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VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 1 / 39

SUMÁRIO
1. MOTIVAÇÃO ............................................................................................................. 2
2. OBJETIVO ................................................................................................................. 3
3. ASPECTOS LEGAIS.................................................................................................. 3
4. DIRETRIZES GERAIS ............................................................................................... 6
4.1. Responsabilidade ................................................................................................ 6
4.2. Diretrizes Operacionais......................................................................................... 7
5. MÉTODOS E RECURSOS ...................................................................................... 12
5.1. Avaliação e Controle de Riscos – Prevenção .................................................... 12
Controle Operacional ................................................................................................... 12
5.2. Análise Prevencionista de Tarefa – Meio Ambiente (APT-MA) ........................... 16
5.3. Preparação e Resposta a Emergências .............................................................. 16
5.3.1 Preparação ..................................................................................................... 16
5.3.2. Resposta às Emergências – Acidentes Significativos..................................... 17
5.3.3. Resposta em Função das Condições do Meio Ambiente de Trabalho ............ 19
5.3.4. Programa da Operação Emergência .............................................................. 20
5.4. Incidentes e Acidentes do Trabalho: Comunicação e Investigação ..................... 24
5.4. Controle de Registros ......................................................................................... 27
5.5 Recursos ........................................................................................................... 27
6. PERÍODO DE VALIDADE E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................... 28
7. ÓRGÃOS INTERVENIENTES ................................................................................. 29
8. CUSTOS E ORÇAMENTO....................................................................................... 30
9. BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 31
10. VIGÊNCIA ............................................................................................................ 39

ELABORAÇÃO
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1. MOTIVAÇÃO

Acidentes ocorrem. A evolução das normas referentes à Segurança no Trabalho e a


preocupação cada vez maior das diretorias das empresas, impondo regras operacionais
rígidas obtiveram um avanço considerável tanto na redução do número de acidentes,
como na redução da gravidade deles. Entretanto, nem NORMAS, nem REGRAS
OPERACIONAIS têm o poder de eliminar todos os riscos inerentes às atividades
envolvidas na construção pesada e, portanto, eliminar a ocorrência de acidentes.

Na prática, a tarefa de reduzir os riscos é essencialmente a mesma de manter a


disciplina das operações e nas operações de construção, o que exige uma previsão
dos riscos e o estabelecimento de modos de operação seguros. A conscientização dos
trabalhadores da obra e a obtenção de comportamentos avessos aos riscos são
essenciais neste processo, tal como o sabem todos os que já estiveram envolvidos com a
Certificação de Qualidade, em especial as da série ISO 18.0001. Incorporar nos
trabalhadores a consciência permanente dos riscos – para si mesmos e para terceiros -
nas suas atitudes operacionais corriqueiras é tarefa hercúlea, mas necessária para
garantir a qualidade total almejada pela VALEC como contratante.

Do mesmo modo, tendo ocorrido um acidente, ou iniciado um processo destruidor


qualquer (incêndio, vazamento,...) é necessário aplicar, também disciplinadamente, um
Plano de Contingência para vencer a crise deflagrada com as menores perdas
possíveis de qualquer dos fatores de produção: sejam as perdas de recursos naturais;
sejam injúrias que afetem a mão de obra, ou mesmo a destruição de equipamentos
tecnológicos.

O Gerenciamento e Controle dos possíveis impactos, inclusive os Ambientais,


decorrentes das atividades executadas ou desenvolvidas durante a Construção visam à
integração e articulação dos procedimentos e estratégias da VALEC e das construtoras
por ela contratadas, com as instituições ambientais oficiais, organismos financiadores, se

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ISO 18.000 Gestão de Qualidade da Saúde e de Segurança do Trabalho.

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houverem, e as instituições locais que representam os interesses da população


envolvida, principalmente as ligadas com a saúde e o abastecimento de água.

A importância da prevenção de acidentes e da contenção dos efeitos quando acontecem


implica em que as atividades envolvidas na construção e na conservação das linhas
ferroviárias da VALEC devem se integrar na tarefa de evitar tanto os danos ambientais,
como os comportamentos de risco, honrando o lema que utiliza: “VALEC:
desenvolvimento sustentável para o BRASIL”.

2. OBJETIVO

A presente Norma Ambiental da VALEC NGL-5.03.01-16.018 tem como objetivo regular


os requisitos mínimos necessários, exigíveis das Construtoras contratadas pela VALEC,
para execução de obras, visando principalmente evitar acidentes e, em havendo sinistro,
mitigar suas consequências sobre o meio ambiente e sobre o público potencialmente
envolvido, com a meta de reduzir radicalmente as perdas possíveis de qualquer dos
fatores de produção: recursos naturais; mão de obra ou equipamentos tecnológicos.

3. ASPECTOS LEGAIS

Lei Federal nº 4771, de 15 de setembro de 1965, estabelece no seu art. 1º, que... "as
florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação,
reconhecidas de utilidades às terras que revestem, são bens de interesse comum a
todos os habitantes do país, exercendo-se os direitos de propriedade com as
limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem".

Na mesma Lei consta também: "Art. 27 - é proibido o uso de fogo nas florestas e
demais formas de vegetação. Parágrafo único: se peculiaridades locais ou
regionais justificarem o emprego do fogo em práticas agropastoris ou florestais, a
permissão será estabelecida em ato do poder público, circunscrevendo as áreas e
estabelecendo normas de precaução". O Decreto-Federal nº 2661, de 8 de julho de
1998, regulamentou o ART. 27 acima transcrito, e, no seu art. 1º, veda o emprego de

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fogo nas florestas e demais formas de vegetação (inciso I) e admite a queima controlada
apenas como exceção a esta regra genérica.

