Вы находитесь на странице: 1из 8

Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

GLOSSÁRIO

AFÓTICO (ZONA) – Parte do oceano com profundidades a partir da qual a luz não
penetra, não ocorrendo fotossíntese.

BAFFLESTONE – Rocha carbonática bioconstruída (boundstone ou biolitito), cujos


organismos formadores atuam como obstáculos. (Classificação Embry & Kovan,
1971). Exemplos: cianobactérias filamentosas (Renalcis, Girvanella, Epiphyton)

BINDSTONE – Rocha carbonática bioconstruída (boundstone ou biolitito), cujos


organismos formadores incrustam e ligam. (Classificação Embry & Kovan, 1971).
Exemplos: cianobactérias aglutinantes, esteiras microbiais.

BOUNDSTONE – Rocha carbonática cujos componentes foram “ligados” durante a


deposição. (Classificação Dunham, 1962) Corresponde aos Biolititos de Folk (1962).

CIANOBACTÉRIAS – organismos fotossintéticos unicelulares pertencente ao Reino


Eubactéria. São os principais organismos formadores dos microbiolitos e são
conhecidos diversos gêneros fósseis e atuais. Exemplos de gêneros de cianobactérias
fósseis: Epiphyton, Renalcis, Angulocellularia (associação E.R.A. comum no
Paleozóico Inferior), Girvanella, Ortonella, Nuia. Exemplos de gêneros de
cianobactérias atuais: Lyngbya, Gloecapsa.

CIANOBACTÉRIAS (PROCESSOS DE CALCIFICAÇÃO) – apesar de grande parte


das cianobactérias não calcificarem, as que calcificam se dão pelos seguintes
processos:
1-Aglutinação – adesão preferencial de partículas tamanho silte/argila na superfície
pegajosa dos filamentos microbiais. Eventualmente grãos maiores são incorporados
aleatoriamente. O crescimento vertical confere o aspecto laminado.

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

2-Biomineralização – por um processo bioquímico o carbonato de cálcio é precipitado


dentro do organismo (parte superior centro e direita da figura abaixo). Muitas formas
esferulíticas e arborescentes são originadas por esse processo.

3-Mineralização – o carbonato de cálcio precipita sobre o organismo (parte superior


esquerda da figura abaixo) por uma queda na pressão parcial de CO2. Esse processo
ocorre em travertinos e estromatólitos terrestres onde a alta evaporação das fontes
termais favorece o processo.

CONOPHYTON – “forma gênero” de estromatólito cônico de ambiente sub-maré,


típico do Proterozóico Médio.

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

DISFÓTICO (ZONA) – parte do oceano entre 80m e 215m, onde a penetração da luz é
tão baixa que limita severamente a fotossíntese. É a zona de transição entre a zona
eufótica acima e a zona afótica abaixo.

DENDROLITO – (Gr. dendron= árvore; lito=rocha). São depósitos microbiais com


fábrica arborescente centimétrica. A exemplo dos estromatólitos e trombólitos também
forma estruturas dômicas métricas.

ESTEIRAS MICROBIAIS (LAMINITOS MICROBIAIS) – São depósitos microbiais


caracterizados por laminação contínua formados em lâmina d’água muito rasa, em
geral em condições de supra-maré ou inter-maré superior.

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

ESTROMATOLITO – Depósito microbial de estrutura laminada (Riding, 2000).


Formam estruturas dômicas métricas. Os estromatólitos de acordo com Riding (2000)
são subdivididos em:
ESTROMATÓLITOS ESQUELETAIS: aqueles em que os organismos responsáveis
por sua formação estão preservados como fósseis calcificados; ESTROMATÓLITOS
AGLUTINADOS: produzidos pelo trapeamento e aglutinação de partículas tamanho
silte ou maiores; ESTROMATÓLITOS DE LAMINAÇÃO FINA: as lâminas são
formadas por material fino (granulometria argila) e existem dúvidas se o material é
aglutinado ou precipitado; ESTROMATÓLITOS TUFA: formado em ambientes de água
doce em que a precipitação do carbonato se dá no tecido orgânico o que os diferencia
dos estromatólitos esqueletais; ESTROMATÓLITOS TERRESTRES: são níveis de
solo (calcretes) laminados formados por atividade microbial.

EUCARIONTES - (eu=verdadeiro; cario=núcleo) – correspondem aos organismos com


estrutura celular mais complexa na qual o material genético está separado do
citoplasma por uma membrana. Ex. animais e vegetais. Comparar com
PROCARIONTES.

EUFÓTICO (ZONA) – parte do oceano em que há penetração suficiente da luz para


produzir fotossíntese. Em geral menor que 80m.

EUTRÓFICO – Corpo de água caracterizado pelo ALTO nível de nutrientes,


correspondendo a alta produtividade primária (carbono fixado fotossinteticamente
pelas plantas ou bactérias formando a base da cadeia alimentar).

FLOATSTONE – Rocha carbonática suportada pela matriz com mais de 10% dos
grãos maiores que 2 mm. (Classificação Embry & Kovan, 1971)

FRAMESTONE – Rocha carbonática bioconstruída (boundstone ou biolitito), cujos


organismos formadores constroem arcabouço rígido. (Classificação Embry & Kovan,
1971). Exemplos: corais, algas vermelhas.

GRAINSTONE – Rocha carbonática suportada pelos grãos e que não contém lama.
(Classificação Dunham, 1962). Atualmente admite-se até 5% de lama nos grainstones.

