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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE


INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC/CNPq-FA-UEM
RELATÓRIO SEMESTRAL
1. PERÍODO DE ABRANGÊNCIA DESTE RELATÓRIO: 01/08/2016 a 31/01/2017

2. TÍTULO DO PROJETO: Estudo e a análise da argamassa de revestimento com substituição do


cimento por finos de pedreira com adição de aditivo plastificante

3. ORIENTADOR: José Aparecido Canova 4. DEPARTAMENTO: DEC

5. CO-ORIENTADOR: 6. DEPARTAMENTO:

7. BOLSISTA: João Pedro de Lima Miyazaki

8. O BOLSISTA ENCONTROU DIFICULDADES QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO? EM


CASO AFIRMATIVO, DESCREVA-AS.

As dificuldades encontradas foram facilmente solucionadas

9. AVALIAÇÃO DO ORIENTADOR SOBRE O DESEMPENHO DO BOLSISTA NO PROJETO.

O Bolsista tem boa iniciativa, desenvolve os trabalhos com seriedade e competência.


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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE


INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC/CNPq-FA-UEM
RELATÓRIO SEMESTRAL
10. CONSIDERANDO OS OBJETIVOS PROPOSTOS, BEM COMO O PLANO DE TRABALHO E O
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO, DESCREVA DETALHADAMENTE OS RESULTADOS
ALCANÇADOS NO PERÍODO DE 01/08/2016 A 31/01/2017.

O projeto tem por expectativa avaliar o desempenho da argamassa de revestimento com adição
de aditivo plastificante produzida com finos de pedreira (pó de pedra) nas percentagens de 2,5%, 5%,
10%, 15% e 20% respectivamente, em substituição proporcional ao cimento.

É objetivo deste projeto, também, comparar as propriedades da argamassa de revestimento


com aditivo plastificante e com substituição de partes do cimento por finos de pedreira em relação à
argamassa de referência.

Em relação ao plano de trabalho no primeiro e no segundo mês, foi realizada a revisão


teórica sobre o assunto. No terceiro a caracterização dos materiais. No quarto e quinto mês foi realizado
o preparo das argamassas. No sexto e sétimo mês, um pouco diferente do cronograma inicial que seria a
realização das propriedades no estado plástico, neste período foram avaliadas as propriedades da
argamassa no estado endurecido, ou seja, a realização dos ensaios de absorção de água imersão e os
ensaios de absorção de água por capilaridade para os CPs (corpos de prova) de 28 dias. Foram obtidos
os resultados para a argamassa com as substituições sem o plastificante. Porém os corpos de prova com
o plastificantes foram moldados para todas as substituições, só faltando os ensaios finais.

As atividades propostas nesse período foram realizadas conforme especificado no cronograma de


execução, excetuando-se os ensaios de determinação do estado fresco, que foram trocados pelos ensaios
no estado endurecido. A seguir, têm-se a revisão bibliográfica e os resultados obtidos da caracterização
dos materiais e das propriedades propostas para a argamassa no estado endurecido sem a adição de
aditivo plastificante.
DATA: 31/03/2017
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

JOÃO PEDRO DE LIMA MIYAZAKI

ESTUDO E ANÁLISE DA ARGAMASSA DE


REVESTIMENTO COM SUBSTITUIÇÃO DO CIMENTO POR
FINOS DE PEDREIRA COM ACRÉSCIMO DE ADITIVO
PLASTIFICANTE

MARINGÁ
2017
JOÃO PEDRO DE LIMA MIYAZAKI

ESTUDO E ANÁLISE DA ARGAMASSA DE


REVESTIMENTO COM SUBSTITUIÇÃO DO CIMENTO POR
FINOS DE PEDREIRA COM ACRÉSCIMO DE ADITIVO
PLASTIFICANTE

Artigo semestral apresentada como parte


dos requisitos necessários para o PIBIC do Curso
de Engenharia Civil da Universidade Estadual de
Maringá.

Orientador: Prof(a). Jose Antônio Canova

MARINGÁ
2017
RESUMO

Um dos resíduos que vem sendo avaliado por alguns pesquisadores são os finos de
pedreiras, o mesmo tem sido utilizado como agregado miúdo (areia artificial) em argamassa
de revestimento, este material embora apresente maior retração por secagem contribui com o
aumento das propriedades mecânicas. Com isso, neste trabalho objetiva-se observar os efeitos
do resíduo fino de pedreira, apenas o pó de pedra passante na peneira 0,075 mm em
substituição de partes do cimento, com acréscimo de aditivo plastificante na argamassa de
revestimento, para a mistura utilizar-se-á da cal virgem e areia natural no traço 1:6 (em
volume). A argamassa simples maturada receberá o cimento compondo o traço 1: 1,5: 9 (em
volume), o qual terá como substituição 2,5%, 5%, 10% 15% e 20% respectivamente (em
massa). Nesta primeira parte ensaiou-se a absorção de água por imersão e a absorção de água
por capilaridade no estado endurecido sem a adição do plastificante.

Palavras chave: Absorção de água, Estado endurecido, Resíduos


ABSTRACT

One of the residues that has been evalueted by some researchers is the fine quarries, that
has been used as artificial sand in mortars of covering, this material although, has more
shrinkage by airing, he contributes with the increase of the mechanic properties. With this
informations, this work has the objective to observe the effects of fine quarries, just the powder
passsing on sieve 0,75mm in substituition for parts of cemente, with increase of additive that
plasticizes in mortars of covering, to mix them, will be use lime and natural sand in proportion
1:6 (in volume). The simple and matured mortar will receive the cemente with the proportion
1: 1,5: 9 (in volume), this material will be substituted in ( 0%, 2,5%, 5%, 10%, 15%, 20%) in
mass. In this work, will be evaluated the absorption by immersion and capillarity on hardened
condition without plasticizes.

Key words: water absorption, hardened condition, residues


LISTA DE TABELAS

TABELA 3.1 Série de peneiras ............................................................................................22


TABELA 3.2 Limites da distribuição granulométrica da Areia ...........................................23
TABELA 3.3 Quantidade de materiais utilizados na produção da argamassa .....................24
TABELA 3.4 Moldagem dos Corpos de Prova sem Aditivo Plastificante ..........................26
TABELA 3.5 Moldagem dos Corpos de Prova com Aditivo Plastificante .........................26
TABELA 3.6 Classificação das argamassas segundo o coeficiente de capilaridade ...........30
TABELA 4.1 Resultados da caracterização da areia ...........................................................31
TABELA 4.2 Resultados da caracterização do cimento ......................................................32
TABELA 4.3 Resultados da caracterização da cal ...............................................................32
TABELA 4.4 Módulo de finura da cal .................................................................................32
TABELA 4.5 Resultados da caracterização do pó de pedra ................................................33
TABELA 4.6 Absorção por Imersão com CPs de 0% de Pó de Pedra ................................33
TABELA 4.7 Absorção por Imersão com CPs de 2,5% de Pó de Pedra .............................34
TABELA 4.8 Absorção por Imersão com CPs de 5% de Pó de Pedra ................................34
TABELA 4.9 Absorção por Imersão com CPs de 10% de Pó de Pedra ..............................34
TABELA 4.10 Absorção por Imersão com CPs de 15% de Pó de Pedra .............................35
TABELA 4.11 Absorção por Imersão com CPs de 20% de Pó de Pedra ..............................35
TABELA 4.12 Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 0% de
Pó de pedra ...............................................................................................................................37
TABELA 4.13 Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os
CPs com 0% de Pó de pedra .....................................................................................................38
TABELA 4.14 Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 2,5%
de Pó de pedra ..........................................................................................................................39
TABELA 4.15 Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os
CPs com 2,5% de Pó de pedra .................................................................................................40
TABELA 4.16 Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 5% de
Pó de pedra ...............................................................................................................................41
TABELA 4.17 Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os
CPs com 5% de Pó de pedra ....................................................................................................42
TABELA 4.18 Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 10%
de Pó de pedra ...........................................................................................................................43
TABELA 4.19 Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 10% de Pó de pedra ................................................................................................44
TABELA 4.20 Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 15%
de Pó de pedra ...........................................................................................................................45
TABELA 4.21 Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 15% de Pó de pedra ................................................................................................46
TABELA 4.22 Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 20%
de Pó de pedra ...........................................................................................................................47
TABELA 4.23 Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 20% de Pó de pedra ................................................................................................48
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 4.1 Resultados da distribuição granulométrica da areia ...................................31


FIGURA 4.2 Gráfico da absorção por imersão para as argamassas ................................35
FIGURA 4.3 Gráfico da absorção por capilaridade para as argamassas..........................49
LISTA DE SÍMBOLOS E UNIDADES

% - Porcentagem
°C - Graus Celsius
kg - Quilograma
kg/dm³ - Quilograma por decímetro cúbico
kg/m³ - Quilograma por metro cúbico
ρ - Massa específica
m - Metro
cm - Centímetro
mm - Milímetro
m² - Metro quadrado
m³ - Metro cúbico
dm³ - Decímetro cúbico
min - Minuto
s - Segundo
h - Hora
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................9
1.1 JUSTIFICATIVAS.............................................................................................................10
1.2 OBJETIVOS ......................................................................................................................10
1.3 METODOLOGIA ..............................................................................................................10
2 REVISÃO DE LITERATURA ..........................................................................................12
2.1 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS .............................................12
2.2 FUNÇÕES DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ...............................................13
2.3 PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS .........................................................................13
2.3.1 Índice de Consistência ..........................................................................................14
2.3.2 Exsudação ............................................................................................................14
2.3.3 Absorção de água .................................................................................................15
2.3.4 Trabalhabilidade ..................................................................................................15
2.3.5 Coesão ..................................................................................................................16
2.3.6 Plasticidade ..........................................................................................................16
2.3.7 Retenção de água ..................................................................................................16
2.3.8 Retração ...............................................................................................................17
3. MATERIAIS E MÉTODOS ..............................................................................................18
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS ..............................................................................................18
3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS ........................................................................18
3.2.1 Massa unitária da areia .........................................................................................18
3.2.2 Massa especifica real da areia ..............................................................................19
3.2.3 Massa unitária e especifica do pó de pedra ..........................................................20
3.2.4 Massa unitária e especifica do cimento ................................................................20
3.2.5 Massa unitária e especifica da cal .........................................................................21
3.2.6 Determinação do módulo de finura da cal ............................................................21
3.2.7 Composição granulométrica da areia ...................................................................22
3.3 PREPARAÇÃO DA ARGAMASSA .................................................................................24
3.4 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA ......................................................................24
3.5 ENSAIOS NO ESTADO ENDURECIDO .........................................................................26
3.5.1 Ensaio de absorção de água por imersão ..............................................................27
3.5.2 Ensaio de absorção de água por capilaridade ........................................................28
4. RESULTADOS ..................................................................................................................31
4.1 RESULTADOS DA CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS .....................................31
4.1.1 Caracterização da areia ........................................................................................31
4.1.2 Caracterização do cimento ...................................................................................31
4.1.3 Caracterização da cal ...........................................................................................32
4.1.4 Caracterização do pó de pedra .............................................................................32
4.2 RESULTADOS DOS ENSAIOS DA ARGAMASSA ENDURECIDA ...........................33
4.2.1 Absorção por imersão ...........................................................................................33
4.2.2 Absorção por capilaridade ....................................................................................36
5. CONCLUSÕES ...................................................................................................................50
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 51
9

