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ÉDISON LOPES FILHO


AVALIAÇÕES E PERÍCIAS JUDICIAIS
CREA-SP 157.263/D

EXMO. SR.DR. JUIZ DA


3ªVARA DO TRABALHO
DE JUNDIAÍ - SP

PROCESSO Nº: 0001154-97.2012.5.15.0096


AUTOR: JONATHAN PEDRO DOS SANTOS
RÉ: SECURITY SYSTEMS SOLUTIONS
COMERCIAL LTDA + RHADAR
RECURSOS HUMANOS LTDA

ÉDISON LOPES FILHO


Pós-graduado Engenheiro de Segurança do Trabalho,
Engenheiro Eletricista e Engenheiro Civil pela
Universidade Mackenzie, CREA-SP 157.263/D, abaixo
assinado, PERITO JUDICIAL, nomeado e compromissado
nos Autos da Ação Trabalhista em epígrafe, onde contendam
os acima especificados, tendo realizado as vistorias
pertinentes, vem mui respeitosamente, à presença de V.Exa.
apresentar seu

LAUDO TÉCNICO
INSALUBRIDADE/PERICULOSIDADE
I - PRELIMINARES
II - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA
III - DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DA RECLAMANTE
IV - ATRIBUIÇÕES
V - LOCAL DE TRABALHO
VI - MEDIÇÕES EFETUADAS
VII - RESPOSTA AOS QUESITOS
VIII - CONCLUSÃO
IX - ENCERRAMENTO

R. Major Quedinho, 85 conj. 205- Centro - São Paulo/SP-CEP 01050-030 Tel/Fax (011)3255-3830
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I- PRELIMINARES

I.1- DA PEÇA VESTIBULAR:(fls.3/07)

O AUTOR alega em síntese que trabalhava em


local sob condições de insalubridade e
periculosidade, onde desempenhava a função de
operador de empilhadeira.

I.2- DA CONTESTAÇÃO:(fls.25 e seguintes)

O patrono da Reclamada alega que o autor não


ficava exposto a qualquer produto nocivo a saúde,
inexistindo qualquer possibilidade de serem
perigosas ou insalubres as atividades exercidas
pelo mesmo.

I.3- DA AUDIENCIA:(fls.24)

Este Signatário ficou honrado para funcionar


como Perito Judicial e elaborar Laudo de
insalubridade e/ou periculosidade.

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II- CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA

Número de funcionários : 70 no local periciado


Grau de risco : 3
Atividade : CNAE – Armazéns
Gerais.

III - DESCRIÇÃO DA FUNÇÃO DA AUTORA

III.1- LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES

NOME FUNÇÃO
Jonathan Pedro dos Santos Autor
Paulo Renato Rodrigues da Silva Técnico de segurança do
Filho trabalho – Rg 12546555 – há 10
meses na empresa ré
Marcio Candido da Rosa Operador de empilhadeira – RG
29559675-2 – desde 12.01.2012 –
paradigma

AUTOR FUNÇÃO DATA DE ADMISSÃO DATA DE DEMISSÃO


Auxiliar de 01.06.2010
estoque
Operador de 01/11/2010 10/12/2011
Empilhadeira

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IV - ATRIBUIÇÕES

- Descarregar e carregar caminhões contendo


mercadorias do exterior – Made in China – em
containers – moto peças, acelerador de moto, botas
de borracha, etc.

- Depois de 1 mês, passou a operador de


empilhadeira, porém oficialmente ficou na mesma
função de ajudante geral.

- Com a empilhadeira elétrica e a gás Maxwell 1


cilindro P20 descarregar os materiais do caminhão e
container, bem como fazer os mesmos serviços com
transpaleteira elétrica.

Ativar-se em descarregamento de containers pesando


mais de 20 ton com tempo de 2 horas ou mais para o
descarregamento das moto-peças, ferragens, carimbo,
etc.

Ativar-se na área de carga e descargas com horário


das 8.00 h até 18.00 h, com outros 2 operadores.

Ativar-se na área de trocas de botijões, 2 vezes ao


dia, sozinho ou em dupla de homens, no local onde a
empilhadeira parava ou onde carregam as baterias.

