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ÁRVORE DE CAUSAS
A aplicação da metodologia da árvore de causas na investigação e análise de acidentes orienta-se
fundamentalmente em levantamentos de FATOS concretos ou ABSTRATOS, porém reais. Neste método a
investigação começa pelo último fato ocorrido (lesão, dano(s) ou incidente (quase acidente).
Após o levantamento de dados, ordenamo-los, e isto facilitará a disposição gráfica (árvore), quando
então teremos todas as formas possíveis de prevenção para o evento analisado.
Portanto a ÁRVORE DE CAUSAS não trabalha com fatores intuitivos e subjetivos, pois apenas
serão abordados os FATOS geradores do acidente/incidente.
Obrigatórios:
· O(s) acidentado(s) nos casos de lesão pessoal, quando estiver(em) e condições
· Testemunhas do acidente/incidente (quando houver)
· Supervisor imediato do acidentado
· Supervisor imediato da área em que ocorreu o acidente/incidente
· Coordenador do grupo de investigação e análise
· Representante do membro da CIPA
Eventuais:
· Membro do Serviço de Medicina do Trabalho
· Pessoas que possuam alguma relação direta com o acidente/incidente
· Chefia da área de ocorrência do acidente/incidente
Convidados:
· Pessoa(s) que possua(m) especialização profissional que tenha relação com o
acidente/incidente
· Pelo menos um representante das empresas prestadoras de serviço que possam estar
relacionadas ao acidente/incidente.
IDENTIFICAÇÃO E ORDENAÇÃO DOS FATOS PARA ELABORAÇÃO DA ÁRVORE DAS CAUSAS
Com base na lista elaborada, partiremos do último fato (o próprio acidente/incidente) procurando,
agora, ordená-los cronologicamente de forma organizada (por exemplo, da esquerda para a direita, ou de
cima para baixo), utilizando, para cada fato abordado, as seguintes perguntas:
· O que causou este fato ( que foi preciso para que ele ocorresse )?
· Isto foi necessário e suficiente ?
Até que toda a seqüência lógica de eventos esteja completa, reconstituindo todo o processo
desencadeador da ocorrência indesejada.
Esta etapa da análise ocorre após a efetivação dos passos de IDENTIFICAÇÃO e ORDENAÇÃO
das causas (FATOS) que resultaram no evento final (acidente/incidente).
Os integrantes do grupo de análise deverão aplicar suas respectivas experiências profissionais de
forma lógica, objetiva e criativa, aliadas ao bom senso necessário para a obtenção do maior número de
MEDIDAS PREVENTIVAS possíveis.
Neste sentido poderemos utilizar alguns critérios que indicarão a escolha das medidas preventivas mais
eficazes:
· Conformidade com a lei
Deve-se adotar uma prevenção que não entre em choque com a legislação vigente.
· Custo benefício
Deve-se buscar uma prevenção cuja execução seja viável economicamente
· Substituição do risco
Deve-se procurar substituir um risco maior por um de menor grau.
· Aumento da carga de trabalho
Deve-se evitar que a prevenção escolhida possa resultar em aumento de carga de trabalho e/ou
alteração significativa da rotina de trabalho dos funcionários.
· Generalização
Deve-se buscar prevenções de caráter genérico, isto é, que possam ser aplicadas em diversas áreas,
diante de problemas similares.
· Estabilidade
Deve-se escolher a prevenção que mantenha sua eficácia pelo maior período de tempo possível.
ESTUDO DE CASO
EXEMPLO EXTRAÍDO DA APOSTILA DA RHODIA SOBRE METODOLOGIA DA A.D.C.
1. Derrapagem do ciclomotor
2. Caixas e suportes no chão
3. Velocidade de 20 km/h
4. Carga pesada
5. Curva fechada
6. Carga caiu do reboque
7. Viu o caminho bloqueado
8. Entrava na fábrica
9. Vindo trabalhar
10. Queda no chão
11. Ferimento
12. Chão molhado
13. Rua em declive
14. Freios da empilhadeira insuficientes
15. Carga não amarrada
16. Freada brusca
Agora procure o último fato e inicie a montagem da ADC NÃO ESQUECENDO DE FAZER AS
PERGUNTAS.
· O que causou ESTE fato ( o que foi preciso para que ele ocorresse) ?