamassa no estado fresco tende a se conservar deformada após a redução das tensões de
deformação, estando diretamente ligada a coesão, consistência, e retenção de água. A
argamassa terá boa plasticidade quando se espalhar facilmente sobre seu substrato e aderir a
superfície, ou no caso de revestimento quando proporcionar facilidade no seu acabamento final.
De acordo com Freitas (2010, apud SANTOS, 2011), a retenção de água corresponde à
propriedade que confere a argamassa a capacidade de não alterar sua trabalhabilidade,
mantendo-se aplicável por um período de tempo quando a argamassa perde água, seja por
evaporação, sucção do substrato ou reações de hidratação.
Ainda de acordo com o mesmo autor, o aumento da retenção de água pode ser
conseguido pelo aumento do teor dos materiais constituintes com elevada área específica, como
é o caso da cal, ou emprego de aditivos que impedem a perda de água.
17
2.3.8 Retração
De acordo com Silva (2006), a retração é um fenômeno que ocorre pela redução do
volume da argamassa devido à perda de água para o substrato por sucção, por evaporação ou
por reações químicas do cimento ou da cal.
Ainda segundo o mesmo autor, as fissuras por retração podem aparecer após o
revestimento, ou até durante a fase de desempeno, podendo ser mapeado, visíveis ou em
microfissuras.
Bastos (2001, apud SANTOS, 2011), afirma que o estado físico da argamassa em
relação a retração pode ser classificado em:
• Plástica: perda de água antes da pega do cimento.
• No estado endurecido: Ocorre após a pega do cimento, sendo conhecido como retração na
secagem
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3. MATERIAIS E MÉTODOS
Para compor o traço das argamassas a ser estudada será utilizada cal virgem em pó, tipo
CV – C (Cal virgem comum), marca Cal Cem, areia natural de rio, cimento Portland comum
classe 32 (CP II Z – 32) marca Votoran e do pó de pedra obtido de pedreira que passar na
peneira 0,075mm. O aditivo plastificante é da marca Quartzolit Weber Saint Gobai
Massa unitária para o agregado miúdo (areia natural de rio) no estado solto e do pó de pedra
sem o ar – as massas unitárias serão determinadas utilizando-se como referência o
procedimento descrito pela NBR – 7251/1982. A massa específica real da areia e do pó de
pedra será determinada pelo método do picnômetro.
Massa específica do cimento Portland e da cal – será determinada pelo procedimento
descrito na NBR-NM 23/1998 por meio do frasco de Le Chatelier.
A determinação da Finura da cal virgem – seguirá o procedimento recomendado pela NBR
9289/1998.
Composição granulométrica do agregado miúdo (areia natural de rio) – terá a determinação
de acordo com a NBR NM 248/2003, através de ensaio manual, utilizando-se da série
normal de peneiras com a amostra seca ao ar.
A massa unitária da areia foi determinada de acordo com a NBR – 7251/1982. A massa
unitária de um agregado no estado solto, de acordo com a norma é definido como o quociente
entre a massa no recipiente pelo volume do mesmo. Este recipiente é paralelepipédico de
material metálico com dimensões de (36x36x15)cm e volume de 0,019845m³.
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Para o projeto foi disposto 110kg de areia, para o cálculo da massa unitária, a areia foi
seca em estufa em uma temperatura de 110°C.
De acordo com a norma, o recipiente foi enchido com areia com auxílio de uma pá sendo
lançado de uma altura de 10 a 12 cm, e após a caixa estar cheia, a superfície foi alisada com
uma régua. Após o alisamento a caixa foi pesada, e com esses dados é possível determinar a
massa unitária. Sendo que o cálculo da massa unitária é feito por uma relação simples de massa
e volume. Foram realizados ensaios com três amostras, e a massa unitária é média dos
resultados encontrados.
A massa específica real da areia foi determinada pelo método do picnomêtro. Este é um
recipiente de aferição utilizado para determinar a massa volumétrica de sólidos e líquidos.
Inicialmente, para a realização do ensaio, a areia foi seca em estufa em
aproximadamente 110°C por 7 dias.
O ensaio consiste em primeiramente, encher o picnomêtro com água até a marca de
referência e após isso, pesar o conjunto picnomêtro + água(M3).
Logo após a primeira pesagem, tomar 150g do material(M1), e adicionar o material ao
picnomêtro vazio, depois da areia ser adicionado, completar com água o picnomêtro até a marca
de referência, e pesar o conjunto picnomêtro + água+ areia(M2).
