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Tecnologia de Impermeabilização
TCC - 2016
Objetivo
• Entender a importância de conhecimento do
tema Impermeabilização
• Apresentar técnicas de impermeabilização para
edificações em construção civil
• Conhecer materiais e métodos para os sistemas
de impermeabilização
IBI
Introdução
• Sistemas de Proteção do Edifício
• QUAIS SÃO?
- De proteção contra a ação da água (impermeabilização);
- De proteção contra a ação da temperatura e de ruídos
(isolamento térmico e acústico);
- De proteção contra intrusão;
- De proteção contra incêndio;
- De proteção contra descargas atmosféricas.
Introdução
• O engenheiro sempre tem contato com a
impermeabilização, mesmo que não venha a dirigir
diretamente este trabalho – sob sua responsabilidade ou
de firma especializada.
– Precisa ter condições de discernir entre as diversas opções que
são oferecidas, julgar propostas e receber o serviço concluído
APROVAÇÃO OU NÃO
• Estanqueidade:
– Propriedade de um elemento (ou conjunto de componentes) de impedir a
penetração ou passagem de fluídos através de si. A sua determinação está
associada a uma pressão limite de utilização (a que se relaciona com as
condições de exposição do elemento ao fluido) (NBR 9575/2010)
• Impermeabilidade:
– Propriedade de um produto de ser impermeável aos fluídos. A sua
determinação está associada a uma pressão limite convencionada em ensaio
específico.
• Impermeável:
– Produto (material ou componente) impenetrável por fluídos.
Introdução
De cada 10 pessoas que procuram produtos
para impermeabilização . . .
7 pessoas já estão com o problema de
IMPERMEABILIZAÇÃO.
Introdução
• Sistemas de impermeabilização
– No Brasil, Norma foi impulsionada com o Metrô-SP (1968) – primeira
em 1975 - IBI
– importantes evoluções ao longo dos últimos anos
• impermeabilizações tradicionais à base de asfaltos de aplicação a quente,
• emulsões asfálticas de aplicação a frio,
• impermeabilizações constituídas por polímeros elastoméricos aplicados
por processos manuais ou mecânicos.
• Essa evolução tem ocorrido com a presença paralela das mantas
asfálticas, disponíveis em várias versões, composições, espessuras e
características.
• Eflorescência
• Degradação de concreto e argamassa
• Empolamento e bolhas em tintas
PATOLOGIAS
• Corrosão de armaduras
• Curto circuitos
• Entre outros problemas possíveis
– Base;
– Camada de regularização;
• Camada de berço;
– Camada impermeável;
– Camada separadora;
• Camada de amortecimento;
– Proteção mecânica.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de Impermeabilização
(genérico)
– Base:
• Condiciona algumas das exigências do sistema de
impermeabilização, em função de:
» Grau de fissuração;
» Deformabilidade devido a cargas;
» Movimentação térmica;
» Geometria.
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Proteção mecânica:
• Função de absorver e dissipar esforços atuantes por
sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la
contra a ação deletéria destes esforços mecânicos.
(NBR 9575/2010)
– ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Camada de separação:
• Função de evitar a aderência de outros materiais sobre a
camada impermeável. (NBR 9575/2010)
– Papel kraft (betumado ou não);
– Lâmina plástica flexível;
– Geotextil.
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Proteção térmica:
• Função de reduzir o gradiente térmico atuante sobre a camada
impermeável (NBR 9575/2010)
• Aumenta a vida útil da camada impermeável;
• Recomendável em áreas sob ação intensiva das intempéries (sol,
chuva, neve, geada).
– Argamassas com pérolas de isopor ou vermiculita;
– Chapas de poliestireno expandido
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Camada de berço:
• Função de apoio e proteção da camada impermeável contra
agressões provenientes do substrato.
– Camada de amortecimento:
• Mesma função da camada de proteção mecânica (pelo lado
de baixo), mas utilizada em conjunto com a camada de
berço.
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
– Relativamente à flexibilidade, existem basicamente dois tipos principais
de impermeabilizações:
– Rígidos:
• Não trabalham com a estrutura e podem ser misturadas à argamassa e
concreto. Baixa capacidade de absorver deformações da base
(principalmente deformações concentradas - fissuras e trincas).