O transporte rodoviário de produtos perigosos por vias públicas é disciplinado pelo


Decreto no 96.044, de 18 de maio de 1988, e o transporte ferroviário de produtos
perigosos, pelo Decreto 98.973, de 21 de fevereiro de 1990 (alterados pelo Decreto 4.097
de 23 de janeiro 1990). Esses Decretos são complementados pelas instruções aprovadas
pela Resolução ANTT no420, de 12 de fevereiro de 2004, e suas alterações (Resoluções
ANTT nº 701/04, nº 1.644/06, nº 2.657/08 e nº 2.975/08), sem prejuízo das disposições
em legislação e disciplina peculiares a cada produto.

 A Portaria MT 349/02 aprova as instruções para a fiscalização do transporte


rodoviário de produtos perigosos no âmbito nacional.

 O Decreto–Lei 2.063, de 06 de outubro de 1983, dispõe sobre multas a serem


aplicadas por infrações à regulamentação para o transporte rodoviário de
cargas ou produtos perigosos.

 A Resolução ANTT nº. 1.573, de 10 de agosto de 2006, institui o regime de


infrações e penalidades do transporte ferroviário de produtos perigosos.

 A Resolução ANTT nº 420/04, dentre outras exigências requeridas para a


realização dessa atividade, dispõe sobre: (i) classificação (do capítulo 2.0 até o
2.9); (ii) relação de produtos perigosos (capítulo 3.2); (iii) provisões especiais
aplicáveis a certos artigos ou substâncias (capítulo 3.3); (iv) produtos perigosos
em quantidade limitada (capítulo 3.4), (v) disposições relativas a embalagens e
tanques e exigências para fabricação (partes 4 e 6); (vi) marcação e rotulagem
(capítulo 5.2); (vii) identificação das unidades de transporte e de carga (capítulo
5.3); (viii) documentação (capítulo 5.4); (ix) prescrições relativas às operações
de transporte (parte 7).

As Normas Regulamentadoras de Segurança do Trabalho que devem ser observadas


com rigor são:

 NR-4 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do


Trabalho

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 NR-5 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

 NR-6 Equipamento de Proteção Individual (EPI)

 NR-9 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

 NR-10 Instalações e Serviços em Eletricidade

 NR-11Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.

 NR-12 Máquinas e Equipamentos

 NR-15 Atividades e Operações Insalubres

 NR-16 Atividades e Operações Perigosas

 NR-18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

 NR-19 Explosivos

 NR-20 Líquidos Combustíveis e Inflamáveis

 NR-21- Trabalhos a Céu Aberto

 NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração

 NR-23 Proteção Contra Incêndio

 NR-24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

 NR-25 Resíduos Industriais

 NR-26 Sinalização de Segurança

 NR-27 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho

Normas da ABNT

 NBR 14.253:1998 – Cargas Perigosas – manipulação em áreas portuárias –


Procedimento;

 NBR 14.619:12003 – Transportes terrestres de produtos perigosos –


Incompatibilidade química;

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 NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis;

Substituição por Normas próprias. O presente NGL-5.03.01-16.018 poderá ser


substituído por normas próprias das empresas contratadas, desde que tais normas:

 Atendam os requisitos mínimos aqui estabelecidos;

 Façam parte do Sistema de Gestão da Qualidade da construtora, atendendo os


requisitos das normas dos grupos da ISO-9000 (qualidade dos processos e
produtos); ISO-14000 (qualidade do meio ambiente) e ISO-18000 (mão de
obra);

 Sejam encaminhadas para registro na VALEC como atendimento das


condições estabelecidas no licenciamento ambiental e para isto sejam
aprovadas;

 Tenham uma via colocada à disposição para consulta do público no canteiro de


obras principal instalado pela construtora.

4. DIRETRIZES GERAIS

4.1. Responsabilidade

A responsabilidade de aplicação desta Norma, ou da Norma da que a substitua atendido


o disposto no parágrafo XI deste documento, é da empresa construtora contratada,
representada pela pessoa do gerente do contrato nomeado por ela, e sua efetiva adoção
nas obras será fiscalizada pela VALEC.

Para atender esta NORMA, as construtoras contratadas devem manter em cada um de


seus lotes de obras uma Equipe de Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente
(ESSTMA), subordinada ao gerente do contrato. Esta equipe será encarregada das
providencias operacionais descritas na presente NORMA, ou em Normas próprias da
construtora, se estas substituírem aquela, nas condições estabelecidas no parágrafo XI
desta NGL.

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4.2. Diretrizes Operacionais

A execução, integração e articulação das ações deverão ser regidas pelos seguintes
princípios e diretrizes:

 A equipe gerencial do empreendimento é responsável pelo


Gerenciamento e Controle Ambiental na Obra. Estes deverão manter uma
postura permanente de previsão e antecipação dos impactos ambientais,
atuando em todas as atividades e áreas da construção, desde suas oficinas,
áreas de armazenamentos, abastecimentos, escavações em rochas,
terraplenagens, usinas, centrais de concreto, edificações, montagens, testes
e outros.

 O relacionamento com as comunidades, autoridades locais, estaduais e


federais deve constituir atividade permanente de gerenciamento, visando
difundir e divulgar informações sobre o empreendimento – sua aplicação e
benefícios, bem como as diretrizes e políticas ambientais aplicadas na
construção.

 O Gerenciamento Ambiental deve propor e assegurar a adoção de


tecnologias limpas, seguras e economicamente viáveis, permitindo o uso
racional dos insumos, minimizando riscos de emissões gasosas, o
lançamento inadequado de efluentes líquidos e de resíduos sólidos
decorrentes das atividades a serem executadas e os processos erosivos e/ou
de escorregamentos/ deslizamentos/desplacamentos decorrentes das
atividades que envolvam desmatamentos, terraplenagem, cortes/aterros ou
tráfego constante de equipamentos pesados.