Descarregar os palets e levar defronte as docas ou


nos corredores, aguardar a conferência e levar até a
porta palet para guardar os materiais.

Ajudar a conferir as mercadorias na mesa no setor de


separação.

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- Apanhar as caixas pesando cerca de 30 quilos, em
área onde há incidência de carga solar e em seguida
adentrar as câmaras para o trabalho em local onde a
temperatura é inferior a -10 graus Celsius.

- Limpar o interior das câmaras com uso de vassoura,


e, lavar caixas de isopor com uso máquina tipo água
aspergida 1 vez por semana, na área externa do
pátio, molhando suas vestes, sem uso de botas de
borracha.

V - LOCAL DE TRABALHO

A vistoria foi realizada no seguinte endereço:


Avenida Benedito Quina da Silva, 337 – Polo
Industrial Loteamento Multivias – Jundiaí-SP.
Dia 13/03/2013 às 9:00 h.

V.1- CARACTERÍSTICAS

Edificação: Galpão.
Área física: superior a 3000 m2.
Condições gerais de higiene: Adequadas.
Pé direto: 3 metros.
Tipo de construção: Estruturas concreto.
Teto: Estrutura metálica e de concreto.
Piso: Concreto.
Iluminação natural: Janelas.
Iluminação artificial: Lâmpadas fluorescentes
e HO.
Ventilação natural: Janelas.
Piso (nível) : Térreo.

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V.2- DESCRIÇÃO DO LOCAL

Há no local de trabalho do autor, galpão de


logística com mais de 1.000 metros quadrados
construídos, para distribuição de produtos na
região do interior, e grande São Paulo
distribuindo moto-peças, carimbos, etc.

V.3- EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

V.3.1- INDIVIDUAL

AUTOR TIPO DO EPI DATA DE ENTREGA


NÃO CONSTAM RECIBOS DE ENTREGA DE
EPI’S AO RECLAMANTE

V.3.2- COLETIVO

Sistema de iluminação artificial com


lâmpadas fluorescentes e HO.

V.3.3- FERRAMENTAS UTILIZADAS:

No desenvolvimento de suas atividades o


reclamante utilizava as seguintes
ferramentas: paleteira elétrica,
empilhadeira a gás Maxwell.

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VI - MEDIÇÕES EFETUADAS

VI. 1- DA DEFINIÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS:

A NR 9 da Portaria 3.214/78 considera riscos


ambientais, os agentes físicos, químicos e
biológicos existentes nos ambientes de trabalho
que, em função de sua natureza, concentração ou
intensidade e tempo de exposição ou intensidade
e tempo de exposição, são capazes de causar
danos à saúde do trabalhador.

AGENTES FÍSICOS: São formas de energia, como:


ruído, vibrações, pressões anormais,
temperaturas extremas, radiações não ionizantes,
radiações ionizantes, bem como o infra-som e
ultra-som.

AGENTES QUÍMICOS: São substâncias, compostos ou


produtos que possam penetrar no organismo pela
via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, gases ou vapores, ou que pela natureza
da atividade de exposição, possam ter contato ou
ser absorvidos pelo organismo através da pele
por ingestão.

AGENTES BIOLÓGICOS: São bactérias, fungos,


bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre
outros.

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VI.2- RISCOS OCUPACIONAIS:

Trata-se, nesse item, de comprovar a existência


de riscos ocupacionais no ambiente de trabalho
da reclamante.
Analisando a atividade desenvolvida pela
reclamante, bem como a petição inicial (fls. dos
Autos), o Signatário avaliou:

VI.2.1- INSALUBRIDADE:

 RUÍDO;

VI.2.2- PERICULOSIDADE:

 INFLAMÁVEIS;

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VI.3- RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

Utilizou-se para avaliação do nível de ruído


um dosímetro marca Instrutherm, modelo DOS-500,
devidamente calibrado, procedendo à medição dos
níveis de pressão sonora operando no circuito de
compensação “A” e circuito de resposta lenta
(SLOW). A calibração do aparelho é comprovada
conforme certificado de calibração com data
atual. Conforme determina a Portaria 3214/78,
NR 15, Anexo nº 1, item 2, tendo obtido os
seguintes resultados:

LOCAL NÍVEL DE PRESSÃO SONORA LIMITE DE TOLERÂNCIA


80 dB(A) 85 dB(A)
OBS.: SALUBRE

OBS.1: A exposição a níveis de 80 dB(A) fica abaixo do limite de


tolerância, descaracterizando a insalubridade.

