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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

RELATÓRIO VIII
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

Relatório de aula prática sobre


Antibiograma e Bacteriocina, como pré-
requisito para obtenção parcial de
conceito no semestre para a disciplina de
Bacteriologia de Plantas, ministrada pelo
Professor Dr. Ricardo Magela de Sousa.

LAVRAS – MG

AGOSTO - 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

MÁRIO ROBERTO NOGUEIRA COLARES

ANTONIA THALYTA LOPES SILVEIRA

RELATÓRIO VIII
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

LAVRAS – MG

AGOSTO – 2017
1. INTRODUÇÃO

Bactérias fitopatogênicas são de difícil controle, principalmente aquelas


que colonizam os tecidos vasculares. Pode-se estudar o controle destes
patógenos de diversas maneiras, incluindo a utilização de variedades
resistentes, controle químico com cúpricos e antibióticos (SOUZA et. al. 2016).
Muitos trabalhos são desenvolvidos para o melhor entendimento dos
mecanismos dos quais bactérias promovem o crescimento e
consequentemente controlando doenças em plantas. Quanto ao crescimento
de plantas através de produção de reguladores de crescimento e ou o estímulo
a absorção de nutrientes. E para o biocontrole de doenças, mecanismos
envolvidos através da produção de metabólitos que agem diretamente sobre o
patógeno tais como antibióticos e bacteriocinas.
Nesse sentido, o objetivo da aula prática foi verificar a sensibilidade de
antibióticos sobre fitobactérias e a produção de bacteriocinas para o controle
de fitobactérias.

2. MATERIAL E MÉTODOS

O teste foi conduzido no laboratório de Bacteriologia de Plantas no


departamento de Fitopatologia – Anexo I pertencente a Universidade Federal
de Lavras – UFLA.

2.1. Teste de antibiograma

Neste método, as bactérias alvo e os antibióticos são colocados em


contato, observando ou não um halo de inibição do crescimento bacteriano.
Tornando necessário o preparo de suspenção concentrada da bactéria a
ser testada em água destilada esterilizada, e após, colocar 0,1 mL desta
suspenção em placa de Petri contendo meio adequado ao crescimento da
bactéria teste e em seguida espalhar com alça de vidro. E posteriormente,
distribuir os discos de antibióticos e incubar as placas, sem inverter em BOD a
28ºC. E 24h, pode-se fazer a leitura, medindo os halos de inibição para se
verificar qual antibiótico é mais indicado para o controle.
Para esse teste foi utilizado Pseudomonas syringae pv. tomato, se a
mesma tem seu crescimento inibido pelos seguintes antibióticos:
Estreptomicina, Ampicilina, Tetraciclina, Nitrofuratoma, Amoxicilina,
Eritromicina e Clorofenicol.

2.2. Teste de bacteriocina

As bacitracinas são detectadas similarmente aos antibióticos, através de


halo de inibição. Isolados indicadores podem ser utilizados para detecção de
determinada toxina.
O teste foi desenvolvido da seguinte forma:
a) Cultivo de isolamentos cuja capacidade de produção de bacteriocinas
deseja-se testar, em meio líquido, por 24 horas a 28ºC em BOD;
b) Proceder ao semeio desse isolamento em placas de Petri contendo meio
sólido. Para isso, pipetar 1µL da cultura em meio líquido, em pontos
equidistantes na superfície do meio sólido;
c) Incubar as placas a 28ºC em BOD por 24h, onde as colônias tenham
crescimento bem evidente;
d) Inverter as placas. Adicionar, com pipeta estéril, 1 mL de clorofórmio à
superfície interna das tampas das placas de Petri. Aguardar 10 minutos;
e) Entreabrir as placas em ambiente asséptico durante 10 minutos para a
eliminação dos resíduos de clorofórmio;
f) Fechar as placas novamente e retomá-las à posição normal;
g) Adicionar 5 mL de meio semissólido fundente 100 µL de culturas
indicadoras crescidas em meio líquido. Verter os 5 mL de meio
semissólido sobre a superfície das placas que contêm as colônias
previamente inativadas com clorofórmio;
h) Incubar as placas a 28ºC em BOD e após24 horas realizar leitura, a fim
de verificar a ocorrência de halos de inibição.
Foi utilizado no teste os Bacillus 47 e 285 pertencentes ao laboratório de
Bacteriologia da Universidade Federal de Lavras se eram capazes de produzir
bacteriocina para inibir o crescimento de Pectobacterium sp., Xanthomonas
axonopodis pv. phaseoli, respectivamente.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Transcorrido 24 h do início do teste de antibiograma, foi observado a


