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ECONÔMICA E SOCIAL DO
PÓS-SEGUNDA GUERRA MUNDIAL1
R ESU M O
Este artigo busca efetuar uma breve análise do contexto político de convocação da Assembléia Constituinte
de 1946 e de algumas das principais propostas surgidas durante o processo de elaboração constitucional ao
título V ‘‘Da Ordem Econômica e So cia l” da Constituição de 1946.
PALAVRAS-CHAVE: Assembléia Constituinte de 1946; ordem econômica e social; ciclo ideológico do
desenvolvimentismo; luta de classes.
li
demos verificar também como os debates tra 1947/1948.
vados na Assembléia Constituinte de 1946 im
Resumidamente, segundo nosso ponto de
plicaram na derrota de outros projetos de desen
vista, estes são os elementos básicos e mais ge
volvimento alternativos que também disputa
rais da conj untura de redemocratização de 1945-
vam a hegemonia política na conjuntura: basi
46, que condicionaram a dinâmica dos trabalhos
camente, os modelos “neoliberal”, “desenvol-
constituintes, e nos quais ocorreram os debates
vimentista setor privado” e “desenvolvimentista
que examinaremos a seguir.
nacionalista (setor público)”.
II. A CONSTITUINTE DE 1946 E A “NOVA
3) Os setores bancários-mercantis, os pro
ORDEM ECONÔMICA E SOCIAL” DO
prietários de terras ligados à economia agro-ex-
PÓS- GUERRA
portadora, as altas classes médias e os grupos
de interesse ligados ao governo norte-am eri Como se sabe, a Assembléia Constituinte de
cano, estavam representados no interior da As 1946 funcionou de 10 de fevereiro de 1946 (data
sembléia pelo PR, por setores minoritários do de realização da “ Ia Sessão Preparatória” da As
PSD (mormente os agrupados em torno do PSD sembléia), até o dia 18 de setembro do mesmo
paulista) e, principalmente, pela UDN, cuja ala ano, quando foi promulgada a nova Carta Cons
hegemônica, a “facção Otávio Mangabeira”, de titucional na 180a Sessão da Constituinte. No
fendia em última análise a plataforma política tocante à dinâmica interna de funcionamento,
destes setores sociais. podemos enumerar as seguintes etapas mais im
portantes de sua organização, colocando ao lado
4) As forças “desenvolvim entistas-indus-
de cada uma delas as correspondentes páginas
trializantes” (burocracia estatal civil e militar,
nos Anais da Assembléia Constituinte de 1946
setores majoritários do empresariado industrial,
onde se encontram registradas: 1) Em primeiro
as massas trabalhadoras urbanas sob a influência
lugar, as “Sessões Preparatórias” à instalação
do populismo e segmentos majoritários das cha
da Constituinte que, conforme o decreto n° 8708
madas “oligarquias regionais”) estavam repre
de 17 de janeiro de 194612, seriam dirigidas pelo
sentados na aliança PSD/PTB, aliança cujas di
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, minis
vergências internas não impediam um consenso/
tro Valdemar Falcão (I: 03); 2) realização das
compromisso mínimo em torno das plataformas
“Sessões de Instalação” e eleição da Mesa da
básicas do modelo de industrialização acelerada
Assembléia Constituinte (I: 16-30); 3) eleição
implantado no Brasil no pós-30: intervencio
de uma Comissão encarregada de elaborar o Re
nismo e centralismo estatais, reconhecimento e
gimento Interno da Constituinte com as subse
“cooptação” pelo Estado das classes trabalha
qüentes discussões em plenário sobre o Regi
doras urbanas, manutenção das relações de pro
mento (I: 45 a III: 347); 4) eleição da Comissão
priedade no campo.
da Constituição e das respectivas Subcomissões
5) Estas lutas internas entre os diversos se (III: 358)13; 5) elaboração dos anteprojetos pelas
tores das classes dominantes e respectivos gru- Subcomissões e discussão de temas constitu-
pos-de-apoio aconteciam numa conjuntura mar
cada pelo “recuo” da burocracia estatal bus
12 Este decreto se encontra reproduzido em Regi
cando um “acordo” com a burguesia comercial-
mentos das Assembléias Constituintes do Brasil, obra
bancária e as forças antipopulistas, com vistas publicada pela Subsecretária de Arquivo do Senado
a reprimir com maior segurança e eficácia o mo Federal (1986: 247-250).