 O Gerenciamento Ambiental deve assegurar que empresas


subcontratadas, direta ou indiretamente vinculadas às obras, respeitem as
práticas de preservação e proteção ambientais estabelecidas pela
legislação ambiental e incluídas na Política Ambiental da VALEC.

 Deve ser difundido que as funções de Preservação, Conservação e


Proteção Ambientais são de responsabilidade de todos os

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colaboradores da Obra, a partir de diretores, gerentes, supervisores,


engenheiros, técnicos, encarregados, operadores, ajudantes, etc.

 Todas as atividades desenvolvidas nas obras devem seguir as


orientações da Política de Meio Ambiente da VALEC, divulgada a todos os
empreendimentos. A Política de Meio Ambiente da VALEC deve estar
disponível ao público interno e externo, através de pôsteres, placas ou
quadros afixados nas instalações das Unidades. Todos os colaboradores da
Construtora devem ser orientados quanto às formas de atendimento à Política
de Meio Ambiente da VALEC durante a execução de suas atividades,
inclusive prestadores de serviço.

POLÍTICA AMBIENTAL DA VALEC S.A.

A Política Ambiental da VALEC – ENGENHARIA, CONSTRUÇÕES E


FERROVIAS S.A. é subordinada à Política Ambiental do Governo Federal, que
tem como paradigmas básicos a busca do Desenvolvimento Sustentável e da
Justiça Social. Neste sentido, a Política Ambiental da VALEC busca a
obediência a estes preceitos, comprometendo-se com os seguintes princípios:

I. Participar ativamente do Desenvolvimento Sustentável do Cerrado


Brasileiro, tanto no que se refere à promoção econômica e social, como
no que se refere à conservação dos recursos naturais;

II. Planejar, administrar e realizar as obras de construção, a operação


ferroviária, a manutenção dos trens e os serviços de conservação da
infraestrutura com estrita observância da legislação ambiental em
vigor, estabelecendo rotinas e procedimentos voltados para a garantia
da saúde e da segurança dos trabalhadores e da população vizinha,
bem como da manutenção da qualidade do meio ambiente;

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III. Treinar e capacitar os empregados da VALEC e incentivar para que os


parceiros e os contratados atuem em favor do ambiente equilibrado e
do desenvolvimento sustentável;

IV. Apoiar e incentivar as ações voltadas à redução do consumo de energia


e da produção de resíduos em todas as unidades da empresa, bem
como à adoção de práticas de consumo sustentável;

V. Manter permanente diálogo com os empregados, fornecedores,


clientes, comunidades vizinhas, órgãos de fiscalização ambiental e com
o público em geral, mantendo a abertura e a transparência das ações da
VALEC nas discussões de práticas de segurança, de promoção da
saúde e de proteção do meio ambiente;

VI. Buscar e incentivar a melhoria contínua da Política Ambiental,


aperfeiçoando permanentemente a atuação da VALEC nos princípios
aqui estabelecidos.

Aplicação da Política de Meio Ambiente. Ela é feita pela adoção e pela disciplinada
obediência às Normas Ambientais VALEC, denominadas reduzidamente como NGLs,
da qual esta é a de número NGL-5.03.01-16.018. As vinte e oito NGLs atualmente em
vigor são as seguintes:

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.001 - QUALIDADE


AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.002 - PLANTIOS


PAISAGÍSTICOS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.003 - COBERTURA VEGETAL


PARA RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

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 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.004 - TRANSPLANTE DE


ESPÉCIMES VEGETAIS SELECIONADOS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.005 - INSTALAÇÃO E


OPERAÇÃO DE ACAMPAMENTOS E DE CANTEIROS DE SERVIÇOS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.006 EXTRAÇÃO DE


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.007 - EDUCAÇÃO


AMBIENTAL E CAPACITAÇÃO DOS TRABALHADORES NO PLANO
AMBIENTAL DE CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.008 - ADMINISTRAÇÃO,


SAÚDE E SEGURANÇA DA MÃO DE OBRA.

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.009 - PREVENÇÕES


CONTRA QUEIMADAS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.010 - PROCEDIMENTOS E


ROTINAS PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.011 - LEVANTAMENTO


ANUAL E RECUPERAÇÃO DO PASSIVO AMBIENTAL

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.012 - GESTÃO AMBIENTAL

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.013 - PROCEDIMENTOS E


ROTINAS DE ACOMPANHAMENTO DE COMPROMISSOS AMBIENTAIS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.014 REASSENTAMENTOS


INVOLUNTÁRIOS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.015 – PASSAGENS


INFERIORES DE FAUNA

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.016 – RESGATE DA FLORA

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 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.017 - REPRODUÇÃO E


MULTIPLICAÇÃO DE MUDAS EM VIVEIROS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.018 - CONTINGÊNCIAS PARA


EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO AMBIENTE
– RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.019 - DRENAGEM


SUPERFICIAL E PROTEÇÃO CONTRA EROSÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.020 - CONTROLE E


MINIMIZAÇÃO DA SUPRESSÃO DA VEGETAÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.021 - RELOCAÇÃO E


AVERBAÇÃO DE RESERVAS LEGAIS INTERCEPTADAS

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.022 - MONITORAMENTO E


CONTROLE DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS NA FASE DE CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.023 - MONITORAMENTO E


CONTROLE DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES NA FASE DE CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.024 - PROTEÇÃO DE


RESERVATÓRIOS E MANANCIAIS DE ABASTECIMENTO D’ÁGUA

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.025 – GERENCIAMENTO DE


RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO E CONSERVAÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.026 -– RESGATE DA FAUNA

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.027 - AÇÕES DE


COMUNICAÇÃO SOCIAL

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.028 – TREINAMENTO DA


MÃO DE OBRA PARA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Estas NGLs estão disponíveis para “download” na página que a VALEC mantém na
Internet (www.valec.gov.br). Elas devem ser impressas em uma via e postas à disposição

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para consultas do público nos principais canteiros de obra (acampamento) de cada um


dos lotes contratados para construção.