• Apesar de apresentarem elevada resistência à passagem de água (≥ 60 m
de coluna d'água em ensaios de estanqueidade), não são estanques à
passagem de vapor - devem ser conjugados com camadas de
impermeabilizantes Asfálticos (IBI).
– Flexíveis (plástico):
• Suportam o trabalho da estrutura e tampam fissuras. Suportam
deformações da base com amplitudes variáveis (função do sistema de
impermeabilização), inclusive fissuras e trincas “vivas”(sem reforços), ou
reforçados (com materiais resistentes à tração).
– Semi-flexíveis - Aqueles cuja camada impermeável possui alguma
flexibilidade porém, menor que as do sistemas flexíveis.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo dos tipos de sistemas de impermeabilização
Cimentos Argamassas
Cristalizantes: Poliméricas:
selam poros do revestimento normalmente empregado:
concreto impermeável - Reservatório de água inferior (enterrado);
- Subsolos;
- Piscinas enterradas;
- Galerias enterradas;
- Galerias de barragens;
- Pequenas estruturas isostáticas expostas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Classificação dos sistema de impermeabilização
Impermeabilizantes rígidos
• Rígidos: podem ser especificados para
– Concreto “impermeável” áreas não sujeitas a fissuração,
• Com aditivos “impermeabilizantes”; enterradas ou não
• Sem aditivos;
– Argamassa “impermeável”
• Argamassa com hidrofugantes (ex: Vedacit
(Otto Baumgart) e SIKA 1 (Sika);
• Argamassas poliméricas (aditivadas com
polímeros) (ex: K11-pó+KZ-resina da Viapol -
semiflexível);
– Cimentos poliméricos e cristalizantes
• Cimentos impermeabilizantes e polímeros;
• Cimentos impermeabilizantes e líquidos
seladores;
• Bloqueadores hidráulicos.
TECHNE, 189 – 12/12
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo dos sistemas impermeabilizantes rígidos
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Ex.: Argamassa polimérica
1. Substrato: estrutura a ser impermeabilizada deve estar limpa, sem partes soltas ou desagregadas; estar úmida, para facilitar a aderência
. Trincas e fissuras devem ser tratadas antes da impermeabilização.
2. Argamassa polimérica: pode ser aplicada com trincha, como pintura, em camadas regulares - quantidade de demãos indicada pelo
projeto. É fundamental que seja respeitado o intervalo entre demãos para a cura.
3. Tela de poliéster: aplicada em áreas críticas, como no entorno de ralos, para reforço. Deve sempre ser colocada entre camadas de
argamassa polimérica.
• Flexíveis:
– Mantas (pré-formadas):
• Asfálticas;
– Estruturadas;
– Não estruturadas
• Poliméricas
– PVC;
– PEAD
• Elastoméricas (borrachas);
» Butílicas;
» EPDM;
» Hypalon
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
• SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEIS
– Forma de moldagem:
conforme as características de
tração, alongamento, flexibilidade
e espessura, que vai de 3mm a
4mm
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Mantas pré-moldadas mais usadas na construção civil:
– PVC (Policloreto de Vinila)
• Para Impermeabilizações de alto desempenho.
• Fabricadas a partir de compostos de PVC com aditivos
plastificantes, estabilizadores, etc.
• Possuem propriedades particulares de flexibilidade, resistência
química e resistência aos raios ultravioleta quando necessário.
• Sistemas de impermeabilização tradicionais geralmente têm vida
útil de serviço entre 5 e 10 anos - sistemas de impermeabilização
de alto desempenho em membranas flexíveis de PVC têm
expectativa de vida útil > 30 anos, com praticamente nenhuma
intervenção de manutenção, mesmo em aplicações extremas.
• Emendas por termofusão com equipamento próprio.
– EPDM (Etileno-Proprileno-Dieno-Monômero)
• São mantas de borracha (espessura 0,8mm).
• Muito duráveis, resistindo bem à umidade, álcalis aos ácidos e ao
envelhecimento.
• Suportam alongamentos de até 400%.
• Aplicadas sobre primer de emulsão asfáltica com borracha.
Peças pré-fabricadas para ralos
Junções – coladas com fita e colas.