1.INTRODUÇÃO

A demanda crescente pelos materiais empregados na indústria da construção civil no


Brasil vem aumentando a cada ano. Um dos agregados de maior importância é a pedra britada
que assume um papel relevante na produção do concreto. Com a produção da pedra britada as
empresas enfrentam um grande desafio que é conciliar a exploração e o meio ambiente.
Segundo Calaes et al. (2008), a mineração em áreas urbanas e periurbanas é um dos
fatores responsáveis pela degradação do subsolo. Atualmente, junto às grandes metrópoles
brasileiras, é comum a existência de enormes áreas degradadas, resultante das atividades de
extração da pedra britada entre outros. A proximidade de pedreiras de centros habitados é uma
decorrência natural da forte influência do custo dos transportes no preço final do produto. Isso
ocorre, principalmente, com os agregados, devido ao seu baixo valor unitário.
Seguido a esses fatores está o problema da disposição dos resíduos gerados por parte da
extração desse agregado, como o pó de pedra e dos finos de britagem que tem baixa
aplicabilidade no mercado produtivo. Portanto buscam-se alternativas para sua utilização em
atividades principalmente em setores da construção.
Para Bonavitta e Irassar (1994) a aceleração da hidratação do cimento devido ao efeito
do pó de pedra em concreto contribui para o ganho de resistência nas primeiras idades; com
isso ocorre uma maior retração por secagem e um fechamento do pacote granulométrico, além
do aumento da retenção de água e melhora da plasticidade. Jadhav e Kulkarni (2012) também
constataram aumento nas propriedades mecânicas além da redução na trabalhabilidade,
necessitando de maior consumo de água, embora tenham obtido um concreto mais coeso.
Ilangovana et al. (2008) também constataram uma maior retração por secagem em
concreto, porém a permeabilidade foi menor devido ao aumento de finos. Logo Donza e
Cabrera (2002) comentam que o aumento das propriedades mecânicas, mesmo com uma maior
relação água/cimento, pode ser atribuído à melhora da zona de transição pasta-agregado, o que
pode ser atribuído à textura áspera da areia artificial
De acordo com Cincotto et al. (1995), quando decresce o consumo de aglomerante, a
retenção de água da argamassa melhora com o aumento da relação cal/cimento. Fixando a
relação cal/cimento, a retenção de água decresce com o aumento da relação agregado
/aglomerante.
10

Camarini e Ishikawa (2004) verificaram que o aumento do teor de material pulverulento


em argamassas com areia de britagem de granito contribui para um maior empacotamento da
mistura. Silva e Campiteli (2006) comprovaram que existe um teor ideal de material
pulverulento da areia de origem calcária que otimiza as propriedades das argamassas de
revestimento

1.1 JUSTIFICATIVAS

Os transtornos criados com o resultado da extração da brita é a quantidade dos


subprodutos (resíduos de pedreira) gerados como o pó de pedra e dos finos de britagem que se
aproxima dos 10% da produção. Em função da dificuldade em se comercializar estes
subprodutos, estes acabam sendo estocado em áreas adjacentes às pedreiras, trazendo
problemas de impactos ambientais, como a poluição do ar, bem como a poluição das águas
causadas por drenagem de materiais finos e a poluição visual.
O consumo desses resíduos de pedreira em algum tipo de material é de suma importância
para retirá-los do meio ambiente. Portanto a perspectiva da utilização do pó de pedra como
substituto de parte do cimento em argamassa de revestimento pode ser uma das alternativas

1.2 OBJETIVOS

Nesta pesquisa será avaliado o desempenho da argamassa de revestimento produzida


com finos de pedreira (pó de pedra) passante na peneira 0,075 mm nas percentagens de 2,5%,
5%, 10%, 15% e 20% respectivamente, em substituição proporcional ao cimento com e sem
acréscimo de aditivo plastificante. Ou seja serão feitos dois tipos de argamassas, uma com
aditivo plastificante, e outra com aditivo plastificante.
Com o desenvolvimento deste estudo, busca-se contribuir para minimizar os problemas
de impactos ambientais gerado pelo pó de pedra e, avaliar as propriedades da argamassa de
revestimentos com substituição de partes do cimento por finos de pedreira.

1.3 METODOLOGIA
11

O estudo experimental será desenvolvido, utilizando-se de uma argamassa simples de


cal virgem e areia natural de rio no traço 1:6 (em volume) Inicialmente, essas argamassas serão
submetidas à extinção, hidratação e maturação da cal. Posteriormente será adicionado o cimento
e as percentagens de substituição pelo pó de pedra com a finalidade de observar o seu
comportamento através das propriedades físicas e mecânicas na sua condição de estado fresco
e no estado endurecido.
12

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS ARGAMASSAS

A NBR 13281/2005 define as argamassas como uma mistura homogênea de agregados


miúdos, aglomerante inorgânicos e água, contendo ou não aditivos, estes que são materiais
adicionados a argamassas para modificar suas propriedades. A principal função das argamassas
é o revestimento de paredes, tetos, pisos ou assentamentos. No presente trabalho, o agregado
miúdo será areia natural de rio, como aglomerantes cimento e cal e aditivo do tipo plastificante.
A mesma norma classifica as argamassas de acordo com seu uso, podendo ser:
1) Argamassa para assentamento
1.a) Argamassa para assentamento em alvenaria de vedação
1.b) Argamassa para assentamento em alvenaria estrutural
1.c) Argamassa para complementação de alvenaria (encunhamento)
2) Argamassa para revestimento de paredes e tetos
2.a) Argamassa para revestimento interno
2.b) Argamassa para revestimento externo
3) Argamassa de uso geral
4) Argamassa para reboco
5) Argamassa decorativa em camada fina
6)Argamassa decorativa em camada única

A NBR 13350/1995 também classifica as argamassas em:


• Natureza do aglomerante (Aérea e Hidráulica)
• Número de aglomerantes (Simples e Mista)
• Tipo de aglomerantes (Cal, Cimento)
• Função do revestimento (Chapisco, Reboco, Emboco)
• Forma de preparo ou fornecimento (Dosada em Central, preparada em obra, industrializada)
• Número de camadas de aplicação (Camada única ou duas camadas)
• Ambiente de exposição (Paredes internas, paredes externas, contato com o solo)
• Propriedades especiais (aditivada, de aderência melhorada, colante, redutora de
permeabilidade, de proteção radiológica, hidrófuga e termo isolante.
13

2.2 FUNÇÕES DAS ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO

O revestimento de acordo com Silva (2006), é definido como o recobrimento de uma


superfície lisa ou áspera com uma ou mais camadas sobrepostas de argamassa, em espessura
normalmente uniforme, aptas a receber um acabamento final. Quando as argamassas possuem
mais de uma camada, essas camadas geralmente são chapisco, emboço e reboco.
Silva (2006, apud SANTOS, 2011), definiu as partes do revestimento em:
• Chapisco: preparação de base (substrato), possuindo espessura irregular, é necessário
dependendo da superfície. Sendo seu objetivo melhorar a aderência da primeira camada do
revestimento ao substrato em situações críticas como em superfícies muito lisas, revestimentos
sujeitos a maior intensidade como os revestimentos externos.
• Emboço: Também conhecido como massa grossa. Trata-se de uma camada cuja principal
função é regularizar a superfície de alvenaria, apresentando espessura entre 15 e 25mm, sendo
aplicado diretamente sobre a base previamente preparada (com ou sem chapisco). É destinado
a receber as camadas posteriores do revestimento (reboco, cerâmica, outro revestimento).
• Reboco: Também chamado de massa fina. É o acabamento final dos revestimentos
argamassados, sendo aplicado sobre o emboço, com no máximo 5mm de espessura, este confere
a textura superficial final dos revestimentos de múltiplas camadas prontos para receber o
acabamento final (pintura, cerâmica).
• Camada de Massa única: Revestimento executado em uma única camada. Neste caso, deve
ser produzido uma argamassa capaz de cumprir as funções tanto do emboço quanto do reboco,
ou seja regularizar a base e promover o acabamento final.
De acordo com Sabbatini (1984, apud SILVA, 2006), as principais funções das
argamassas de revestimento são proteger as vedações e a estrutura contra as ações e assim
evitando a degradação e aumenta a vida útil da edificação. O revestimento também auxilia a
vedação a cumprirem suas funções como isolamento termo-acústico, estanqueidade à água e
gases e segurança ao fogo. Além disso, os revestimentos têm uma função estética.

2.3 PROPRIEDADES DAS ARGAMASSAS

As argamassas possuem diversas propriedades que possuem maio ou menos relevância


em função da aplicação. As propriedades podem ser analisadas no estado fresco e endurecido
14

da mesma. Neste trabalho, no estado fresco serão analisadas e ensaiadas as propriedades de


consistência e exsudação da água. Enquanto que no estado endurecido será analisada e ensaiada
a propriedade de absorção de água. Além dessas 3 propriedades que serão ensaiadas em
laboratório, serão analisadas propriedades relacionadas as mesmas, como a trabalhabilidade,
plasticidade, retração, retenção de água e coesão.

2.3.1 Índice de Consistência

De acordo com CINCOTTO et all. (1995), a consistência é a propriedade pela qual as


argamassas no estado fresco tende a resistir a deformação, sendo que a quantidade de água na
argamassa é o principal fator que atua nesta propriedade. Ainda segundo o mesmo autor, as
argamassas são classificadas em relação a consistência em:
-Argamassas Secas: aquelas que são necessárias a aplicação de uma energia para conforma-la
em sua fase final, em que a pasta preenche os vazios entre os grãos.
-Argamassas Plásticas: É necessário um pequeno esforço para a pasta atingir sua forma final,
em que a pasta forma uma pequena película e atua como lubrificante na superfície dos grãos
dos agregados.
-Argamassas Fluidas: São argamassas que escorrem e se auto nivelam, não é necessário nenhum
esforço, além da gravidade para a pasta atingir sua forma final. Neste caso, os grãos ficam
imersos na pasta.
Para avaliar a consistência da argamassa será utilizado como base a norma NBR
13276/1995.

