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Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”

Tecnologia de Impermeabilização

TCC - 2016
Objetivo
• Entender a importância de conhecimento do
tema Impermeabilização
• Apresentar técnicas de impermeabilização para
edificações em construção civil
• Conhecer materiais e métodos para os sistemas
de impermeabilização

• Instituto Brasileiro de Impermeabilização


• 1975
IMPORTÂNCIA DO TEMA
• Água infiltrada nas superfícies e estruturas, em construção, afeta:
– o concreto - armadura (“ferragem”),
– as alvenarias e
– os revestimentos.
– O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo), diminuindo a
vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional do
proprietário ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada
pelos problemas existentes no imóvel.

• Manifestações de danos em 40 edificações:


85% dos problemas
– Infiltrações = 73 %
em construção
– Eflorescências = 48 % causados pela água
– Fissuras = 75 % em seus 3 estados
(sólido, líquido,
– Impermeabilização deficiente = 23 %
gasoso)
– Vazamentos reservatórios = 18 %
Prof. Joel Filho
IMPORTÂNCIA DO TEMA
• Analisando a relação custo-benefício:
– O custo de uma boa impermeabilização , quando feita de forma
correta, atinge me média 2% do custo total da obra.

– Se os serviços forem executados apenas depois de serem


constatados problemas na edificação já pronta, o custo com a
impermeabilização pode gerar um acréscimo de 10% a 15% em
média do valor final.

IBI
Introdução
• Sistemas de Proteção do Edifício

“Sistemas que englobam os elementos destinados a garantir as


funções do edifício ao longo do tempo, frente às ações dos
agentes agressivos”

• QUAIS SÃO?
- De proteção contra a ação da água (impermeabilização);
- De proteção contra a ação da temperatura e de ruídos
(isolamento térmico e acústico);
- De proteção contra intrusão;
- De proteção contra incêndio;
- De proteção contra descargas atmosféricas.
Introdução
• O engenheiro sempre tem contato com a
impermeabilização, mesmo que não venha a dirigir
diretamente este trabalho – sob sua responsabilidade ou
de firma especializada.
– Precisa ter condições de discernir entre as diversas opções que
são oferecidas, julgar propostas e receber o serviço concluído

APROVAÇÃO OU NÃO

Três aspectos importantes para


uma boa impermeabilização:
1. Projeto
2. Material
3. Mão de obra
Introdução
Definições
• SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO
– Conjunto de produtos e serviços (insumos) dispostos em camadas ordenadas,
destinado a conferir estanqueidade a uma construção (NBR 9575/2010).

• Estanqueidade:
– Propriedade de um elemento (ou conjunto de componentes) de impedir a
penetração ou passagem de fluídos através de si. A sua determinação está
associada a uma pressão limite de utilização (a que se relaciona com as
condições de exposição do elemento ao fluido) (NBR 9575/2010)

• Impermeabilidade:
– Propriedade de um produto de ser impermeável aos fluídos. A sua
determinação está associada a uma pressão limite convencionada em ensaio
específico.

• Impermeável:
– Produto (material ou componente) impenetrável por fluídos.
Introdução
De cada 10 pessoas que procuram produtos
para impermeabilização . . .
7 pessoas já estão com o problema de
IMPERMEABILIZAÇÃO.
Introdução
• Sistemas de impermeabilização
– No Brasil, Norma foi impulsionada com o Metrô-SP (1968) – primeira
em 1975 - IBI
– importantes evoluções ao longo dos últimos anos
• impermeabilizações tradicionais à base de asfaltos de aplicação a quente,
• emulsões asfálticas de aplicação a frio,
• impermeabilizações constituídas por polímeros elastoméricos aplicados
por processos manuais ou mecânicos.
• Essa evolução tem ocorrido com a presença paralela das mantas
asfálticas, disponíveis em várias versões, composições, espessuras e
características.

Áreas > 50m2


Introdução
• Impermeabilização
– atividade da engenharia que visa a
proteção das obras e edificações e, ainda,
visa manter a água onde se deseja, afim de
evitar as agressões e a deterioração.
– É o conjunto de operações e técnicas
construtivas ou serviços que objetivam
proteger as construções contra a ação
deletéria de fluídos e da umidade.

 Geralmente écomposta de um conjunto de camadas


com funções específicas, segundo a NBR 9575/2010
Fatores a serem garantidos pela IMPERMEABILIZAÇÃO
1. Segurança
2. Estabilidade
3. Estanqueidade
4. Conforto
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Importância para a CC
– impedir o transporte indesejável, não só de água, mas
também de fluídos e vapores nas edificações que poderão
gerar

• Eflorescência
• Degradação de concreto e argamassa
• Empolamento e bolhas em tintas
PATOLOGIAS
• Corrosão de armaduras
• Curto circuitos
• Entre outros problemas possíveis

GERAR CUSTOS DE MANUTENÇÃO E


RECUPERAÇÃO DE OBRAS
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Formas de Proteger a edificação:
– Evitar contato da água com os elementos da edificação;
– Permitir contato, porém, impedindo a penetração de água.