Maior custo que as
mantas asfálticas mas
desempenho superior
quanto à durabilidade
e eficiência.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo Mantas pré-moldadas
• Aplicação semelhante as
membranas asfálticas – 1,5mm com
7 demãos
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo Membranas moldadas no local
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• NBR 9575/2010 - Elaboração de Projetos de Impermeabilização
• relatório contendo a • definição das áreas a serem • plantas de localização e identificação das
qualificação das áreas; impermeabilizadas e impermeabilizações, bem como dos locais de
• planilha contemplando os equacionamento das interferências detalhamento construtivo;
tipos de impermeabilização existentes entre todos os • detalhes específicos e genéricos que descrevam
aplicáveis ao empreendimento, elementos e componentes graficamente todas as soluções de
de acordo com os conceitos do construtivos; impermeabilização;
projetista e incorporador • definição dos sistemas de • detalhes construtivos que descrevam
contratante. impermeabilização; graficamente as soluções adotadas no projeto de
• planilha de levantamento arquitetura;
quantitativo; • memorial descritivo de materiais e camadas de
• estudo de desempenho; impermeabilização;
• estimativa de custos. • memorial descritivo de procedimentos de
execução;
• planilha de quantitativos de materiais e serviços.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• NBR 9575/2010 - Elaboração de Projetos de Impermeabilização
Diâmetro
manutenção da
seção nominal
prevista em
projeto hidráulico
(min. 75mm)
SERVIÇO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• ALGUNS DETALHES CONSTRUTIVOS
– Instalações a serem fixada na estrutura no nível da
impermeabilização deve possuir detalhes específicos de
arremate e reforços da impermeabilização;
– Camada separadora
• Colocação de papel kraft, polietileno ou geotêxtil para evitar a
aderência da camada de proteção com a manta, permitindo a livre
movimentação seja pela variação térmica ou esforços
• Evita-se assim a transferência de esforços horizontais.
SERVIÇO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• ALGUNS DETALHES CONSTRUTIVOS
– As arestas e cantos vivos das áreas a serem
impermeabilizadas devem ser arredondadas
sempre que a impermeabilização assim requerer;
– Ausências de vazios sob a impermeabilização;
– Evitar acúmulo de água.
– Ver outros detalhes construtivos na Norma NBR
9575/2010
QUALIDADE DA IMPERMEABILIZAÇÃO
• Depende da equipe que aplica, portanto após a
escolha do sistema e dos materiais:
– MÃO DE OBRA
• Empresa certificada pelo fabricante
• Possuir equipe treinada
• Suporte financeiro
• Conhecer o projeto previamente
• Respeitar as Normas Brasileiras quanto à execução.
AVALIAÇÃO DO SERVIÇO:
Obrigatoriedade do ensaio de estanqueidade por no mínimo 72 horas (NBR
9575/2010)
GESTÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
• Na etapa de coordenação de projetos – escolher os sistemas mais
adequado para as diversas situações.
• Na etapa de projeto executivo – elaborar ou contratar projeto de
impermeabilização.
• Na etapa de obra – contratar a empresa fornecedora dos materiais e
serviços com base no projeto e controlar a execução ou contratar empresa
de controle.
• Testes Hidráulicos:
- Executá-lo por pelo menos 72 horas.
- Caso seja feito algum reparo, o teste deve ser
repetido, para posterior liberação da área.
- Em laje deixar pelo menos 10 cm de lâmina
d´água. Em reservatório, piscinas, tanques,
efetuar teste com pressão plena prevista.
Algumas NORMAS TÉCNICAS
• NBR 16.072:2012 - Argamassa Impermeável
• NBR 11.905:1992 – Sistema de Impermeabilização
composto por cimento impermeabilizante e polímeros -
Especificação
• NBR 15.885:2010 - Membrana de Polímero Acrílico com
ou sem Cimento para Impermeabilização
• NBR 9.575:2010 - Impermeabilização - Seleção e Projeto
• NBR 9.574:2008 - Execução de Impermeabilização
• NBR 9.575/2003 - Elaboração de Projetos de
Impermeabilização
• NBR 9.952/2014 - Manta Asfáltica Para
Impermeabilização
Principais Referências Bibliográficas
• Aulas UFPR – Construção Civil II – Impermeabilização - Prof. José de A. Freitas Jr.