2.3.2 Exsudação

De acordo com Santos (2011), a exsudação consiste no fenômeno de separação de água


de amassamento de uma argamassa fresca mantida em repouso, sem quaisquer vibrações, ou
choques. Portanto, trata-se de uma forma de segregação na qual os sólidos tendem a se
sedimentar sob a força da gravidade, e os componentes da argamassa não retém a água da
mistura em estado disperso enquanto os sólidos estiverem se assentando. A exsudação também
é definida como a tendência de separação da pasta, de modo que a água sobe e os agregados
15

descem pela ação da gravidade, sendo que as argamassas de consistência plástica são as
argamassas com maior tendência de exsudação.
O ensaio de exsudação de água será feito com base nos métodos RILEM (MR-6) (1982

2.3.3 Absorção de água

De acordo com Santos (2011), a absorção de água representa a capacidade da argamassa


de reter a água de amassamento contra a sucção de base ou a evaporação, sendo uma
característica importante, pois permite a adequada hidratação do cimento, endurecimento da
argamassa de forma gradativa, garantindo ótimo desempenho.
Ainda de acordo com o mesmo autor, a argamassa retém a água de amassamento,
molhando a superfície dos grãos de areia e aglomerante, e preenchendo os vazios, sendo que o
excesso de água pode sair por exsudação, evaporação ou sucção de base. O aumento da
absorção pode ser conseguido através do aumento da superfície especifica dos constituintes ou
com a utilização de aditivos.
Pode-se determinar a absorção de água por dois métodos:
-Absorção de água por imersão: NBR 9778/1987
-Absorção de água por capilaridade: NBR 9779/1985

2.3.4 Trabalhabilidade

De acordo com Sabbatini (1984, apud SILVA, 2006), esta propriedade se relaciona com
a consistência, simplificadamente, a trabalhabilidade está relacionado com o manuseio da
argamassa, pode se dizer que uma argamassa é trabalhável, quando ela se distribui facilmente
ao ser assentada, não grudando na ferramenta, não segregando ao ser transportada, não
endurecendo em contato com substâncias absortivas, além de permanecer plástica até o final da
operação.
De acordo com Santos (2011), a plasticidade é uma das propriedades mais importantes
no estado fresco, visto que indica convenientemente sua utilização.
De acordo com Cascudo et all (2005, apud SILVA, 2006), a trabalhabilidade é difícil de
se mensurar ou quantificar, pois ela não depende somente das características intrínsecas da
16

argamassa, mas também da habilidade do pedreiro que está executando o serviço, além das
técnicas de aplicação.

2.3.5 Coesão

A coesão de acordo com Santos (2011), pode ser definida como sendo a propriedade da
argamassa de manter seus constituintes homogêneos, sem segregação, por meio de forças físicas
de atração existentes entre as partículas sólidas da argamassa e as ligações químicas do
aglomerante, sendo que as argamassas precisam de adições especiais e aglomerante adequados
para uma boa coesão, sendo que a cal o elemento mais utilizado.

2.3.6 Plasticidade

De acordo com Silva (2006), a plasticidade é definida como a propriedade pelo qual a
argamassa no estado fresco tende a se conservar deformada após a redução das tensões de
deformação, estando diretamente ligada a coesão, consistência, e retenção de água. A
argamassa terá boa plasticidade quando se espalhar facilmente sobre seu substrato e aderir a
superfície, ou no caso de revestimento quando proporcionar facilidade no seu acabamento final.

2.3.7 Retenção de água

De acordo com Freitas (2010, apud SANTOS, 2011), a retenção de água corresponde à
propriedade que confere a argamassa a capacidade de não alterar sua trabalhabilidade,
mantendo-se aplicável por um período de tempo quando a argamassa perde água, seja por
evaporação, sucção do substrato ou reações de hidratação.
Ainda de acordo com o mesmo autor, o aumento da retenção de água pode ser
conseguido pelo aumento do teor dos materiais constituintes com elevada área específica, como
é o caso da cal, ou emprego de aditivos que impedem a perda de água.
17

2.3.8 Retração

De acordo com Silva (2006), a retração é um fenômeno que ocorre pela redução do
volume da argamassa devido à perda de água para o substrato por sucção, por evaporação ou
por reações químicas do cimento ou da cal.
Ainda segundo o mesmo autor, as fissuras por retração podem aparecer após o
revestimento, ou até durante a fase de desempeno, podendo ser mapeado, visíveis ou em
microfissuras.
Bastos (2001, apud SANTOS, 2011), afirma que o estado físico da argamassa em
relação a retração pode ser classificado em:
• Plástica: perda de água antes da pega do cimento.
• No estado endurecido: Ocorre após a pega do cimento, sendo conhecido como retração na
secagem
18

3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 MATERIAIS UTILIZADOS

Para compor o traço das argamassas a ser estudada será utilizada cal virgem em pó, tipo
CV – C (Cal virgem comum), marca Cal Cem, areia natural de rio, cimento Portland comum
classe 32 (CP II Z – 32) marca Votoran e do pó de pedra obtido de pedreira que passar na
peneira 0,075mm. O aditivo plastificante é da marca Quartzolit Weber Saint Gobai

3.2 CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

Os materiais serão caracterizados de acordo com os seguintes procedimentos:

 Massa unitária para o agregado miúdo (areia natural de rio) no estado solto e do pó de pedra
sem o ar – as massas unitárias serão determinadas utilizando-se como referência o
procedimento descrito pela NBR – 7251/1982. A massa específica real da areia e do pó de
pedra será determinada pelo método do picnômetro.
 Massa específica do cimento Portland e da cal – será determinada pelo procedimento
descrito na NBR-NM 23/1998 por meio do frasco de Le Chatelier.
 A determinação da Finura da cal virgem – seguirá o procedimento recomendado pela NBR
9289/1998.
 Composição granulométrica do agregado miúdo (areia natural de rio) – terá a determinação
de acordo com a NBR NM 248/2003, através de ensaio manual, utilizando-se da série
normal de peneiras com a amostra seca ao ar.

3.2.1 Massa Unitária da Areia

A massa unitária da areia foi determinada de acordo com a NBR – 7251/1982. A massa
unitária de um agregado no estado solto, de acordo com a norma é definido como o quociente
entre a massa no recipiente pelo volume do mesmo. Este recipiente é paralelepipédico de
material metálico com dimensões de (36x36x15)cm e volume de 0,019845m³.
19

Para o projeto foi disposto 110kg de areia, para o cálculo da massa unitária, a areia foi
seca em estufa em uma temperatura de 110°C.
De acordo com a norma, o recipiente foi enchido com areia com auxílio de uma pá sendo
lançado de uma altura de 10 a 12 cm, e após a caixa estar cheia, a superfície foi alisada com
uma régua. Após o alisamento a caixa foi pesada, e com esses dados é possível determinar a
massa unitária. Sendo que o cálculo da massa unitária é feito por uma relação simples de massa
e volume. Foram realizados ensaios com três amostras, e a massa unitária é média dos
resultados encontrados.

3.2.2 Massa Específica real da areia.

A massa específica real da areia foi determinada pelo método do picnomêtro. Este é um
recipiente de aferição utilizado para determinar a massa volumétrica de sólidos e líquidos.
Inicialmente, para a realização do ensaio, a areia foi seca em estufa em
aproximadamente 110°C por 7 dias.
O ensaio consiste em primeiramente, encher o picnomêtro com água até a marca de
referência e após isso, pesar o conjunto picnomêtro + água(M3).
Logo após a primeira pesagem, tomar 150g do material(M1), e adicionar o material ao
picnomêtro vazio, depois da areia ser adicionado, completar com água o picnomêtro até a marca
de referência, e pesar o conjunto picnomêtro + água+ areia(M2).
Temos que massa específica é dada pela equação 3.1:

= (Equação 3.1)

Onde: M1: massa da amostra:150g


M2: massa picnomêtro + água + areia
M3: massa picnomêtro + água

Foram feitos três ensaios, e a massa específica real da areia é dada pela média dos três
resultados.
20

3.2.3 Massa Unitária e Massa Específica do Pó de Pedra

Para a determinação da massa unitária do pó de pedra foi utilizado os mesmos


procedimentos que o da areia, ou seja seguindo a norma NBR 7251/1981, a mesma que já foi
descrita anteriormente.
Para determinar a massa específica real do pó de pedra foi utilizado o método do
picnomêtro, mesmo método utilizado para determinar a massa especifica da areia, e também já
descrito anteriormente.

3.2.4 Massa Específica e Massa Unitária do Cimento

A massa unitária do cimento assim como as massas unitárias da areia e do pó de pedra


foram determinadas de acordo com a NBR 7251/1981, e já foram descritas anteriormente.
A massa especifica do cimento Portland foi determinada de acordo com a NBR-NM
23/1998 por meio do frasco de Le Chatelier.
O método consiste em inicialmente encher o frasco com o auxílio de um funil com um
líquido que não reaja quimicamente com densidade menor que 0.731g/cm³, (no ensaio foi
utilizado querosene), até o nível compreendido entre as marcas de 0 e 1 cm³. Logo após, é
necessário secar o recipiente acima da marca do líquido.
Coloca-se o frasco em um recipiente para que ficasse submerso em água durante 30
minutos para que as temperaturas dos líquidos se igualassem. Depois registra-se o primeiro
volume V1.
Após registrar o primeiro volume, tomou-se uma massa de 60g de cimento para que o
líquido se deslocasse entre as marcas de 18cm³ e 24cm³ da escala graduada no frasco. Sendo
que é necessário inserir o material com cuidado para que ele não aderisse as partes internas do
frasco acima do nível do liquido. Após colocar o material, o fraco é tampado e girado em
posição inclinada até que não subam borbulhas de ar para a superfície do líquido. Logo após,
registra-se o volume V2.
De acordo com a norma temos que a massa especifica é dada pela equação 3.2:

= (Equação 3.2)
21

Onde: m: massa da amostra


V1,V2: Volumes medidos no experimento
São feitos no mínimo dois ensaios, e os valores encontrados não podem se diferir mais
do que 0,01 g/cm³. E o resultado final, é a média dos resultados encontrados.

3.2.5 Massa Específica e Massa Unitária da Cal

A massa Unitária da Cal foi feita de acordo com as instruções da NBR 7251/1998, está
já descrita anteriormente.
A massa especifica da cal segue os mesmos procedimentos utilizados para determinação
da massa especifica do cimento, ou seja, foi feita de acordo com a NBR-NM 23/1998 feita com
o auxílio do frasco de Le Chatelier, processo já descrito anteriormente.