5. MÉTODOS E RECURSOS

5.1. Avaliação e Controle de Riscos – Prevenção

Controle Operacional

Para as principais atividades das obras de construção ferroviária conduzidas pela


VALEC, que podem ser fontes potenciais de acidentes com impactos no meio
ambiente, foram definidas medidas de prevenção, de modo a evitar a ocorrência
destes impactos. Estas medidas foram compiladas na Tabela 1 a seguir, como um
guia para o controle ambiental das obras.

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Tabela 1: Principais medidas prevencionistas relacionadas aos impactos


ambientais gerados.

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5.2. Análise Prevencionista de Tarefa – Meio Ambiente (APT-MA)

Utilizando as informações contidas na Tabela 1, antes exposta, elabora-se uma APT-MA,


ou Análise Prevencionista de Tarefa de Meio Ambiente. As APT-MA devem ser criadas
para as principais tarefas durante a construção, descrevendo as atividades a serem
realizadas e os aspectos e impactos ambientais associados a ela, e uma relação das
medidas que devem ser tomadas para evitar a ocorrência do dano ambiental. A APT-MA
pode ser vinculada também à APT relativa aos aspectos de saúde e segurança do
trabalho, gerando-se um documento único, válido para cada atividade em particular
também.

5.3. Preparação e Resposta a Emergências

5.3.1 Preparação

Emergências são definidas como as situações fora da rotina (acidentes, colapso de


estruturas, equipamentos ou instalações, falha operacional, manifestações da natureza,
etc.) inerentes à tarefa, que possam causar impactos significativos ao meio ambiente.

Em cada projeto, a identificação das situações de emergência deve ser realizada a partir
do levantamento e avaliação de aspectos e impactos ambientais. Como exemplos de
situações de emergência ambiental citam-se: derramamentos de grandes quantidades de
óleo ou outro produto químico, no solo ou águas, incêndios, descarga de efluentes não
tratados em corpos d’águas, acidentes com animais, desmoronamentos, entre outros.

Para garantir o correto atendimento a emergências, cada unidade de trabalho deverá


estabelecer um Plano de Atendimento a Emergências (PAE), que contenha:

 As descrições das ações a serem tomadas em caso de emergência,

 O fluxo de comunicação entre os responsáveis,

 Os materiais disponíveis para o atendimento à emergência e recursos


adicionais que possam ser utilizados,

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 Contatos com instituições de apoio existentes a até 100km de distância dos


extremos da obra (hospitais, corpo de bombeiros, defesa civil, órgão ambiental
ou outros)2.

O plano de emergência também deve explicitar as responsabilidades dos envolvidos na


situação (brigada de emergência, gestores de meio ambiente e segurança, gerência do
projeto, etc.), bem como a descrição dos treinamentos a serem ministrados, incluindo a
realização de exercícios simulados.

O PAE deve ser divulgado a todos os colaboradores, e mantido em local de fácil consulta
aos envolvidos.

As empresas contratadas deverão atender as exigências legais vigentes durante a


execução da obra/serviços, sobre segurança em construção, com destaque para a
Portaria 3.214 de 08/06/78 do Ministério do Trabalho3, que trata sobre as Normas
Regulamentadoras (NR) sobre Segurança e Medicina do Trabalho, em especial a NR 18 -
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. Estas NR são de
observância obrigatória pelas empresas contratadas, e serão sistematicamente
fiscalizadas pela VALEC.

5.3.2. Resposta às Emergências – Acidentes Significativos

Em situações de emergência o colaborador detentor de cargo mais elevado que estiver


presente assumirá a responsabilidade da resposta, ficando ao seu dispor:

 A prioridade de uso dos equipamentos de comunicação disponíveis na obra;

 A prioridade no uso do ambulatório médico e seus equipamentos, inclusive


ambulâncias;

 A prioridade para requisição do pessoal especializado responsável pela


segurança ambiental e segurança no trabalho;

2
A lista de contatos, com nomes, endereços e números de telefones deverá ser impressa, plastificada e
fixada em todas as viaturas e equipamentos móveis da contratada (automóveis, caminhonetes, caminhões,
tratores, carregadeiras, etc.)
3
As Normas Regulamentadoras hoje são fiscalizadas pelo Ministério da Previdência Social, que substituiu o
antigo Ministério do Trabalho nesta atividade.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 18 / 39

 A prioridade para requisição da brigada de incêndio;

 A prioridade do uso dos veículos leves para transporte de pessoal e


equipamentos de socorro;

 A prioridade para requisição e uso dos equipamentos de construção


disponíveis na obra, especialmente guindastes, retroescavadeiras,
carregadeiras frontais (pás-carregadeiras), caminhões basculantes e
caminhões-pipa quando o acidente envolver desmoronamentos, derramamento
de combustíveis e outros produtos contaminantes, incêndios e assemelhados.

Semestralmente, pelo menos, será utilizado um turno de trabalho para treinamento de


todos os envolvidos nas obras contratadas pela VALEC para o treinamento de
emergências associadas a:

 Incêndios, especialmente os originados por queimaduras comuns em todo o


norte e centro-oeste brasileiro, especialmente nas áreas de domínio do
cerrado;

 Desmoronamentos de obras de terra e de concreto;

 Acidentes com veículos;

 Acidentes com veículos envolvendo derramamento de cargas perigosas e não


perigosas;

 Inundações e afogamentos.