existência de halo de inibição para os antibióticos, tetraciclina, estreptomicina,
clorofenicol, amoxilina, eritromicina, ampicilina, em ordem do maior para menor
halo em volto do bactericida demostrando sua ação para a Pseudomonas
syringae pv. tomato. Somente o antibiótico nitrofuratoma apresentou ausência
de halo de inibição (Figura 1). A formação de um halo transparente sobre a
superfície do meio, ao redor de um disco de antibiótico, indica uma região com
ausência de crescimento bacteriano, revelando a ação inibitória do agente
antimicrobiano sobre a bactéria ensaiada (MORETTI, 2007).

F
E

A D
G
C

B E
F

Figura 1. Teste antibiograma para Pseudomonas syringae pv. tomato com halo de inibição: A.
Tetraciclina. B. Estreptomicina. C. Ampicilina. D. Nitrofuratoma. E. Clorofenicol. F. Eritromicina.
G. Amoxilina.

E após 24 horas do período de incubação, foi observada a ocorrência de


halo de inibição no crescimento de X. axonopodis pv. phaeoli, proporcionado
pelo Bacillus 285 apontando assim a produção de toxina por esse bacilo. Ao
passo que o Bacillus 47 não produziu toxina e consequentemente não produziu
halo de inibição para a Pectobacterium sp. (Figura 2).
Figura 2. Produção de bacteriocina, detectada pelo método de sobrecamada. A. Halo de
inibição do crescimento de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli, proporcionado pela
produção de bacteriocina de Bacillus 285. B. Crescimento de Pectobacterium sp., indicando
que não ocorreu a produção de bacteriocina de Bacillus 47.

Diante do resultado observado acima, onde o Bacillus 285 produziu


toxina e inibiu a multiplicação de outra bactéria de diferente taxonomia. E
segundo Mariano et. al. (2016), essas substâncias inibidoras são ativas contra
isolados da mesma espécie ou espécies estreitamente relacionadas.

4. CONCLUSÃO
O Bacillus 285 produziu bacteriocina, inibindo o crescimento de
Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli;

Dentre os antibióticos utilizados nos teste de antibiograma, a tetraciclina


apresentou maior halo de inibição no crescimento de Pseudomonas syringae
pv. tomato.

5. REFERENCIAL

MARIANO, R. L. R.; ASSIS, S. M. P.; SOUZA, E. B.; GOMES, A. M. A.; SILVA,


J. R.; CARVALHO, F. C. Q. Mecanismos de ação de bactérias antagonistas. In:
Mariano, R.L.R.; Souza, E.B.; (Org). Manual de Práticas em
Fitobacteriologia. Recife: EDUFRPE, 2016. p. 161-176.

MORETI, P. E. Antibiograma. In: Microbiologia, fundamentos e aplicações.


2007. Disponível: <
http://www.ibaconline.com.br/jornada/pdf/INH_NT1_UE4_LINK2.pdf>. Acesso
em: 12/08/2017.
SOUZA, E. B.; ASSIS, S. M. P.; GOMES, A. M. A.; LIMA, M. A. G.; PEIXOTO,
A. R.; CAVALCANTI, L. S.; LIMA, N. B. Produtos biológicos, químicos e
alternativos para o controle de bactérias fitopatogênicas. In: Mariano, R.L.R.;
Souza, E.B.; (Org). Manual de Práticas em Fitobacteriologia. Recife:
EDUFRPE, 2016. p. 133-137.

ROMEIRO, R.S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa: UFV, 2001.


279p.

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