3.2.6 Determinação do módulo de Finura da cal

A determinação do módulo de Finura da cal será determinada a partir da NBR


9289/1998.
O ensaio consiste em inicialmente posiciona a peneira de abertura 0,600mm (n° 30)
sobre a peneira de abertura de 0,075mm (n°200) de modo que a peneira superior fique a 25 cm
do bocal do pulverizador. Logo após é pesado 50g de cal e transferir para a peneira de 0,600mm,
umedecendo o material sem que o mesmo deixe a peneira.
Após um tempo, transferir os materiais retidos em cada peneira para uma cápsula com
o auxílio de um pissete, deixando o material decantando por 10 minutos e depois retirar o
excesso de água.
As massas retidas nas duas peneiras são levadas para a estufa(R30, R200), até atingirem
uma massa constante numa temperatura de 110°C.
A finura é calculada na percentagem média do resíduo seco retido em cada peneira em
relação a massa original das duas peneiras, seguindo as equações 3.3 e 3.4:

30 = (Equação 3.3)
22

200 = (Equação 3.4)

Onde: F30: é a finura da peneira de 0,600mm em porcentagem.


F200: é a finura da peneira de 0,075mm em porcentagem.
R30: é o resíduo seco na peneira de 0,600mm.
R200: é o resíduo seco na peneira de 0,075mm.
M: massa da amostra inicial em gramas.

Sendo que no mínimo devem ser realizados dois ensaios.

3.2.7 Determinação da composição granulométrica da areia

A determinação da composição granulométrica da areia de rio em estado solto, foi


determinada a partir da NBR NM 248/2001, através de ensaio manual, utilizando as peneiras
da série normal. Na tabela 3.1 abaixo temos as aberturas de cada peneira da série normal e
intermediária

Tabela 3.1: Série de Peneiras


Série Normal Série Intermediária
75mm -
- 63mm
- 50mm
37,5mm -
- 31,5mm
- 25mm
19mm -
9,5mm 12,5mm
- -
4,75mm 6,3mm
2,36mm -
1,18mm -
0,6 mm -
0,3mm -
0,15mm -

Inicialmente para realizar o ensaio de acordo com a norma, é verificar a maior dimensão
do agregado e consultar a tabela 2 da norma para determinar a quantidade mínima da amostra
23

de agregado. Após consultar a tabela, tomar 2 amostras para o ensaio e levar para a estufa.
Medir a massa m1 da primeira amostra e m2 da segunda amostra.
Após a secagem, é necessário encaixar as peneiras, de modo a formar um único conjunto
de peneiras com abertura crescente de aberturas da base para o topo, e ainda colocando um
fundo adequado para o conjunto. Colocar a amostra 1 no topo do conjunto de peneiras, de modo
a evitar a formação de uma camada espessa. Logo após, é promovido uma agitação manual das
peneiras por um período razoável para que os grãos se separem.
Posteriormente, retira-se a peneira superior do conjunto e agitar manualmente, sendo
que a mesma deve ser feita em movimento laterais e circulares alternados. Depois de agitar,
coloca-se o material retido na peneira para outro recipiente. Também é necessário escovar a
tela em ambos os lados para limpar a peneira, sendo que o material removido pelo lado interno
é considerado como retido, e pelo lado externo como passante. Repetir esta operação com todas
as outras peneiras. Por fim, determina-se a porcentagem média, retida e acumulada em cada
peneira.
Após ter realizado o procedimento amostra 1, é necessário realizar todos os passos
novamente com a amostra 2.
O resultado da composição granulométrica é um gráfico que possui no eixo x as peneiras
da série normal e no eixo y as porcentagens retida e acumulada do material.
De acordo com a NBR 7211/2005, a composição granulométrica deve seguir os limites
na tabela 3.2 localizada logo abaixo:

Tabela 3.2: Limites da distribuição granulométrica do agregado miúdo


Porcentagem em massa retida e acumulada
Limites inferiores Limites superiores
Peneira com Zona Zona Zona Zona
abertura de malha utilizavél ótima utilizavél ótima
9,5mm 0 0 0 0
6,3mm 0 0 0 7
4,75mm 0 0 5 10
2,36mm 0 10 20 25
1,18mm 5 20 30 50
0,6mm 15 35 55 70
0,3mm 50 65 85 95
0,15mm 85 90 95 100
24

3.3 PREPARO DA ARGAMASSA

A mistura das argamassas simples de cal virgem em pó e areia natural de rio na


proporção 1:6 (em volume) será preparada a partir das massas unitárias desses materiais, os
quais serão pesados e obedecerão à proporção estabelecida na conversão do traço de volume
para massa. A quantidade de água a ser adicionada será de 2,18dm3 para cada quilo de cal
virgem.
A argamassa foi produzida numa betoneira basculante de eixo inclinado com capacidade
de 320 litros. O tempo de mistura de 5 min conforme especificação da NBR 7200/1998. As
argamassas preparadas foram adicionadas e adensadas em recipientes metálicos,
dimensionados e numerados para determinação do volume e massa total. Os recipientes
contendo as argamassas frescas estão depositados em laboratório e tampados para evitar a perda
da água por evaporação ficarão em repouso por um período mínimo de sete dias, para maturação
e hidratação da cal, tempo especificado pela NBR 7200/1998. De acordo com a mesma norma
o cimento só deve ser aplicado após a maturação da argamassa de cal, ou seja, o cimento só
será utilizado na moldagem dos corpos de prova.

Na tabela 3.3 estão identificadas as respectivas quantidades dos materiais utilizados para
a produção da argamassa e sua posterior maturação.

Tabela 3.3: Quantidade de materiais utilizados na produção da argamassa

Areia 110.00 kg
Cal 11.42 kg
Água 28.55 kg

3.4 MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA

Para esse relatório foram moldados dois tipos de argamassas, um tipo sem aditivo
plastificante, e outro tipo com aditivo plastificante. Para as argamassas sem plastificante, foram
moldados CPs com 0%, 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20% de pó de pedra. Para as argamassas com
plastificante foram moldados CPs com as mesmas quantidades de pó de pedra que os moldes
25

anteriores. Para cada percentagem de pó de pedra foi moldado 10 CPs, totalizando assim 120
moldes. Os moldes possuem corpos cilíndricos com 5 cm de diâmetro e 10 cm de altura.
Passados 28 dias da moldagem, esses CPs serão submetidos aos ensaios no estado
endurecido de Absorção por imersão e absorção por capilaridade. No entanto, devido a falta de
tempo, apenas para as argamassas sem aditivo plastificante foi possível realizar os ensaios. Os
ensaios de absorção por imersão e por capilaridade para as argamassas com aditivo serão
mostrados no relatório final.
Para a moldagem, inicialmente foram pesadas as respectivas quantidades da argamassa
de cal e areia, cimento e pó de pedra. A argamassa com cimento e pó de pedra foi misturada
com o auxílio de uma argamassadeira. Partindo de 4 kg de argamassa de areia e cal, foi possível
moldar 5 corpos de prova, por isso foram necessárias duas etapas para moldar os 10 corpos de
prova
Após a pesagem, os materiais foram colocados em um recipiente para a mistura na
argamassadeira. A argamassa era batida 90s na velocidade fraca, 90s na velocidade rápida, 60s
na velocidade fraca e por último 60s na velocidade rápida.
Feita a mistura, os corpos de prova eram moldados em recipientes cilíndricos, estes
recipientes são preparados para receber a argamassa por meio da aplicação de uma fina camada
de óleo nas faces internas do molde, retirando o excesso quando necessário de acordo com a
NBR 5738. A moldagem ocorre em 3 etapas, inicialmente é colocado o material em 1/3 do
molde e com o auxílio do soquete é feito o adensamento da amostra, através de 20 golpes. Essa
etapa é repetida por mais duas vezes até preencher totalmente o molde com a argamassa.
Na primeira moldagem foi utilizado 0% de pó de pedra e 153 gramas de cimento. Nas
moldagens posteriores parte do cimento foi substituído por pó de pedra nas porcentagens de
2,5%, 5%. 10%, 15% e 20% sem adicionar plastificante. A quantidade de água utilizada na
mistura da argamassa foi determinada experimentalmente.
Para a moldagem dos corpos com aditivo plastificante, a moldagem se procede da
mesma maneira, no entanto é adicionado plastificante dependendo da quantidade de cimento
que será utilizada.
Nas tabelas 3.4 e 3.5 encontram-se as quantidades de materiais utilizados em cada tipo
de argamassa na moldagem dos corpos de prova, além de sua data de produção e o número de
corpos de prova produzidos para os dois tipos de argamassa (com e sem aditivo plastificante).
26

Tabela 3.4: Moldagem dos Corpos de Prova sem Aditivo Plastificante


Tipo Data Qtde CPS Argamassa(kg) Cimento(g) Pó de Pedra(g) Água(ml)
0% 01/11/2016 10 8 306 0 140
2.50% 01/11/2016 5 4 149.18 3.83 89
2.50% 09/11/2016 5 4 149.18 3.83 90
5% 09/11/2016 10 8 290.70 15.30 200
10% 16/11/2016 10 8 275.40 30.60 220
15% 23/11/2016 10 8 260.10 45.90 250
20% 30/11/2016 10 8 244.80 61.20 260

Tabela 3.5: Moldagem dos Corpos de Prova com Aditivo Plastificante


Tipo Data Qtde CPs Argamassa(kg) Cimento(g) Pó (g) Água(ml) Plastificante(ml)
0% 13/12/2016 10 8 306 0 250 1.520
2.50% 11/01/2017 10 8 298.36 11.49 261 1.490
5% 18/01/2017 10 8 290.70 15.30 270 1.380
10% 26/01/2017 10 8 275.40 30.60 285 1.372
15% 02/02/2017 10 8 260.10 45.90 300 1.300
20% 10/02/2017 10 8 244.80 61.20 315 1.220

3.5 ENSAIOS NO ESTADO ENDURECIDO

Para os ensaios das argamassas no estado endurecido serão moldadas as séries com
corpos-de-prova (CPs) cilíndricos com 5cm de diâmetro e 10cm de altura, para todos os ensaios
desenvolvidos e ensaiados com idade de 28 dias.
Serão ensaiadas as seguintes propriedades:

 Absorção de água por imersão, massa específica e índice de vazios, segundo a ABNT
NBR 9778/1987;
 Absorção de água por capilaridade será de acordo com o procedimento da ABNT NBR
9779/1995.
Como já citado anteriormente para este relatório, só foi possível ensaiar os corpos
de prova sem aditivo plastificante, sendo que os corpos de prova com o plastificante já foram
moldados, porém, devido ao tempo não foi possível realizar os ensaios.
27

