Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Alterações Respiratórias
Sistema Respiratório
Fossas Nasais
Cavidades que comunicam com o exterior através das narinas, internamente possuem células com
a função de segregar o muco nasal.
As suas funções são filtrar o ar, aquecer o ar e humidificar o ar.
Faringe
É comum aos sistema respiratório e digestivo, permitindo a passagem do bolo alimentar e do ar.
Comunica com a laringe.
Laringe
Contém a epiglote que impede a entrada dos alimentos nas vias respiratórias e nas cordas vocais.
Traqueia
É um canal com cerca de 12 cm cuja função é ajudar a remover as poeiras e micróbios do ar
inspirado.
Brônquios e Bronquíolos
Os brônquios são o resultado da divisão da traqueia em dois canais distintos, que por sua vez se
ramificam nos chamados bronquíolos.
Ambas as estruturas possuem a mesma função da traqueia.
Pulmões
São os principais órgãos do sistema respiratório.
Estão situados na cavidade torácica, protegidos pelas costelas, esterno e coluna vertebral.
É no pulmão que se dão as trocas gasosas, nomeadamente nos alvéolos pulmonares.
Alterações Respiratórias
Não é possível dissociar a função respiratória da circulatória, pelo que as alterações nestes sistemas são essenciais
para o funcionamento cerebral e responsáveis pela manutenção da vida
Não fumar
As infeções respiratórias (IR) definem-se por afetar o trato e os órgãos do sistema respiratório.
Afetam principalmente na faixa etária até aos 5 anos. Pode dizer-se que as IR afetam sobretudo as crianças e
estima-se que cerca de 50 % das doenças que as afetam até aos 5 anos de idade são IR.
Sintomas nasais como o pingo do nariz, nariz entupido, Dificuldade respiratória, pieira, febre alta, cansaço e
dores de garganta, mal-estar geral e febre. Podem falta de apetite. Estes conjuntos de sintomas podem
surgir ainda queixas de acordo com os órgãos estar sempre presentes ou apenas surgirem alguns
envolvidos (gânglios linfáticos do pescoço, dores de deles
ouvidos, vertigens…)
Fatores de risco que podem contribuir para um agravamento da infeção: tabagismo passivo, a existência de
alergias, contacto com poluentes, tanto no ambiente doméstico como no meio circundante, há também de ter em
conta o ambiente das creches ou infantários.
Apesar de, na maioria dos casos, as infeções respiratórias terem uma evolução benigna, podem agravar-se surgindo
complicações como pneumonia, pneumotórax, meningite ou encefalite por exemplo.
Constipação
Convém recordar que a constipação se distingue de doenças como a gripe, a rinite alérgica e a sinusite.
Ao contrário da constipação, a gripe surge de forma súbita, com febre elevada, acarreta prostração e
dores musculares intensas; na rinite alérgica não há febre e a alergia manifesta-se por vários dias a fio; a
sinusite apresenta-se com congestão nasal, tosse noturna, dores faciais, pode ocorrer febre baixa e um
quadro de dores de cabeça.
Otite
Bronquiolite
Pode começar com uma simples constipação, com uma febre ligeira, pingo no nariz e uma tosse
seca.
A criança apresenta depois dificuldades respiratórias, fica agitada, os seus brônquios ficam cheios
de secreções.
Na maior parte dos casos, a bronquiolite evolui e as dificuldades respiratórias desaparecem
espontaneamente em alguns dias.
Se se manifestar uma febre elevada, uma otite ou secreções purulentas, o médico poderá, só
nestes casos, considerar a necessidade de se usarem antibióticos.
Pneumonia
Inflamação das paredes da árvore respiratória causando aumento das secreções mucosas
Respiração rápida ou difícil, dificuldade em ingerir alimentos sólidos ou líquidos; piora do estado geral,
tosse, aumento da frequência respiratória (maior ou igual a 60 batimentos por minuto); alteração física
da musculatura respiratória, ruído respiratório e sibilância, gemido, períodos de apneia ou guinchos,
cianose, retração do nariz ao respirar, distensão abdominal, e febre ou hipotermia (podendo indicar
infeção).