• Formas de evitar o contato:


– Detalhes construtivos de fachadas;
– Rebaixamento de lençol freático;
– Uso de barreiras duplas;
• Paredes duplas
• Esquadrias duplas
• Coberturas duplas...
– Coberturas inclinadas
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Exemplos de sistemas para impedir o contato
com a água:
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Presença característica da umidade em construções:
O principal fluído atuante é a água, cuja solicitação pode se
dar de formas distintas:

a) umidade do solo – lençol freático, vazamentos de


tubulações subterrâneas e umidade natural do solo;
b) umidade da atmosfera – chuva e outras intempéries e
condensação;
c) umidade vinda de outras obras vizinhas – desnível com o
arruamento e outras obras, falta de drenagem superficial e
proximidade com estruturas;
d) umidade vinda da própria construção – vazamentos,
infiltrações, falta de ventilação, falta e insolação, capilaridade
dos materiais e falhas de projeto.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Presença característica da umidade em construção:
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Exemplos de partes da construção onde
se deve impermeabilizar:
▪ Telhados e coberturas planas;
▪ Terraços e áreas descobertas;
▪ Calhas de escoamento das águas pluviais;
▪ Caixas d´água, piscinas e tubulações hidráulicas;
▪ Pisos molhados, como banheiros e áreas de serviço;
▪ Paredes pelas quais a água escorre e recebem chuva de vento,
jardineira e jardineira de fachadas;
▪ Esquadrias e peitoris das janelas;
▪ Soleiras de portas que abrem para fora;
▪ Água contida no terreno, que sobe por capilaridade, ou se infiltra
em subsolos, abaixo do nível freático etc.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Principais consequências da umidade nas edificações - elementos:

– Fundações - ao ascender pelas fundações, a umidade pode corroer a armadura de


pilares, comprometendo a estrutura e desagregando a alvenaria
– Paredes internas pintadas - efeitos são variados: bolhas, manchas e eflorescências na
pintura com posterior desagregação do revestimento (emboço, reboco e acabamento).
Há ocorrência também de mofo e bolor nas paredes, tornando os ambientes insalubres
– Paredes azulejadas - quando a umidade ascendente é muito severa, pode ocorrer o
destacamento dos azulejos. Nas paredes azulejadas, a capacidade de ascensão da
umidade se potencializa, pois a área de manifestação da umidade está restrita ou
confinada pelos azulejos
– Piso cerâmico - os pisos sofrem com o efeito da umidade, que sobe pelas lajes. Neste
caso, pode haver descoloração e destacamento da cerâmica, eflorescência no piso
– Piso com assoalho - este é um caso bastante crítico. A madeira se deteriora com a
presença de umidade. Pode empenar e apodrecer, favorecendo o ataque e a proliferação
de cupins;
– Parede de concreto aparente - a pior patologia encontrada aqui é a carbonatação do
concreto. O CO2 do ar reage com o hidróxido de cálcio solúvel na água que atravessa o
concreto e forma o carbonato de cálcio - causa danos estéticos e estruturais à parede.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Principais consequências da umidade nas edificações - patologias

– Além das graves consequências em termos da saúde das pessoas, a


umidade não controlada pode ocasionar o aparecimento dos seguintes
problemas (os mais significativos), que por sua vez irão acarretar outras
patologias na edificação, muito severas, em alguns casos:

a) goteiras – é gotejamento direto de água advinda de chuvas,


vazamentos ou infiltrações em marquises, floreiras, terraços etc.;
b) manchas – é a saturação de água nos materiais sujeitos a umidade,
tendo como consequência o aparecimento de manchas características e
posterior deterioração;
c) mofo – é o desenvolvimento de fungos que irão causar deterioração
dos materiais (apodrecimento de madeiras e desagregação de
revestimentos e alvenaria);
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Principais consequências da umidade nas edificações – patologias

d) oxidação – é a reação química que ocorre nos metais sujeitos a umidade.