Temos que massa específica é dada pela equação 3.1:
= (Equação 3.1)
Foram feitos três ensaios, e a massa específica real da areia é dada pela média dos três
resultados.
20
= (Equação 3.2)
21
A massa Unitária da Cal foi feita de acordo com as instruções da NBR 7251/1998, está
já descrita anteriormente.
A massa especifica da cal segue os mesmos procedimentos utilizados para determinação
da massa especifica do cimento, ou seja, foi feita de acordo com a NBR-NM 23/1998 feita com
o auxílio do frasco de Le Chatelier, processo já descrito anteriormente.
30 = (Equação 3.3)
22
Inicialmente para realizar o ensaio de acordo com a norma, é verificar a maior dimensão
do agregado e consultar a tabela 2 da norma para determinar a quantidade mínima da amostra
23
de agregado. Após consultar a tabela, tomar 2 amostras para o ensaio e levar para a estufa.
Medir a massa m1 da primeira amostra e m2 da segunda amostra.
Após a secagem, é necessário encaixar as peneiras, de modo a formar um único conjunto
de peneiras com abertura crescente de aberturas da base para o topo, e ainda colocando um
fundo adequado para o conjunto. Colocar a amostra 1 no topo do conjunto de peneiras, de modo
a evitar a formação de uma camada espessa. Logo após, é promovido uma agitação manual das
peneiras por um período razoável para que os grãos se separem.
Posteriormente, retira-se a peneira superior do conjunto e agitar manualmente, sendo
que a mesma deve ser feita em movimento laterais e circulares alternados. Depois de agitar,
coloca-se o material retido na peneira para outro recipiente. Também é necessário escovar a
tela em ambos os lados para limpar a peneira, sendo que o material removido pelo lado interno
é considerado como retido, e pelo lado externo como passante. Repetir esta operação com todas
as outras peneiras. Por fim, determina-se a porcentagem média, retida e acumulada em cada
peneira.
Após ter realizado o procedimento amostra 1, é necessário realizar todos os passos
novamente com a amostra 2.
O resultado da composição granulométrica é um gráfico que possui no eixo x as peneiras
da série normal e no eixo y as porcentagens retida e acumulada do material.
De acordo com a NBR 7211/2005, a composição granulométrica deve seguir os limites
na tabela 3.2 localizada logo abaixo:
Na tabela 3.3 estão identificadas as respectivas quantidades dos materiais utilizados para
a produção da argamassa e sua posterior maturação.
Areia 110.00 kg
Cal 11.42 kg
Água 28.55 kg
Para esse relatório foram moldados dois tipos de argamassas, um tipo sem aditivo
plastificante, e outro tipo com aditivo plastificante. Para as argamassas sem plastificante, foram
moldados CPs com 0%, 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20% de pó de pedra. Para as argamassas com
plastificante foram moldados CPs com as mesmas quantidades de pó de pedra que os moldes
25
anteriores. Para cada percentagem de pó de pedra foi moldado 10 CPs, totalizando assim 120
moldes. Os moldes possuem corpos cilíndricos com 5 cm de diâmetro e 10 cm de altura.
Passados 28 dias da moldagem, esses CPs serão submetidos aos ensaios no estado
endurecido de Absorção por imersão e absorção por capilaridade. No entanto, devido a falta de
tempo, apenas para as argamassas sem aditivo plastificante foi possível realizar os ensaios. Os
ensaios de absorção por imersão e por capilaridade para as argamassas com aditivo serão
mostrados no relatório final.
Para a moldagem, inicialmente foram pesadas as respectivas quantidades da argamassa
de cal e areia, cimento e pó de pedra. A argamassa com cimento e pó de pedra foi misturada
com o auxílio de uma argamassadeira. Partindo de 4 kg de argamassa de areia e cal, foi possível
moldar 5 corpos de prova, por isso foram necessárias duas etapas para moldar os 10 corpos de
prova
Após a pesagem, os materiais foram colocados em um recipiente para a mistura na
argamassadeira. A argamassa era batida 90s na velocidade fraca, 90s na velocidade rápida, 60s
na velocidade fraca e por último 60s na velocidade rápida.
Feita a mistura, os corpos de prova eram moldados em recipientes cilíndricos, estes
recipientes são preparados para receber a argamassa por meio da aplicação de uma fina camada
de óleo nas faces internas do molde, retirando o excesso quando necessário de acordo com a
NBR 5738. A moldagem ocorre em 3 etapas, inicialmente é colocado o material em 1/3 do
molde e com o auxílio do soquete é feito o adensamento da amostra, através de 20 golpes. Essa
etapa é repetida por mais duas vezes até preencher totalmente o molde com a argamassa.
