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Vários subconjuntos desta definição podem ser formulados abaixo apresentamos um que é do
interesse da disciplina:
Fabricação ou
Prospecção, Montagem
Mineração Reciclagem
ou Colheita
Bens de consumo
Prédios, casas,
carros, máquinas,
Sucata Uso, serviço equipamentos,
Meio Descarte ou
Ambiente e/ou componentes,
Residuo deterioração vestuário, fármacos,
etc
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Centro Universitário Padre Anchieta
Ciência dos Materiais
Professor Ailton
A classificação dos materiais sólidos pode ser feita sob vários pontos de
referência. De maneira resumida, os materiais sólidos podem ser classificado como mostrado na tabela 1
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o Tubulação de processo
o Tubulação de utilidades
o Tubulação de transporte
o Tubulação de drenagem
Todos os equipamentos, na maioria das industria de processamento funcionam 24h por dia, assim a
escolha do material correto para os equipamentos de processo será decisivo no custo do produto. Uma vez
que uma interrupção não programada para manutenção de um único equipamento, na melhor das hipóteses,
diminui o fluxo de produção da industria, aumentando o custo da manufatura do produto.
A Norma Regulamentadora NR-13 (caldeiras e vasos de presssão) do ministério do trabalho regulamenta os períodos de campanas de acordo com
a classe desses equipamentos
13.1.9 Para os propósitos desta NR, as caldeiras são classificadas em 3 (três) categorias, conforme segue:
a) caldeiras da categoria A são aquelas cuja pressão de operação é igual ou superiora 1960 KPa (19.98 Kgf/cm2); campana de 80h
b) caldeiras da categoria C são aquelas cuja pressão de operação é igual ou inferior a 588 KPa (5.99 Kgf/cm2) e o volume interno é igual ou inferior
a 100 (cem) litros; Campana de 40h
c) caldeiras da categoria B são todas as caldeiras que não se enquadram nas categorias anteriores. Campana de 60h
(mais informações no site do Ministério do trabalho e saúde)
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Temperatura de trabalho
Geralmente igual à temperatura do fluido
Composição química do fluido, pH do fluido, caráter redutor/oxidante
pode levar a fragilização do material, causar alterações químicas no material, corroer o material
Corrosividade do material.
os efeitos da corrosão do material contaminam o fluido
impurezas e contaminantes existentes ou possíveis de existir
existência ou não de gases dissolvidos ou sólidos em suspensão
Pressão, temperatura e velocidade de escoamento do fluido
o material deve resistir mecanicamente aos esforços solicitados, os esforços podem ser feitos
pelo fluido assim como por agentes externos
1,2,9 Segurança
É necessário prever os efeitos de dilatação, corrosão, desgastes do material para evitar a paralisação
dos equipamentos e mesmo para evitar desastres. São exemplos de risco potencial os materiais que trabalham
com fluido infamáveis, tóxicos, explosivos, ou substancias radioativas, ou em temperaturas e pressões
elevadas
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• Coeficiente de atrito (tubulações)
• Condutividade térmica (tubos de troca de calor)
• Método de fixação dos tubos aos espelhos em aparelhos de troca de calor
• Compatibilidade dos espelhos ou chicanas com os tubos de troca de calor por causa da corrosão
galvânica
• Dureza e resistência a abrasão
• Possibilidade de solda com outros materiais
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1.4. Resistência dos materiais
Abaixo citamos os principais parâmetros que caracterizam a resistência dos materiais
Ensaios de tração
É realizado em máquinas de ensaio de tração universal utilizando corpos de provas
normalizados por associações nacionais e internacionais
PARTE ÚTIL
CABEÇA
Raio de concordância
A
C B
R
D
C B
R
D
Figura 1.2 – a) Desenhos esquemáticos não dimensionados de corpos de prova para ensaio de tração (Sousa S. A.), b)Desenho
esquemático de uma máquina de teste de tração.
Redondo 70 10 18 150 15
ABNT
Associação Brasileira de Chapa grossa 240 40 50 400 25
Normas Técnicas
Chapa fina 75 12,5 20 200 20
Redondo 60 12,5 18 130 15
ASTM
American Society of Chapa grossa 225 40 50 450 25
Materials Testings
Chapa fina 60 12,5 20 200 12,5
σ
Curva real
Limite de
resistência
Tensão de Curva
escoamento convencional
Fratura
Limite de
proporciona-
lidade
Escoamento
ε
Fase Endurecimento de Estricção
elástica deformação
Figura 1.3 – Diagrama tensão deformação. (Gere J M)
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Tensão Admissível
A resistência real de uma estrutura deve exceder a resistência exigida, a qual a estrutura será
submetida.