Asma
Doença crónica do trato respiratório, sendo uma infeção muito frequente na infância.
A crise é causada por uma obstrução. Manifesta-se através de crises de broncoespasmo, com dispneia, acessos de
tosse e sibilos presentes à ausculta pulmonar. São episódios autolimitados podendo ser controlados por
medicamentos com retorno normal das funções na maioria das crianças.
Em metade dos casos, os primeiros sintomas da doença surgem até o terceiro ano de vida e, em muitos
pacientes, desaparecem com a puberdade. Porém a persistência na idade adulta leva a um agravamento
da doença.
Cuidados a ter
Classificação da asfixia
Sintomatologia da asfixia
Asfixia parcial:
a) Tosse;
b) Ventilação ruidosa;
c) Frequência ventilatória aumentada (taquipneia);
d) Agitação;
e) Palidez;
f) Sudorese;
g) Azulamento das extremidades (cianose);
h) Dilatação das pupilas (midríase).
Asfixia total:
a) Ausência de movimentos ventilatórios (tórax e abdómen não se movem);
b) Azulamento das extremidades;
c) Pupilas dilatadas;
d) Inconsciência;
e) Poderá haver, ou não, paragem cardíaca
Alterações Gastrointestinais
O aparelho digestivo, que se estende desde a boca até ao ânus, encarrega-se de:
Receber os alimentos
Fracioná-los nos seus nutrientes (digestão)
Absorver estes nutrientes para a corrente sanguínea
Eliminar do organismo os restos não digeríveis dos alimentos
O trato gastrointestinal é composto pela boca, pela garganta, pelo esófago, pelo estômago, pelo intestino delgado,
pelo intestino grosso, pelo reto e pelo ânus.
O aparelho digestivo também inclui órgãos que se encontram fora do trato gastrointestinal, como o pâncreas, o
fígado e a vesícula biliar
Diarreia
Uma pessoa com uma diarreia provocada por um problema médico significativo normalmente elimina um
grande volume de matéria fecal, muitas vezes mais de 0,5 kg de fezes por dia.
As pessoas que ingerem grandes quantidades de fibra vegetal podem produzir normalmente mais de 1 kg,
mas estão bem formadas e não são líquidas. Normalmente, as fezes contêm entre 60 % e 90 % de água.
As causas são as mais variadas e vão desde a impossibilidade de absorção dos alimentos até a reações
adversas a medicamentos, doença gastrointestinal, origem viral ou bacteriana, doença hepática,
distúrbios alimentares, alimentação, trânsito intestinal alterado, medicação.
Complicações:
Precauções e Tratamento
A maioria das pessoas com diarreia só tem de evitar a causa, como por exemplo a pastilha elástica
dietética ou a ingestão de certos fármacos, até que o organismo se cure por si só.
Por vezes, uma diarreia crónica é detida eliminando certas bebidas que contêm cafeína, como o café ou
as de cola. Para ajudar a aliviar a diarreia, o médico pode prescrever um fármaco
Enquanto o doente não vomitar nem tiver náuseas, é suficientemente eficaz a ingestão de líquidos que
contenham quantidades adequadas de água, de açúcares e de sais
Cólicas
As cólicas são uma doença pela qual a criança padece episódios de choro e irritabilidade unidos a uma dor
abdominal.
As cólicas, que recebem esse nome devido ao cólon (intestino grosso), costumam ser atribuídas a uma
excessiva quantidade de gás no intestino, se bem que a causa precisa deste transtorno ainda se
desconheça. Podem aparecer pouco depois de a criança ter saído do hospital, mas habitualmente surgem
algumas semanas mais tarde. As cólicas podem ter lugar de forma interminente durante os primeiros 3 ou
4 meses de vida.
