15 e 16

anos
Preparai o Caminho III Etapa - Nº 14

Programa de Catequese com Adolescentes Subsídio para catequistas

Dimensão Catequética - Arquidiocese de Mariana
Quarta Etapa
Catecumenato crismal Ser cristão no mundo
Este subsídio apresenta temas
Encontro
13º Encontro

Namoro e de grande importância para a

formação da juventude:
afetividade, sexualidade e

amizade namoro. Sendo conveniente e

possível, o catequista pode
25º

buscar a ajuda de outros

Objetivo: agentes e educadores para
Desenvolver e aprofundar o verdadeiro sentido do dinamizar os encontros e
namoro cristão à luz da Palavra de Deus. aprofundar os temas. É preciso
criar um clima de diálogo e
Material: firmeza de princípios, ao
Confeccionar um grande coração vermelho; CD mesmo tempo, evitando um
com músicas suaves; letra da música “Monte discurso moralista ou uma
Castelo” (pg.3) para todos; Bíblia; velas; faixas visão secularizada da
frases sobre o tema. sexualidade humana.

1 Acolhida e oração inicial 3 Ouvindo a Palavra

1. Preparar o local do encontro com faixas como: Jesus Cristo, no Evangelho, nos propõe o Reino de Deus.
“Deus criou o homem e a mulher”; Optar pelo Reino é optar por um novo homem e uma nova
“Deus os abençoou”; mulher, dispostos a relacionamentos que privilegiem e
“Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos”; promovam a “vida em abundância” (Jo 10,10). Esta força do
“Não é bom que o homem esteja só”; amor é retratada de maneira belíssima pelo apóstolo Paulo
“Uma ajuda que lhe fosse adequada”. em 1Cor 13,1-13.
2. Pedir que reflitam individualmente sobre as frases (pode- 1. Fazer a leitura tendo ao fundo uma música suave.
se colocar um fundo musical). 2. Em seguida, faz-se silêncio para reflexão.
3. Motivar orações espontâneas de agradecimento a Deus 3. Motivar a partilha: Qual a parte desta leitura que mais lhe
pelo dom da amizade e do amor entre homem e mulher. chamou a atenção? O que este texto nos fala de como
4. Dividir os participantes em grupos e pedir que respondam: deve ser o verdadeiro amor?
1. O que é namorar?
2. Existe amor à primeira vista?
3. Quais as qualidades para a vivência de um namoro 4 Dinâmica
mais verdadeiro?
4. Um bom namoro terá como conseqüência um bom
Namoro é...
casamento? Após ouvir a música “Monte Castelo” (página 3), colocar o
5. Por que alguns casamentos fracassam? grande coração vermelho no centro da sala. Todos são
5. Apresentar as conclusões de cada grupo e, se necessário, convidados a escrever uma pequena mensagem sobre o amor
fazer a complementação. no namoro, inspirando-se no texto de 1Cor 13 e na letra da