Na primeira moldagem foi utilizado 0% de pó de pedra e 153 gramas de cimento. Nas
moldagens posteriores parte do cimento foi substituído por pó de pedra nas porcentagens de
2,5%, 5%. 10%, 15% e 20% sem adicionar plastificante. A quantidade de água utilizada na
mistura da argamassa foi determinada experimentalmente.
Para a moldagem dos corpos com aditivo plastificante, a moldagem se procede da
mesma maneira, no entanto é adicionado plastificante dependendo da quantidade de cimento
que será utilizada.
Nas tabelas 3.4 e 3.5 encontram-se as quantidades de materiais utilizados em cada tipo
de argamassa na moldagem dos corpos de prova, além de sua data de produção e o número de
corpos de prova produzidos para os dois tipos de argamassa (com e sem aditivo plastificante).
26
Para os ensaios das argamassas no estado endurecido serão moldadas as séries com
corpos-de-prova (CPs) cilíndricos com 5cm de diâmetro e 10cm de altura, para todos os ensaios
desenvolvidos e ensaiados com idade de 28 dias.
Serão ensaiadas as seguintes propriedades:
Absorção de água por imersão, massa específica e índice de vazios, segundo a ABNT
NBR 9778/1987;
Absorção de água por capilaridade será de acordo com o procedimento da ABNT NBR
9779/1995.
Como já citado anteriormente para este relatório, só foi possível ensaiar os corpos
de prova sem aditivo plastificante, sendo que os corpos de prova com o plastificante já foram
moldados, porém, devido ao tempo não foi possível realizar os ensaios.
27
O ensaio de absorção de água por imersão tem como objetivo observar a capacidade
da argamassa em absorver a água sendo descrita pela NBR 9778/1987.
Para o ensaio, inicialmente os corpos devem ser moldados de acordo com a
NBR/5738 – Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos.
Passados 28 dias após a moldagem, o ensaio pode ser realizado. Sendo necessário no mínimo
3 corpos de prova.
Os corpos de prova que serão ensaiados são colocados em estufa durante 72h para a
sua secagem em uma temperatura de 105°C. Após a estufa são medidas as massas dos corpos
em estado seco. Após a pesagem, os corpos foram resfriados em um dessecador.
Completada a secagem em estufa, os corpos foram imersos por mais 72h em um
recipiente metálico, sendo que nas 4 primeiras horas apenas 1/3 dos corpos foram imersos, nas
4 horas seguintes 2/3 dos corpos foram imersos e no tempo restante os corpos foram totalmente
imersos.
Após a imersão, os corpos saturados foram pesados, limpando com pano a superfície
da amostra. Para os cálculos também serão necessários os valores das massas imersas das
amostras que foram medidos com o auxílio da balança hidrostática.
Nesse ensaio, além da absorção por imersão, é possível calcular a massa especifica
da amostra seca e da amostra saturada e também o índice de vazios.
De acordo com a norma temos que a absorção de água por imersão é dada pela
equação 3.5:
Temos que a Massa Especifica aparente seca(ρseca) é dada pela seguinte equação 3.7:
= (Equação 3.7)
Por fim, temos que a Massa Especifica Saturada(ρsat) é dada pela equação 3.8:
= (Equação 3.8)
T = (Equação 3.9)
∗
= (Equação 3.10)
√
Por fim, temos que a absorção superficial pode ser calculada pela equação 3.11:
Classe Ca (g/cm².√min)
C1 ≤ 1,5
C2 1,0 a 2,5
C3 2,0 a 4,0
C4 3,0 a 7,0
C5 5,0 a 12,0
C6 >10,0
4. RESULTADOS
Neste tópico serão mostrados os resultados obtidos pelos ensaios de caracterização dos
materiais utilizados na produção das argamassas.
Para caracterizar a areia foram realizados os ensaios de massa unitária, massa específica,
além do ensaio de distribuição granulométrica, resultados que estão mostrados na tabela 4.1 e
figura 4.1 abaixo:
80
60
40
20
0
4.8 2.4 1.2 0.6 0.3 0.15 0.075
Peneiras (no)
Para o cimento, foram realizados os ensaios de massa unitária e massa específica real,
mostrados na tabela 4.2 abaixo:
Para a cal, foram realizados os ensaios de massa unitária, massa específica em que
resultados que estão dispostos na tabela 4.3:
Além disso, para a cal foi determinado o módulo de finura, disposto na tabela 4.4;
Nos ensaios de absorção por imersão, é possível calcular as seguintes características das
argamassas: Absorção, massa específica seca (ρseca), massa específica saturada (ρsat) e índice
de vazios (e%). Foram ensaiados 5 ou 6 CPs para cada tipo de argamassa. Na tabela 4.6 estão
dispostos os resultados do ensaio de absorção por imersão para os CPs com 0% de pó de pedra,
Na tabela 4.7, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 2,5% de
pó de pedra.