vimento popular e o PCB. Esse fato gerou uma
espécie de “efeito m oderador” dos conflitos 13 Para uma listagem completa de todas as C om is
inter-bloco no poder — daí o predomínio do cli sões e Subcomissões formadas durante a Constituinte
ma de “concessões mútuas” reinante entre os de 1946, cf. BRAGA (1996: 87-92). Os trabalhos
partidos mais conservadores durante o processo das 10 Subcomissões formadas durante a Constituinte
de elaboração constitucional, o qual iria redun encontram-se esparsos no Diário da Assembléia e
reproduzidos sistematicamente nos cinco volum es
dar no processo de cassação do PCB, seguido
dos Anais da Comissão da Constituição , sendo que
do “acordo interpartidário” PSD/UDN/PR em
os volumes 4 e 5 não chegaram a ser editados pela
cionaisem plenário (III: 358 aX : 214); 6) apre mosa “ lei M alaia”;
sentação ao plenário constituinte do primitivo
Demais Membros: Hermes Lima (ED/DF),
Projeto da Constituição elaborado pela “Grande
advogado e ex-militante da ANL; Baeta Neves
Comissão” (X: 223-256); 7) discussão do proje
(PTB/DF), advogado trabalhista e presidente na
to em plenário e apresentação de emendas pelos
cional do PTB; e o futuro presidente da Repú
constituintes (X: 257 a XX: 194); 8) apresen
blica, Café Filho (PSP/RN).
tação ao plenário do texto do “Projeto Revisto”
após a apreciação, pela Comissão da Consti De todas as Subcom issões essa era a de com
tuição, das 4092 emendas sugeridas pelos cons posição mais “progressista”, formada por parla
tituintes (XX: 194-251); 9) votação em plenário m entares sensíveis às demandas dos grupos
dos diversos títulos e capítulos que compunham urbanos mais organizados, e com uma concep
o Projeto Revisto, tendo os parlamentares o di ção ideológica média que poderíamos qualificar
reito de requererem destaques a emendas (XXI: como “nacional-reformista” . O anteprojeto foi
03 a XXIV: 428); 10) publicação da redação fi redigido exclusivamente por Agamenon Maga
nal do Projeto da Constituição antes da apresen lhães, um típico representante da corrente “de-
tação de emendas de redação pelos constituintes senvolvimentista nacionalista (setor público)”
(XXIV: 227); 11) discussão das “Disposições na Constituinte de 1946.
Transitórias” da Constituição e envio de emen Na 49a sessão conjunta da Comissão da Cons
das de redação (XXIV: 227 a XXVI: 148); 12) tituição, realizada a 13 de maio de 1946, teve
apresentação ao plenário da redação final da início a discussão do anteprojeto redigido pela
Constituição (XXVI: 149-176); 13) encerra Subcomissão “Ordem Econômica e Social”. Nas
mento dos trabalhos constituintes, eleição do Vi páginas que se seguem, acompanharemos as eta
ce-Presidente da República e início do funcio pas da discussão de alguns dispositivos constitu
namento da legislatura ordinária (XXVI: 178- cionais que compunham esta parte da Consti
371). tuição, colocando no início de cada item os arti
Conforme afirma Sônia Draibe, “a estrutura gos do texto constitucional aos quais correspon
interna e o funcionamento formal e informal da deram os debates.
Grande Comissão foi decisiva para o encami Título V) Da Ordem Econômica e Social.
nhamento das decisões [...]. No interior da Gran
de Comissão travaram-se as discussões mais Art. 145. A ordem econôm ica deve ser
significativas e se realizaram os acertos mais organizada conforme os princípios da justiça
importantes” (DRAIBE, 1985: 326-327). social, conciliando a liberdade de iniciativa com
a valorização do trabalho humano.
A 7a Subcomissão “Ordem Econômica e So
cial” da Constituição foi eleita na Ia Sessão da Parágrafo Único. A todos é assegurado
Comissão da Constituição, no dia 15 de março trabalho que possibilite existência digna. O
de 1946 (C. C., vol. I: 5-6) e era formada pelos trabalho é obrigação social.
seguintes parlamentares: No anteprojeto da Subcomissão14, de autoria
Presidente: Adroaldo M esquita (PSD/RS), exclusiva de Agamenon Magalhães, o disposi
liderança católica gaúcha que teve pouca influ tivo estava assim redigido:
ência nos trabalhos de redação do anteprojeto; Art. Io. A ordem econômica tem por base os
Relator Geral: Agamenon Magalhães (PSD/ princípios da justiça social, conciliando a liber
PE), político estritamente ligado a Vargas, ex- dade de iniciativa com a valorização humana
interventor de Pernambuco durante o Estado do trabalho.
Novo (1937-1945) e ex-m inistro da Justiça Parágrafo Único. E assegurado a todos
(1945), tendo nessa condição elaborado a fa- trabalho que p o ssib ilite existên cia digna.
