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MARÇO 2009
A NBR 16401 estabelece parâmetros básicos e os requisitos mínimos de projeto para sistemas de ar-
condicionado centrais e unitários. Sua aplicação é para instalações de ar-condicionado especiais que são
regidas por normas específicas (salas limpas, laboratórios, centros cirúrgicos, processos industriais e outras),
apenas nos dispositivos que não conflitem com a norma específica. Também se aplica a pequenos sistemas
unitários isolados, para conforto, em que a soma das capacidades nominais das unidades que compõem um
sistema inferior a 10 kw (2,85 TR) e só tem validade para sistemas novos, instalações novas ou parte de
instalações existentes que são objetos de reformas, não se aplicando de modo retroativo em instalações
existentes.
A Norma entrou em vigor em setembro de 2008, cancelando e substituindo a ABNT-NBR 6401 de 1980, sob o
titulo geral “ Instalações de Ar Condicionado – Sistemas Centrais e Unitários”
Começaremos pela Parte 3 – Qualidade do Ar interior, pois se trata do ar que respiramos e consideramos de
muita relevância. Iremos destacar as principais alterações relacionadas aos equipamentos de climatização.
Destacamos :
A classificação dos Filtros foi alterada da ABNT para a EN779-2002 (Figura 2) que determinam a eficiência dos filtros grossos por
ensaios gravimétricos, com poeira padronizada e a eficiência dos filtros finos em relação à retenção de partículas de 0,4 microns
metro produzidas por aerossol.
Essas classificações estão na tabela 4 da norma NBR16401.
A Norma também define as classes de filtros, conforme o tipo de ambiente e aplicação, sendo informadas na tabela 5 .
Seleção dos Climatizadores Eclipse (YH / YM / YP):
O programa de seleção de climatizadores ECLIMA (Figura 4), da Johnson Controls, em sua versão 3.61, já contempla a nova
nomenclatura da norma ABNT NBR16401, este software é de fácil utilização e pode ser obtido através do link abaixo :
http://www.johnsoncontrols.com.br/publish/br/pt/products/building_efficiency/hvac/programa_eclima_york.html
Figura 4:
Climatizador
Eclipse YM
Software
Eclima
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MARÇO 2009
Gabinetes metálicos:
Painéis :
-Os painéis devem ser preferivelmente em parede dupla rígida, com isolamento térmico, hermeticamente
encerrado entre a duas paredes protegidas contra corrosão. Não são aceitos revestimentos internos porosos ou
fibrosos desprotegidos ou que produzam chama ou fumaça.
Destacamos :
Figura 5:
Climatizador
Eclipse YM
Estanqueidade :
- A estanqueidade do gabinete deve ser compatível com a classe de estanqueidade da rede de dutos. (Ver Parte 1
da norma na página 8 deste boletim)
Destacamos: O climatizador Eclipse YM foi testado e aprovado, conforme à ABNT NBR 16401, para áreas de conforto e filtragem
fina (Hospitalar). O painel do Gabinete é construído com sua face interna contendo 3 bandas de aderentes mecânicos e térmicos que
promovem total estanqueidade (Figura 6).
Figura 6:
Climatizador
Eclipse YM
Acesso a Manutenção:
- Todos os componentes internos passíveis de manutenção devem ter fácil acesso através de painéis removíveis
ou portas de inspeção.
Destacamos: Nosso sistema de painéis. permitem a fácil remoção e colocação dos painéis, devido ao sistema de fechamento
rápido (Figura 7) , projetados para atender o requerimento de estanqueidade do Gabinete.
Figura 7:
Climatizador
Eclipse YM
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MARÇO 2009
Bandeja de Condensado
- A bandeja de recolhimento de água condensada deve ser de material resistente à corrosão, por exemplo, aço
inoxidável, aço galvanizado e pintado a pó epóxi ou plástico.
Destacamos: A bandeja do climatizador Eclipse YM (Figura 8) é fabricada num sistema de conformação a vácuo, garantindo a
rigidez e formato ,conforme exigido pela nova norma NBR 16401.
