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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

RELATÓRIO I
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

Relatório de aula prática sobre


Isolamento de Fitobactérias, como pré-
requisito para obtenção parcial de
conceito no semestre para a disciplina de
Bacteriologia de Plantas, ministrada pelo
Professor Dr. Ricardo Magela de Sousa.

LAVRAS – MG

MAIO – 2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE FITOPATOLOGIA
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

MÁRIO ROBERTO NOGUEIRA COLARES

VICTOR AUGUSTO MAIA VASCONCELOS

RELATÓRIO I
BACTERIOLOGIA DE PLANTAS

LAVRAS – MG

MAIO – 2017
1. Introdução
O isolamento é uma prática de suma importância na determinação e posterior
identificação correta do agente causal, já que o objetivo ao se realizar esse método é
obter colônias isoladas, puras, permitindo com que os testes de identificação sejam
efetuados corretamente (ROMEIRO, 2001).
De acordo com Souza et. al., (2016) sabe-se que há uma grande variedade de
técnicas através das quais as diferentes espécies podem ser isoladas e desenvolvidas em
cultura pura, sendo uma das principais e mais significativas a técnica de esgotamento
por estrias.
Antes de se realizar o isolamento deve-se comprovar por meio de técnicas se a
lesão observada é realmente causada por bactéria fitopatogênica. Diante disso, o teste de
exsudação em gotas (corrida bacteriana) pode ser realizado, principalmente para lesões
foliares. Esse teste permite comprovar se realmente a lesão se trata de uma fitobactéria,
por meio da observação com auxílio de microscópio óptico da movimentação das
bactérias de forma a saírem do tecido foliar (ROMEIRO, 2001).
O objetivo do presente trabalho foi a realização de isolamento de bactérias e uma
posterior avaliação de seu crescimento em meio de cultura específico, culminando em
sua possível identificação através de caracterização cultural das colônias obtidas.

2. Material e Métodos
O isolamento foi realizado na sala de aula prática de Bacteriologia de Plantas, do
Departamento de Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras.
Para isso, foi utilizado álcool etílico a 70%, hipoclorito de sódio a 2%, água
destilada estéril, lamparina, placas de Petri com meio de cultura, pinça e lâmina para
corte (Figura 1).

Figura 1: Material utilizado para o isolamento de fitobactérias.


O isolamento, identificação dos isolados bacterianos foram realizados a partir de
plantas de tomate e couve que continham sintomas de doenças bacterianas (Figura 2A e
2C), A partir do teste de exsudação em gota em folhas de tomate e couve (Figura 2B e
2D), para a confirmação da presença da bactéria fitopatogênica, para posteriormente
realizar o isolamento bacteriano das partes vegetais que apresentavam sintomas de
doenças bacterianas.

Figura 2. Folhas de plantas de tomateiro e teste de exsudação. A) Folha de tomateiro com sintomas
característicos ocasionados por Pseudomons syringae pv. tomato indicado em círculo. B) Teste de
exsudação da presença de P. syringae pv. tomato indicado com a seta. C) Folha de couve com sintomas
característicos de Xanthomonas campestris pv. campestris indicado com a seta. D) Teste de exsudação
da presença de X. campestris pv. campestris indicado com a seta.
Corte de tecidos vegetais (0,5 x 0,5) foram descontaminados em álcool 70% por
30 segundos e posteriormente com hipoclorito de sódio 2% por 2 minutos, seguindo
com uma lavagem em água estéril por 1 minuto. Posteriormente foram macerados com
auxílio de bastão de vidro e plaqueados em placas de Petri em meio de cultura usando o
auxílio de uma alça de platina (a transferência do tecido macerado foi realizado por
meio de estrias paralelas) e incubados em BOD com temperatura 28°C ±2°C.
Os isolados bacterianos foram cultivados em meio de cultura segundo Kado &
Heskett (1970) contendo:
 10 g de sacarose;
 8 g de caseína hidrolisada;
 4 g de extrato de levedura;
 2 g de K2HPO4;
 0,3g de MgSO4. 7H2O;
 15 g de ágar;
 1 L de água destilada.

3. Resultados e Discussão

Foi observado o crescimento bacteriano de P. syringae pv. tomato decorridos


48h após o seu isolamento a partir de folha do tomateiro (Figura 3).

Figura 3. Colônias fluorescentes de Pseudomonas syringae pv. tomato observada através de luz
ultravioleta.

A sua identificação foi possível através da observação de suas características


culturais, visto que essa apresenta colônias convexas de coloração creme, que em meio
King B, apresentam fluorescência sobre luz ultravioleta. Malavolta Júnior et. al., (2002),
observaram essas mesmas características culturais dessas colônias bacterianas quando
trabalharam com caracterização de P. syringae pv. syringae em tomateiro no Brasil, que
após 48 h, os isolamentos apresentavam colônias convexas, de coloração creme
apresentando fluorescência sob luz ultra violeta.
O crescimento bacteriano de Xanthomonas campestris pv. campestris foi
observado após 48h do seu isolamento a partir de folha de couve (Figura 4).
Figura 4. Colônias características de Xanthomonas campestris pv. campestris 48h após o isolamento.

A sua identificação foi possível através das características culturais observadas


como a forma circular da colônia, bordos lisos, convexas e opacas, e a pigmentação
amarela ocasionada pela produção de xantomonadina e a presença de substância
mucoide em sua superfície. Estando de acordo com os resultados obtidos por Tebaldi et.
al., (2014) quando trabalharam com X. campestris pv. campestris em sementes de
canola observaram que as colônias também possuíam características em forma circular,
bordos lisos, convexas, opaca e coloração amarela.

4. Conclusão

Foram isolados e caracterizados dois isolados bacterianos de dois gêneros:


Pseudomonas e Xanthomonas, de diferentes hospedeiros como: tomate e couve e
mantidos em coleção no Laboratório de Bacteriologia de Plantas, do Departamento de
Fitopatologia da Universidade Federal de Lavras.

5. Referencial

KADO C.I., HESKETT M.G. Selective media for isolation of Agrobacterium,


Corynebacterium, Erwinia, Pseudomonas and Xanthomonas. Phytopathology, v.60,
p.969- 976, 1970.

MALAVOLTA JÚNIOR, V. A.; ALMEIDA. I. M. G.; RODRIGUES NETO, J.;


BERIAM, L. O. S.; MELO, P. C. T. Caracterização de Pseudomonas syringae pv.
syringae em tomateiro no Brasil e reação de cultivares/genótipos de tomateiro a esse
patovar e ao patovar tomato. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v. 69, n. 1, p. 63-66, jan-mar.,
2002.

ROMEIRO, R.S. Métodos em bacteriologia de plantas. Viçosa: UFV, 2001. 279p.

TEBALDI, N. D.; MOTA, L. C. B. M.; SILVA, F. A. N.; TOMM, G. O. Detecção de


Xanthomonas campestris pv. campestris em sementes de canola. Anais do 1º Simpósio
Latino Americano de Canola. 2014. Passa Fundo – RS, Brasil.

SOUZA, E. B.; MARIANO, R. L. R.; FELIX, K. C. S. Isolamento de bactérias


fitopatogênicas. In.: MARIANO, R. L. R.; SOUZA, E. B. (Eds.). Manual de práticas em
fitobacteriologia. 3ª edição. Recife: EDUFRPE, 2016. p. 25-36.

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