ANEXO
A R T IG O S DO T ÍT U L O “ O R D EM E C O N Ô M IC A E SO C IA L ”
DA C O N ST IT U IÇ Ã O DE 1946
Art. 145. A ordem econômica deve ser orga as uniões ou agrupamentos de empresas indivi
nizada conforme os princípios da justiça social, duais ou sociais, seja qual for a sua natureza,
conciliando a liberdade de iniciativa com a valo que tenham por fim dominar os mercados nacio
rização do trabalho humano. nais, eliminar a concorrência e aumentar arbi
trariamente os lucros.
P arág rafo único. A todos é assegurado tra
balho que possibilite existência digna. O traba A rt. 149. A lei disporá sobre o regime dos
lho é obrigação social. bancos de depósito, das empresas de seguro, de
capitalização e de fins análogos.
A rt. 146. A União poderá, mediante lei espe
cial, intervir no domínio econômico e mono A rt. 151. A lei disporá sobre o regime das
polizar determinada indústria ou atividade. A empresas concessionárias de serviços públicos
intervenção terá por base o interesse público e federais, estaduais e municipais.
por limite os direitos fundamentais assegurados
P a rág ra fo único. Será determinada a fisca
nesta Constituição.
lização e a revisão das tarifas dos serviços explo
A rt. 147. O uso da propriedade será condi rados por concessão, a fim de que os lucros dos
cionado ao bem-estar social. A lei poderá, com concessionários, não excedendo ajusta remune
observância do disposto no art. 141, par. 16, pro ração do capital, lhes permitam atender a neces
mover ajusta distribuição da propriedade, com sidades de melhoramentos e expansão desses
igual oportunidade para todos. serviços. Aplicar-se-á a lei às concessões feitas
no regime anterior, de tarifas estipuladas para
A rt. 148. A lei reprimirá toda e qualquer
todo o tempo de duração do contrato.
forma de abuso do poder econômico, inclusive
QU AD RO I
OS D IFE R E N T E S M O D ELO S DE D E SEN V O LV IM E N TO
NA C O N ST IT U IÇ Ã O DE 1946
Art. 145. A O rdem E conôm ica e S o A rt. 145. A O rdem E conôm ica tem A rt. 145. A ordem eco n ô m ica tem
cial tem por base a iniciativa in d ivi por base a liberdade de ação p a rtic u por base os p rin c íp io s da ju s tiç a so
dual e p o r objeto a v a lorização do lar, subordinada, porém , ao interesse cial, conciliando a liberdade de inicia
indivíduo, de m odo a que todos c o n público e aos preceitos de ju stiç a so tiva com a valorização hum ana do tra
corram em justa, proporcional e p ro cial regulados por lei. balho.
gressiva m edida de suas forças, para
o m aior bem -estar de cada um.
Art. 145 (varian te). A ordem eco A rt. 145 (varian te): A ordem eco
nôm ica baseia-se na iniciativa indivi nôm ica tem por base os p rin c íp io s da
dual, no poder de criação e de in v en ju stiç a social, conciliando a liberdade
ção do indivíduo, exercido dentro dos de iniciativa particu lar com a inter
lim ites do bem público. venção do E stado.
NEOLIBERAL DESENVOLVIMENTISTA DESENVOLVIMENTISTA
P arágrafo Ú nico. São m eios assecu- P arágrafo Ú nico. O trabalho é um P arágrafo Único. O trabalho é dever
ratórios do equilíbrio social, a trib u dever so cia l que ao E stado cum pre so c ia l e será assegurado a todos em
tação, a educação e a assistência. proteger tendo em conta a assiduidade condições que possibilitem existência
do trabalho. digna.
A rt. 146. É vedado aos g o vern o s o Art. 146. A intervenção do E stado no A rt. 146. A U nião é reconhecida a
estabelecim ento de qualquer controle dom ínio econôm ico, p ara suprir defi faculdade, m ediante lei esp e ciaf de
que suprim a os efeitos da lei eco n ô ciências da iniciativa in d iv id u a l e, intervir no dom ínio econôm ico e de
m ica da oferta e da procura, salvo m ediante lei especial, para coordenar m o n o p o liz ar d e te rm in a d a indústria
nos períodos de guerra, de extrem a os fatores de produção, terá por base ou ram o de atividade. A intervenção
escassez, ou de excedentes gravosos. o interesse público e por lim ite os d i terá por base o interesse público e por
reitos fundam entais assegurados nes lim ite os direitos fundam entais asse
ta C onstituição. gurados nesta C onstituição.
Art. 146 (varian te). A U nião poderá A rt. 146 (varian te). A U nião poderá
intervir no dom ínio econôm ico m edi intervir no dom ínio econôm ico m edi
ante lei especial, tendo essa faculdade ante lei especial, tendo essa faculdade
por base o interesse público e por li por base o interesse público e por li
m ite os direitos fundam entais asse mite os direitos fundam entais assegu
gurados. rados.