Todos os treinamentos envolverão

 Combate à expansão das consequências de cada tipo de acidente,

 O atendimento às vitimas potencialmente geradas, também por tipo de


acidente

 A remoção e disposição final dos resíduos gerados; e

 A recuperação da área degradada pelo acidente se houver.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 19 / 39

5.3.3. Resposta em Função das Condições do Meio Ambiente de Trabalho

 A NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção


Civil) estabelece as condições mínimas de trabalho na construção civil e exige
a elaboração de um relatório de planejamento contendo todas as medidas de
segurança a serem adotadas na Obra, como:

 Plano de Treinamento, com carga horária;

 Memorial sobre os riscos de acidentes e doenças profissionais e medidas


preventivas a serem adotadas;

 Projeto de execução das proteções coletivas a serem adotadas;

 Especificação técnica das proteções coletivas e individuais a serem adotadas;

 Layout do canteiro de obras, prevendo-se as áreas de vivência.

O programa de prevenção a ser aplicado deverá ser bastante completo e atualizado,


coerente com a realidade atual, e abrangerá todas as atividades acima citadas. Tal
planejamento deverá ser executado pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho da Obra,
logo na fase inicial, isto é, no seu planejamento, quando já serão conhecidas todas as
etapas e processos a serem usados na obra. O Programa de prevenção será
permanentemente atualizado no decorrer da obra. Dele derivará o Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

 O PCMSO deve ser elaborado pelo médico do trabalho responsável pela Obra,
considerando-se sempre os levantamentos de riscos ambientais de cada
função, contido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, a
fim de prevenir e controlar biologicamente os riscos de exposição a agentes
agressivos.

 O PCMSO deverá contemplar também um Plano de Emergência que atenda a


ocorrências de vulto e os recursos disponíveis na região da Obra. A elaboração
do Programa deverá atender o que está estabelecido na NR-7 da Portaria
3.214/78, do Ministério do Trabalho.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 20 / 39

5.3.4. Programa da Operação Emergência

Plano de Controle de Emergência. As situações de emergência que venham a indicar


risco significativo, mesmo com o controle operacional implementado, exigem a aplicação
do PLANO DE EMERGÊNCIA – onde estão estabelecidos:

 O fluxograma de procedimentos de atendimento a emergência,

 Os responsáveis pela ação,

 Os recursos e

 Uma relação de documentos necessários para a devida resolução e


documentação da ocorrência.

Todo empregado que executar atividades em áreas consideradas de risco deverá receber
treinamento específico quanto aos riscos e ações de controle imediato em caso de
emergências. Compete a Construtora Contratada designar um Socorrista para
acompanhar todo trabalho considerado de risco, de acordo com os seguintes critérios:

 Ser supervisor e possuir treinamento de primeiros socorros;

 Técnico de Segurança do Trabalho;

 Ser voluntário e possuir treinamento de primeiros socorros.

Serão realizadas simulações periódicas do PLANO DE EMERGÊNCIA visando avaliar a


absorção das regras na cultura da obra em execução, qualificando a eficácia, a
disponibilidade de recursos, o preparo do pessoal e definir as eventuais ações corretivas
e preventivas bem como avaliar a necessidade de revisão. Nelas serão simulados os
acidentes / incidentes que levem a uma situação de emergência (utilização do PLANO
DE EMERGÊNCIA) e as simulações serão registrados em relatórios que serão usados
para aprimoramentos e mantidos como evidências do treinamento pelo Coordenador do
PLANO DE EMERGÊNCIA. As condições do simulado são definidas através de
planejamentos envolvendo o mínimo de pessoas possível a fim de manter o sigilo
necessário para dar validade ao exercício simulado.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 21 / 39

Estrutura organizacional do plano. É a estrutura responsável por gerenciar, controlar e


avaliar as situações de emergência e planejar as simulações, denominada Brigada de
Emergência, compostas por:

 Socorristas: Equipe de voluntários, treinada para avaliar e iniciar o


atendimento no local da emergência até a chegada da equipe médica;

 Equipe Medica: Equipe formada por profissionais da área de saúde


capacitada a atender às emergências medicas;

 Equipe de bombeiros: Equipe formada por profissionais treinados e


capacitados a atender situações adversas tais como: incêndios, resgates e
soterramentos.

 Comunicação e procedimentos em situações de emergência.

 O colaborador, ou empregado, de qualquer das empresas contratadas pela


VALEC, ou de subcontratados delas, que primeiro constatar a anormalidade
deverá comunicá-la ao Socorrista da área ou à Portaria Principal da
construtora encarregada do lote de obras pelo telefone?4 ramal? Ou radio
faixa? Indicando haver uma emergência neste setor e passar as informações
solicitadas pelo Agente de Portaria ou pelo Socorrista;

 O Agente de Segurança (Portaria), ou o Socorrista, aciona imediatamente a


Brigada de Emergência e comunica a ocorrência ao Coordenador do PLANO
DE EMERGÊNCIA de Plantão, passando imediatamente as informações já
obtidas;

 Uma vez acionada, a Brigada de Emergência dirige-se ao local;

 Com base na avaliação do acidente/ incidente a Brigada de Emergência


define as ações a serem tomadas para controlar as consequências e mitigar
os possíveis danos;

4
Os sinais com esta forma? Mostram espaços que devem ser preenchidos individualmente pelas
construtoras contratadas com informações sobre seu lote de obras.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 22 / 39

 Uma vez acionada, o SSTMA5 da IP dirige-se ao local, registra o ocorrido e


inicia a analise do acidente/ incidente.