34
Na tabela 4.8, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 5% de
pó de pedra.
Tabela 4.8: Absorção por Imersão com CPs de 5% de Pó de Pedra
CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
1 332.63 196.65 389.16 16.995 1.728 29.365 2.022
2 335.27 195.41 390.61 16.506 1.718 28.350 2.001
3 332.72 195.26 388.42 16.741 1.723 28.836 2.011
4 334.84 196.71 391.49 16.919 1.719 29.084 2.010
5 334.55 196.78 390.22 16.640 1.729 28.779 2.017
10 319.33 187.54 373.64 17.007 1.716 29.183 2.008
Média 16.801 1.722 28.933 2.011
Na tabela 4.9, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 10% de
pó de pedra.
Tabela 4.9: Absorção por Imersão com CPs de 10% de Pó de Pedra
CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
1 336.70 198.42 393.73 16.938 1.724 29.200 2.016
2 337.72 198.45 393.36 16.475 1.733 28.547 2.018
3 337.94 200.65 394.95 16.870 1.739 29.341 2.033
8 336.57 198.05 393.72 16.980 1.720 29.207 2.012
9 330.15 193.02 387.05 17.235 1.702 29.325 1.995
Média 16.900 1.724 29.124 2.015
Na tabela 4.10, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 15% de
pó de pedra.
35
Na tabela 4.11, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 20% de
pó de pedra.
Tabela 4.11: Absorção por Imersão com CPs de 20% de Pó de Pedra
CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
5 330.58 194.88 387.97 17.360 1.712 29.722 2.009
6 330.80 194.24 387.07 17.010 1.716 29.181 2.007
7 331.51 194.93 386.87 16.699 1.727 28.842 2.016
8 332.29 194.67 388.64 16.958 1.713 29.051 2.004
9 325.76 191.32 381.97 17.255 1.709 29.483 2.004
Média 17.057 1.715 29.256 2.008
A Figura 4.2 apresenta os dados obtidos para as argamassas com e sem substituições
do cimento pelo pó de pedra.
Figura 4.2: Gráfico de absorção por imersão para as argamassas
17.200
Absorção de água por imersão (%)
17.000
16.800
16.600
16.400
16.200
16.000
15.800
15.600
0 5 10 15 20 25
Argamassas (percentagem de substituição)
36
Tabela 4.12: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 0%
de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
10 339.36 354.10 359.09 362.04 364.68 366.90 369.12 370.80 373.04 374.51
4 335.70 347.80 352.20 355.55 358.64 361.37 363.77 365.81 368.27 370.14
DADOS 3 335.92 341.52 345.06 349.31 353.05 355.82 357.92 360.10 362.00 363.65
6 342.35 345.55 347.60 348.70 349.88 350.92 351.86 352.86 353.86 354.77
CAPILARIDAD
(CA)
Tabela4.13: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 0% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
10 339.36 376.64 378.74 380.50 382.05 383.91 385.40 386.75 387.80 388.80 389.51
4 335.70 372.40 374.92 377.17 378.06 381.26 383.36 385.10 386.50 387.86 388.72
DADOS 3 335.92 366.30 368.56 370.80 372.82 375.28 377.96 378.86 382.14 384.31 386.33
6 342.35 356.78 358.30 359.76 361.38 363.12 364.86 366.65 368.62 369.62 371.43
CAPILARIDAD
10 1.90 2.01 2.10 2.17 2.27 2.34 2.41 2.47 2.52 2.55
TAXA DE
4 1.87 2.00 2.11 2.16 2.32 2.43 2.52 2.59 2.66 2.70
E (TC)
6 1.55 1.66 1.78 1.88 2.00 2.14 2.19 2.35 2.46 2.57
3 0.73 0.81 0.89 0.97 1.06 1.15 1.24 1.34 1.39 1.48
MÉDIA 1.51 1.62 1.72 1.80 1.91 2.01 2.09 2.19 2.26 2.33
10 1.853 1.831 1.803 1.775 1.740 1.701 1.666 1.627 1.592 1.554
ABSORÇÃO
4 1.824 1.823 1.818 1.761 1.780 1.761 1.736 1.706 1.680 1.643
COEF DE
(CA)
6 1.510 1.517 1.529 1.534 1.537 1.553 1.509 1.552 1.559 1.562
3 0.717 0.742 0.763 0.791 0.811 0.832 0.854 0.882 0.878 0.901
MÉDIA 1.476 1.478 1.478 1.466 1.467 1.462 1.441 1.442 1.427 1.415
10 18.99 20.06 20.95 21.74 22.69 23.45 24.14 24.67 25.18 25.54
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO
4 18.69 19.97 21.12 21.57 23.20 24.27 25.16 25.87 26.56 27.00
(ABs)
6 15.47 16.62 17.76 18.79 20.05 21.41 21.87 23.54 24.64 25.67
3 7.35 8.12 8.87 9.69 10.58 11.46 12.38 13.38 13.89 14.81
MÉDIA 15.12 16.19 17.18 17.95 19.13 20.15 20.88 21.87 22.57 23.26
39
Nas tabelas 4.14 e 4.15 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 2,5% de pó de pedra.