FUNDAMENTO LEGAL: O limite de tolerância para 8


horas diárias de exposição é
de 85 dB(A), de acordo com a
Portaria 3214/78, NR 15, Anexo
nº 1.

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VI.4- DEMAIS AGENTES

Não se constatou nos locais vistoriados, a


presença de outros agentes físicos, químicos e
biológicos capazes de causar danos à saúde da
autora, em função de sua natureza, concentração
ou intensidade, e tempo de exposição.

VI.5- TEMPO DE EXPOSIÇÃO (AOS RISCOS):

Não há a exposição aos riscos devidamente


mensurados no item VI.2- RISCOS OCUPACIONAIS.

VI.6- RESULTADO DAS MEDIÇÕES EFETUADAS:

O conceito legal de INSALUBRIDADE é dado pela


Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu
artigo nº 189, que diz:

“Serão consideradas atividades ou operações


insalubres, aquelas que por sua natureza,
condições ou métodos de trabalho, exponham os
empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos
limites de tolerância fixados em razão da
natureza e de intensidade do agente e do tempo
de exposição aos seus efeitos.”

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Assim para que seja caracterizada


insalubridade são necessárias 4 (quatro)
condições concomitantes:

1- que haja um agente nocivo à saúde do


trabalhador e mencionado na Portaria nº
3.214/78, NR 15 e seus anexos.
2- que o operário fique exposto ao agente.
3- que a exposição seja acima do limite de
tolerância.
4- que a exposição seja acima do tempo máximo de
exposição.

VI.6.1- SITUAÇÃO FÁTICA DO LOCAL DE TRABALHO

Confrontando a legislação com a situação


fática, pode-se tabelar o seguinte:

que haja um que o Que a que a


agente nocivo operário exposição exposição
à saúde do fique exposto seja acima do seja acima do
trabalhador e ao agente limite de tempo máximo
mencionado na tolerância de exposição
Portaria nº (LT)
3.214/78, NR
15 e seus
anexos
SITUAÇÀO  RUÍDO;  RUÍDO;  ----;  ----
FÁTICA
DO LOCAL DE
TRABALHO
Como não houve a presença das 4 condições
concomitantes, descaracteriza-se a insalubridade na
atividade exercida no local de trabalho.

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VI. 7- ÁREAS DE RISCO

NÃO HÁ ÁREA DE RISCO EM TERMOS DE


INSALUBRIDADE

Portanto, esse Jurisperito conclui que não


houve insalubridade nas funções e atividades
exercidas pelo autor.

VI. 8 - PERICULOSIDADE - INFLAMÁVEIS


LÍQUIDOS E GASOSOS

Os estudos desenvolvidos foram baseados nas


características e condições de trabalho de
Autor. Para isto foram considerados o disposto
nas NR’s 16 e 20, da Portaria nº3.214/78,
ademais dos seguintes fatores:

O conceito de Periculosidade é dado pela


Consolidação das Leis de Trabalho (CLT), em seu
artigo nº193, que diz:

“São consideradas atividades ou operações


perigosas, na forma da regulamentação aprovada
pelo Ministério do Trabalho, apenas que, por sua
natureza ou métodos de trabalho, impliquem o
contato PERMANENTE com inflamáveis ou explosivos
em condições de RISCO ACENTUADO”.

A legislação Brasileira confere direito ao


adicional de periculosidade nas seguintes
situações:

Contato com explosivos e inflamáveis – Art. nº


193 da CLT, regulamentado pela NR 16 da portaria
nº 3.214/78;

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Atividades executadas junto a sistema de energia
elétrica – Lei nº 7.369/85, regulamentada pelo
Decreto nº 93.412/86;

O adicional de periculosidade foi instituído


pela primeira vez no Brasil, através da Lei nº
2.573, de 15.08.55. Essa lei previa o adicional
para os trabalhadores que prestavam serviços em
contato permanente com inflamáveis. O decreto nº
40.119, de 15.10.55, ao regulamentar essa lei,
conceituou de forma clara o “contato permanente”
como o resultante da prestação de serviços, não
eventuais, com líquidos inflamáveis.