 Simulações. Todo o procedimento de atendimento a acidentados deverá ser


objeto de constantes treinamentos e ser testado através de simulações
periódicas. Os simulados serão preparados pela Contratada e realizados
sem comunicação previa a qualquer uma das áreas, a saber:

 Informantes – todos os empregados das Contratadas e da VALEC;

 Serviço Médico – ambulatório da obra (exceto o médico do trabalho);

 Socorristas;

 Bombeiros;

 SSTMA da Contratada e das subcontratadas (exceto o engenheiro de


segurança);

 Gerentes da Contratada e das subcontratadas (exceto o Coordenador de


obras da Contratada da área escolhida para a Simulação).

Preparação do Simulado. Na preparação dos simulados, é composta uma Comissão de


Análise formada por no mínimo os seguintes componentes:

 Médico do Trabalho da Contratada;

 Engenheiro de Segurança da Contratada;

 Um coordenador de obras da contratada da área escolhida;

Relatório do Simulado. Todo simulado é acompanhado através de uma lista de


verificação preparada pela Comissão descrita acima, a qual, apossua realização, fará
uma análise crítica e emitirá um relatório de “Preparação e Atendimento a Emergência”
(ver anexo) no qual devem constar no mínimo as seguintes informações:

 Data do Simulado;

5
SSTMA: equipe de Saúde Segurança no Trabalho e Meio Ambiente

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 23 / 39

 Área de realização;

 Qualidade do Simulado

 Análise crítica da Simulação, Registro dos pontos positivos e pontos


negativos;

 Plano de ação para as não conformidades observadas;

 Conclusão (usar o verso da folha, se necessário).

Disposições Operacionais de Emergência

 Todas as contratadas e subcontratadas deverão disponibilizar no mínimo um


radio de comunicação para ser configurado na faixa de emergência. Obs.: Até
ser criada uma faixa exclusiva para comunicação de emergências, a forma a
ser utilizada para comunicação será a faixa? Do radio da Contratada que
deverá ficar exclusiva para uso da Equipe de Emergência durante os
atendimentos.

 Todas as Contratadas deverão disponibilizar em seu Canteiro de Obras um


faixa de 3,0 x 5,0 metros em local de fácil acesso, próximo ao Ambulatório da
Obra, que se destinará exclusivamente para o estacionamento das viaturas
de atendimento ao PLANO DE EMERGÊNCIA. O local será denominado
“Ponto de Ambulância”. Nenhum Ponto de Ambulância poderá possuir
menos que dois acessos.

 Todos os Pontos de Ambulância serão numerados pela Contratada e só


poderão ser modificados mediante a solicitação escrita feita junto ao SSTMA
da Contratada.

 Serão criadas rotas para a locomoção das viaturas com a finalidade de


otimizar o tempo de chegada em caso de emergência que só poderão ser
obstruídas mediantes a aviso prévio ao SSTMA da Contratada, Ambulatório
Médico e Bombeiros.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 24 / 39

 O fechamento de uma rota só será permitido depois de selecionada uma rota


alternativa para as viaturas, aprovada juntamente com o SSTMA da
Contratada, com o pessoal do Ambulatório Médico e com os Bombeiros,

 As viaturas alocadas no Ambulatório e no depósito dos Bombeiros estão


disponíveis somente para o atendimento de emergências ficando proibida a
utilização para quaisquer outros fins.

A Contratada e suas subcontratadas deverão criar e manter uma equipe de pessoas,


denominada socorristas, constantemente treinadas em primeiros socorros e
permanentemente disponível no canteiro de obras, instruídos para avaliar e iniciar o
atendimento no local da emergência até a chegada da Equipe Medica/ Bombeiros. Os
socorristas somente poderão realizar outros atendimentos em casos especiais indicados
pela Equipe Médica.

Os veículos das Equipes de Emergência terão preferência de passagem sobre qualquer


atividade ou movimentação de outros veículos.

Participantes obrigatórios da Coordenação do PLANO DE EMERGÊNCIA

1º- Superintendente de Obras da VALEC;

3º- Gerente de Obras da Contratada;

4º- Engenheiro de Segurança da Contratada.

5.4. Incidentes e Acidentes do Trabalho: Comunicação e Investigação

Para fins de comunicação, investigação, acompanhamento e controle das medidas a


serem adotados, os acidentes e incidentes serão classificados em categorias, levando-se
em consideração a gravidade da lesão, para o acidente do trabalho, e o valor estimado
da perda, para os Incidentes e Sinistros.

Incidentes (IN) e/ou Sinistro (SIN): para fins de comunicação, investigação,


acompanhamento e controle das medidas a serem adotadas serão classificados em duas
categorias, levando-se em consideração:-

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 25 / 39

 Valor estimado da perda:

o ALTO - superior a R$ 100.000,00;

o MÉDIO - entre R$ 10.000,00 a 100.000,00;

o BAIXO - abaixo de R$ 10.000,00.

 Potencial para provocar lesão:-

o ALTO – Com ocorrência de amputação, incapacidade permanente


parcial, incapacidade permanente total e/ou morte;

o MÉDIO – Com ocorrência de incapacidade temporária total (acidentes


com perda de tempo);

o BAIXO – Com ocorrência de lesões leves que não provoquem


afastamento nem restrição ao trabalho.

Acidentes do Trabalho: São os que ocorrem pelo exercício do trabalho a serviço da


Empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional, que cause a morte, perda
ou redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho. As categorias para
enquadramento do acidente do trabalho são:

 TRJ=Acidente de Trajeto;

 PS=Primeiros Socorros;

 SA=Acidente sem Afastamento;

 CA=Acidente com Afastamento.

