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Uberlândia, 2017.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
Curso de Engenharia Civil
Uberlândia, MG.
Uberlândia, 2017.
Projeto deTrabalho de Conclusão de Curso - UNITRI3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Largura da faixa de circulação ................................................................... 11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
3 OBJETIVOS ..................................................................................................... 7
4 JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 8
6 METODOLOGIA ........................................................................................... 15
8 ORÇAMENTO ............................................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO
Diferente das outras espécies que sofrem processos de mutação para se adaptar ao
meio ambiente, o ser humano, através da construção civil, adapta o próprio ambiente para que
possa habitá-lo. No entanto, essa adaptação não leva em consideração a diversidade de
pessoas que possuem algum tipo de delimitação física, o que impossibilita a utilização de
determinado espaço para qual foi planejado. A partir dessa percepção, foi considerada
a idéia de alterar os projetos urbanos visando acessibilidade e inclusão de pessoas com
deficiência, e através dessas adequações, garantirem condições de acesso necessárias para
atendê-las.
São considerados como deficientes, segundo o Programa Brasileiro de Acessibilidade
Urbana, “pessoas usuárias de cadeiras de rodas, que necessitam de muletas, deficientes visuais
e auditivos de diversos níveis, ou com deficiência mental, além de idosos, gestantes, obesos,
convalescentes cirúrgicos, entre outros” (PROGRAMA BRASILEIRO DE
ACESSIBILIDADE URBANA, 2006, P.11), sendo assim, todo o empreendimento público
existente ou a ser construído, deverá cumprir sua função de forma adequada.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) denomina acessibilidade como
“possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização com
segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”
(ABNT, 2004), e cabe a Administração Publica cumprir sua função social, tendo em vista a
importância do planejamento urbano adequado, para que todos possam usufruir da circulação
nas vias e dos serviços públicos, a fim de oferecer benefícios da urbanização a todos os seus
habitantes .
Atualmente alguns espaços urbanos estão sofrendo alterações com a intenção de gerar
conforto e facilidade para locomoção de pessoas portadoras de necessidades especiais, no
entanto, alguns lugares deixam a desejar por diversos fatores, podendo ser através da ação do
tempo, erros no planejamento urbano, ou pelos próprios usuários, impossibilitando
sua utilização. E é através desses fatores, que o projeto busca analisar algumas áreas urbanas
com acesso livre, tais como calçadas, parques e praças da cidade de Araguari, verificando as
condições de acesso, conforme as normas técnicas de acessibilidade vigente para projetos
urbanísticos e de edificações NBR9050, com o intuito de levantar os principais problemas
encontrados para que seja possível promover a alteração dos projetos, de modo a torná-lo
acessível a todos.
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso – UNITRI6
3 OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo avaliar as técnicas, legislações, e alterações dos
projetos estruturais urbanos, focando a acessibilidade. Para isso, através da orientação da
NBR-9050/2015, que dá ênfase em acessibilidade, e por meio da TAC (Termo de
Ajustamento de Conduta), que demonstra como deverá ser executada, haverá vistorias
técnicas nas ruas: Avenida Coronel Teodolino Pereira de Araújo, Avenida Minas Gerais, além
de outras áreas de muita circulação urbana como o Bosque Jorge Kennedy, e a Praça Getúlio
Vargas, localizadas a cidade de Araguari - Minas Gerais, verificando se estão de acordo com
as normas técnicas, e em locais que não sofreram esse tipo de alteração, desenvolver projetos
estruturais com enfoque na acessibilidade.
4 JUSTIFICATIVA
5 REVISÃO DA LITERATURA
Segundo Garcia (Garcia 2010 Lima e Lima, 2013), pessoas com deficiência no
período pré-histórico não podiam viver, por isso eram sacrificadas. Apenas na idade média,
dominado pelo cristianismo, movidos pela crença que deficiência era fruto do pecado é que
essas pessoas começaram a ter auxilio, tendo reconhecimento de sua importância e
tratamentos igualitários.
A Declaração dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência (DUDH) foi criada
pela ONU em 1975, através do acordo de paz entre as Nações Unidas e os Estados Unidos
após a segunda guerra mundial, devido à necessidade dos militantes mutilados se reintegrarem
na sociedade, garantindo independência e apoio político para sua inserção (ONU, 2542,
1975).
Em 1981, as Nações Unidas tinha como projeto incluir pessoas deficientes na
sociedade lhes dando apoio, além de exercer fatores preventivos evitando acidentes que
poderia causar algum tipo de deficiência física, sendo considerado como o Ano Internacional
das Pessoas Deficientes (AIPD, 1981). Apenas em 1985 foi criada a primeira norma
regulamentadora atualizada em 1994 e revisada em 2004 chamadas “Acessibilidade e
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos a pessoas portadoras de deficiência”,
(CAMBIAGHI, 2007). Essa norma regulamentadora é a NBR 9050/04, e está de acordo com
a Lei Federal nº 7.853 /1989, regulamentada em 1999 pelo Decreto Federal nº3.298/1999.