Figura 8:
Climatizador
Eclipse YM
Ventiladores
- A carcaça do ventilador deve promover condições de acesso para permitir a limpeza interna, como, por exemplo,
porta de inspeção.
Destacamos: Desenvolvemos a opção de porta de inspeção na carcaça dos ventiladores, afim de que possa ser feita a limpeza
interna. Esta porta de inspeção possui parafusos auto-atarrachantes. Oventilador é fabricado em chapa de aço galvanizada e essa
alternativa de porta de inspeção pode ser orçado como um acessório especial.
Figura 9:
Climatizador
Eclipse YM
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MARÇO 2009
Serpentinas de resfriamento do ar
- As molduras das serpentinas devem ser de material resistente à corrosão, como aço inoxidável ou alumínio. Não
é aceita moldura de chapa de aço galvanizado.
Destacamos: Desenvolvemos várias opções de molduras que podem ser cotadas especialmente para sua preferência
Figura 10:
Climatizador
Eclipse YM
Eclipse YM
12 Aletas por polegada (FPI), fixadas
por expansão mecânica do tubo de
cobre.
Benefícios:
Destacamos: Desenvolvemos uma serpentina especial para aplicação de serpentinas de 8 rows, onde existe um espaçamento, após
a quarta fileira de tubos para permitir o escoamento da sujeira, quando de sua limpeza.
Destacamos: Nosso Softwara ECLIMA (Figura 13) permite o Projetista a limitar a velocidade para dimensionar o climatizador de
forma a atender a NBR 16401..
Figura 13:
Climatizador
Eclipse YM
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MARÇO 2009
Umidificadores
- Não são admissíveis umidificadores do tipo de bandeja aquecida, devem ser utilizados os umidificadores a
vapor com tubo difusor.
O arraste de gotículas de água ou a condensação de umidade em partes do sistema não é admissível. Deve-
se prover para tanto:
• Uma distribuição homogênea do vapor;
• Espaçamento entre o difusor de vapor e as partes do sistema a jusante suficiente para garantir a
completa mistura do vapor com o ar, resultando em umidade relativa não superior a 90 % a fim de
evitar qualquer possibilidade de condensação;
• Um trecho de duto reto sem qualquer obstrução (curvas, registros etc.) de 2,5 diâmetros
equivalentes em área da secção transversal do duto a jusante do tubo difusor;
• Um caimento de 10 mm/m do tubo difusor no sentido da entrada de vapor, para permitir a drenagem
do condensado;
• O fechamento automático da válvula de controle do vapor quando o ventilador for desligado;
• Deve ser previsto drenagem automática para evitar a concentração de sais e água estagnada.
• Os materiais utilizados no dispositivo de geração de vapor e no tubo difusor do sistema de
umidificação devem ser de aço inoxidável, cobre ou outro material imune a corrosão.
Destacamos: Que não serão mais aceitos Umidificadores de bandeja na instalação , também não serão mais aceitos umidificadores
montados nos equipamentos, devendo ser instalados externamente e conectados nos dutos de de distribuição de ar , sendo
respeitado o devido espaçamento informado na norma ; (de 2,5 diâmetros equivalentes da secção transversal do duto)
Figura 13
Exemplo de
Umidificador
com tubo
difusor
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MARÇO 2009
Figura 14 :
Tabela 1 - Recomendação de
classe de vazamento de acordo
com a aplicação
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MARÇO 2009
Onde:
Ps é a diferencial de pressão entre o duto e o ambiente, em Pa .
Q é a taxa de vazamento, em litros por segundo por metro quadrado de superfície de duto.
Destacamos: Um exemplo de cálculo ou verificação de um típico ambiente de filtragem fina:
A Classe máxima de vazamento CL = 8, para aplicação em áreas filtragem fina como sala de circurgia em hospitais, com a classe de
pressão de operação de 1000 Pa.
Q = (CL x 1000 Pa ^ 0,65) / 1000 = (8 x 1000^0,65)/1000 = 0,72 L/s.m² em duto com P s = 1000 Pa.
Figura 16 :
Teste de estanqueidade para
Determinação de vazamento de
acordo com a aplicação