música. Depois de pronto, o catequista motiva cada um a ler
2 Debate sua mensagem, fazendo um momento de agradecimento, pois
o amor é o que dá sentido à nossa existência.
O que os jovens dizem:
1. Distribuir entre os participantes os depoimentos de alguns jovens sobre namoro
extraídos da Revista Família Cristã, escritos em folhas de papel ofício.
1234567890123451234567890123456789Frente à sociedade consumista que
2. Pedir que comentem os depoimentos, primeiro em duplas, depois em plenário.
1 Compromisso
123456789012345 123456789012345 1234567890123456789
123456789012345 123456789012345
Os jovens namorados 1234567890123456789
Namoro é tempo de apresenta nosso corpo como
123456789012345
Namo ro é ótimo qua nd 123456789012345
o
dão a impressão de que1234567890123456789
123456789012345 cur am 123456789012345
são muito liberais, se 1234567890123456789
prep araç ão para o mercadoria e nos propõe o namoro
123456789012345
os jovens pro
123456789012345 1234567890123456789
casa men to. É tem po de como algo banal, descartável,
123456789012345
conhecer-se nas suas 123456789012345
permitem tudo. Nos 1234567890123456789
de conhecer-se, imediato, sem encanto, utilitarista e
123456789012345
qualidades e de fe ito 123456789012345
s.
jardins, nas praças e 1234567890123456789
sent ir-se,
até “virtual”, ousamos como jovens
123456789012345
Juntos descobrem seu123456789012345
s
nos clubes o que mais 1234567890123456789
de quer er-s e bem . No
123456789012345 as 123456789012345 1234567890123456789
nam oro se testam os cristãos, vivenciar o namoro como
123456789012345
ideais e col oca m
123456789012345
se vê é apenas um 1234567890123456789
ime ntos para o futuro. expressão privilegiada de amor.
123456789012345
bases de uma 123456789012345
agarramento, beijos 1234567890123456789Amar é sair de si. É preocupar-se
sent
123456789012345
compreensão e de um 123456789012345
a 1234567890123456789
123456789012345
harmonia de 123456789012345
que levam a uma
1234567890123456789
Namoro é tempo de um com o outro. É saber ceder. É
123456789012345 123456789012345
exp losã o sex ual 1234567890123456789
adaptação de um ao out promover o outro. Só assim, nos
123456789012345
sentimentos. O nam oro
123456789012345
apenas, pouco carinho 1234567890123456789
tempo de renúncia de
ro. É
tornaremos testemunhas de um
ajuda os dois a se 123456789012345
123456789012345 1234567890123456789 si para
123456789012345
var em . 1234567890123451234567890123456789
e muitas carícias. ver e sentir o outro. É
tem po namoro verdadeiro, “responsáveis
123456789012345
obser
1234567890123456789
de entendimento mútuo por aquilo que cativamos”.
123456789012345 .
02