Os graus de gravidade da lesão para os acidentes do trabalho são:

 ALTO – Com ocorrência de amputação, incapacidade permanente parcial,


incapacidade permanente total e/ou morte;

 MÉDIO – Com ocorrência de incapacidade temporária total (acidentes com


perda de tempo);

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 26 / 39

 BAIXO – Com ocorrência de lesões leves que não provoquem afastamento


nem restrição ao trabalho.

A classificação dos acidentes de trabalho quanto à categoria e ao grau de gravidade do


Acidente do Trabalho deverá ser realizada pelo Ambulatório Médico do Canteiro de
Obras Principal, em conjunto com o Coordenador de Segurança do SSTMA da
construtora e pelo engenheiro de segurança do trabalho.

As perdas envolvidas no acidente e a gravidade dele determinarão quem são as pessoas


que serão comunicadas e que pessoas estarão envolvidas na investigação e análise do
acidente.

A comunicação do acidente do trabalho a VALEC deverá ser feita imediatamente por


telefone no primeiro momento e posteriormente em até 24(vinte e quatro) horas de
maneira formal pela Contratada ou na falta desta, por suas subcontratadas através de
comunicado via email, usando o formulário "Informação Imediata de Ocorrências” (Anexo
6).

O coordenador de segurança e o médico do trabalho da construtora contratada, em


conjunto com o ambulatório médico do canteiro de obras principal, deverão classificar o
acidente do trabalho como sendo IN, SIN, TRJ, PS, SA ou CA. O médico do ambulatório
da central de serviços recomendará, sempre que possível, o aproveitamento do
acidentado em atividade compatível à limitação funcional decorrente do acidente,
indicando inclusive, a previsão dos dias que o acidentado ficará nesta atividade. O
ambulatório encaminhará aos hospitais da região aqueles acidentados que necessitarão
de atendimento externo, porém não emitirá atestados ou CAT´s - comunicações de
acidentes do trabalho - que serão da responsabilidade do médico do trabalho.

A contratada deverá ainda comunicar ao INSS através de CAT, num prazo inferior a 24
horas da ocorrência do acidente e, em não o fazendo neste prazo, a contratada deve
justificar ao INSS, junto com a entrega do CAT, o motivo do atraso.

Após a classificação do acidente de trabalho, o coordenador de segurança da contratada


deverá formar a comissão de investigação com as pessoas categorizadas para esta

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APROVAÇÃO ARQUIVO
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DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 27 / 39

atividade. Nas reuniões de investigação de acidentes, deverá ser preenchido o formulário


"Relatório de Ocorrência” (Anexo 7).

É responsabilidade da Área de Segurança do Trabalho da Contratada, após


preenchimento e coleta de assinatura no formulário “Relatório de Ocorrência” proceder ao
seu arquivamento e encaminhar cópia para SSTMA da VALEC, no prazo máximo de: 24
horas para CA e SA e 48 horas para os demais.

O “Relatório de Ocorrência” para acidentes com potencial definido como Alto e Médio,
deverá ser ilustrado com desenhos e/ou fotos que facilitem o entendimento do acidente, e
deverá ser feita uma apresentação em PowerPoint que deverá ser conduzida pelo
Gerente de Construção da Contratada em que ocorreu o acidente em uma reunião
extraordinária do Comitê de Saúde, Segurança e Meio Ambiente, após a investigação e
análise realizada em um prazo máximo de 24 horas Em caso de atraso o responsável
pela investigação justificará o fato perante o Comitê.

5.4. Controle de Registros

Todos os registros referentes às atividades nas obras da VALEC deverão ser arquivados,
de acordo com os procedimentos estabelecidos nas seguintes Normas Ambientais
VALEC:

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.010 PROCEDIMENTOS E


ROTINAS PARA MONITORAMENTO AMBIENTAL DA CONSTRUÇÃO

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.012 GESTÃO AMBIENTAL

 NORMA AMBIENTAL VALEC NGL-5.03.01-16.013 PROCEDIMENTOS E


ROTINAS DE ACOMPANHAMENTO DE COMPROMISSOS AMBIENTAIS

5.5 Recursos

Os recursos previstos se referem exclusivamente à equipe de SSEMA, visto que os


participantes de treinamentos, os voluntários e assim por diante, estão contados nos
orçamentos dos serviços a que estiverem efetivamente alocados.

 Recursos Humanos:

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 28 / 39

● Equipamentos e Materiais

6. PERÍODO DE VALIDADE E CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Esta Norma será aplicada pelas construtoras contratadas durante todo o período em que
forem responsáveis por obras das FERROVIAS cujas concessões são de
responsabilidade da VALEC, sendo encerrada a sua aplicação somente após estarem
concluídas todas as recuperações de áreas degradadas, inclusive aquelas ocupadas
pelas empreiteiras, quando for o caso. Voltará a ser aplicada no período de operação da
Ferrovia sempre que forem contratados serviços de conservação, de restauração e/ou de

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 29 / 39

ampliação da estrada ou de suas instalações de apoio. O cronograma de execução


acompanhará pari-passu o cronograma de obras.

7. ÓRGÃOS INTERVENIENTES

VALEC. A VALEC é o empreendedor e responsável pela execução das obras atendendo


a presente Norma. É o órgão contratante e principal fiscal da aplicação/realização dos
Programas. A VALEC poderá contratar consultores para serviços especializados e de
apoio, visando à boa execução de seus Programas Ambientais.

IBAMA e Órgãos de Licenciamento Ambientais Estaduais. O IBAMA e os organismos


estaduais de licenciamento ambiental são os responsáveis pelas atividades de
licenciamento, conforme definidas pela Resolução 237/97, e pela fiscalização do
atendimento tempestivo, quantitativo e qualitativo das condições estabelecidas nas
licenças concedidas.