Em 26.12.79. o Decreto nº 92.212 (revogado pelo


decreto nº 93.412), ao regulamentar a Lei nº
7.369 (periculosidade por exposição à energia
elétrica) também conceituou o “contato
permanente” como o resultante da prestação de
serviços não eventuais, com a energia elétrica.

Atualmente, a jurisprudência sobre o assunto, na


maioria dos casos, tem entendido o conceito de
contato permanente de forma idêntica aos
dispositivos legais mencionados anteriormente.

RISCO:
São uma ou mais condições de uma variável com o
potencial necessário para causar danos. Esses
danos podem ser entendidos como lesões a
pessoas, estragos a equipamentos ou estruturas,
perda de material em processo, ou redução da
capacidade de desempenho de uma função pré-
determinada.

PERMANENTE:
Que permanece, duradouro, contínuo, sem mudança,
persistir, constância.

HABITUAL:
Que se faz, ou que sucede, por hábito.
Freqüente, usual.

INTERMITENTE:
Que apresenta interrupções ou suspensões; não
contínuo.

EVENTUAL:
Que depende de eventualidade, causal, aleatório,
incerto, fortuito.

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VI.2.1. – INFLAMÁVEIS LÍQUIDOS E GASOSOS

FUNDAMENTO LEGAL

De fato, o Autor esteve em contato com


inflamáveis líquidos e gasosos em
condições de periculosidade, segundo a
Legislação, parcialmente reproduzida a
seguir:

ATIVIDADES ADICIONAL DE 30%


b. No transporte de armazenagem de Todos os trabalhadores da área
inflamáveis líquidos e gasosos de operação
liquefeitos e de vasilhames vazios
não desgaseificados ou decantados.
h) Nas operações de testes de Todos os trabalhadores
aparelhos de consumo de gás e nessas atividades ou que
seus equipamentos. operam na área de risco.

VI.2.2-CARACTERIZAÇÃO DA PERICULOSIDADE:

De acordo com a NR-16, subitem 16.1, são


consideradas atividades e operações
perigosas, as constantes do Anexo 2:

“Atividades e Operações Perigosas com


Inflamáveis”.

Líquidos inflamáveis:

Para efeito da NR-20, subitem 20.2.1,


fica definido “líquido inflamável” como
todo aquele que possua ponto de fulgor
inferior à 70ºC (setenta graus
centígrados), e pressão de vapor que
não exceda 2,8 kg/cm2 absoluta a 37,7ºC.

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Conforme o sistema de classificação da


ONU – Organização das Nações Unidas, os
líquidos inflamáveis são identificados
como classe nº3.

VI.2.3 - TEMPO DE EXPOSIÇÃO

Com base nas observações efetuadas


por ocasião da vistoria e nas
informações prestadas pelos
informantes, o perito conclui que o
reclamante efetivamente ficava exposto
a risco, de forma intermitente e
habitual, quando exercia as suas
atribuições em área de risco, junto às
bombas de abastecimento de
combustíveis.

VI.2.4- ÁREAS DE RISCO

ÁREA DE TROCAS DE BOTIJÕES

ATIVIDADES ÁREA DE RISCO


p) Testes em aparelhos de consumo de Local da operação acrescido de
gás e seus equipamentos. faixa de 7,5 metros de largura
em torno de seus pontos
externos
s. Armazenamento de vasilhames que Toda a área interna do
contenham inflamáveis líquidos ou recinto.
vazios não desgaseificados ou
decantados, em recinto fechado.

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O autor ficava exposto ao risco durante todo


o seu pacto laboral, de modo habitual, posto
que, prestava serviço junto ao local de
armazenamento de botijões de gás liquefeito
de petróleo e executando testes em aparelhos
de consumo de gás e equipamentos, em área de
risco acentuados, conforme item IV –
ATRIBUIÇÕES nos termos:
- Ativar-se na área de trocas de botijões, 2
vezes ao dia, sozinho ou em dupla de homens,
no local onde a empilhadeira parava ou onde
carregam as baterias.

