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1. Apresentação
A utilização de telhas cerâmicas como elementos de cobertura é bastante comum no
Brasil e em muitos outros países do mundo. Os principais objetivos das telhas são:
proteger os ambientes internos quanto à ação da chuva, sol e outros intemperes,
promover o conforto térmico e de forma geral evitar danos à estrutura.
A norma brasileira instituída pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT que
regula os pré-requisitos de fabricação e utilização das telhas – bem como o ensaio de
conformidade é:
2. Objetivo
Determinar se o lote das telhas cerâmicas ensaiadas está ou não em conformidade com
as determinações normativas e, portanto se pode ou não ser utilizado guardando o
respaldo legal do empreiteiro em meio a eventuais falhas dos materiais.
3. Materiais
Determinação da massa seca e da absorção d’água
Balança com sensibilidade de 10 g;
Estufa com temperatura ajustável de (105 ± 5)ºC;
Recipiente com capacidade para acomodar os corpos de prova imersos;
Determinação das características dimensionais
Paquímetro com sensibilidade de no mínimo 1 mm;
Régua metálica graduada com sensibilidade mínima de 1,0 mm;
Deflectômetro, com sensibilidade de 1 mm;
Verificação de impermeabilidade
Uma moldura estanque à água, com o seu suporte (figura 4), onde as
dimensões da moldura devem cobrir pelo menos 65% da área delimitada pelo
comprimento e largura totais da telha;
Espelho com área superficial igual ou superior à área da moldura;
Estufa com temperatura ajustável de (105 ± 5) ºC;
Superfície plana impermeável com área superficial igual ou superior a área do
corpo de prova;
Carga de ruptura à flexão simples (FR)
Maquina universal de ensaios mecânicos, com dispositivo de leitura de carga
analógico ou digital;
Barra de aço de secção circular ou semicircular, com diâmetro de (20 ± 2) mm e
comprimento mínimo superior à largura total do corpo de prova, conectada, por
meio de articulação, ao dispositivo de aplicação de carga;
Trena metálica, com sensibilidade mínima de 1 mm;
Apoios e cutelo;
4. Métodos
Ensaio de Absorção de Água (AA)
Para cada tipo de telha existe um método específico de aferir a planaridade que se
encontra especificado em norma – NBR 15310.
Determinação da retilineidade
Ensaio de impermeabilidade
Consiste em verificar a impermeabilidade das telhas cerâmicas, verificação qualitativa da
passagem ou não de água quando a superfície superior da telha for submetida por um
determinado tempo a uma pressão constante de água.
Deve-se montar o aparato do experimento conforme figura 4:
CPNº Espécie
2 Angelim
4 Eucalipto
6 Guarajá
msat
CPNº CPNº (LxCxH)seco (cm) ms (g) (LxCxH)sat (cm)
(g)
1 2,1 5,1 3,0 16,7 2,2 5,0 3,3 21,7
2 2,0 5,0 2,9 13,1 2,2 5,1 3,3 18,3
2
3 2,0 5,0 2,9 13,0 2,1 5,0 3,1 17,8
4 2,1 5,0 3,0 16,0 2,2 5,2 3,2 21,0
4 1 2,0 5,0 2,9 28,0 2,1 5,0 3,0 33,0
2 1,9 5,0 2,9 27,5 2,1 5,0 3,0 32,4
3 2,0 5,0 2,8 27,5 2,1 5,0 3,0 32,4
1 2,0 4,9 2,9 28,4 2,2 5,0 3,2 36,6
2 2,0 4,9 3,0 28,0 2,2 5,0 3,2 36,2
6
3 2,0 4,8 2,9 28,7 2,1 5,0 3,1 35,1
4 2,0 4,9 2,9 28,4 2,2 5,0 3,2 36,5
Tabela 6 - Definições
Onde,
(Csat−Cseco)
εr,1 = Csat
×100
( Hsat−Hseco)
εr,2 = Hsat
×100
( Lsat−Lseco)
εr,3 = Lsat
×100
(Csat−Cseco)
εi,1 = Cseco
×100
( Hsat−Hseco)
εi,2 = Hseco
×100
( Lsat−Lseco)
εi,3 = Lseco
×100
Tabela 8 - Densidade
massa seca
Onde ρbásica =
V sat
Onde ρaparente= (ρsat – ρseco) * 0,12 + ρseco
6. Conclusões
Angelim
Em relação aos ensaios de compressão paralela às fibras, a resistência esperada
deveria estar dentro do intervalo de 65,2 Mpa e 80,9 Mpa. Contudo, os 2 corpos de
prova ensaiados apresentaram resistência de 60 Mpa, que está abaixo do exigido
pela norma.
Em relação aos ensaios de compressão normal às fibras, a resistência esperada
deveria estar dentro do intervalo de 99,7 Mpa e 138,1 Mpa. O corpo de prova
apresentou resistência de 100 Mpa, atendendo a exigência da norma.
Para a contração radial, os valores esperados são de no máximo 4,2%. Contudo,
todos os 4 corpos de prova apresentaram um valor superior a este.
Eucalipto
Em relação aos ensaios de compressão paralela às fibras, a resistência esperada
deveria estar dentro do intervalo de 12,1 Mpa e 49,2 Mpa. Os dois corpos de prova
apresentaram resistência dentro do intervalo estipulado pela norma.
Em relação aos ensaios de compressão normal às fibras, a resistência esperada
deveria estar dentro do intervalo de 77,4 Mpa e 101,6 Mpa. O corpo de prova
apresentou resistência de 83,6 Mpa, atendendo a exigência da norma.
Guarajá
Em relação aos ensaios de compressão paralela às fibras, a resistência esperada
deveria estar dentro do intervalo de 40,5 Mpa e 10 Mpa. Contudo, os 2 corpos de
prova ensaiados apresentaram resistência de 60 Mpa, que está acima do exigido
pela norma.
Em relação aos ensaios de compressão normal às fibras, a resistência esperada
deveria estar próximo de 78,8 Mpa. O corpo de prova apresentou resistência de
104,9 Mpa, atendendo a exigência da norma.
7. Referências Bibliográficas
ABNT NBR 7190:1997