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7º ANO - Fisico-Química

4. MATERIAIS
4.1. Materiais, substâncias e misturas
 Critérios de classificação de materiais
 Substâncias e misturas
 Misturas homogéneas e heterogéneas
 Soluções: soluto, solvente, concentração de soluções
 Laboratórios: material e reagentes, regras de segurança

Nesta tua primeira introdução à disciplina de Fisico-Química, começámos por situar o nosso
planeta no Espaço, estudando o Universo, os astros que o constituem, os movimentos desses astros e
as forças que causam esses movimentos, que vimos serem semelhantes à força que faz com que os
corpos caiam para a superfície da Terra. Todos estes assuntos correspondem principalmente à Física.

Iremos agora abordar um tema que diz respeito à Química: os materiais que se encontram no
nosso planeta, assim como em outros astros.

Critérios de classificação de materiais.


Substâncias e misturas.

Quando se utiliza a palavra material, referimo-nos normalmente àquilo de que são feitos os
objetos e todas as coisas. É comum, aliás, distinguirmos entre materiais naturais (que são aqueles
que existem na Natureza, como a areia, a água do mar, etc.) e materiais sintéticos (que são aqueles
que o Homem produz no laboratório).

Porém, muito mais importante é a distinção entre dois grandes grupos de materiais, as misturas
e as substâncias (também chamadas substâncias puras). Vejamos qual a sua diferença:

 Misturas – Materiais que são formados por vários componentes (ou constituintes).

EXEMPLOS:
Ar, que é formado por vários gases: azoto, oxigénio, vapor de água, árgon, dióxido de
carbono, etc.;
Água do mar, que é uma mistura de água e vários sais
(o principal é o cloreto de sódio) que nela se encontram
dissolvidos;

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Granito, que é formado por vários minerais, como o
quartzo, os feldspatos e as micas;
Latão, que é constituído por dois metais diferentes, o
cobre e o zinco.
Leite e outros alimentos embalados, cujos rótulos
indicam que têm vários componentes.
A composição de uma mistura indica-nos, não apenas
quais são os componentes dessa mistura, mas também a
proporção de cada um, geralmente através de uma
percentagem, como se pode ver pelo exemplo que consta da
tabela a seguir, que diz respeito à composição do leite
proveniente de diversos animais.
Tabela – Composição média do leite de diversas proveniências

Composição percentual do leite


Espécie Água Gordu Proteí Lactos Sais
animal ras nas e minerai
s
Vaca 87,8 3,5% 3,1% 4,9% 0,7%
%
Ovelha 83,7 5,3% 5,5% 4,6% 0,9%
%
Homem 87,4 4,5% 1,1% 6,8% 0,2%
%

2
Cão 79,3 8,3% 9,5% 3,7% 1,2%
%
Urso polar 57,1 31,0% 10,2% 0,5% 1,2%
%
Foca 32,3 53,2% 11,2% 2,6% 0,7%
cinzenta %

 Substâncias – Materiais que são formados por um


único componente.
EXEMPLOS:
- Gases, como o oxigénio, o azoto, o dióxido de carbono,
o vapor de água, o cloro, o hidrogénio e o hélio.
- Líquidos, como a água (pura), o álcool etílico, a água
oxigenada, a acetona, o ácido sulfúrico e o mercúrio,
- Sólidos, como o diamante, o enxofre, o cobre, o
alumínio, o chumbo, o ouro, a prata, o cloreto de sódio e o
sulfato de cobre.

Dado que as substâncias são formadas por um só


componente, não faz qualquer sentido falar em composição
de uma substância.
Misturas homogéneas e heterogéneas.

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Havendo, como vimos, uma grande variedade de misturas, são
também vários os critérios utilizados para a sua classificação. Um
critério muito utilizado consiste em dividir as misturas em duas
categorias, as misturas homogéneas e as misturas heterogéneas.

 Misturas homogéneas – misturas em que não é possível


distinguir entre os vários componentes da mistura.
EXEMPLOS: mistura de água e álcool; açúcar ou sal
dissolvidos em água.

 Misturas heterogéneas – misturas em que é possível


distinguir vários componentes da mistura.
EXEMPLOS: mistura de água e azeite, água turva, granito.

