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No reinado de D.

João I, Portugal era independente e vivia em

paz.

D. João I

Problemas que se faziam sentir na sociedade Portuguesa.

· Falta de cereais e de ouro;

· Necessidade de alargar a área de pescas;

· Desejo da Nobreza de realizar feitos guerreiros;

· Desejo da Burguesia de expandir o comércio;

· Desejo do Clero de espalhar a fé cristã;

· …

A necessidade de encontrar noutras terras a riqueza que faltava a

Portugal, levou os Portugueses à Expansão Marítima.

Com a conquista de Ceuta em 1415 no Norte de África, inicia-se a

expansão.
Fortaleza de Ceuta

Esta conquista não resolveu os problemas do Reino.

Os Mouros desviaram as rotas comerciais do ouro e das especiarias

para outras cidades.

A Conquista de Ceuta foi um insucesso económico.


Depois da conquista de Ceuta, o Infante D. Henrique, foi o

organizador das primeiras viagens de descoberta. Conhecido também pelo

“Navegador”. Até 1460, os Portugueses “descobriram”:

- Porto Santo (1418 - João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira)

- Os restantes arquipélagos da Madeira (1419 – João Gonçalves

Zarco, Tristão Vaz Teixeira e Bartolomeu Perestrelo)

- Os Açores à excepção das ilhas do Corvo e Flores (1427 – Diogo de

Silves)

- Em 1434, Gil Eanes dobra o Cabo Bojador.

- As restantes ilhas dos Açores (1452 – Diogo de Teive)

- A Costa africana até à Serra Leoa (1460 - Pedro de Sintra).


Infante D. Henrique

A navegação em mares desconhecidos fez surgir:

* Novos barcos: a caravela que pode bolinar (navegar com ventos

contrários), passa a substituir a barca;

Barca Caravela
O interior de uma caravela

Novos processos de orientação (navegação astronómica);

astrolábio; quadrante, bússula, balestilha;


· Cartas e Mapas mais rigorosos.

Os Portugueses desenvolveram a cartografia, astronomia e a

matemática.
Política Africana de Afonso V

D. Afonso V

Depois da morte do Infante D. Henrique (1460), no reinado de D.

Afonso V, um burguês de Lisboa Fernão Gomes, ficou encarregado de

continuar as descobertas na Costa africana, detendo o monopólio comercial,

que arrendou ao rei. O rei influenciado pela nobreza, preferiu combater os

Muçulmanos no Norte de África.

O grande impulsionador das descobertas foi o rei D. João II (filho de

D. Afonso V), que desejava chegar à Índia para obter o comércio das

especiarias.
D. João II, o Príncipe Perfeito

A D. João II, pertence um plano organizado no prosseguimento das

descobertas:

1º A exploração do Atlântico Sul, para procurar uma passagem para

o Oriente e assim atingir a Índia;

2º O envio de dois emissários: Pêro da Covilhã e Afonso de Paiva, pela

rota do Mediterrâneo, em busca de informações sobre o comércio das

especiarias.

Legenda: O caminho percorrido por Pêro da Covilhã (a ocre) separado

de Afonso de Paiva (a azul) depois da longa viagem juntos (a verde).


No plano externo e para a defesa dos interesses do Reino, D. João

II:

 1º Manda colocar PADRÕES;

Padrão

 2º manda construir fortalezas;

 3º mantém um grande sigilo (segredo) em redor das suas

iniciativas.

O desenvolvimento náutico e as viagens, permitem que em 1488,

Bartolomeu Dias dobre o Cabo da Boa Esperança (Cabo das Tormentas),

abrindo a Portugal o caminho marítimo para a Índia.


Bartolomeu Dias

O facto de Cristóvão Colombo em 1492 ter descoberto algumas ilhas

da América Central, provoca um conflito entre Portugal e Espanha,

resolvendo-se somente em 1494, com a assinatura do Tratado de

Tordesilhas entre D. Fernando e D. Isabel de Espanha e D. João II de

Portugal.

Por este Tratado, o mundo ficou dividido em duas partes, por um

meridiano.

As terras a Oriente seriam para Portugal, as descobertas a Ocidente

para a Espanha.
Tratado de Tordesilhas

Divisão do Mundo segundo o Tratado de Tordesilhas

Cristóvão Colombo
Com este Tratado D. João II consegue:

 protecção dos seus barcos no Atlântico Sul;

 garantir a Portugal o caminho marítimo para a Índia;

 garantir uma parte do Brasil.

D. João II morre sem conseguir realizar o seu sonho (descobrir o

caminho marítimo para a Índia). Sem filho legítimo (Afonso seu filho, morre

antes), sucedeu-lhe seu primo, D. Manuel I.


D. Manuel I : - continua o empreendimento;

- utiliza outro tipo de embarcação, a nau.

Interior de uma nau

Vasco da Gama: - chega à Índia, a Calecut em 1498 (com as naus: S.

Gabriel; S. Rafael; Bério).


Vasco da Gama

A descoberta do caminho marítimo para a Índia abre uma nova etapa

aos descobrimentos portugueses: - o domínio do Índico e o comércio com o

Oriente.

Para garantir o domínio português na Índia e transportar

mercadorias, parte uma nova armada comandada por Pedro Álvares Cabral

(13 naus) em 1500.

Pedro Álvares Cabral


Esta armada ao desviar-se para Ocidente aportou a um novo

território no Atlântico Sul: Santa Cruz ou Terra de Vera Cruz, mais tarde,

Brasil.

Rotas seguidas por Vasco da Gama

Rotas seguidas por Pedro Álvares Cabral

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