Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
1. INTRODUÇÃO
Atualmente é grande o número de idosos que sofrem violência em nosso país. Apesar de
acompanharmos na mídia alguns casos, sabemos que ainda há casos que não são divulgados.
E é por meio da abordagem deste tema almejamos conscientizar a todos sobre a importância
do cuidado a favor do idoso.
2. ESTATUTO DO IDOSO
Para falar sobre a violência contra o idoso antes é necessário comentar sobre o Estatuto do
Idoso que trata dos direitos dos idosos.
Iniciado do projeto Lei 3.561 de 1977, foi fruto da organização de aposentados,
pensionistas e idosos vinculado a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas. Já
em 2000 a Câmara Federal institui uma comissão especial para tratar das questões
relacionadas ao Estatuto do Idoso, mas a Lei Federal 10.741 só foi aprovada pelo Presidente
da Republica em 1/10/2003.
O Estatuto trata sobre os direitos dos idosos acima de 60 anos, institui também penas
severas para quem desrespeitar ou abandonar cidadãos da terceira idade; e os principais
pontos do Estatuto são:
Saúde
Transportes coletivos
Violência e abandono:
Trabalho.
Habitação.
TÍTULO III
Das Medidas de Proteção
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis sempre que os direitos
reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:
CAPÍTULO II
Das Medidas Específicas de Proteção
Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas,
isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o
fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.
Art. 45. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 43, o Ministério Público ou o
Poder Judiciário, a requerimento daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes
medidas:
VI – abrigo temporário.
3.1. CAUSAS
Apesar de causas enumeradas nada justifica qualquer tipo de violência contra o idoso,
dentre algumas causas estão:
3.2. SINAIS
Mostrar sinais de depressão ou ansiedade.
Demonstrarem medo diante de certas pessoas.
Recluirem-se socialmente (tendo menos contato com as pessoas com quem se
relacionavam intimamente no passado).
Tornarem-se passivos e muito submissos.
Subitamente se ficarem incapazes de cumprirem suas obrigações financeiras, ou
fazerem retiradas incomuns em sua conta bancária ou de outras instituições
financeiras.
Hematomas, fraturas, lacerações não explicadas.
Lesões em vários estados de cura.
Higiene oral e pessoal precárias.
Perda de peso, desidratação e desnutrição.
Apatia, agravamento de demência.
Exames auxiliares de diagnósticos não congruentes com a história relatada.
Fraca adesão ou resposta à terapêutica instituída.
Quedas freqüentes
Recorrência freqüente aos serviços de emergência por motivos diversos.
Demora na procura de cuidados de saúde em situações agudas.
Recusa do cuidador em deixar o idoso sozinho com o profissional de saúde.
5.1. FINANCEIROS:
Pois tem menos recursos para cuidar de sua casa, saúde, de sua nutrição e atividades.
5.2. SOCIAIS:
Pode passar de geração para geração. Por exemplo, netos que vêem esse abuso podem
entender que comportamento negativos para com os idosos são aceitáveis e assim perpetuam
o desrespeito.
O que lhe irá acontecer (A situação irá piorar? Será que serei expulso da minha casa).
O que acontecerá com o agressor (será que irá para cadeia).
O que os vizinhos, a comunidade e a família irão pensar.
Será que a justiça será feita.
É preciso investir numa cultura que ofereça atitudes positivas na sociedade sobre a
velhice e envelhecimento.
Para a detecção da violência é indispensável a prontidão e atenção para identificar os
sinais de alerta.
Reconhecer que ninguém, qualquer que seja a idade, deve sofrer violência,
comportamento abusivo, humilhação ou negligência.
Instalação de ouvidoria e conselhos.
Formação de cuidadores familiares.
9. CONCLUSÃO