Define-se fator de segurança como
Para muitas estruturas é importante que o material permaneça dentro da região elástica. Dessa
forma a tensão admissível de um material será:
Ductilidade:
é a extensão de deformação plástica do material antes da fratura
é a capacidade do material mudar de forma antes da fratura (ruptura)
A ductilidade de um material pode ser calculada pela estricção (redução da área transversal) em um
ensaio de tração
Dureza:
dureza é a propriedade característica de um material sólido, que expressa sua resistência a
deformações permanentes e está diretamente relacionada com a força de ligação dos átomos.
Pode significar a resistência que um corpo faz à penetração de outro, independente de deformações
permanentes.
Tenacidade:
Tenacidade, ou módulo de tenacidade, é definido como o trabalho por unidade de volume para
romper o material. Corresponde à capacidade do material de absorver energia até sua ruptura
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Fluência
A fluência de um material pode ser medida com o ensaio de tensão constante para uma certa
temperatura
Fadiga
Normalmente utilizá-se ciclos senodais nos ensaios de tração deformação. Os gráficos de tensão
deformação são plotados em função da amplitude de tração e do número de ciclos
Resiliência.
Composição Química:
A composição de um material pode ser alterada para mudar suas propriedades mecânicas, por
exemplo: as resistências limite do ferro e do alumínio são de 1.406 kg/cm2 e 281 kg/cm2 já suas ligas são
13,5 e 19,5 vezes maiores que estes materiais respectivamente. Isso ocorre por uma mudança microestrutural
do material, dificultando a movimentação das discordâncias, pela formação de novos componentes mais
resistentes. A adição de elementos de liga também podem alterar a resistência a fluência, a tenacidade e a
abrasão (desgaste produzido pelo atrito das mós, lixa, etc) do material.
Processo de Fabricação:
Laminação: reduzir a lâmina (o metal), com o auxílio do laminador ou máquina de laminar
Extrusão; passagem forçada de um metal, ou plástico, através de um orifício, tendo em vista
conceder-lhe uma forma alongada ou filamentosa
Trefilação: fabricar fios metálicos, por estiramento (de um metal) através dos orifícios de uma fieira
Forjamento: dar forma ao ferro ou a qualquer outro metal, por meio do fogo, da bigorna e do martelo
Fundição: o metal é derretido pela ação do calor e depois lançado no molde
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rigorosa for a deformação maior a resistência do material. Por este motivo materiais
com pequenas espessuras possuem maiores resistências unitárias que materiais com grandes espessuras.
Alem disso os materiais espessos, por exemplo: chapas grossas têm um custo maior por peso e maior
dificuldade no controle de qualidade.
Nos trabalhos de deformação a frio acontece o fenômeno do encruamento que é o aumento da carga
necessária para nova deformação plástica do material, isto ocorre devido à interferências mútuas entre as
discordâncias. A conseqüência do encruamento é um aumento na resistência a deformação do material e uma
diminuição de sua ductilidade.
Deformação a frio refere-se a deformação realizada em temperaturas abaixo à temperatura de
recristalização do material. Temperatura de recristalização é a temperatura em que ocorre um rearranjo
completo dos átomos e a nucleação de novos cristais não deformados.
Tratamentos Térmicos
Um grande aumento nos limites de resistência dos materiais e de escoamento, e na dureza, pode ser
conseguido pelo tratamento de têmpera (banho em que se temperam os metais, introduzindo-os candentes
em água fria) A têmpera sempre é seguido do tratamento de revenido (tratamento térmico que tem por fim
levar o metal a um estado mais estável depois da têmpera) que melhora a ductilidade do material, mas reduz
um pouco sua dureza e resistência.
De forma geral pode-se dizer que os recursos para modificar a resistência de materiais são:
Finalizando devemos lembrar que todos os materiais são regularizados por norma técnicas. As
principais instituições de normas técnicas são:
Brasil
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRACO – Associação Brasileira de corrosão
USA
ASTM – American Society for Testing and Materials
AISI – American Iron and Steel Institute
API – American Petroleum Institute
SAE – Society of Automotive engineers
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Europa
BSI - British Standards Institution (Grã-Betanha)
DIN – Deutches Institut für Normung (Alemanha)
AFNOR – Association Française de Normalization (França)
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