Вы находитесь на странице: 1из 34

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
REATORES QUÍMICOS I

PROJETO DE REATORES
QUÍMICOS
Introdução
 O que são reatores químicos e sua importância?

MATÉRIA
PRIMA PRODUTOS

 Gerar lucro;
 Gerar intermediários químicos para novos processos;
 Maximizar a geração de produtos desejados e de maior valor
agregado;
 Produzir o maior rendimento com o menor custo;
 Operar dentro de normas pré-estabelecidas de segurança e de
respeito ao meio-ambiente.
Reator Tubular

• Balanço molar

Eq. geral de balanço molar


Entrada - Saída + Geração = Acúmulo
Reator Tubular

• Sabendo que FA = FA0 (1-X)

Eq. de projeto do PFR


Reações Múltiplas
REAÇÕES
REAÇÕES SIMPLES
MÚLTIPLAS
• Reação de síntese/adição:
• Em série/consecutivas:

• Reação de análise/decomposição:
• Em paralelo/competitivas:

• Reação de simples troca:


• Complexas

• Reação de dupla troca: • Independentes


Reações Múltiplas

• Reações desejadas e indesejadas

• Seletividade: qual produto é favorecido em reações


múltiplas.
Seletividade
• O conceito de seletividade é usado para indicar a ocorrência de
uma reação desejada em relação a reações laterais competitivas.

 Pode ser definida


matematicamente
de várias formas
Seletividade
• Seletividade global, em termos das vazões de saída do reator.

𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜


𝑆𝑒𝑙 =
𝑣𝑎𝑧ã𝑜 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑒 𝑠𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜

• Seletividade instantânea, em termos das velocidades específicas de formação.


𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑆𝑒𝑙 =
𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜

• Para o reator batelada


𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
𝑆𝑒𝑙 =
𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠 𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑑𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢𝑡𝑜 𝑖𝑛𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜
Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• Tomando como exemplo as reações competitivas

• As leis de velocidade de produção dos produtos desejado e indesejado são:


Maximizando o produto desejado
Reações paralelas

• A velocidade de consumo de A para essa sequência de reações é a


soma das velocidades de formação de U e de D.
• Para maximizar a quantidade de D, queremos que a sua velocidade de
formação seja alta em relação à velocidade de formação de U.

• Parâmetro de seletividade baseado nas velocidades


Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• Caso 1, α1 > α2

Usar reator
Batelada ou
PFR!
Maximizando o produto desejado
Reações paralelas
• Caso 2, α1 < α2:

Usar reator
Batelada ou
CSTR!
Maximizando o produto desejado

• Caso 2, E
D >EU

Manter
temperatura
alta!
Maximizando o produto desejado
• Caso 2, E
D <EU

Manter
temperatura
baixa!
Maximizando o produto desejado
Reações em série

• No cenário de reações consecutivas, a variável mais importante é


o tempo: tempo espacial para um reator com escoamento e
tempo real para o reator batelada.
Velocidade resultante de formação
• As velocidades resultantes de reação de A e de B são
encontradas somando as velocidades de formação de A e de B
para cada reação em que as espécies A e B ocorrem.
Leis de velocidade
• As leis de velocidade para cada uma das reações individuais são expressas em
termos de concentrações Cj, da espécie que reage.

• Se a reação a seguir seguisse uma lei elementar de velocidade, então a


velocidade de consumo de A na reação seria:

Velocidade de consumo de A

Velocidade de formação de A
Leis de velocidade
• Sabe-se que a relação entre as velocidades específicas de reação segue a
equação genérica abaixo:

• Sendo assim, as velocidades de formação das outras espécies presentes na


reação são:
PROBLEMA 6-14B FOGLER
As seguintes reações ocorrem isotermicamente em um PFR de 50m³:
A + 2B → C + D rD1 = kD1CACB²
2D + 3A → C + E rE2 = kE2CACD
B + 2C → D + F rF3 = kF3CBCC²

Reação em fase líquida


Kd1 (dm6/mol².min) 0,25 CA0 (mol/dm³) 1,5

kE2 (dm³/mol.min) 0,1 CB0 (mol/dm³) 2,0

kF3 (dm6/mol².min) 5,0 υ0 (dm³/min) 10,0

E deseja-se obter a concentração final de cada composto A, B, C, D e F.


LEIS DE VELOCIDADES EM REAÇÕES MÚLTIPLAS

REAÇÃO 1
𝑟𝐴1 𝑟𝐵1 𝑟𝐶1 𝑟𝐷1
= = =
A + 2B → C + D (1) −1 −2 1 1
REAÇÃO 2
2D + 3A → C + E (2) 𝑟𝐷2 𝑟𝐴2 𝑟𝐶2 𝑟𝐸2
= = =
−2 −3 1 1
B + 2C → D + F (3) REAÇÃO 3:
𝑟𝐵3 𝑟𝐶3 𝑟𝐷3 𝑟𝐹3
= = =
−1 −2 1 1