Em geral, uma criança que padece cólicas come e engorda adequadamente, parece muito faminta e
frequentemente chupa vigorosamente qualquer coisa.
O médico diagnostica cólicas por exclusão de outras causas de choro e irritabilidade, como uma
alimentação inadequada, sobrestimulação, doença ou alergia ao leite.
Obstipação
A prisão de ventre, ou obstipação, é uma perturbação em que a pessoa tem evacuações incómodas ou
pouco frequentes.
Uma pessoa com prisão de ventre produz fezes duras que podem ser difíceis de expulsar.
Também pode ter a sensação de que o reto não fica totalmente vazio. A prisão de ventre aguda começa
de forma repentina e a pessoa dá-se claramente conta disso.
A crónica, por outro lado, pode começar de forma subtil e persistir durante meses ou anos.
Causas da prisão de ventre aguda: alteração recente na dieta ou uma redução na actividade física (por
exemplo, quando uma pessoa fica acamada durante 1 ou 2 dias por estar doente); fármacos, por exemplo
anti hipertensores, ansiolíticos. Fatores psicológicos
Causas da prisão de ventre crónica: uma escassa atividade física e uma dieta pobre em fibra. Doença
crónica associada (tiróide, Parkinson) fatores psicológicos
Os vegetais, as frutas e o farelo são excelentes fontes de fibra. Muitas pessoas consideram útil ingerir,
duas ou três vezes por dia, duas ou três colheres de sopa de farelo integral ou de cereais com alto teor
em fibra. Para que isto seja eficaz, a fibra deve ser acompanhada pela ingestão abundante de líquidos.
A dor abdominal recorrente é a que se manifesta três ou mais vezes durante um período de, pelo menos,
três meses.
A dor abdominal recorrente é um pouco mais frequente nas meninas do que nos meninos, sobretudo no
princípio da adolescência
Causas
Doença orgânica em 5 % ou 10 % das crianças com dor abdominal recorrente. As doenças que
podem provocar dor abdominal recorrente variam muito e incluem problema genitourinários, intestinais
e doenças gerais.
Funcionamento anormal dos órgãos interiores. Por exemplo, o intestino pode funcionar
anormalmente se a dieta da criança não for apropriada, sobretudo se a criança não puder tolerar certos
alimentos, como o leite e os produtos lácteos. Outra razão do funcionamento anormal do intestino é a
prisão de ventre devida à diminuição da atividade do cólon, às vezes como reação a uma aprendizagem
deficiente dos hábitos higiénicos.
Nas adolescentes, a dor abdominal pode ser devida a cãibras musculares no útero durante o
período menstrual doloroso (dismenorreia). Ocasionalmente, a libertação de um óvulo do ovário durante
o ciclo menstrual é dolorosa.
Em 80 % ou 90 % dos casos, a dor abdominal recorrente não se produz por um problema físico ou
funcional, mas sim psicológico. A dor derivada de uma perturbação psicológica parece ativar-se ou
agravar-se pela tensão, pela ansiedade ou pela depressão.
Sintomas
Os sintomas de dor abdominal recorrente provocada pelo funcionamento anormal dos órgãos variam
conforme a causa subjacente. Por exemplo, se a criança não tolera lactose, a dor pode aparecer uns
minutos ou duas horas depois de beber leite ou de comer um produto lácteo. Se a criança tiver uma
doença de vesícula, a dor abdominal pode começar imediatamente depois de ingerir alimentos gordos.
A dor causada por fatores psicológicos pode aparecer todos os dias ou esporadicamente. Por vezes, a
criança não sofre dor durante semanas ou meses. Normalmente, a dor é muito forte e é descrita em
termos vagos, às vezes como cãibras. Este tipo de dor raramente acorda uma criança durante a noite,
mas pode fazer com que acorde antes do habitual.