Tabela 4.14: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
2,5% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
1 347.28 365.54 368.96 371.98 374.71 377.04 379.22 381.12 382.90 384.50
9 341.27 348.82 351.44 354.01 355.78 357.64 359.34 360.83 362.55 364.08
DADOS 8 338.54 355.52 358.83 361.81 364.11 366.56 368.70 370.52 372.39 374.03
7 336.97 351.68 355.49 358.26 360.82 362.84 364.84 366.49 368.11 369.63
CAPILARIDAD
(CA)
Tabela 4.15: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 2,5% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
1 347.28 386.45 388.04 389.43 390.63 392.07 393.42 394.86 396.11 397.24 398.58
9 341.27 365.84 368.29 370.21 371.92 374.07 376.22 378.06 379.78 381.42 383.13
DADOS 8 338.54 376.16 378.13 380.07 381.78 383.54 385.27 386.61 387.37 387.93 388.52
7 336.97 371.76 373.57 375.41 377.32 379.39 381.27 382.88 383.78 384.89 385.51
CAPILARIDAD
1 1.995 2.076 2.147 2.208 2.281 2.350 2.423 2.487 2.544 2.613
TAXA DE
9 1.251 1.376 1.474 1.561 1.670 1.780 1.874 1.961 2.045 2.132
E (TC)
8 1.916 2.016 2.115 2.202 2.292 2.380 2.448 2.487 2.515 2.545
7 1.772 1.864 1.958 2.055 2.160 2.256 2.338 2.384 2.441 2.472
MÉDIA 1.734 1.833 1.923 2.006 2.101 2.191 2.271 2.330 2.386 2.441
1 1.947 1.895 1.848 1.803 1.750 1.705 1.672 1.640 1.609 1.590
ABSORÇÃO
9 1.221 1.256 1.269 1.275 1.281 1.291 1.293 1.293 1.293 1.297
COEF DE
(CA)
8 1.870 1.841 1.820 1.798 1.758 1.727 1.689 1.640 1.591 1.549
7 1.729 1.702 1.685 1.678 1.657 1.637 1.613 1.572 1.544 1.504
MÉDIA 1.692 1.673 1.655 1.638 1.611 1.590 1.567 1.536 1.509 1.485
1 19.95 20.76 21.47 22.08 22.81 23.50 24.23 24.87 25.44 26.13
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO
9 12.51 13.76 14.74 15.61 16.70 17.80 18.74 19.61 20.45 21.32
(ABs)
8 19.16 20.16 21.15 22.02 22.92 23.80 24.48 24.87 25.15 25.45
7 17.72 18.64 19.58 20.55 21.60 22.56 23.38 23.84 24.41 24.72
MÉDIA 17.34 18.33 19.23 20.06 21.01 21.91 22.71 23.30 23.86 24.41
41
Nas tabelas 4.16 e 4.17 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 5% de pó de pedra
Tabela 4.16: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 5%
de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
6 334.40 338.76 340.79 342.94 345.04 346.78 348.45 349.92 351.46 352.82
7 333.55 346.43 351.28 354.75 357.95 360.54 362.81 364.51 366.88 368.68
DADOS 8 332.70 341.02 344.44 347.41 350.15 352.50 354.56 356.69 358.66 360.49
9 337.13 350.84 354.41 357.45 359.96 362.05 363.81 365.53 367.18 368.65
CAPILARIDAD
(CA)
Tabela 4.17: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 5% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
6 334.40 354.83 356.68 358.58 360.28 362.42 364.49 366.48 368.35 370.04 371.73
7 333.55 371.22 373.36 375.49 377.53 378.85 388.11 384.16 385.44 386.42 387.12
DADOS 8 332.70 363.20 365.57 367.83 370.05 372.73 375.22 377.88 379.86 381.62 382.91
9 337.13 370.67 372.58 374.34 376.01 377.99 379.75 381.52 382.98 384.52 385.52
CAPILARIDAD
6 1.040 1.135 1.231 1.318 1.427 1.532 1.634 1.729 1.815 1.901
TAXA DE
7 1.919 2.028 2.136 2.240 2.307 2.779 2.578 2.643 2.693 2.728
E (TC)
8 1.553 1.674 1.789 1.902 2.039 2.166 2.301 2.402 2.491 2.557
9 1.708 1.805 1.895 1.980 2.081 2.171 2.261 2.335 2.414 2.464