3.5.1 Ensaio de Absorção de Água por Imersão

O ensaio de absorção de água por imersão tem como objetivo observar a capacidade
da argamassa em absorver a água sendo descrita pela NBR 9778/1987.
Para o ensaio, inicialmente os corpos devem ser moldados de acordo com a
NBR/5738 – Moldagem e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou prismáticos.
Passados 28 dias após a moldagem, o ensaio pode ser realizado. Sendo necessário no mínimo
3 corpos de prova.
Os corpos de prova que serão ensaiados são colocados em estufa durante 72h para a
sua secagem em uma temperatura de 105°C. Após a estufa são medidas as massas dos corpos
em estado seco. Após a pesagem, os corpos foram resfriados em um dessecador.
Completada a secagem em estufa, os corpos foram imersos por mais 72h em um
recipiente metálico, sendo que nas 4 primeiras horas apenas 1/3 dos corpos foram imersos, nas
4 horas seguintes 2/3 dos corpos foram imersos e no tempo restante os corpos foram totalmente
imersos.
Após a imersão, os corpos saturados foram pesados, limpando com pano a superfície
da amostra. Para os cálculos também serão necessários os valores das massas imersas das
amostras que foram medidos com o auxílio da balança hidrostática.
Nesse ensaio, além da absorção por imersão, é possível calcular a massa especifica
da amostra seca e da amostra saturada e também o índice de vazios.
De acordo com a norma temos que a absorção de água por imersão é dada pela
equação 3.5:

(%) = ∗ 100 (Equação 3.5)

Onde: Ab= Absorção de água por imersão em porcentagem


Ms= Massa seca da amostra
Msat= Massa saturada da Amostra

Temos que o índice de vazios(e) é dado pela equação 3.6:

=( )*100 ( Equação 3.6)


28

Onde: e: Índice de vazios


Ms: Massa Seca
Msat: Massa Saturada
Mi: Massa Imersa

Temos que a Massa Especifica aparente seca(ρseca) é dada pela seguinte equação 3.7:

= (Equação 3.7)

Por fim, temos que a Massa Especifica Saturada(ρsat) é dada pela equação 3.8:

= (Equação 3.8)

A partir desses resultados é possível definir as propriedades das argamassas em relação


a absorção de água. Por fim, para uma análise de resultados é possível traçar um gráfico de
absorção(%) por tipo de argamassa, ou seja, no eixo das abcissas os tipos de argamassas com
suas respectivas substituições por pó de pedra, enquanto que nos eixos das ordenadas os
respectivos valores de absorção encontrados.

3.5.2 Ensaio de Absorção de Água por Capilaridade

O ensaio de determinação da absorção de por capilaridade foi feito seguindo as normas


da NBR 9779/1995. Para a realização do mesmo, os corpos de prova têm de estar moldados por
no mínimo 28 dias. São necessários pelo menos 3 corpos de provas para cada tipo de argamassa
de acordo com a norma. Os moldes têm formato cilíndrico com 10 cm de altura e 5 cm de
diâmetro, e portanto área de seção transversal de 19,635cm²
Inicialmente, após passar os 28 dias, os corpos que serão ensaiados são levados a estufa
numa temperatura de aproximadamente 105°C por 3 dias para sua secagem. Posteriormente a
estufa, os corpos são pesados, conhecendo sua massa seca.
29

Após a pesagem, os corpos são imersos parcialmente em um recipiente metálico,


posicionando os corpos de prova sobre um suporte de modo que a água fica 5mm acima da
superfície inferior do corpo de prova, evitando molhar outras superfícies.
Depois que os corpos foram parcialmente submersos, os mesmos foram pesados nos
seguintes tempos: 10min, 20min, 30min, 40min, 50min, 60min, 70min, 80min, 90min, 105min,
120min, 135min, 150min, 170min, 190min, 210min, 230min, 250min e 270min, até que a água
tenha se infiltrado totalmente nos corpos de prova.
Feito a pesagem dos corpos em todos os tempos, é possível calcular a absorção de
água(g/cm²), o coeficiente de absorção (g/cm.√min), além da absorção superficial(%).
Temos que a absorção de água por capilaridade(taxa de absorção) é dada pela equação
3.9:

T = (Equação 3.9)

Onde: TC:Absorçao de água(g/cm²)


A:Massa do corpo de prova em um tempo determinado(g)
B: Massa do corpo de prova seco(g)
S:Área da seção transversal em contato com a água

Temos que o coeficiente de absorção é dado pela equação 3.10:


= (Equação 3.10)

Onde: Ca: Coeficiente de absorção (g/cm².√min)


TC: Absorção de água
t: Tempo em minutos

Por fim, temos que a absorção superficial pode ser calculada pela equação 3.11:

As=Ca. √ (Equação 3.11)


30

Temos que as argamassas são classificadas de acordo com o coeficiente de


capilaridade(Ca) de acordo com NBR 13281/2005 segundo a tabela abaixo:

Tabela 3.6: Classificação das argamassas segundo o coeficiente de capilaridade

Classe Ca (g/cm².√min)
C1 ≤ 1,5
C2 1,0 a 2,5
C3 2,0 a 4,0
C4 3,0 a 7,0
C5 5,0 a 12,0
C6 >10,0

A partir dos resultados encontrados podemos definir as argamassas em relação a


absorção de água por capilaridade. Além disso, é possível plotar um gráfico para cada
argamassa com as respectivas substituições, sendo que, no eixo das abcissas temos os diversos
tempos de pesagem, e no eixo das ordenadas os respectivos valores de taxa de absorção por
capilaridade.
31

4. RESULTADOS

4.1 RESULTADOS DA CARACTERIZAÇÃO DOS MATERIAIS

Neste tópico serão mostrados os resultados obtidos pelos ensaios de caracterização dos
materiais utilizados na produção das argamassas.

4.1.1 Caracterização da areia lavada de rio

Para caracterizar a areia foram realizados os ensaios de massa unitária, massa específica,
além do ensaio de distribuição granulométrica, resultados que estão mostrados na tabela 4.1 e
figura 4.1 abaixo:

Tabela 4.1: Resultados da caracterização da areia


Resultado Norma/ método
Massa especifica real 2.629 kg/dm³ Método Picnomêtro
Massa unitária 1.552 kg/dm³ NBR 7251/1982

Figura 4.1: Distribuição granulométrica da areia


100
Retido acumulado (%)

80
60
40
20
0
4.8 2.4 1.2 0.6 0.3 0.15 0.075

Peneiras (no)

4.1.2 Caracterização do cimento


32

Para o cimento, foram realizados os ensaios de massa unitária e massa específica real,
mostrados na tabela 4.2 abaixo:

Tabela 4.2: Resultados de caracterização do cimento


Resultado Norma/ método
Massa especifica real 3.085 kg/dm³ NBR-NM 23/1998
Massa unitária 1.290 kg/dm³ NBR – 7251/1982

4.1.3 Caracterização da cal

Para a cal, foram realizados os ensaios de massa unitária, massa específica em que
resultados que estão dispostos na tabela 4.3:

Tabela 4.3: Resultados de caracterização da cal


Resultado Noma/ método
Massa especifica real 3.100 kg/dm³ NBR-NM 23/1998
Massa unitária 0.971 kg/dm³ NBR – 7251/1982

Além disso, para a cal foi determinado o módulo de finura, disposto na tabela 4.4;

Tabela 4.4: Módulo de Finura da Cal


Finura(%)
Peneira de 0,60mm 1
Peneira de 0,075mm 20

4.1.4 Caracterização do pó de pedra

Para os finos do pó de pedra, foram realizados os ensaios de massa unitária e massa


específica real, que estão mostrados na tabela 4.5.
33

Tabela4.5: Resultados de caracterização do pó de pedra


Resultado Noma/ método
Massa especifica real 2.900 kg/dm³ Método Picnomêtro
Massa unitária 1.625 kg/dm³ NBR – 7251/1982

4.2 RESULTADOS NO ESTADO ENDURECIDO

Para as argamassas no estado endurecido foram realizados os ensaios de absorção por


imersão e absorção por capilaridade. Ressaltando que devido ao prazo de entrega, apenas as
argamassas sem adição de plastificante foram ensaiadas, e que os ensaios para as argamassas
com plastificante serão mostradas no relatório final.

4.2.1 Absorção por imersão

Nos ensaios de absorção por imersão, é possível calcular as seguintes características das
argamassas: Absorção, massa específica seca (ρseca), massa específica saturada (ρsat) e índice
de vazios (e%). Foram ensaiados 5 ou 6 CPs para cada tipo de argamassa. Na tabela 4.6 estão
dispostos os resultados do ensaio de absorção por imersão para os CPs com 0% de pó de pedra,

Tabela 4.6: Absorção por Imersão com CPs de 0% de Pó de Pedra


CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
1 340.52 201.63 396.10 16.322 1.7510 28.580 2.037
2 337.86 194.93 388.05 14.855 1.7495 25.989 2.009
5 339.97 195.33 390.38 14.828 1.7430 25.845 2.001
6 345.17 203.73 402.64 16.650 1.7353 28.892 2.024
7 339.14 200.22 395.18 16.524 1.7395 28.744 2.027
8 340.58 199.21 393.6 15.568 1.7520 27.275 2.025
Média 15.791 1.7451 27.554 2.021

Na tabela 4.7, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 2,5% de
pó de pedra.
34

Tabela 4.7: Absorção por Imersão com CPs de 2,5% de Pó de Pedra


CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
2 337.40 197.92 390.34 15.691 1.753 27.513 2.029
3 342.58 201.41 396.38 15.704 1.757 27.594 2.033
4 338.70 199.98 395.80 16.859 1.730 29.159 2.021
5 336.42 197.37 389.25 15.704 1.753 27.533 2.029
6 340.16 200.43 396.12 16.451 1.738 28.596 2.024
Média 16.082 1.746 28.079 2.027

Na tabela 4.8, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 5% de
pó de pedra.
Tabela 4.8: Absorção por Imersão com CPs de 5% de Pó de Pedra
CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
1 332.63 196.65 389.16 16.995 1.728 29.365 2.022
2 335.27 195.41 390.61 16.506 1.718 28.350 2.001
3 332.72 195.26 388.42 16.741 1.723 28.836 2.011
4 334.84 196.71 391.49 16.919 1.719 29.084 2.010
5 334.55 196.78 390.22 16.640 1.729 28.779 2.017
10 319.33 187.54 373.64 17.007 1.716 29.183 2.008
Média 16.801 1.722 28.933 2.011

Na tabela 4.9, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 10% de
pó de pedra.
Tabela 4.9: Absorção por Imersão com CPs de 10% de Pó de Pedra
CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
1 336.70 198.42 393.73 16.938 1.724 29.200 2.016
2 337.72 198.45 393.36 16.475 1.733 28.547 2.018
3 337.94 200.65 394.95 16.870 1.739 29.341 2.033
8 336.57 198.05 393.72 16.980 1.720 29.207 2.012
9 330.15 193.02 387.05 17.235 1.702 29.325 1.995
Média 16.900 1.724 29.124 2.015