P arágrafo Único. É vedado ao poder P arágrafo Ú nico. (O m issa). P arágrafo Ú nico. A lei que regular
público cercear de q u a lq u er m odo a o trabalho, a produção e o consum o
produção, circulação e consum o de p o d e rá estabelecer as lim itações exi
bens necessário à subsistência ou a g id a s p e lo bem p úblico.
um padrão m ediano de vida.
Art. 147. O uso da p ro p rie d a d e será A rt. 147. O uso da p ro p rie d a d e será A rt. 1 4 7 . 0 uso da pro p ried a d e será
condicionado ao bem estar social. co ndicionado ao bem estar social. cond icio n ad o ao bem estar social. A
lei poderá, com o bservância do dis
posto no artigo 141 par. 16, prom over
a ju s ta d istrib u iç ão da propriedade
com igual oportu n id ad e para todos.
.Art. 147 (v a r ia n te). O direito de Art. 147 (varian te). O uso da p r o A rt. 147 (varian te). O uso da p r o
propriedade não poderá ser exercido p rie d a d e será co ndicionado ao bem p rie d a d e será co ndicionado ao bem-
contra o interesse coletivo. A lei faci estar social. A lei poderá, com o b se r estar social de m odo a perm itir a ju sta
litará a aquisição da propriedade im ó vância do disposto no artigo 141 par. d istrib u iç ão da pro p ried ad e com i-
vel ao m aior núm ero possível de cida 16, prom over a ju sta d istribuição da guais opo rtu n id ad es para todos os ci
dão. propriedade com igual o portunidade dadãos.
para todos.
Art. 148. A lei reprim irá toda e q u al A rt. 148. A lei reprim irá toda e q u a l A rt. 148. A lei reprim irá toda e qual
quer form a de abuso do poder econô quer form a de abuso do poder econô quer form a de abuso do poder econô
mico, inclusive as uniões ou ag ru p a m ico, inclusive as uniões ou ag ru p a m ico, inclusive as uniões ou agrupa
m entos de em presas individuais ou m entos de em presas individuais ou m entos de em presas individuais ou
sociais, seja qual for a sua natúreza, sociais, seja qual for a sua natureza, sociais, seja qual for a sua natureza,
que tenham por fim d om inar os m er que tenham por fim d om inar os m er que tenham por fim dom inar os m er
cados nacionais, elim inar a c o n co r cados nacionais, elim inar a c o n co r cados nacionais, elim inar a concor
rência e aum entar arbitrariam ente os rência e aum entar arbitrariam ente os rência e aum entar arbitrariam ente os
lucros. lucros. lucros.
NEOLIBERAL DESENVOLVIMENTISTA DESENVOLVIMENTISTA
Art. 149. A lei regulará as restrições A rt. 149. A lei regulará as condições A rt. 149. A lei regulará o regim e
ao estabelecim ento de bancos e stran de concorrência entre os bancos de dos bancos de depósito e das e m p re
g e iro s de d e p ó sito s , bem c o m o a depósito, as em presas de seguro e de sas de seguro e capitalização e de fins
n acionalização das em presas de se c a p italiz a çã o e o u tras de fin s a n á análogos, com as adequadas d iferen
guros e de capitalização. logos, de m odo que o capital de p ro ciações entre os institutos nacionais
cedência estran g eira não se coloque e estrangeiros.
em situ a çã o de p red o m in â n c ia sobre
o cap ita l nacional.
A rt. 151. A s em p re sa s c o n c e ssio Art. 151. O s serviços públicos fede A rt. 151. O s se rv iço s p ú b lic o s fe
nárias de serviços públicos, federais, rais, estaduais e m unicipais só p o d e d e ra is, e s ta d u a is e m u n ic ip a is só
e s ta d u a is e m u n ic ip a is d e v e r ã o rão ser concedidos a pessoas naturais p o d e rã o ser c o n c e d id o s a p e sso a s
constituir com a m aioria de brasileiros dom iciliadas no País, ou a p e sso a s naturais d o m icilia d a s no País, ou a
a sua adm inistração ou d elegar a b ra ju ríd ic a s brasileiras. A lei regulará p e sso a s ju r íd ic a s brasileiras. A lei
sileiros todos os poderes de gerência. o regim e das em presas c o n cessio n á regulará o regim e das em presas c o n
rias, tendo em v ista a fiscalização, as cessionárias, tendo em v ista a fisca
oportunas revisões de tarifas, a n eces liz a ç ã o , as o p o rtu n a s re v is õ e s de
sidade de m elhoram ento e expansão tarifas, a necessidade de m elhoram en
dos serviços, a ju s ta rem uneração do to e expansão dos serviços, a ju s ta re
capital e o in teresse dos c o n su m i m uneração do capital e o interesse dos
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