MÉDIA 1.555 1.660 1.763 1.860 1.963 2.162 2.193 2.277 2.353 2.413
6 1.015 1.036 1.060 1.076 1.094 1.112 1.127 1.140 1.148 1.157
ABSORÇÃO
7 1.872 1.851 1.838 1.829 1.769 2.016 1.779 1.743 1.703 1.660
COEF DE
(CA)
8 1.516 1.528 1.540 1.553 1.564 1.571 1.588 1.584 1.576 1.556
9 1.667 1.648 1.631 1.617 1.596 1.575 1.560 1.540 1.526 1.500
MÉDIA 1.518 1.516 1.517 1.519 1.506 1.568 1.514 1.502 1.488 1.468
6 10.40 11.35 12.31 13.18 14.27 15.32 16.34 17.29 18.15 19.01
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO
7 19.19 20.28 21.36 22.40 23.07 27.79 25.78 26.43 26.93 27.28
(ABs)
8 15.53 16.74 17.89 19.02 20.39 21.66 23.01 24.02 24.91 25.57
9 17.08 18.05 18.95 19.80 20.81 21.71 22.61 23.35 24.14 24.64
MÉDIA 15.55 16.60 17.63 18.60 19.63 21.62 21.93 22.77 23.53 24.13
43
Nas tabelas 4.18 e 4.19 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 10% de pó de pedra.
Tabela 4.18: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
10% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
4 330.21 334.84 336.36 338.54 340.25 342.43 344.32 345.95 347.66 349.31
5 336.06 342.85 345.81 348.77 351.48 353.92 356.34 358.45 360.34 362.14
DADOS 6 324.77 331.39 334.75 337.94 341.02 343.30 346.07 348.00 349.89 351.87
7 334.77 340.51 342.97 345.76 348.64 350.92 353.32 355.40 357.52 359.33
10 327.36 341.94 346.61 350.47 353.90 357.22 359.94 362.28 364.56 366.60
CAPILARIDAD
(CA)
Tabela 4.19: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 10% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
4 330.21 351.99 354.42 356.71 358.97 361.62 364.25 366.77 369.02 371.27 373.24
5 336.06 364.81 367.33 369.72 371.97 374.92 377.46 379.80 382.11 384.12 385.40
DADOS 6 324.77 354.68 357.34 359.72 361.64 364.32 367.00 369.20 371.14 372.74 373.79
7 334.77 362.26 364.84 367.33 369.63 372.40 374.97 377.40 379.59 381.38 383.30
10 327.36 369.63 372.34 374.79 377.32 379.25 380.59 381.23 381.75 381.88 381.94
CAPILARIDAD
4 1.109 1.233 1.350 1.465 1.600 1.734 1.862 1.977 2.091 2.191
TAXA DE
5 1.464 1.593 1.714 1.829 1.979 2.108 2.228 2.345 2.448 2.513
E (TC)
6 1.523 1.659 1.780 1.878 2.014 2.151 2.263 2.362 2.443 2.497
7 1.400 1.531 1.658 1.775 1.916 2.047 2.171 2.283 2.374 2.472
10 2.153 2.291 2.416 2.544 2.643 2.711 2.744 2.770 2.777 2.780
MÉDIA 1.530 1.661 1.784 1.898 2.030 2.150 2.253 2.347 2.426 2.490
4 1.083 1.126 1.162 1.196 1.227 1.258 1.285 1.303 1.323 1.334
ABSORÇÃO
5 1.429 1.454 1.475 1.493 1.518 1.530 1.537 1.546 1.548 1.529
COEF DE
(CA)
6 1.487 1.514 1.532 1.533 1.545 1.560 1.561 1.557 1.545 1.519
7 1.366 1.398 1.427 1.450 1.470 1.485 1.498 1.505 1.501 1.504
10 2.101 2.091 2.079 2.078 2.027 1.967 1.893 1.827 1.756 1.692
MÉDIA 1.493 1.517 1.535 1.550 1.557 1.560 1.555 1.548 1.535 1.516
4 11.09 12.33 13.50 14.65 16.00 17.34 18.62 19.77 20.91 21.91
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO
5 14.64 15.93 17.14 18.29 19.79 21.08 22.28 23.45 24.48 25.13
(ABs)
6 15.23 16.59 17.80 18.78 20.14 21.51 22.63 23.62 24.43 24.97
7 14.00 15.31 16.58 17.75 19.16 20.47 21.71 22.83 23.74 24.72
10 21.53 22.91 24.16 25.44 26.43 27.11 27.44 27.70 27.77 27.80
MÉDIA 15.30 16.61 17.84 18.98 20.30 21.50 22.53 23.47 24.26 24.90
45
Nas tabelas 4.20 e 4.21 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 15% de pó de pedra.