26º Encontro
Sexualidade
e fé
Objetivo:
Esclarecer e aprofundar o sentido da sexualidade
humana, bem como desenvolver uma visão cristã da
sexualidade à luz da Palavra de Deus.
Ambientação:
Colocar no chão da sala o mesmo coração do encontro anterior
com a palavra Amor ao centro. Acrescentar fotos de rapazes e
moças ligados, por meio de setas, à palavra (amor); utilizar músicas
suaves e também cópias das seguintes músicas: “O que é, o que
é”, de Gonzaguinha e “Foi Deus quem fez você”, de Amelinha; cópia
do texto de apoio para todos (página 3).
4 Dinâmica
1 Acolhida e oração inicial: Leitura de texto:
1. Dar as boas-vindas e rezar a oração do “Pai- Nosso”. Distribuir aos participantes o texto de apoio: Para viver a
2. Apresentar o tema do encontro e, em seguida, cantar com sexualidade de forma equilibrada (pg.3). Em duplas, pedir
o grupo (ou ouvir a gravação) a música “O que é, o que é” que leiam o texto, podendo o mesmo ser dividido entre as
(Gonzaguinha). duplas a partir dos tópicos (por exemplo, três ou quatro tópicos
3. Perguntar: O que esta música tem a ver com o tema de para cada dupla). Após a leitura, pedir que digam o que
hoje? Como me vejo? Como estou vivendo minha entenderam do texto. Para concluir, motivar o debate a partir
sexualidade? Que relação faço entre a minha fé e a minha das seguintes perguntas:
sexualidade? Dá para conciliar as duas? Por quê?
4. Depois de algumas respostas, concluir a partir do seguinte 1) De que forma a sexualidade e o amor podem nos
texto: ajudar a apreender e compreender mais quem é Deus?
2) Quando e como é possível a sexualidade e a fé
Sexualidade é parte integrante de nossa andarem juntas na realização da pessoa humana?
personalidade, é uma forma de expressar a 3) Quais são as idéias que ajudam você a relacionar fé
afetividade, uma maneira de cada pessoa descobrir a e sexualidade?
si mesma e ao outro. A sexualdidade é tudo o que faz 4) Faça um paralelo entre a sexualidade madura e
o homem ser homem e a mulher ser mulher. Ela alcança responsável com a relação amorosa da Santíssima
e toca a pessoa por inteiro, dos pés à cabeça, mente e Trindade.
coração, impulsos e sentimentos; e se manifesta na
forma de sentir, falar, pensar etc. A sexualidade tem Após a participação de todos, cantar a música “Foi Deus
também uma função biológica e reprodutiva, quando o quem fez você” ( Amelinha).
corpo atinge uma determinada maturidade física. A
sexualidade é obra divina e refletir sobre ela é abrir Foi Deus que fez o céu
,o
diálogo com a vida e com o amor. Ela nos faz ver e o seresteiro para conver rancho das estrelas. / Fez também
sar
olhar para o outro de forma acolhedora, aberta e feliz. minha estrada de sorriso com elas. / Fez a lua que prateia
s / E a serpente que exp
Ela nos torna atentos ao outro, nos leva a buscar e mais de um milhão do ulsou
paraíso.
viver a comunhão. Se queremos amar de forma madura
e concreta, como homens e mulheres criados por Deus, Foi Deus quem fez voc
ê, foi Deus que fez o am
devemos compreender o laço profundo que existe entre nascer a eternidade nu or; / Fez
m momento de carinho.
sexualidade e fé. Não se pode viver a sexualidade anonimato dos afetos / Fez até o
esc
descompromissadamente, mas na ótica do amor que que já foram destruídos. ondidos / E a saudade dos amores
/ Foi Deus!
direciona nossos atos para o bem, numa vida sadia e
de feliz convivência conosco, com Deus e com os outros. Foi Deus que fez o ven
to /
Educam-se os jovens para uma vida sexual sadia Deus quem fez o orvalh Que sopra os teus cabelos; / Foi
o / Que molha o teu olh
Foi Deus que fez as no ar. Teu olhar...
educando-os para o amor. ites / E o violão planjente
que fez a gente / Some ; / Foi Deus
nte para amar. Só para
amar...
2 Ouvindo a Palavra 4 Oração final
Catequista: O dinamismo da vida é o AMOR que tece as
relações entre os seres humanos, levando-os à experiência Catequista: Torna-se adulto afetivamente quem é capaz
de encontros, confrontos e conflitos que geram uma sociedade de amar, de comprometer-se e de optar com liberdade e
cada vez mais justa e mais próxima do Reino de Deus. Na responsabilidade sem medo de amar e amar em plenitude,
Palavra de Deus que ouviremos, Jesus diz que o AMOR é o pois a afetividade e sexualidade, quando vivenciadas de forma
fundamento de nossa vida. equilibrada, são os meios mais plenos para a realização
Cantando, aclamemos a Palavra de Deus (música à humana.
escolha): Mt 22,34-40 Em círculos e abraçados, pedir aos catequizandos para,
Após a leitura, incentivar uma pequena partilha. espontaneamente, em forma de oração, dizer o que este
encontro significou para eles.