Adiante falaremos mais em detalhe das misturas homogéneas e,


em particular, das soluções, designação que abrange a generalidade
dessas misturas. Antes disso, mas brevemente, referir-se-ão
também alguns casos de misturas heterogéneas.

ALGUMAS MISTURAS HETEROGÉNEAS

COLÓIDES

Os colóides contêm partículas (a fase dispersa) com tamanhos


muito pequenos, entre 1 nm e 1 mm, razão por que a
heterogeneidade dos colóides não é normalmente visível a olho nu,
sendo apenas detetada com o auxílio do microscópio. Colóides
comuns são, por exemplo, a pasta dentrífica, a manteiga, o
nevoeiro e o fumo de uma fogueira.

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Os colóides apresentam um efeito visual interessante – o efeito
Tyndall – que consiste no seguinte: se um feixe de luz atravessar
um colóide, é possível observar o trajecto seguido por esse feixe
graças à dispersão que a luz sofre ao encontrar no seu caminho as
partículas do colóide. É o que sucede quando raios de luz
atravessam uma floresta, a luz dos faróis de um carro atravessa o
nevoeiro, etc.

Outra particularidade dos colóides é a existência de movimento


browniano, que é o movimento desordenado das partículas, visível
ao microscópio, causado pela colisão entre as partículas da fase
dispersa e do dispersante (o componente dominante).

SUSPENSÕES

As suspensões são misturas heterogéneas caraterizadas pelo


facto das partículas da fase dispersa terem dimensões superiores a
1 mm, pelo que a heterogeneidade é facilmente detectável. As
suspensões são aliás translúcidas ou mesmo opacas à luz. Dada a
sua dimensão, as partículas de uma suspensão podem ser separadas
por filtração e podem mesmo depositar-se no fundo, por ação da
gravidade, o que permite a separação por decantação.
Se adicionarmos farinha ou farelo à água, obtemos uma
suspensão, sendo também suspensões a nata que se forma sobre o
leite em repouso, a água turva de um rio contendo partículas
sólidas em suspensão, etc.

Soluções: soluto, solvente, concentração de soluções


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Vamos agora falar com mais pormenor das misturas mais
importantes em Química, que são as misturas homogéneas e, mais
propriamente, de um grupo de misturas homogéneas que recebe o
nome de soluções aquosas.

De facto, é prática habitual designar como soluções a


generalidade das misturas homogéneas, independentemente do
estado físico – sólido, líquido ou gasoso – em que se encontram,
pelo que a designação abrange um conjunto extremamente variado
de misturas.
As soluções mais utilizadas em Química são as que se
encontram no estado líquido e, destas, as mais comuns são as
soluções aquosas, em que o componente principal é a água. A
explicação para a homogeneidade das soluções deriva da reduzida
dimensão das partículas que se encontram dispersas no seio do
componente principal da solução. Normalmente, o tamanho dessas
partículas não excede 1 nm. As soluções líquidas são transparentes
e não são separáveis por filtração ou centrifugação.

Nas soluções, não é possível distinguir entre os vários


componentes, os quais se encontram “misturados”, formando uma
única fase. De qualquer modo, habitualmente existe uma
substância ou componente que predomina relativamente às
restantes e à qual se dá o nome de solvente, recebendo as outras o
nome de solutos. Um outro critério classificativo, bastante prático,
aplicável no caso de solvente e soluto terem (quando separados)
estados físicos diferentes, é designar como solvente a substância
cujo estado físico coincide com o da solução resultante. (Ex.: a
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água é líquida, o açúcar é sólido, a solução formada é líquida; logo,
a água é o solvente e, portanto, o açúcar é o soluto).

Formas de exprimir a composição de soluções

Existem várias formas de exprimir a composição de uma solução


(aquosa ou não), de modo a sabermos as quantidades ou
proporções de cada um dos componentes e, em particular, do
soluto ou solutos. Uma das mais utilizadas é a chamada
concentração mássica de cada soluto:

 Concentração mássica, 𝑐𝑚 .