Tabela 4.20: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
15% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
2 335.09 339.29 340.58 342.09 343.71 344.92 346.65 347.67 348.90 350.14
3 333.85 340.50 343.08 345.42 347.64 349.23 351.16 352.53 358.88 355.26
DADOS 4 333.75 342.79 346.25 349.30 352.21 354.28 356.47 358.31 360.20 361.85
5 338.91 344.70 347.00 349.27 351.46 353.33 355.27 356.83 358.44 358.89
CAPILARIDAD
(CA)
Tabela 4.21: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 15% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
2 335.09 352.01 353.69 355.56 357.24 359.17 361.10 363.00 364.69 366.44 367.80
3 333.85 357.16 358.96 360.56 362.20 364.10 365.90 367.65 369.14 369.61 371.13
DADOS 4 333.75 364.23 366.50 368.61 370.64 373.00 375.27 377.29 379.24 380.70 381.90
5 338.91 361.11 364.15 366.07 367.96 372.31 372.31 374.26 376.06 377.78 379.23
CAPILARIDAD
2 0.862 0.947 1.043 1.128 1.226 1.325 1.421 1.508 1.597 1.666
TAXA DE
3 1.187 1.279 1.360 1.444 1.541 1.632 1.721 1.797 1.821 1.899
E (TC)
4 1.552 1.668 1.775 1.879 1.999 2.115 2.217 2.317 2.391 2.452
5 1.131 1.285 1.383 1.480 1.701 1.701 1.800 1.892 1.980 2.053
MÉDIA 1.183 1.295 1.390 1.483 1.617 1.693 1.790 1.878 1.947 2.018
2 0.841 0.865 0.897 0.921 0.941 0.961 0.981 0.994 1.010 1.014
ABSORÇÃO
3 1.159 1.167 1.171 1.179 1.182 1.184 1.188 1.185 1.152 1.155
COEF DE
(CA)
4 1.515 1.523 1.528 1.534 1.533 1.534 1.530 1.528 1.512 1.492
5 1.103 1.173 1.191 1.208 1.305 1.234 1.242 1.248 1.252 1.250
MÉDIA 1.154 1.182 1.197 1.211 1.240 1.228 1.235 1.239 1.231 1.228
2 8.62 9.47 10.43 11.28 12.26 13.25 14.21 15.08 15.97 16.66
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO
3 11.87 12.79 13.60 14.44 15.41 16.32 17.21 17.97 18.21 18.99
(ABs)
4 15.52 16.68 17.75 18.79 19.99 21.15 22.17 23.17 23.91 24.52
5 11.31 12.85 13.83 14.80 17.01 17.01 18.00 18.92 19.80 20.53
MÉDIA 11.83 12.95 13.90 14.83 16.17 16.93 17.90 18.78 19.47 20.18
47
Nas tabelas 4.22 e 4.23 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 20% de pó de pedra.