rA = rA1 + rA2 rC = rC1 + r2C + r3C


rB = rB1 + rB3 rD = rD1 + rD2 + r3D
rE = rE2
rF = rF3
LEIS DE VELOCIDADES EM REAÇÕES MÚLTIPLAS

rA = -rD1 + 3rE2 rA = - kD1CACB² + 3kE2CACD

rB = -2rD1 - rF3 rB = - kD1CACB² - kF3CBCC²

rC = rD1 + r2E - r3F rC = kD1CACB² + kE2CACD - kF3CBCC²

rD = rD1 - 2rE2 + r3F rD = kD1CACB² - 2 kE2CACD + kF3CBCC²

rE = rE2 rE = kE2CACD

rF = rF3 rF = kF3CBCC²
BALANÇO MOLAR POR COMPONENTE

𝑎𝑐ú𝑚𝑢𝑙𝑜 = 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎 − 𝑠𝑎𝑖 + 𝑔𝑒𝑟𝑎çã𝑜

𝑑𝐶𝑖(𝑡)
𝑉 = 𝑣0 𝐶𝑖0 − 𝑣𝐶𝑖 + 𝑟𝑖𝑉
𝑑𝑡
𝑣0 = 𝑣
𝑣0 𝐶𝑖0 − 𝐶𝑖 + 𝑟𝑖𝑉 = 0

Para A: 15 − 10𝐶𝐴 − 12,5𝐶𝐴 𝐶𝐵2 − 15𝐶𝐴 𝐶𝐷 = 0 = 𝑓1


Para B: 20 − 10𝐶𝐵 − 25𝐶𝐴 𝐶𝐵2 − 250𝐶𝐵 𝐶𝑐2 = 0 = 𝑓2
Para C: −10𝐶𝐶 + 12,5𝐶𝐴 𝐶𝐵2 + 5𝐶𝐴 𝐶𝐷 − 500𝐶𝐵 𝐶𝑐2 = 0 = 𝑓3
Para D: −10𝐶𝐷 + 12,5𝐶𝐴 𝐶𝐵2 − 10𝐶𝐴 𝐶𝐷 + 250𝐶𝐵 𝐶𝑐2 = 0 = 𝑓4
Para E: −10𝐶𝐸 + 5𝐶𝐴 𝐶𝐷 = 0 = 𝑓5
Para F: −10𝐶𝐹 + 250𝐶𝐵 𝐶𝐶2 = 0 = 𝑓6
MÉTODO DE SENL POR NEWTON
𝑥𝑘+1 − 𝑥𝑘 −𝑓(𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 )
𝐽 𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 𝑦𝑘+1 − 𝑦𝑘 =
−𝑔(𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 )

𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝜕𝑥𝑘 𝜕𝑦𝑘
𝐽 𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 = 𝜕𝑔 𝜕𝑔
(× 𝑖𝑛𝑣𝐽(𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 ))
𝜕𝑥𝑘 𝜕𝑦𝑘

Multiplicando ambos os lados da equação pela inversa

𝑥𝑘 − 𝑥0 −𝑓 𝑥𝑘 , 𝑦𝑘
𝑦𝑘 − 𝑦0 = 𝑖𝑛𝑣(𝐽 𝑥𝑘 , 𝑦𝑘 )
−𝑔 𝑥𝑘 , 𝑦𝑘
RESOLUÇÃO DO MÉTODO

15 − 10𝐶𝐴 − 12,5𝐶𝐴 𝐶𝐵2 − 15𝐶𝐴 𝐶𝐷


𝜕𝑓1 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1 𝜕𝑓1
20 − 10𝐶𝐵 − 25𝐶𝐴 𝐶𝐵2 − 250𝐶𝐵 𝐶𝑐2
𝜕𝐶𝐴 𝜕𝐶𝐵 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐷 𝜕𝐶𝐸 𝜕𝐶𝐹
−10𝐶𝐶 + 12,5𝐶𝐴 𝐶𝐵2 + 5𝐶𝐴 𝐶𝐷 − 500𝐶𝐵 𝐶𝑐2 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2 𝜕𝑓2
𝐹=
−10𝐶𝐷 + 12,5𝐶𝐴 𝐶𝐵2 − 10𝐶𝐴 𝐶𝐷 + 250𝐶𝐵 𝐶𝑐2 𝜕𝐶𝐴 𝜕𝐶𝐵 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐷 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐹
−10𝐶𝐸 + 5𝐶𝐴 𝐶𝐷 𝜕𝑓3 𝜕𝑓3 𝜕𝑓3 𝜕𝑓3 𝜕𝑓3 𝜕𝑓3
−10𝐶𝐹 + 250𝐶𝐵 𝐶𝐶 ² 𝜕𝐶𝐴 𝜕𝐶𝐵 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐷 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐹
𝐽=
𝜕𝑓4 𝜕𝑓4 𝜕𝑓4 𝜕𝑓4 𝜕𝑓4 𝜕𝑓4
𝐶𝐴𝑘 − 𝐶𝐴𝑒 𝜕𝐶𝐴 𝜕𝐶𝐵 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐷 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐹
𝜕𝑓5 𝜕𝑓5 𝜕𝑓5 𝜕𝑓5 𝜕𝑓5 𝜕𝑓5
𝐶𝐵𝑘 − 𝐶𝐵𝑒
𝐶𝐶𝑘 − 𝐶𝐶𝑒 𝜕𝐶𝐴 𝜕𝐶𝐵 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐷 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐹
𝐶𝑠 =
𝐶𝐷𝑘 − 𝐶𝐷𝑒
𝐶𝑠 = −𝐹 × 𝑖𝑛𝑣(𝐽) 𝜕𝑓6 𝜕𝑓6 𝜕𝑓6 𝜕𝑓6 𝜕𝑓6 𝜕𝑓6
𝜕𝐶𝐴 𝜕𝐶𝐵 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐷 𝜕𝐶𝐶 𝜕𝐶𝐹
𝐶𝐸𝑘 − 𝐶𝐸𝑒
𝐶𝐹𝑘 − 𝐶𝐹𝑒
RESULTADOS