Portanto, esse Jurisperito conclui que


houve Periculosidade nas funções e atividades
exercidas pelo autor.

VII - RESPOSTAS AOS QUESITOS

VII. 1 - DO AUTOR
Não foram ofertados quesitos pelo Autor.

VII. 2 – DA RÉ (fls. 125/126)

1) Pede-se ao Sr. Perito que descreva,


detalhadamente, as funções desempenhadas pelo
reclamante e o posto de trabalho do mesmo?
Resp.: Descarregar e carregar caminhões contendo
mercadorias do exterior – Made in China – em
containers – moto peças, acelerador de moto, botas
de borracha, etc, e demais atividades elencadas no
item IV – ATRIBUIÇÕES deste trabalho.

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2) O reclamante mantinha contato com ambiente


tipicamente periculoso?
Resp.: Sim.

3) Sendo positiva a resposta 2 o contato era


permanente, intermitente ou eventual?
Resp.: Houve periculosidade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, devido a exposição a inflamáveis líquidos e
gasosos, de modo habitual, nos termos do item VI –
MEDIÇÕES EFETUADAS.

4) Das atribuições do reclamante constam o


transporte ou armazenamento de material
combustível?
Resp.: Houve periculosidade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, devido a exposição a inflamáveis líquidos e
gasosos, de modo habitual, nos termos do item VI –
MEDIÇÕES EFETUADAS.

5) A troca de cilindro vazio por cheio para


funcionamento da empilhadeira é considerada com
reabastecimento ensejador de periculosidade,
conforme NR16, da Portaria 3214/78, Anexo 2?
Resp.: Houve periculosidade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, devido a exposição a inflamáveis líquidos e
gasosos, de modo habitual, nos termos do item VI –
MEDIÇÕES EFETUADAS.

6) Pode-se concluir pela periculosidade no


desempenho das funções do reclamante?
Resp.: Sim. Houve periculosidade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, devido a exposição a inflamáveis líquidos e
gasosos, de modo habitual, nos termos do item VI –
MEDIÇÕES EFETUADAS.

7) O ambiente de trabalho do reclamante


apresenta ruído acima dos limites permitidos?
Resp.: Não houve insalubridade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, nos termos do item VI – MEDIÇÕES
EFETUADAS.

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8) Se positiva a resposta ao item nº 6 com o
grau de insalubridade correspondente?
Resp.: Não houve insalubridade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, nos termos do item VI – MEDIÇÕES
EFETUADAS.

9) O reclamante fazia uso de equipamentos de


proteção individual )EPI)? Quais?
Resp.: Não houve insalubridade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, nos termos do item VI – MEDIÇÕES
EFETUADAS.

10) Se positiva a respsta do item nº 8,


referidos equipamentos possibilitam a
neutralização do risco constatado?
Resp.: Não houve insalubridade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, nos termos do item VI – MEDIÇÕES
EFETUADAS.

11) Pode-se concluir pela insalubridade no


desempenho das funções do reclamante?
Resp.: Não houve insalubridade nas atividades e funções
exercidas pelo autor durante todo seu contrato de
trabalho, nos termos do item VI – MEDIÇÕES
EFETUADAS.

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VIII - CONCLUSÃO

Vistoriando o local de trabalho do autor bem


como a função exercida, pode-se concluir,
segundo exposto no presente Laudo Pericial, e,
de acordo com a Lei nº 6.514 de 22/12/77 -
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho,
conforme:

NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES;

ANEXO 1- RUÍDO CONTÍNUO OU INTERMITENTE

NR 16 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS;


ANEXO 2 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS COM
INFLAMÁVEIS;

NÃO HOUVE INSALUBRIDADE E HOUVE PERICULOSIDADE NAS


ATIVIDADES E FUNÇÕES EXERCIDAS PELO AUTOR.

IX- ENCERRAMENTO

Dando por encerrado o seu trabalho mandou digitar e


imprimir o presente LAUDO, composto de dezenove
laudas, impressas no anverso, todas rubricadas pelo
Signatário, indo esta última datada e assinada.
Termos em que,
Pede juntada e
Deferimento.
São Paulo, 18 de Março de 2013.

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