Texto de apoio:
Para viver a
sexualidade de
forma equilibrada:
Para elaborarmos uma
espiritualidade que tenha seus
reflexos na correta vivência da
sexualidade, apresentamos alguns
tópicos que descrevem o verdadeiro
sentido da sexualidade humana:
1) Nossa fé é herança, projeto e história. Nossa
fé não é subjetivista e individualista, não foi criada por nós
mesmos. Foi-nos herdada por uma rica história que
congrega fé, tradição e valores. Nem todos compreendem a
importância de uma fé inculturada, plantada no chão da
história da humanidade. Importa saber discernir a fé como
dom e conquista. Precisamos alegrar-nos em saber
descobrir como a fé vai acontecendo em nossa vida. Ela é
história que remonta aos nossos pais na fé (Abraão).
2) Acima de tudo está o valor da pessoa humana.
A pessoa está acima da lei e das estruturas. Ela nunca
pode ser uma coisa, objeto de prazer, consumo ou
propriedade. A pessoa não existe fora da sociedade.
Ninguém pode buscar seu crescimento sem solidarizar-se
com a comunidade. A moral libertadora denuncia a
concepção de vida sexual e toda experiência em que o ser
humano é reduzido a um estado de objeto, tomando o
capricho individual como norma.
3) O cristão professa o primado da oblatividade,
do dom de si, da entrega, da solidariedade, do
serviço, da justiça e da fraternidade. Isto quer
dizer que devemos optar em acolher a todos, sobretudo os
pobres, os excluídos e marginalizados da nossa sociedade.
Nossa fé deve se expressar no diálogo, na partilha e na
comunhão com todos. Não disse Jesus que o primeiro
mandamento é semelhante ao segundo (amor ao próximo)?
4) O cristão também professa a igualdade entre
homem e mulher, na diferença. O homem e a mulher
são parceiros no diálogo de comunhão e construção de
uma sociedade justa e fraterna. É preciso denunciar toda
redução da mulher a objeto de prazer e de consumo, toda
discriminação e todo tipo de machismo. Acreditamos na
relação heterossexual como o encontro de homem e mulher
que livremente se entregam um ao outro na alegria de um
projeto de vida a dois, como sinal profético do Reino.
5) Afirmamos a dignidade do corpo sexuado.
Acreditamos na ressurreição da carne e em nossa páscoa
corporal. Precisamos aprender a ver em nossos corpos e
nos corpos das outras pessoas a manifestação carnal da
divindade. Deus escolheu ser e viver num corpo como o
nosso. Todas as dores e alegrias dos homens são
sentidas, aliás, pelo corpo de Cristo. É preciso sentir a
03
beleza e a dignidade dos
nossos corpos. É por este
corpo que vivemos a
fraternidade do amor.
6) A sexualidade é um
elemento constitutivo da
pessoa. O encontro sexual
entre o homem e a mulher é
linguagem, comunicação e
diálogo que compromete.
Relacionamentos sexuais
como pura diversão, encontros
sem maiores conseqüências, sem densidade e sem
amanhã, não são comportamentos que realizam. Mesmo
dissociando sexualidade e procriação, a sexualidade
permanece sendo linguagem e compromisso. Ela é
expressão de amor, criação de um laço privilegiado e
instauração de uma história em comum que se realiza
plenamente na aliança conjugal.
7) A sexualidade indica o quanto preciso do
outro. A sexualidade revela meus limites. O amor que me
preenche indica, também, uma falha: não basto a mim
mesmo. Não sou Deus; eu sou criatura. Essa necessidade
do outro abre a brecha da possibilidade de me abrir
totalmente ao outro. Abrir-se ao outro é acolhê-lo. Há, no
amor humano, uma busca jamais saciada. Bem antes do
encontro sexual (genital) deve haver o encontro entre duas
pessoas que se amam verdadeiramente.
8) Meu ser unificado (corpo-alma) é imagem de
Deus. A sexualidade e o amor podem ajudar-nos a
aprender mais quem é Deus. O Deus que Jesus nos dá a
conhecer é um Deus plural. Deus, em sua interioridade, é
pura relação: abertura- acolhimento-partilha. Como Pai,
Deus é um amor-dado, eterna fecundidade. Como Filho, ele
é amor-recebido de uma eterna fecundidade. Como Espírito,
Ele é amor-partilhado numa eterna fecundidade.
9) A sexualidade expressa corporalmente que sou
pelo outro, que existo para o outro. O outro não é
aquele que limita ou destrói: é aquele que permite que eu
me realize. Assim é o nosso Deus que me faz parceiro de
sua aliança. Na minha reciprocidade com Deus, realizo o
mais fundo de minha identidade. Deus não me massacra.
Ao contrário, viver a sexualidade na ótica da fé significa
encontrar minha verddeira identidade.
10) Como todas as obras divinas, a sexualidade é
obra maravilhosa. Todavia, o dinamismo sexual também
carece de redenção (resgate) e libertação porque ele é
ambíguo estruturalmente, isto é tem duplo sentido, duas
forças contrárias. Herdo dos meus antepassados sombra e
luz. Existe uma ambigüidade sociológica, uma falsa
interpretação da sexualidde recebida, por vezes, na escola,
na sociedade, na família e, principalmente, nos meios de
comunicação social. Isso tudo influencia nossas escolhas e
nos distanciam da vivência equilibrada da sexualidade.