𝑚
𝑐𝑚 = em que m é a massa do soluto e V é o
𝑉

volume da solução

Unidade SI: kg m-3 (= kg/m3), embora se use habitualmente


g/dm3 (= g/L)

Laboratório: material, reagentes e regras de


segurança

O Laboratório é o local onde trabalha a maioria dos químicos e


onde (a nível do secundário) os alunos executam um certo número
de trabalhos práticos de natureza experimental. Como sucede em
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qualquer local de trabalho, é necessário que se cumpra um
determinado número de regras, em particular regras de segurança,
indispensáveis para que o trabalho decorra sem riscos.
Para que tenhas uma primeira ideia do que são essas regras de
segurança, apresentam-se a seguir algumas das mais importantes:

1. Nunca correr ou brincar num laboratório: as consequências


podem ser trágicas.

2. Alimentos ou bebidas nunca devem ser guardados e, muito


menos, consumidos num laboratório.
3. Lavar frequentemente as mãos, quando se trabalha com
produtos químicos.

4. Usar sempre uma bata, para a proteção das roupas, e quando o


trabalho o exigir, óculos, máscaras e luvas protetoras.
5. Nunca abandonar uma experiência em curso.

6. Antes de iniciar qualquer experiência, averiguar sempre


perigos potenciais.

7. Nunca cheirar diretamente ou provar reagentes ou soluções.

8. Proteger devidamente quaisquer feridas expostas.

9. Rotular sempre qualquer amostra ou solução preparada no


laboratório.

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10. Afastar líquidos inflamáveis da proximidade de chamas
ou de equipamento elétrico.

11. Antes de abandonar o laboratório, verificar sempre se


estão desligados aparelhos elétricos e saídas de gás.

Outra condição fundamental para que o trabalho seja seguro é


conhecer bem o material de laboratório e a função que cada um
desempenha e, principalmente, saber quais são os riscos que
podem advir do manuseamento dos vários reagentes1. Com esse
objetivo, é importante ter um bom conhecimento da simbologia
internacional de perigo, presente nos rótulos dos reagentes
comercializados pelas diferentes empresas de produtos químicos.

SIMBOLOGIA INTERNACIONAL DE PERIGO


CORROSIVO C
Evitar contacto com olhos, pele e roupa. Não inalar os vapores.
Usar medidas protetoras especiais.
Ex: ácido sulfúrico concentrado

EXPLOSIVO E
Evitar choque, percussão, fricção, formação de chispas, fogo e ação do calor.
Ex: nitroglicerina

EXTREMAMENTE INFLAMÁVEL F+
Manter afastado de chamas livres, chispas e fontes de calor.
São geralmente gases ou líquidos voláteis, inflamáveis a menos de 00C.
Ex: acetileno

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Nome genérico que se dá às substâncias e misturas com que se lida em Laboratório de Química.

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FACILMENTE INFLAMÁVEL F
Manter afastado de chamas livres, chispas e fontes de calor.
São geralmente sólidos ou líquidos não excessivamente voláteis.
Ex: acetona

COMBURENTE ou OXIDANTE O
Evitar qualquer contacto com substâncias combustíveis. Risco de combustão!
Pode alimentar incêndios.
Ex: nitrato de potássio

TÓXICO T Ex: metanol


MUITO TÓXICO T+ Ex: trióxido de arsénio
Evitar qualquer contacto com o corpo humano, já que envolve riscos para a
saúde. Cuidados especiais com reagentes cancerígenos.

NOCIVO Xn
Evitar qualquer contato com o corpo humano e inalação de vapores, pois são
possíveis danos irreversíveis para a saúde, em caso de uso inadequado. Perigo
de sensibilização (alergia). Ex: butanol
IRRITANTE Xi
Evitar contato com olhos e pele. Não inalar os vapores (irritação das vias
respiratórias).
Ex: cloreto de cálcio

PERIGOSO PARA O AMBIENTE N


Não deve ser lançado nas canalizações, no solo e no ambiente.
Antes de eliminado, deve ser sujeito a tratamentos especiais.
Ex: sulfato de cobre pentaidratado

Novos pictogramas de perigo


(De uso obrigatório a partir de 1 de julho de 2017)

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Ana Paula Silva Correia e José Rodrigues Ribeiro
(Escola Secundária c/ 3º ciclo de Henrique Medina, Esposende)
FEVEREIRO 2017

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