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

JELLY ROLL (SWISS ROLL-Europa; ROCAMBOLE-Brasil) – estrutura em espiral


formadas por tapetes microbiais depositados em condições de exposição em supra-
maré, que são enrolados durante grandes tempestades que varrem a planície de maré
e carregam os sedimentos. (Demicco&Hardie, 1994).

LEIOLITO – (Gr. leios= uniforme; lito=rocha). São depósitos microbiais com fábrica
afanítica em que não ocorre laminação, grumos ou aspecto arborescente.

MICROBIOLITO – (microbialite) – termo definido por Burne&Moore (1987) englobando


todos os depósitos organosedimentares formados como resultado de trapeamento e
aglutinação de sedimentos pela comunidade microbiana e/ou formando condições
propícias para a precipitação de minerais. Esse termo geral inclui os depósitos
microbianos definidos por Riding (2000): estromatólitos, trombólitos, dendrolito, leiolito.

METAZOÁRIOS – refere-se a todos os organismos multicelulares. Remonta de uma


classificação antiga em que separava os organismos em metazoários (multicelulares)
e protozoários (unicelulares).

MUDSTONE – Rocha carbonática suportada pela lama com menos de 10% de grãos
dispersos (Classificação Dunham, 1962)

OLIGO – prefixo que significa pouco/pequeno.

OLIGOTRÓFICO - Corpo de água caracterizado pelo BAIXO nível de nutrientes, e


baixa produtividade primária.

ONCOLITO – grão carbonático formado pela acresção de cianobactérias em torno de


um núcleo.

OÓLITO – grão carbonático formado pela precipitação físico-química de carbonato de


cálcio em torno de um núcleo.

PACKESTONE – Rocha carbonática suportada pelos grãos e que contém lama.


(Classificação Dunham, 1962)

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

PROCARIONTES – (proto=primitivo; cario=núcleo) – são os organismos unicelulares


com estrutura celular mais simples sem núcleo individualizado. Ex. cianobactérias.
Comparar com EUCARIONTES.

RODOLITO (Rhodolith) – Nódulos de algas vermelhas crustosas (geralmente


centimétricos)

RUDSTONE – Rocha carbonática suportada pelos grãos que tem mais de 10% dos
grãos maiores que 2 mm. (Classificação Embry & Kovan, 1971).

TEPEE – estrutura sedimentar formada por ressecamento em depósitos lamosos e


acavalamento das lâminas em ambiente de supra-maré. Por vezes laminitos
microbiais também formam tepees.

TRAVERTINO - depósitos microbiais carbonáticos laminados formados por


intervenção de bactérias em fontes termais.

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

TROMBOLITO – (Gr. thrombos= coágulo; lito=rocha) - Depósito microbial de textura


macroscopicamente grumosa (Riding, 2000). São em geral formados em ambiente de
sub-maré.

WACKESTONE – Rocha carbonática suportada pela lama com mais de 10% de grãos
dispersos (Classificação Dunham, 1962)

X - CLASSIFICAÇÃO DE LOGAN (1964):


LLH – LATERALLY-LINKED HEMISPHEROIDS – hemisferóides ligados lateralmente.
SH – STACKED HEMISPHEROIDS – hemisferóides eretos e isolados
LL-SH – LATERALLY-LINKED/STACKED HEMISPHEROIDS – hemisferóides eretos
ligados lateralmente
S – SPHEROIDS (ONCOIDS) – oncolitos

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007


Glossário de termos utilizados em carbonatos microbiais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BURNE, R.V.; MOORE, L.S. 1987 Microbialites: organosedimentary deposits of


benthic microbial communities. Palaios, v.2, p.241-254

DEMICCO, R.V.; HARDIE, L.A. 1994 Sedimentary structures and early


diagenetic features of shallow marine carbonate deposits. SEPM
Atlas Series n.1, 265p.

DUNHAM, R.J. 1962. Classification of carbonate rocks according to


depositional texture – In Ham, W.E., (Ed.). Classification of carbonate
rocks. p. 108-122. Tulsa: American Association of Petroleum
Geologists. Memoir 1.

EMBRY, A.F.; KLOVAN, J.E. 1971. A Late Devonian reeftract on northeastern


Banks Islands, Northwest Territories. Bulletin of Canadian Petroleum
Geology, v.19 p. 730-781.

FOLK, R.L. 1962. Spectral subdivision of limestones types. In Ham, W.E. (Ed.)
Classification of carbonate rocks: p. 62-85. Tulsa: American
Association of Petroleum Geologists. Memoir 1.

LOGAN, B.W.; REZAK, R.; GINSBURG, R.N. 1964 Classification and


environmental significance of algal stomatolites. Journal of Geology,
v.72 p. 68-83.

RIDING, R. (Ed.) 1991 Calcareous Algae and Stromatolites (Springer-


Verlag) 571p.

RIDING, R. 2000. Microbial carbonates: the geological record of calcified


bacterial-algal mats and biofilms. Sedimentology. v. 47, supplement 1,
p. 179-214.

LEITURA RECOMENDADA:

NOFFKE, N. (Ed.) 2005 Geobiology: Objectives, Concept, Perspectives,


Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology, v.219,
Special Issue, 197p.

Organizado por Gerson J. S. Terra – atualizado em 15/04/2007

Вам также может понравиться