Ainda que eu falasse a língua dos Ainda que eu falasse a língua dos Estou acordado e todos dormem,
Monte Castelo
Legião Urbana

homens, e falasse a língua dos anjos,
sem amor eu nada seria.
É só o amor, é só o amor,
Que conhece o que é verdade.
O amor é bom, não quer o mal.
Não sente inveja ou se envaidece.
homens. E falasse a língua dos todos dormem, todos dormem. Agora
anjos, sem amor eu nada seria. vejo em parte, mas então veremos
face a face.
É um não querer mais que bem querer.
É solitário andar por entre a gente. É só o amor, é só o
É um não contentar-se de contente. amor. Que conhece o
É cuidar que se ganha em se perder. que é verdade.

O amor é o fogo que arde sem se ver.
È ferida que dói e não se sente.
É um contentamento descontente.
É dor que desatina sem doer.
É um estar-se preso por vontade.
É servir a quem vence, o vencedor;
É um ter com quem nos mata a
lealdade. Tão contrário a si mesmo é
o amor.
Ainda que eu
falasse a língua
dos homens. E falasse a língua dos
anjos, sem amor eu nada seria.
 Encontro com pais e padrinhos
Complemento
Famílias evangelizadoras
O objetivo deste encontro é mostrar aos pais e padrinhos o compromisso que têm
na educação cristã dos filhos e afilhados, dando pistas para que a família se
torne agente de evangelização. Providenciar velas e rosas para serem ofertadas
à Sagrada Família (uma unidade para cada família). Preparar um pequeno
altar com toalha branca, flores, quadro ou imagem da Sagrada Família.
ACOLHIDA
Dirigente: Sejam todos bem vindos ao
nosso encontro. É Deus quem nos
reúne, Ele quer orientar nossa vida com
sua Palavra e aquecer os nossos
corações com o fogo do seu amor.
Queremos, hoje, meditar sobre a grande
missão das famílias no processo de
educação para a vida de fé. Jesus convida
vocês, pais, mães, padrinhos e
madrinhas, a serem seus discípulos e
ajudarem seus filhos e afilhados a
crescerem na fé. A família é a primeira
evangelizadora e catequista de seus
membros. Com muita alegria, vamos dar
início ao nosso encontro, cantando bem
animados: “Eis-me aqui Senhor” (ou outro
canto conhecido).
Durante o canto cada família pode ofertar
uma flor no altar, diante da Sagrada
Família, como símbolo da entrega de si
mesmo a Deus.
MOMENTO PENITENCIAL
Dirigente: Num instante de silêncio,
reconheçamos humildemente diante de
Deus nossos pecados contra a família.
Pai: Senhor, vós que nos amastes até o
fim, perdoai nossa falta de amor no seio
de nossa família, e tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.
Mãe: Cristo, vós que quisestes nascer
pobre, na Família de Nazaré, perdoai
nossa ganância pelos bens materiais, e
tende piedade de nós.
Missão evangelizadora e catequética da família
A família faz parte do projeto de Deus
criador. Ao criar o ser humano, Deus o
colocou no seio de uma família. A família
é o lugar por excelência para a formação
do ser humano, para o desenvolvimento
de todas as suas potencialidades.
Todavia, vários ventos hoje sopram
contra a família: a degradação da vida
eparai o Caminho III
sexual; os direitos de reprodução a
serviço do controle populacional e não
em favor da vida; a substituição dos
valores humanos pelo consumismo e
materialismo; as dificuldades
econômicas tais como falta de emprego,
saúde e educação; a desvalorização do
casamento através do divórcio,
experiências extra-matrimoniais e
separações.
Preparai
Para enfrentar esses e tantos outros
desafios, a família precisa de uma base
forte, boa dose de formação, grande
sensibilidade espiritual e maturidade
Pr
para cultivar relacionamentos sadios. As
famílias que participam da Igreja e vivem
Todos: Cristo, tende piedade de nós.
Padrinho: Senhor, vós que tornastes a
família um santuário da vida, perdoai
nossa indiferença com o próximo, e
tende piedade de nós.