Na tabela 4.10, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 15% de
pó de pedra.
35

Tabela 4.10 : Absorção por Imersão com CPs de 15% de Pó de Pedra


CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
1 338.71 198.19 392.53 15.890 1.743 27.694 2.020
6 331.94 192.83 386.55 16.452 1.714 28.190 1.995
7 337.95 198.15 392.40 16.112 1.740 28.031 2.020
8 333.68 195.81 387.57 16.150 1.740 28.103 2.021
9 337.37 197.94 391.71 16.107 1.741 28.044 2.022
Média 16.142 1.735 28.012 2.016

Na tabela 4.11, estão dispostos os resultados obtidos no ensaio para os CPs com 20% de
pó de pedra.
Tabela 4.11: Absorção por Imersão com CPs de 20% de Pó de Pedra
CP Ms(g) Mi(g) Msat(g) Ab(%) ρSeca(g/cm³) e(%) ρSat(g/cm³)
5 330.58 194.88 387.97 17.360 1.712 29.722 2.009
6 330.80 194.24 387.07 17.010 1.716 29.181 2.007
7 331.51 194.93 386.87 16.699 1.727 28.842 2.016
8 332.29 194.67 388.64 16.958 1.713 29.051 2.004
9 325.76 191.32 381.97 17.255 1.709 29.483 2.004
Média 17.057 1.715 29.256 2.008

A Figura 4.2 apresenta os dados obtidos para as argamassas com e sem substituições
do cimento pelo pó de pedra.
Figura 4.2: Gráfico de absorção por imersão para as argamassas
17.200
Absorção de água por imersão (%)

17.000

16.800

16.600

16.400

16.200

16.000

15.800

15.600
0 5 10 15 20 25
Argamassas (percentagem de substituição)
36

Ao observar a Figura 4.2 verifica-se que houve a tendência do crescimento da absorção


de água das argamassas com o aumento da substituição do cimento pelo pó de pedra. Com isso
pode se dizer que os finos do pó de pedra, na parcela de substituição, não apresenta o mesmo
fechamento do pacote granulométrico da argamassa como a do cimento. Embora com a
substituição de 15% a absorção de água apresentou uma queda em relação as demais argamassas
o que pode ter apresentado um ponto de equilíbrio no preenchimento dos vazios comparado
com o cimento, mas a absorção volta a subir com a argamassa de 20%.

4.2.2 Absorção por capilaridade

No ensaio de absorção por capilaridade é possível encontrar 3 parâmetros fundamentais


para as argamassas. A taxa de absorção de água que é dada na unidade de g/cm², o coeficiente
de absorção que é dado em g/cm.√min, além da absorção superficial que é dada em
porcentagem. Todos os parâmetros são encontrados para período de tempo analisado, sendo
que o tempo total de ensaio foi de 270 min.
Os resultados obtidos para as argamassas sem aditivo plastificante para todas as
porcentagens de pó de pedra, estão contidos nas tabelas abaixo. Para cada porcentagem de pó
de pedra foi necessárias duas tabelas devido ao tamanho do documento word. Nas tabelas 4.12
e 4.13 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por capilaridades na argamassa sem
pó de pedra.
37

Tabela 4.12: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 0%
de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
10 339.36 354.10 359.09 362.04 364.68 366.90 369.12 370.80 373.04 374.51
4 335.70 347.80 352.20 355.55 358.64 361.37 363.77 365.81 368.27 370.14
DADOS 3 335.92 341.52 345.06 349.31 353.05 355.82 357.92 360.10 362.00 363.65
6 342.35 345.55 347.60 348.70 349.88 350.92 351.86 352.86 353.86 354.77
CAPILARIDAD

10 0.75 1.00 1.16 1.29 1.40 1.52 1.60 1.72 1.79


TAXA DE

4 0.62 0.84 1.01 1.17 1.31 1.43 1.53 1.66 1.75


E (TC)

6 0.29 0.47 0.68 0.87 1.01 1.12 1.23 1.33 1.41


3 0.16 0.27 0.32 0.38 0.44 0.48 0.54 0.59 0.63
MÉDIA 0.45 0.64 0.79 0.93 1.04 1.14 1.23 1.32 1.40

10 2.374 2.247 2.109 2.039 1.984 1.957 1.914 1.918 1.887


ABSORÇÃO

4 1.949 1.879 1.846 1.847 1.849 1.846 1.833 1.855 1.849


COEF DE

(CA)

6 0.902 1.041 1.245 1.379 1.433 1.446 1.472 1.485 1.489


3 0.515 0.598 0.590 0.606 0.617 0.625 0.640 0.655 0.667
MÉDIA 1.435 1.441 1.448 1.468 1.471 1.469 1.465 1.478 1.473

10 7.51 10.05 11.55 12.90 14.03 15.16 16.01 17.15 17.90


SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

4 6.16 8.40 10.11 11.68 13.07 14.30 15.33 16.59 17.54


(ABs)

6 2.85 4.65 6.82 8.72 10.13 11.20 12.31 13.28 14.12


3 1.63 2.67 3.23 3.83 4.36 4.84 5.35 5.86 6.33
MÉDIA 4.54 6.45 7.93 9.28 10.40 11.38 12.25 13.22 13.97
38

Tabela4.13: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 0% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
10 339.36 376.64 378.74 380.50 382.05 383.91 385.40 386.75 387.80 388.80 389.51
4 335.70 372.40 374.92 377.17 378.06 381.26 383.36 385.10 386.50 387.86 388.72
DADOS 3 335.92 366.30 368.56 370.80 372.82 375.28 377.96 378.86 382.14 384.31 386.33
6 342.35 356.78 358.30 359.76 361.38 363.12 364.86 366.65 368.62 369.62 371.43
CAPILARIDAD

10 1.90 2.01 2.10 2.17 2.27 2.34 2.41 2.47 2.52 2.55
TAXA DE

4 1.87 2.00 2.11 2.16 2.32 2.43 2.52 2.59 2.66 2.70
E (TC)

6 1.55 1.66 1.78 1.88 2.00 2.14 2.19 2.35 2.46 2.57
3 0.73 0.81 0.89 0.97 1.06 1.15 1.24 1.34 1.39 1.48
MÉDIA 1.51 1.62 1.72 1.80 1.91 2.01 2.09 2.19 2.26 2.33

10 1.853 1.831 1.803 1.775 1.740 1.701 1.666 1.627 1.592 1.554
ABSORÇÃO

4 1.824 1.823 1.818 1.761 1.780 1.761 1.736 1.706 1.680 1.643
COEF DE

(CA)

6 1.510 1.517 1.529 1.534 1.537 1.553 1.509 1.552 1.559 1.562
3 0.717 0.742 0.763 0.791 0.811 0.832 0.854 0.882 0.878 0.901
MÉDIA 1.476 1.478 1.478 1.466 1.467 1.462 1.441 1.442 1.427 1.415

10 18.99 20.06 20.95 21.74 22.69 23.45 24.14 24.67 25.18 25.54
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

4 18.69 19.97 21.12 21.57 23.20 24.27 25.16 25.87 26.56 27.00
(ABs)

6 15.47 16.62 17.76 18.79 20.05 21.41 21.87 23.54 24.64 25.67
3 7.35 8.12 8.87 9.69 10.58 11.46 12.38 13.38 13.89 14.81
MÉDIA 15.12 16.19 17.18 17.95 19.13 20.15 20.88 21.87 22.57 23.26
39

Nas tabelas 4.14 e 4.15 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 2,5% de pó de pedra.

Tabela 4.14: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
2,5% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
1 347.28 365.54 368.96 371.98 374.71 377.04 379.22 381.12 382.90 384.50
9 341.27 348.82 351.44 354.01 355.78 357.64 359.34 360.83 362.55 364.08
DADOS 8 338.54 355.52 358.83 361.81 364.11 366.56 368.70 370.52 372.39 374.03
7 336.97 351.68 355.49 358.26 360.82 362.84 364.84 366.49 368.11 369.63
CAPILARIDAD

1 0.930 1.104 1.258 1.397 1.516 1.627 1.723 1.814 1.896


TAXA DE

9 0.385 0.518 0.649 0.739 0.834 0.920 0.996 1.084 1.162


E (TC)

8 0.865 1.033 1.185 1.302 1.427 1.536 1.629 1.724 1.807


7 0.749 0.943 1.084 1.215 1.318 1.419 1.503 1.586 1.663
MÉDIA 0.732 0.900 1.044 1.163 1.273 1.376 1.463 1.552 1.632

1 2.941 2.469 2.297 2.209 2.143 2.100 2.060 2.028 1.998


ABSORÇÃO

9 1.216 1.158 1.185 1.168 1.179 1.188 1.191 1.212 1.225


COEF DE

(CA)

8 2.735 2.311 2.164 2.059 2.018 1.983 1.947 1.927 1.905


7 2.369 2.109 1.980 1.921 1.863 1.832 1.797 1.773 1.753
MÉDIA 2.315 2.012 1.906 1.839 1.801 1.776 1.749 1.735 1.720

1 9.30 11.04 12.58 13.97 15.16 16.27 17.23 18.14 18.96


SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

9 3.85 5.18 6.49 7.39 8.34 9.20 9.96 10.84 11.62


(ABs)

8 8.65 10.33 11.85 13.02 14.27 15.36 16.29 17.24 18.07


7 7.49 9.43 10.84 12.15 13.18 14.19 15.03 15.86 16.63
MÉDIA 7.32 9.00 10.44 11.63 12.73 13.76 14.63 15.52 16.32
40

Tabela 4.15: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 2,5% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
1 347.28 386.45 388.04 389.43 390.63 392.07 393.42 394.86 396.11 397.24 398.58
9 341.27 365.84 368.29 370.21 371.92 374.07 376.22 378.06 379.78 381.42 383.13
DADOS 8 338.54 376.16 378.13 380.07 381.78 383.54 385.27 386.61 387.37 387.93 388.52
7 336.97 371.76 373.57 375.41 377.32 379.39 381.27 382.88 383.78 384.89 385.51
CAPILARIDAD

1 1.995 2.076 2.147 2.208 2.281 2.350 2.423 2.487 2.544 2.613
TAXA DE

9 1.251 1.376 1.474 1.561 1.670 1.780 1.874 1.961 2.045 2.132
E (TC)

8 1.916 2.016 2.115 2.202 2.292 2.380 2.448 2.487 2.515 2.545
7 1.772 1.864 1.958 2.055 2.160 2.256 2.338 2.384 2.441 2.472
MÉDIA 1.734 1.833 1.923 2.006 2.101 2.191 2.271 2.330 2.386 2.441