De acordo com a Lei, toda cidade com mais de 20mil habitantes tem por obrigação a
elaboração do seu Plano Diretor, fazendo com que seja garantida a alteração do
projeto estrutural urbano, e cabe ao Poder Público assegurar e se responsabilizar os direitos
básicos, além de indicar as condições mínimas de acesso, conforto e segurança, adequando
estruturas urbanas para promover o direito de ir e vir das pessoas
com limitações físicas (DUARTE, COHEN, 2004).
Algumas cidades utiliza o Termo de Ajuste de Conduta (TAC), na qual juntamente
com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA) obrigam os
municípios cumprir as normas em vigência estabelecidas através de parâmetros técnicos
adotados considerando várias condições de mobilidade com e sem a utilização de aparelhos
específicos para identificar os espaços e equipamentos urbanos, e em caso de alterações
estabelecer prazos de conclusão e condições acessíveis.
Jaques (JAQUES, 2012) afirma que toda pessoa impossibilitada de adquirir
capacidades comuns, sejam elas por meio de deficiência física, mental ou sensorial, pode ser
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso – UNITRI10
De acordo com Lunaro (2006), todos os elementos urbanos que dificulte a circulação
do espaço, podem ser considerados como barreiras, sendo necessário eliminar qualquer
obstáculo físico que dificulte a passagem das pessoas. Dessa forma, a NBR 9050 recomenda
que as vias devam ser livres de qualquer imobiliário urbano, ocupando em até no máximo
50% das calçadas, e caso não seja possível permitir a passagem estabelecida, é necessário que
essa barreira seja facilmente detectada, além de proibir plantas com alguma substância tóxica
e controlar o crescimento de troncos e raízes para que não invada os percursos e danifique o
pavimento.
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso – UNITRI11
Segundo o item 6.10.4 da NBR 9050 (2004), a faixa de circulação das calçadas devem
possuir de 1,20m a 1,50m de largura disponível, evitando uma eventual colisão entre duas
pessoas com limitações físicas, e uma altura superior a 2,10 metros em caso de obstáculos
aéreos como toldos e marquises, podendo ser demonstrado na figura 1.
permite informação visual e táctil a deficientes visuais, facilitando sua locomoção de forma
independente (ABNT NBR 9050/2004).
Para melhor entendimento, a sinalização táctil no piso é dividida em dois tipos, sendo
elas alerta ou direcional, que serão descritos a seguir.
O piso táctil de alerta deverá ser apresentado de coloração diferente do restante da
calçada, orientando os deficientes visuais seu posicionamento na calçada. Além disso, em
situações de risco como rebaixamento de calçada, escadas e plataformas de embarque e
desembarque, deve apresentar o piso em toda sua extensão. O piso utilizado é em alto revelo e
tem a forma de um tronco-cônico, e deve seguir algumas especificações como mostra a figura
4, garantindo segurança às pessoas (ABNT NBR 9050/2004, item 6.1.2).
6 METODOLOGIA
Elaboração de um check list, de acordo com os itens que a NBR9050 exige, para
comprovar se as áreas escolhidas atendem os seguintes requisitos necessários:
Será analisado se contém algum mobiliário urbano que ocupe mais de 50% das
calçadas, e se caso obtiver, verificar se são facilmente detectadas;
Verificar se há algum obstáculo como galhos, folhas, plantas com substância tóxica e
crescimento de troncos e raízes;
Verificar se os obstáculos aéreos como toldos e marquises estão em uma altura
superior a 2,10 metros.
Fonte: http://www.starrett.com.br/produtodetalhe.asp?codprod=427
Fonte: http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-nivel-de-bolha.html
7 RESULTADOS ESPERADOS
8 ORÇAMENTO
9 CRONOGRAMA
Período 2017
Etapa ∕ meses 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Introdução X X X
Delimitação do Tema X X X
Objetivos X X X
Justificativa X X X
Revisão da Literatura X X
Apresentação do Projeto de Pesquisa e dos
Primeiros Resultados na Semana Interdisciplinar
X
do curso de engenharia Civil – 17,18 e 19 de
Maio
Metodologia X X
Resultados Esperados X X
Orçamento Esperado X X
Visita Técnica X X X X
Levantamento de Dados X X X X
Análise dos Dados Coletados X X X X
Execução do Projeto X X X X X X
Resultados Obtidos X X X
Orçamento Obtido X X
Defesa do Artigo – Banca TCC II X
Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso – UNITRI20
10 REFERÊNCIAS
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Renata Rodrigues dos Santos
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Prof. MSc. Marcos Pimentel de Oliveira