Todos: Senhor, tende piedade de nós.
Dirigente: Deus que é nosso Pai e Mãe,
nos ensine sempre mais a viver o amor
e a misericórida, tenha compaixão de
nós, ilumine nossas famílias, perdoe
nossos pecados e nos conduza à vida
eterna. Amém.
Após o pedido de perdão, pode-se
acender as velas e cantar uma música
de louvor e agradecimento a Deus.
O QUE DIZ A BÍBLIA
Escolher uma música de aclamação ao
Evangelho conhecida de todos.
Dirigente: Jesus nos diz em seu
Evangelho que a família deve ser bem
constituída, como se constrói uma casa:
ter uma base bastante firme para resistir
aos abalos da vida. Vamos ouvir com
atenção a Palavra de Deus: Mt 7,24-27.
APROFUND
APROFUNDANDO O TEMA
OFUNDANDO
O texto abaixo pode ser exposto por um
catequista ou agente de pastoral ou
discutido pelos pais e padrinhos em
pequenos grupos. Após a exposição ou
discussão em grupo, convidar ao debate
por meio das seguintes perguntas:
a fé cristã, firmes no compromisso de
serem felizes, enfrentam as dificuldades
com maior esperança e até ajudam
outras famílias a encontrarem o caminho
da paz.
Pais conscientemente cristãos
sabem que têm a missão de catequizar
seus filhos. Esta tarefa será exercida ao
longo do tempo. Mais do que por palavras
e discursos, será realizada por atitudes
que denotam fé cristã, por encontros que
fazem transpirar a presença de Deus e
compromissos assumidos a partir das
exigências do Evangelho. Padrinhos e
madrinhas são colaboradores desta
sublime missão.
A família cristã se reúne para a
oração, pelo menos uma vez por
semana, para uma leitura bíblica, prece
dos salmos e orações espontâneas.
Uma breve e sincera prece deve iniciar
as refeições. É importante restaurar o
costume da bênção dos filhos. Devemos
admirar as famílias que têm um
1) Como ajudar os jovens a se
envolverem mais nas atividades
religiosas e familiares?
2) De que forma as famílias podem
ajudar os catequistas no processo de
formação religiosa dos jovens?
3) Qual o papel dos padrinhos e
madrinhas na preparação dos jovens
para a Crisma?
ORAÇÃO FINAL
Convidar os participantes a rezarem
juntos a oração abaixo:
Ó Deus de amor, iluminai nossas famílias
com o vosso Espírito Santo. Dai-nos o
Espírito de paz, para afastar de nossas
famílias toda a discórdia; o Espírito de
união para nos livrar de toda divisão; o
Espírito de amor, para acabar com a
frieza em nossos lares; o Espírito de
bondade e mansidão, para acabar com
toda violência na família; o espírito de
paciência, para evitar toda agressão; o
Espírito de prosperidade, para acabar
com a miséria. Daí às nossas famílias,
ó Senhor, por Vossa infinita bondade, o
dom da fé. Socorrei-nos com vossa força.
Livrai-nos de todo mal e fazei que, longe
das trevas, nossas famílias andem na
vossa luz. Amém!
Cantar a “Oração pelas famílias”. Após
o canto, agradecer a presença de todos,
agradecer a Deus por todas as graças
alcançadas em família. Seguem-se os
avisos orientações gerais.
“cantinho” de oração, com a Bíblia,
crucifixo, vela, imagem de Nossa
Senhora, um lugar onde todos podem
recolher-se por alguns instantes. Quando
os filhos já participam da missa
dominical será oportuno refletir em família
sobre os textos que serão proferidos na
assembléia do Domingo.
No dia-a-dia da família os pais
saberão criar um clima de vivência dos
valores evangélicos. Sentirão eles o
momento oportuno de alertar para a
humildade, a necessidade de se fazer
atenção aos doentes e aos mais
necessitados, a ocasião em que será
preciso que os filhos mudem seus
programas para atender os que deles
necessitam. Na convivência familiar, os
jovens aprendem o perdão, são alertados
para a necessidade de sentirem fome e
sede do Evangelho. Pais comprometidos
com a sociedade e com a comunidade
cristã estimulam seus filhos a uma
participação mais efetiva na Igreja.