1 1.947 1.895 1.848 1.803 1.750 1.705 1.672 1.640 1.609 1.590
ABSORÇÃO

9 1.221 1.256 1.269 1.275 1.281 1.291 1.293 1.293 1.293 1.297
COEF DE

(CA)

8 1.870 1.841 1.820 1.798 1.758 1.727 1.689 1.640 1.591 1.549
7 1.729 1.702 1.685 1.678 1.657 1.637 1.613 1.572 1.544 1.504
MÉDIA 1.692 1.673 1.655 1.638 1.611 1.590 1.567 1.536 1.509 1.485

1 19.95 20.76 21.47 22.08 22.81 23.50 24.23 24.87 25.44 26.13
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

9 12.51 13.76 14.74 15.61 16.70 17.80 18.74 19.61 20.45 21.32
(ABs)

8 19.16 20.16 21.15 22.02 22.92 23.80 24.48 24.87 25.15 25.45
7 17.72 18.64 19.58 20.55 21.60 22.56 23.38 23.84 24.41 24.72
MÉDIA 17.34 18.33 19.23 20.06 21.01 21.91 22.71 23.30 23.86 24.41
41

Nas tabelas 4.16 e 4.17 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 5% de pó de pedra

Tabela 4.16: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com 5%
de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
6 334.40 338.76 340.79 342.94 345.04 346.78 348.45 349.92 351.46 352.82
7 333.55 346.43 351.28 354.75 357.95 360.54 362.81 364.51 366.88 368.68
DADOS 8 332.70 341.02 344.44 347.41 350.15 352.50 354.56 356.69 358.66 360.49
9 337.13 350.84 354.41 357.45 359.96 362.05 363.81 365.53 367.18 368.65
CAPILARIDAD

6 0.222 0.325 0.435 0.542 0.631 0.716 0.790 0.869 0.938


TAXA DE

7 0.656 0.903 1.080 1.243 1.375 1.490 1.577 1.697 1.789


E (TC)

8 0.424 0.598 0.749 0.889 1.008 1.113 1.222 1.322 1.415


9 0.698 0.880 1.035 1.163 1.269 1.359 1.446 1.530 1.605
MÉDIA 0.500 0.677 0.825 0.959 1.071 1.169 1.259 1.355 1.437

6 0.702 0.728 0.794 0.857 0.892 0.924 0.945 0.971 0.989


ABSORÇÃO

7 2.074 2.019 1.971 1.965 1.944 1.924 1.885 1.898 1.886


COEF DE

(CA)

8 1.340 1.337 1.368 1.405 1.426 1.437 1.460 1.478 1.492


9 2.208 1.968 1.889 1.838 1.795 1.754 1.729 1.711 1.692
MÉDIA 1.581 1.513 1.506 1.516 1.514 1.510 1.505 1.515 1.515

6 2.22 3.25 4.35 5.42 6.31 7.16 7.90 8.69 9.38


SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

7 6.56 9.03 10.80 12.43 13.75 14.90 15.77 16.97 17.89


(ABs)

8 4.24 5.98 7.49 8.89 10.08 11.13 12.22 13.22 14.15


9 6.98 8.80 10.35 11.63 12.69 13.59 14.46 15.30 16.05
MÉDIA 5.00 6.77 8.25 9.59 10.71 11.69 12.59 13.55 14.37
42

Tabela 4.17: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 5% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
6 334.40 354.83 356.68 358.58 360.28 362.42 364.49 366.48 368.35 370.04 371.73
7 333.55 371.22 373.36 375.49 377.53 378.85 388.11 384.16 385.44 386.42 387.12
DADOS 8 332.70 363.20 365.57 367.83 370.05 372.73 375.22 377.88 379.86 381.62 382.91
9 337.13 370.67 372.58 374.34 376.01 377.99 379.75 381.52 382.98 384.52 385.52
CAPILARIDAD

6 1.040 1.135 1.231 1.318 1.427 1.532 1.634 1.729 1.815 1.901
TAXA DE

7 1.919 2.028 2.136 2.240 2.307 2.779 2.578 2.643 2.693 2.728
E (TC)

8 1.553 1.674 1.789 1.902 2.039 2.166 2.301 2.402 2.491 2.557
9 1.708 1.805 1.895 1.980 2.081 2.171 2.261 2.335 2.414 2.464
MÉDIA 1.555 1.660 1.763 1.860 1.963 2.162 2.193 2.277 2.353 2.413

6 1.015 1.036 1.060 1.076 1.094 1.112 1.127 1.140 1.148 1.157
ABSORÇÃO

7 1.872 1.851 1.838 1.829 1.769 2.016 1.779 1.743 1.703 1.660
COEF DE

(CA)

8 1.516 1.528 1.540 1.553 1.564 1.571 1.588 1.584 1.576 1.556
9 1.667 1.648 1.631 1.617 1.596 1.575 1.560 1.540 1.526 1.500
MÉDIA 1.518 1.516 1.517 1.519 1.506 1.568 1.514 1.502 1.488 1.468

6 10.40 11.35 12.31 13.18 14.27 15.32 16.34 17.29 18.15 19.01
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

7 19.19 20.28 21.36 22.40 23.07 27.79 25.78 26.43 26.93 27.28
(ABs)

8 15.53 16.74 17.89 19.02 20.39 21.66 23.01 24.02 24.91 25.57
9 17.08 18.05 18.95 19.80 20.81 21.71 22.61 23.35 24.14 24.64
MÉDIA 15.55 16.60 17.63 18.60 19.63 21.62 21.93 22.77 23.53 24.13
43

Nas tabelas 4.18 e 4.19 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 10% de pó de pedra.

Tabela 4.18: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
10% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
4 330.21 334.84 336.36 338.54 340.25 342.43 344.32 345.95 347.66 349.31
5 336.06 342.85 345.81 348.77 351.48 353.92 356.34 358.45 360.34 362.14
DADOS 6 324.77 331.39 334.75 337.94 341.02 343.30 346.07 348.00 349.89 351.87
7 334.77 340.51 342.97 345.76 348.64 350.92 353.32 355.40 357.52 359.33
10 327.36 341.94 346.61 350.47 353.90 357.22 359.94 362.28 364.56 366.60
CAPILARIDAD

4 0.236 0.313 0.424 0.511 0.622 0.719 0.802 0.889 0.973


TAXA DE

5 0.346 0.497 0.647 0.785 0.910 1.033 1.140 1.237 1.328


E (TC)

6 0.337 0.508 0.671 0.828 0.944 1.085 1.183 1.279 1.380


7 0.292 0.418 0.560 0.706 0.823 0.945 1.051 1.159 1.251
10 0.743 0.980 1.177 1.352 1.521 1.659 1.778 1.895 1.998
MÉDIA 0.391 0.543 0.696 0.836 0.964 1.088 1.191 1.292 1.386

4 0.746 0.700 0.775 0.808 0.880 0.928 0.958 0.994 1.025


ABSORÇÃO

5 1.094 1.110 1.182 1.242 1.286 1.333 1.363 1.383 1.400


COEF DE

(CA)

6 1.066 1.137 1.225 1.309 1.335 1.400 1.414 1.430 1.455


7 0.924 0.934 1.022 1.117 1.163 1.220 1.256 1.295 1.318
10 2.348 2.192 2.149 2.137 2.151 2.142 2.126 2.118 2.107
MÉDIA 1.236 1.215 1.270 1.323 1.363 1.405 1.423 1.444 1.461

4 2.36 3.13 4.24 5.11 6.22 7.19 8.02 8.89 9.73


SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

5 3.46 4.97 6.47 7.85 9.10 10.33 11.40 12.37 13.28


(ABs)

6 3.37 5.08 6.71 8.28 9.44 10.85 11.83 12.79 13.80


7 2.92 4.18 5.60 7.06 8.23 9.45 10.51 11.59 12.51
10 7.43 9.80 11.77 13.52 15.21 16.59 17.78 18.95 19.98
MÉDIA 3.91 5.43 6.96 8.36 9.64 10.88 11.91 12.92 13.86
44

Tabela 4.19: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 10% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
4 330.21 351.99 354.42 356.71 358.97 361.62 364.25 366.77 369.02 371.27 373.24
5 336.06 364.81 367.33 369.72 371.97 374.92 377.46 379.80 382.11 384.12 385.40
DADOS 6 324.77 354.68 357.34 359.72 361.64 364.32 367.00 369.20 371.14 372.74 373.79
7 334.77 362.26 364.84 367.33 369.63 372.40 374.97 377.40 379.59 381.38 383.30
10 327.36 369.63 372.34 374.79 377.32 379.25 380.59 381.23 381.75 381.88 381.94
CAPILARIDAD

4 1.109 1.233 1.350 1.465 1.600 1.734 1.862 1.977 2.091 2.191
TAXA DE

5 1.464 1.593 1.714 1.829 1.979 2.108 2.228 2.345 2.448 2.513
E (TC)

6 1.523 1.659 1.780 1.878 2.014 2.151 2.263 2.362 2.443 2.497
7 1.400 1.531 1.658 1.775 1.916 2.047 2.171 2.283 2.374 2.472
10 2.153 2.291 2.416 2.544 2.643 2.711 2.744 2.770 2.777 2.780
MÉDIA 1.530 1.661 1.784 1.898 2.030 2.150 2.253 2.347 2.426 2.490

4 1.083 1.126 1.162 1.196 1.227 1.258 1.285 1.303 1.323 1.334
ABSORÇÃO

5 1.429 1.454 1.475 1.493 1.518 1.530 1.537 1.546 1.548 1.529
COEF DE

(CA)

6 1.487 1.514 1.532 1.533 1.545 1.560 1.561 1.557 1.545 1.519
7 1.366 1.398 1.427 1.450 1.470 1.485 1.498 1.505 1.501 1.504
10 2.101 2.091 2.079 2.078 2.027 1.967 1.893 1.827 1.756 1.692
MÉDIA 1.493 1.517 1.535 1.550 1.557 1.560 1.555 1.548 1.535 1.516

4 11.09 12.33 13.50 14.65 16.00 17.34 18.62 19.77 20.91 21.91
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

5 14.64 15.93 17.14 18.29 19.79 21.08 22.28 23.45 24.48 25.13
(ABs)

6 15.23 16.59 17.80 18.78 20.14 21.51 22.63 23.62 24.43 24.97
7 14.00 15.31 16.58 17.75 19.16 20.47 21.71 22.83 23.74 24.72
10 21.53 22.91 24.16 25.44 26.43 27.11 27.44 27.70 27.77 27.80
MÉDIA 15.30 16.61 17.84 18.98 20.30 21.50 22.53 23.47 24.26 24.90
45

Nas tabelas 4.20 e 4.21 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 15% de pó de pedra.