EMPREITEIRAS CONTRATADAS. As EMPREITEIRAS contratadas são as responsáveis


pela execução das obras e, portanto, pelos maiores riscos de acidentes durante a
implantação das obras ferroviárias. Consequentemente são os responsáveis diretos, pelo
gerenciamento propriamente dito e pelos registros especificados na presente Norma. Ela
deverá preparar um Plano de Gerenciamento específico para o lote de serviços e obras
que contratou. Tal Plano, que deverá ser aprovado pela VALEC, deve prever a
participação de:

 Um Engenheiro de Segurança, especializado na coordenação de Ações de


Segurança e treinado nas Ações em situações de contingência;

 Um técnico com conhecimento das instalações do canteiro de obras e de uso


dos produtos classificados como perigosos; e.

 Um técnico com experiência na área ambiental.

 Neste plano deverá constar expressamente:

 O nome do funcionário responsável pelo gerenciamento dos Planos de


Contingência e de seu substituto (RG, profissão, nº do registro profissional); e.

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DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 30 / 39

 A assinatura do(s) responsável (si) técnico(s) e o responsável pelo


estabelecimento (Nome, RG, profissão, registro profissional).

8. CUSTOS E ORÇAMENTO

Na medida em que a os Planos de Contingência previstos nesta Norma são derivados


dos procedimentos de construção, todos os custos inerentes às suas elaborações e
prováveis aplicações serão de responsabilidade das próprias construtoras contratadas.
Assim, os custos dos recursos despendidos para o atendimento da legislação ambiental
de todos os níveis e desta Norma não serão pagos ou reembolsados isoladamente do
pagamento das obras objeto das ordens de serviço. Conforme o caso, o contratado,
desde a formulação de suas propostas técnica e de preços, incluirá tais custos ou nos
preços unitários oferecidos para os serviços onerados pelo atendimento á legislação, ou
na parcela de LDI (Lucros e Despesas Indiretas) adotada pela empresa na formulação de
sua proposta de preços.

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Identificador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 0 31 / 39

9. BIBLIOGRAFIA

Codo, Marco Antônio e Casarin, Wanderley - Plano de Controle a

Emergências: Instrução. Internacional Paper do Brasil Ltda.

Áreas/Setores de Aplicação: Obras do Projeto Três Lagoas Paper Mill.

Áreas

COMPAGAZ – Plano de Contingência da RDGN – 2006

Construtora Camargo Corrêa – Planos de Contingências para construções –

São Paulo – 2008.

Construtora Norberto Odebrecht – Elaboração de Planos de Contingências de

Obas – São Paulo – 2007

Construtora Queiroz Galvão – Plano de Contingência para Serviços de

Petróleo

Marinho, Fernando Contingência não garante continuidade abril - 2006

Raza, Claudio - Sua empresa tem um plano de contingência ou plano “B” -

Agosto 2009

Anexo 1: PREPARAÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA

Anexo 2: FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO A ACIDENTES OCUPACIONAIS

Anexo 3: FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO A INCÊNDIOS

Anexo 4: FLUXOGRAMA PARA ATENDIMENTO A ACIDENTES AMBIENTAIS

Anexo 5: ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE ENVOLVIDA

Anexo 6: INFORMAÇÃO IMEDIATA DE OCORRÊNCIAS

Anexo 7: RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
DIPLAN Nome: Processo:
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 32/40

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de
DIPLAN Processo:
Toledo DIREX
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: 1778187
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 33/40

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de
DIPLAN Processo:
Toledo DIREX
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: 1778187
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 34/40

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de
DIPLAN Processo:
Toledo DIREX
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: 1778187
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 35/40

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de
DIPLAN Processo:
Toledo DIREX
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Matrícula: 1778187
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 36/40

ELABORAÇÃO
APROVAÇÃO ARQUIVO
GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de
DIPLAN Processo:
Toledo DIREX
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Matrícula: 1778187
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 37/40

ELABORAÇÃO APROVAÇÃO ARQUIVO


GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de Processo:
DIPLAN Toledo DIREX xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: 1778187 xxx
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 38/40

ELABORAÇÃO APROVAÇÃO ARQUIVO


GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de Processo:
DIPLAN Toledo DIREX xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: 1778187 xxx
VALEC NORMA GERAL AMBIENTAL

Título: CONTINGÊNCIAS PARA EVITAR E/OU MITIGAR IMPACTOS ACIDENTAIS COM O MEIO
AMBIENTE – RESPOSTAS A EMERGÊNCIAS
Localizador: Proponente: Tipo de Atividade: Revisão: Folha:
NGL-5.03.01-16.018 SUAMB Meio Ambiente 00 39/40

10. VIGÊNCIA

Esta Norma Geral Ambiental foi aprovada pela Diretoria Executiva em reunião e
registrada na Ata nº _______/______, e entra em vigor a partir desta data, revogada as
disposições em contrário.

Brasília, de de .

JOSIAS SAMPAIO CAVALCANTE JÚNIOR

DIRETOR PRESIDENTE

OSÍRES DOS SANTOS JAIR CAMPOS GALVÃO

Diretor de Engenharia Diretor de Planejamento

VERA LÚCIA DE ASSIS CAMPOS BENTO JOSÉ DE LIMA

Diretora de Administração e Finanças Diretor de Operações

ELABORAÇÃO APROVAÇÃO ARQUIVO


GEDOR
Nome: Fernando Cesar R. F. de Processo:
DIPLAN Toledo DIREX xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Matrícula: 1778187 xxx

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