Estimativa inicial

𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙 𝑚𝑜𝑙


𝐶𝐴𝑒 = 0,6 𝐶𝐵𝑒 = 0,8 𝐶𝐶𝑒 = 0,1 𝐶𝐷𝑒 = 0,4 𝐶𝐸𝑒 = 0,1 𝐶𝐹𝑒 = 0,2 .
𝑑𝑚3 𝑑𝑚3 𝑑𝑚3 𝑑𝑚3 𝑑𝑚3 𝑑𝑚3

Resultados em mol/dm³ após 3 iterações:

𝐶𝐴 = 0,6083 𝐶𝐵 = 0,7927
𝐶𝐶 = 0,1127 𝐶𝐷 = 0,4535
𝐶𝐸 = 0,1379 𝐶𝐹 = 0,2516
ROTINA DO MATLAB
APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
PRODUÇÃO DO ÓXIDO DE ETILENO

 Em 1859 pelo químico francês Charles-Adolphe


Wurtz, o qual utilizou como precursores de 2-
cloroetanol com uma base.

 Em 1931 - Theodore Lefort - óxido de etileno


diretamente do etileno e oxigênio, usando prata como
catalisador.

 Desde 1940, quase todo óxido de etileno produzido


industrialmente tem sido feito usando este método.
APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
PRODUÇÃO DO ÓXIDO DE ETILENO

 O óxido de etileno libera grandes quantidades


de energia, fazendo com que a recuperação
desta seja uma grande preocupação primordial
no projeto de unidades produtivas.
O escoamento de
gases em leito fixo se
aproxima de um
 Por isso, um fluido refrigerante em cada reator,
reator pistonado.
de modo a remover o calor gerado. O controle (RIBEIRO,2014)
da temperatura da camisa destes reatores são
parâmetros utilizados para controle e
determinação da atividade do catalisador.
REATOR DE LEITO FIXO
APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
APLICAÇÃO NA INDUSTRIA
REAÇÕES DO ÓXIDO DE ETILENO

 Reação 1: Oxidação parcial do óxido de etileno


– libera 35 kcal/mol – reação desejada;

 Reação 2: Oxidação total do etileno a dióxido


de carbono e água – libera 337 kcal/mol –
reação indesejada;

 Reação 3: A oxidação do óxido a dióxido de


carbono e água – libera 302 kcal/mol - reação
indesejada;
CONCLUSÃO

• Vemos que nem sempre os reagentes presentes em um reator


reagem em uma rota específica para resultar no produto
desejado, como em uma reação simples.
• Logo, se faz necessário o calculo do rendimento do produto de
interesse, assim como o quanto ele é formado em relação aos
demais produtos, conceito esse que chamamos de seletividade.
• Desta forma, será possível fazer um estudo dos reatores
necessários para maximizar a produção do produto de interesse
de forma economicamente viável.
CONCLUSÃO

• Ainda, vemos que para encontrar o perfil das vazões


molares, de concentração e de pressão é necessário o uso
de métodos numéricos, ou de um solver de EDOs, para
combinar os balanços molares, com as velocidades
resultantes de formação para cada espécie envolvida.
• Com uso deste recurso, será possível o cálculo da
seletividade, e, consequentemente, do estudo de
maximização de produção da espécie de interesse.
REFERÊNCIAS
• FOGLER, S. C., Elementos de Engenharia das Reações
Químicas, 3ª ed., Editora LTC, 2002.
• P. P. McClellan (1950). Manufacture and Uses of Ethylene
Oxide and Ethylene Glycol. Ind. Eng. Chem.
• Streitwiser, Andrew; Heathcock, Clayton H. (1976).
Introduction to Organic Chemistry Macmillan.
• RIBEIRO, G L. Estudo da Estabilidade da Reação
Industrial de formação de óxido de Etileno a partir do
gerenciamento das Variáveis Críticas de Processo. Tese. p
222. 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
REATORES QUÍMICOS I
Profª Drª Karla Silvana Menezes Gadelha de Sousa

PROJETO DE REATORES
QUÍMICOS

Juliana Soares de Souza - 11507001


Marina Burtity Moura de Moura -11121642
Romário Ewerton Lira de Abreu - 11228345
Thais Cartaxo de Almeida - 11111093

Вам также может понравиться