Tabela 4.20: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
15% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
2 335.09 339.29 340.58 342.09 343.71 344.92 346.65 347.67 348.90 350.14
3 333.85 340.50 343.08 345.42 347.64 349.23 351.16 352.53 358.88 355.26
DADOS 4 333.75 342.79 346.25 349.30 352.21 354.28 356.47 358.31 360.20 361.85
5 338.91 344.70 347.00 349.27 351.46 353.33 355.27 356.83 358.44 358.89
CAPILARIDAD

2 0.214 0.280 0.357 0.439 0.501 0.589 0.641 0.703 0.766


TAXA DE

3 0.339 0.470 0.589 0.702 0.783 0.882 0.951 1.275 1.090


E (TC)

4 0.460 0.637 0.792 0.940 1.046 1.157 1.251 1.347 1.431


5 0.295 0.412 0.528 0.639 0.734 0.833 0.913 0.995 1.018
MÉDIA 0.327 0.450 0.566 0.680 0.766 0.865 0.939 1.080 1.076

2 0.676 0.625 0.651 0.694 0.708 0.760 0.766 0.786 0.808


ABSORÇÃO

3 1.071 1.051 1.076 1.110 1.108 1.138 1.137 1.425 1.149


COEF DE

(CA)

4 1.456 1.424 1.446 1.487 1.479 1.494 1.495 1.506 1.509


5 0.932 0.921 0.963 1.011 1.039 1.076 1.091 1.112 1.073
MÉDIA 1.034 1.005 1.034 1.075 1.083 1.117 1.122 1.207 1.135

2 2.14 2.80 3.57 4.39 5.01 5.89 6.41 7.03 7.66


SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

3 3.39 4.70 5.89 7.02 7.83 8.82 9.51 12.75 10.90


(ABs)

4 4.60 6.37 7.92 9.40 10.46 11.57 12.51 13.47 14.31


5 2.95 4.12 5.28 6.39 7.34 8.33 9.13 9.95 10.18
MÉDIA 3.27 4.50 5.66 6.80 7.66 8.65 9.39 10.80 10.76
46

Tabela 4.21: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 15% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
2 335.09 352.01 353.69 355.56 357.24 359.17 361.10 363.00 364.69 366.44 367.80
3 333.85 357.16 358.96 360.56 362.20 364.10 365.90 367.65 369.14 369.61 371.13
DADOS 4 333.75 364.23 366.50 368.61 370.64 373.00 375.27 377.29 379.24 380.70 381.90
5 338.91 361.11 364.15 366.07 367.96 372.31 372.31 374.26 376.06 377.78 379.23
CAPILARIDAD

2 0.862 0.947 1.043 1.128 1.226 1.325 1.421 1.508 1.597 1.666
TAXA DE

3 1.187 1.279 1.360 1.444 1.541 1.632 1.721 1.797 1.821 1.899
E (TC)

4 1.552 1.668 1.775 1.879 1.999 2.115 2.217 2.317 2.391 2.452
5 1.131 1.285 1.383 1.480 1.701 1.701 1.800 1.892 1.980 2.053
MÉDIA 1.183 1.295 1.390 1.483 1.617 1.693 1.790 1.878 1.947 2.018

2 0.841 0.865 0.897 0.921 0.941 0.961 0.981 0.994 1.010 1.014
ABSORÇÃO

3 1.159 1.167 1.171 1.179 1.182 1.184 1.188 1.185 1.152 1.155
COEF DE

(CA)

4 1.515 1.523 1.528 1.534 1.533 1.534 1.530 1.528 1.512 1.492
5 1.103 1.173 1.191 1.208 1.305 1.234 1.242 1.248 1.252 1.250
MÉDIA 1.154 1.182 1.197 1.211 1.240 1.228 1.235 1.239 1.231 1.228

2 8.62 9.47 10.43 11.28 12.26 13.25 14.21 15.08 15.97 16.66
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

3 11.87 12.79 13.60 14.44 15.41 16.32 17.21 17.97 18.21 18.99
(ABs)

4 15.52 16.68 17.75 18.79 19.99 21.15 22.17 23.17 23.91 24.52
5 11.31 12.85 13.83 14.80 17.01 17.01 18.00 18.92 19.80 20.53
MÉDIA 11.83 12.95 13.90 14.83 16.17 16.93 17.90 18.78 19.47 20.18
47

Nas tabelas 4.22 e 4.23 encontram-se os resultados dos ensaios de absorção por
capilaridades na argamassa com 20% de pó de pedra.

Tabela 4.22: Resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para os CPs com
20% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 10 20 30 40 50 60 70 80 90
seca (g)
Prova
1 333.31 340.27 343.00 345.53 347.78 349.67 351.82 352.35 353.43 353.92
2 333.10 342.77 346.50 349.85 352.77 355.16 357.64 359.35 361.38 363.11
DADOS 3 330.76 340.99 344.57 347.71 350.79 352.99 355.49 357.61 359.60 361.35
4 333.48 344.89 348.65 351.98 355.05 357.35 359.84 361.79 363.63 365.30
CAPILARIDAD

1 0.354 0.494 0.622 0.737 0.833 0.943 0.970 1.025 1.050


TAXA DE

2 0.492 0.682 0.853 1.002 1.124 1.250 1.337 1.440 1.528


E (TC)

3 0.521 0.703 0.863 1.020 1.132 1.259 1.367 1.469 1.558


4 0.581 0.773 0.942 1.099 1.216 1.343 1.442 1.536 1.621
MÉDIA 0.487 0.663 0.820 0.964 1.076 1.199 1.279 1.367 1.439

1 1.121 1.104 1.136 1.165 1.178 1.217 1.159 1.146 1.106


ABSORÇÃO

2 1.557 1.526 1.557 1.584 1.589 1.613 1.598 1.610 1.611


COEF DE

(CA)

3 1.648 1.573 1.576 1.613 1.601 1.626 1.634 1.642 1.642


4 1.838 1.728 1.720 1.737 1.719 1.733 1.723 1.717 1.708
MÉDIA 1.541 1.482 1.498 1.525 1.522 1.547 1.529 1.529 1.517

1 3.54 4.94 6.22 7.37 8.33 9.43 9.70 10.25 10.50


SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

2 4.92 6.82 8.53 10.02 11.24 12.50 13.37 14.40 15.28


(ABs)

3 5.21 7.03 8.63 10.20 11.32 12.59 13.67 14.69 15.58


4 5.81 7.73 9.42 10.99 12.16 13.43 14.42 15.36 16.21
MÉDIA 4.87 6.63 8.20 9.64 10.76 11.99 12.79 13.67 14.39
48

Tabela 4.23: Continuação dos resultados dos ensaios de absorção por capilaridades para
os CPs com 20% de Pó de pedra
Corpo
Massa
de 105 120 135 150 170 190 210 230 250 270
seca (g)
Prova
1 333.31 356.48 358.58 360.53 362.45 364.74 367.06 369.14 369.49 370.16 370.71
2 333.10 365.68 367.95 370.00 371.96 374.23 376.43 378.15 379.71 381.15 381.94
DADOS 3 330.76 364.11 366.59 368.87 371.03 373.62 376.00 377.99 379.48 380.53 381.46
4 333.48 367.86 370.20 372.52 374.37 376.64 378.92 380.89 382.63 383.02 384.16
CAPILARIDAD

1 1.180 1.287 1.386 1.484 1.601 1.719 1.825 1.843 1.877 1.905
TAXA DE

2 1.659 1.775 1.879 1.979 2.095 2.207 2.294 2.374 2.447 2.487
E (TC)

3 1.698 1.825 1.941 2.051 2.183 2.304 2.405 2.481 2.535 2.582
4 1.751 1.870 1.988 2.083 2.198 2.314 2.415 2.503 2.523 2.581
MÉDIA 1.572 1.689 1.799 1.899 2.019 2.136 2.235 2.300 2.345 2.389

1 1.152 1.175 1.193 1.212 1.228 1.247 1.259 1.215 1.187 1.159
ABSORÇÃO

2 1.619 1.620 1.617 1.616 1.607 1.601 1.583 1.565 1.548 1.514
COEF DE

(CA)

3 1.658 1.666 1.670 1.675 1.674 1.672 1.660 1.636 1.603 1.571
4 1.709 1.707 1.711 1.700 1.686 1.679 1.666 1.651 1.596 1.571
MÉDIA 1.534 1.542 1.548 1.551 1.549 1.550 1.542 1.517 1.483 1.454

1 11.80 12.87 13.86 14.84 16.01 17.19 18.25 18.43 18.77 19.05
SUPERFICIAL
ABSORÇÃO

2 16.59 17.75 18.79 19.79 20.95 22.07 22.94 23.74 24.47 24.87
(ABs)

3 16.98 18.25 19.41 20.51 21.83 23.04 24.05 24.81 25.35 25.82
4 17.51 18.70 19.88 20.83 21.98 23.14 24.15 25.03 25.23 25.81
MÉDIA 15.72 16.89 17.99 18.99 20.19 21.36 22.35 23.00 23.45 23.89

Na figura 4.3, apresenta os dados obtidos no ensaio de absorção por capilaridade para
cada tipo de argamassa, relacionando-os num gráfico de taxa de capilaridade por tempo.
49

Figura 4.3: Gráfico da absorção por capilaridades para as argamassas


3.00

2.50

2.00
Taxa de capilaridade

1.50

1.00

0.50

0.00
0 50 100 150 200 250 300

Tempo(minutos)

0% 2.50% 5% 10% 15% 20%

Ao observar a figura 4.3, nota que assim como no ensaio de absorção por imersão, com
o aumento da quantidade de pó de pedra e consequentemente uma menor quantidade de
cimento, as argamassas tendem a um pequeno aumento na taxa de absorção por capilaridade.
Porém, esse aumento ocorre até um certo ponto, a partir deste ponto, ocorre uma queda da taxa
de absorção, o mesmo ocorre nas argamassas com 15% de pó de pedra, em que se observa uma
acentuada queda na absorção. No entanto, também se observa que após a queda, ocorre outro
aumento na absorção, como observado na argamassa de 20%.
50

5. CONCLUSÕES

A partir dos dois ensaios realizados (absorção por capilaridade e absorção por imersão)
realizadas para as argamassas com diferentes quantidades de pó de pedra. Percebe-se que com
o aumento da substituição do pó de pedra por cimento, a absorção de água das argamassas tende
a um aumento até uma certa porcentagem, após esse ponto, as argamassas tendem a diminuir a
absorção, esse ponto de diminuição foi observado na argamassa com 15% de pó de pedra.
Porém, logo após a queda, a absorção tende a subir novamente, fato observado com as
argamassas de 20%.
51

REFERÊNCIAS

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