A dor abdominal por causa psicológica percebe-se muitas vezes à volta do umbigo. Quanto mais longe do
umbigo se manifestar a dor, maiores são as probabilidades de a causa ser física. A dor psicológica, por
vezes, é parecida com a causada por um problema físico, mas, normalmente, não muda nem piora. Uma
alteração significativa na natureza da dor pode ser sinal de que a criança também sofre de um problema
físico.
Prevenção e Tratamento
O tratamento da dor abdominal recorrente por um problema físico ou funcional depende do problema
subjacente. Por exemplo, uma alteração na alimentação pode ser útil se a dor for provocada pela
ingestão de alguns alimentos. Os calmantes como o ibuprofeno podem aliviar as dores menstruais.
A dor abdominal recorrente por causas psicológicas não é imaginária. É uma forma de dor provocada por
fatores como o stress e a tensão. Para aliviar o stress da criança, os pais farão o possível para a motivar a
continuar a ir às aulas apesar da dor. Ao mesmo tempo, os professores podem colaborar ajudando a
criança a resolver os problemas relacionados com a escola.
Na escola, à criança que necessita de um recreio de 15 a 30 minutos deve ser permitido ir à enfermaria
escolar descansar. Com a permissão dos pais, no caso de ser necessária, a enfermeira pode dar à criança
um calmante suave, como ibuprofeno ou paracetamol. Em alguns casos, a enfermeira pode permitir que a
criança chame os pais, que podem então convencer a criança a ficar na escola. Regra geral, a criança
pedirá para ir à enfermaria uma ou mais vezes por dia durante a primeira ou segunda semana de
tratamento. Este comportamento, normalmente, depressa desaparece. Habitualmente, quando os pais
deixam de tratar a criança como se fosse diferente ou como se estivesse doente, a dor que tiver causas
psicológicas piora inicialmente para depois melhorar.
Apendicite
O apêndice é um segmento pequeno e com forma de dedo que sobressai do intestino grosso, perto do
ponto onde este se une ao intestino delgado (cego).
O apêndice pode ter uma função do tipo imunológico, mas não é um órgão essencial.
Excetuando as hérnias estranguladas, a apendicite é a causa mais frequente de dor abdominal intensa e
súbita e de cirurgia abdominal em muitos países.
A causa da apendicite não está totalmente esclarecida. Na maioria dos casos, uma obstrução dentro do
apêndice pode desencadear um processo em que ele se inflama e infecta. Se a inflamação continuar sem
tratamento, o apêndice pode perfurar-se. A perfuração espalha o conteúdo intestinal carregado de
bactérias pelo abdómen, causando peritonite, que pode conduzir a uma infeção com risco de morte.
A perfuração também pode provocar a formação dum abcesso. Na mulher, podem infetar-se os ovários e
as trompas de Falópio e a obstrução consequente pode causar infertilidade.
Um apêndice perfurado também pode fazer com que as bactérias infetem a corrente sanguínea (estado
potencialmente mortal, conhecido como septicemia).
Sintomas
Náuseas
Vómitos
Dor muito intensa na parte inferior direita do abdómen.
A dor pode começar repentinamente na parte superior do abdómen ou à volta do umbigo; depois,
aparecem as náuseas e os vómitos. Ao fim de algumas horas, desaparecem as náuseas e a dor desloca-se
para o quadrante inferior direito do abdómen. Quando o médico pressiona esta área, aparece dor e
quando, subitamente, retira a mão, ela pode tornar-se mais aguda (sinal de descompressão positivo). É
frequente a febre entre 37,5ºC e 38ºC. Caso haja perfuração a febre pode aumentar. Se houver infeção
pode entrar em choque.
Náuseas/Vómito
A náuseaé uma sensação desagradável no abdómen que muitas vezes passa com o vómito.
O vómito pode ser provocado pela ingestão de alimento, por ter engolido uma substância
irritante ou tóxica, ou pela ingestão de alimentos em mau estado
Pode ter origem voluntária, involuntária ou psicológica