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O documento descreve a jornada de um passarinho que aprende lições valiosas de outros pássaros em diferentes árvores. No Juá, ele aprende com o pássaro Berto a não se dobrar à injustiça. No cajueiro, o pássaro Justo o ensina sobre a potência dos pobres e o cárcere da falsa igualdade. Lá, o passarinho amadurece sob a orientação do pássaro Rosa, que o incentiva ao questionamento constante.
O documento descreve a jornada de um passarinho que aprende lições valiosas de outros pássaros em diferentes árvores. No Juá, ele aprende com o pássaro Berto a não se dobrar à injustiça. No cajueiro, o pássaro Justo o ensina sobre a potência dos pobres e o cárcere da falsa igualdade. Lá, o passarinho amadurece sob a orientação do pássaro Rosa, que o incentiva ao questionamento constante.
O documento descreve a jornada de um passarinho que aprende lições valiosas de outros pássaros em diferentes árvores. No Juá, ele aprende com o pássaro Berto a não se dobrar à injustiça. No cajueiro, o pássaro Justo o ensina sobre a potência dos pobres e o cárcere da falsa igualdade. Lá, o passarinho amadurece sob a orientação do pássaro Rosa, que o incentiva ao questionamento constante.
Pedagogia do Silenciamento: como sobreviver no seio da educação
escolar em locais “específicos”?
Em qual cartilha ensinaram aos nossos dirigentes de ensino que calar
um questionamento é a forma melhor de promover o conhecimento? Qual a teoria de ensino que, aparentemente, se propondo exitosa, favorecedora de autonomia, fundamenta uma prática de medo e exclusão da participação do outro? Em que momento da formação dos docentes foi ensinado, em nome da ética, que a maneira adequada de tratar de assuntos pedagógicos é através das portas fechadas, na surdina, à revelia dos atores da educação? Questões infinitas, questões que causam nervosismo, e quando muito, lágrimas. O termo “locais específicos” citado no subtítulo deste texto pode ser qualquer lugar onde os questionamentos acima se enquadram. Eu, neste momento, penso numa realidade no qual minha inserção sendo real, teria eu o desejo que fosse fictícia. Aqui, para dar definição de termo da minha área de pesquisa, digo que o vivido é autoficcional. E assim sendo, transcorre o vivido e o narrado nas fronteiras invisíveis da criação literária. E foi assim: Havia um passarinho pulando e cantando. Era um ser risonho e suave. Cantava, cantava e encantava... Tinha passado em várias árvores, conhecido países diferentes em suas viagens de saber e sabor. O alpiste que se alimentava era sempre da mesma cor: preto e branco. Mas nessa combinação, mil sabores se podiam experimentar. O passarinho já era mestre em diferenciar o sabor de cada semente que comia. Sábio, olhava para as estrelas e sabia em que direção ir. Este ser vivente, gostou sempre de árvores. Foram os doutores, pássaros de maior experiência, que lhe ensinaram que a sombra da árvore verde da esperança é o local melhor de um pássaro viver. Quando mais verde a folha, mais verdade. Na sombra de um Juá e depois na sombra de um cajueiro. No Juá, aprendeu com o pássaro Berto que não se dobra a espinha quando os pássaros obrigam o passarinho a bicar, quando se deve cantar. Que se bica somente quando é preciso e onde não irá interferir no alpiste do pássaro irmão. O pássaro Berto era bravo com injustiças. Ele já voou... e não volta mais. Se todos os pássaros fossem como Berto, todos tinham o alpiste que necessitavam, não era preciso brigar até assanhar as penas. Depois, no cajueiro, o passarinho encontrou o pássaro Justo que tinha seu discurso bem atinado. A potência dos pobres, o cárcere da falsa igualdade, dentre outros temas faziam o passarinho refletir: qual é o meu papel na sociedade dos bichos? A passagem no cajueiro foi tão rápida, mas foi lá que o passarinho amadureceu. O pássaro Rosa, que de tão doce parecia uma anja, lhe conduziu e deu tantas lições. O questionamento foi a principal dessas. Em cada movimento, em dada gorjeio, parar e pensar, refletir, analisar e concluir, só não parcialmente.