Tabela 4.22: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
20% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
1 333.31 340.27 343.00 345.53 347.78 349.67 351.82 352.35 353.43 353.92
2 333.10 342.77 346.50 349.85 352.77 355.16 357.64 359.35 361.38 363.11
DADOS 3 330.76 340.99 344.57 347.71 350.79 352.99 355.49 357.61 359.60 361.35
4 333.48 344.89 348.65 351.98 355.05 357.35 359.84 361.79 363.63 365.30
CAPILARIDAD
(CA)
Tabela 4.23: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 20% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
1 333.31 356.48 358.58 360.53 362.45 364.74 367.06 369.14 369.49 370.16 370.71
2 333.10 365.68 367.95 370.00 371.96 374.23 376.43 378.15 379.71 381.15 381.94
DADOS 3 330.76 364.11 366.59 368.87 371.03 373.62 376.00 377.99 379.48 380.53 381.46
4 333.48 367.86 370.20 372.52 374.37 376.64 378.92 380.89 382.63 383.02 384.16
CAPILARIDAD
1 1.180 1.287 1.386 1.484 1.601 1.719 1.825 1.843 1.877 1.905
TAXA DE
2 1.659 1.775 1.879 1.979 2.095 2.207 2.294 2.374 2.447 2.487
E (TC)
3 1.698 1.825 1.941 2.051 2.183 2.304 2.405 2.481 2.535 2.582
4 1.751 1.870 1.988 2.083 2.198 2.314 2.415 2.503 2.523 2.581
MÉDIA 1.572 1.689 1.799 1.899 2.019 2.136 2.235 2.300 2.345 2.389
1 1.152 1.175 1.193 1.212 1.228 1.247 1.259 1.215 1.187 1.159
ABSORÇÃO
2 1.619 1.620 1.617 1.616 1.607 1.601 1.583 1.565 1.548 1.514
COEF DE
(CA)
3 1.658 1.666 1.670 1.675 1.674 1.672 1.660 1.636 1.603 1.571
4 1.709 1.707 1.711 1.700 1.686 1.679 1.666 1.651 1.596 1.571
MÉDIA 1.534 1.542 1.548 1.551 1.549 1.550 1.542 1.517 1.483 1.454
1 11.80 12.87 13.86 14.84 16.01 17.19 18.25 18.43 18.77 19.05
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO
2 16.59 17.75 18.79 19.79 20.95 22.07 22.94 23.74 24.47 24.87
(ABs)
3 16.98 18.25 19.41 20.51 21.83 23.04 24.05 24.81 25.35 25.82
4 17.51 18.70 19.88 20.83 21.98 23.14 24.15 25.03 25.23 25.81
MÉDIA 15.72 16.89 17.99 18.99 20.19 21.36 22.35 23.00 23.45 23.89
Na figura 4.3, apresenta os dados obtidos no ensaio de absorção por capilaridade para
cada tipo de argamassa, relacionando-os num gráfico de taxa de capilaridade por tempo.
49
2.50
2.00
Taxa de capilaridade
1.50
1.00
0.50
0.00
0 50 100 150 200 250 300
Tempo(minutos)
Ao observar a figura 4.3, nota que assim como no ensaio de absorção por imersão, com
o aumento da quantidade de pó de pedra e consequentemente uma menor quantidade de
cimento, as argamassas tendem a um pequeno aumento na taxa de absorção por capilaridade.
Porém, esse aumento ocorre até um certo ponto, a partir deste ponto, ocorre uma queda da taxa
de absorção, o mesmo ocorre nas argamassas com 15% de pó de pedra, em que se observa uma
acentuada queda na absorção. No entanto, também se observa que após a queda, ocorre outro
aumento na absorção, como observado na argamassa de 20%.
50
5. CONCLUSÕES
A partir dos dois ensaios realizados (absorção por capilaridade e absorção por imersão)
realizadas para as argamassas com diferentes quantidades de pó de pedra. Percebe-se que com
o aumento da substituição do pó de pedra por cimento, a absorção de água das argamassas tende
a um aumento até uma certa porcentagem, após esse ponto, as argamassas tendem a diminuir a
absorção, esse ponto de diminuição foi observado na argamassa com 15% de pó de pedra.
Porém, logo após a queda, a absorção tende a subir novamente, fato observado com as
argamassas de 20%.
51
REFERÊNCIAS
______. NBR 7251: determinação da massa unitária: método de ensaio. Rio de Janeiro,
1982.
______. NBR 9289: determinação da finura: cal hidratada para argamassas: método de
ensaio. Rio de Janeiro, ABNT, 1998.
52
BONAVITTIA V. L.; IRASSAR E. F.; The effect of stone dust content in sand, Cement
and Concrete Research, volume 24, n. 3, p. 580 – 590, 1994.
SILVA, Narciso G.; CAMPITELI, Vicente C. Influência dos finos e da cal nas
propriedades das argamassas. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO
AMBIENTE CONSTRUÍDO, XI.2006, Florianópolis. Anais... Florianópolis: ANTAC, 2006a.
p. 4343-4358.