No aço, chama-se ferrugem e causa o aumento considerável de volume das
barras, desagregando o recobrimento, expondo as armaduras a mais ataques
externos;
e) eflorescência – é formação de sais solúveis, que se depositam nas
superfícies dos materiais, carreados do seu interior pela umidade que os
atravessa, formando manchas brancas ou em outras situações aumentando
de volume, na forma de estalactites. Estes sais estão presentes nos tijolos, no
cimento, na areia, no concreto, na argamassa etc.;
f) condensação – em certas condições de temperatura e umidade pode
ocorrer condensação, ou seja o agrupamento de moléculas de água no
resfriamento das mesmas;
g) deterioração – efeitos da ação constante da água (umidade) sobre os
materiais e estruturas, reduzindo a duração dos mesmos.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Tipos de infiltrações – o caminho das águas na edificação:
a) Pressão Hidrostática - que ocorre b) Percolação – a água escoa por
devido à pressão exercida por um gravidade livre da ação de pressão
determinado volume de água hidrostática, situação muito comum
confinada e permeia através de em lâminas de água sobre terraços e
fissuras, trincas e rachaduras das coberturas;
estruturas e dos materiais;
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Tipos de infiltrações – o caminho das águas na edificação:
c) Capilaridade - que ocorre através d) Condensação - que ocorre pelo
dos poros dos materiais, pela ação da esfriamento de vapores ou de certo
chamada tensão superficial, onde a teor de umidade existente no
situação mais características é a ambiente.
presença de umidade do solo que se
eleva no material, em geral 70 a 80 cm;
IMPERMEABILIZAÇÃO

• A escolha do sistema de impermeabilização mais adequado é


função da forma de atuação da água sobre o elemento da
edificação e do comportamento físico dos elementos sujeitos
a ação da água.

• Em qualquer situação, é bom ter em mente que a melhor


solução é aquela prevista corretamente na fase de projeto e
que as alternativas para corrigir problemas pós-ocupação são
sempre mais complicadas e com custo mais elevado.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de
impermeabilização genérico

– Base;
– Camada de regularização;
• Camada de berço;
– Camada impermeável;
– Camada separadora;
• Camada de amortecimento;
– Proteção mecânica.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de Impermeabilização
(genérico)
– Base:
• Condiciona algumas das exigências do sistema de
impermeabilização, em função de:

» Grau de fissuração;
» Deformabilidade devido a cargas;
» Movimentação térmica;
» Geometria.

Bases com diferentes características exigem diferentes sistemas de impermeabilização


IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Camada de regularização:
• Tem a função de regularizar o substrato (base),
proporcionando uma superfície uniforme de apoio
adequado à camada impermeável.
• Proporcionar a declividade necessária (mínimo 1%)
quando for necessário (NBR 9575/2010)
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Camada impermeável:
• Tem a função de promover a barreira contra a
passagem do fluido (NBR 9575/2010)

I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Proteção mecânica:
• Função de absorver e dissipar esforços atuantes por
sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la
contra a ação deletéria destes esforços mecânicos.
(NBR 9575/2010)
– ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Camada de separação:
• Função de evitar a aderência de outros materiais sobre a
camada impermeável. (NBR 9575/2010)
– Papel kraft (betumado ou não);
– Lâmina plástica flexível;
– Geotextil.
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Proteção térmica:
• Função de reduzir o gradiente térmico atuante sobre a camada
impermeável (NBR 9575/2010)
• Aumenta a vida útil da camada impermeável;
• Recomendável em áreas sob ação intensiva das intempéries (sol,
chuva, neve, geada).
– Argamassas com pérolas de isopor ou vermiculita;
– Chapas de poliestireno expandido
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Camadas de um sistema de impermeabilização
(genérico)
– Camada de berço:
• Função de apoio e proteção da camada impermeável contra
agressões provenientes do substrato.
– Camada de amortecimento:
• Mesma função da camada de proteção mecânica (pelo lado
de baixo), mas utilizada em conjunto com a camada de
berço.
I >1%
IMPERMEABILIZAÇÃO
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
– Relativamente à flexibilidade, existem basicamente dois tipos principais
de impermeabilizações:
– Rígidos:
• Não trabalham com a estrutura e podem ser misturadas à argamassa e
concreto. Baixa capacidade de absorver deformações da base
(principalmente deformações concentradas - fissuras e trincas).
• Apesar de apresentarem elevada resistência à passagem de água (≥ 60 m
de coluna d'água em ensaios de estanqueidade), não são estanques à
passagem de vapor - devem ser conjugados com camadas de
impermeabilizantes Asfálticos (IBI).
– Flexíveis (plástico):
• Suportam o trabalho da estrutura e tampam fissuras. Suportam
deformações da base com amplitudes variáveis (função do sistema de
impermeabilização), inclusive fissuras e trincas “vivas”(sem reforços), ou
reforçados (com materiais resistentes à tração).
– Semi-flexíveis - Aqueles cuja camada impermeável possui alguma
flexibilidade porém, menor que as do sistemas flexíveis.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo dos tipos de sistemas de impermeabilização

Equipe da Obra, 2013


IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
– Rígidos – deve ser compatível com a rigidez/flexibilidade da estrutura
impermeabilizada
• mínimas variações térmicas. Nas impermeabilizações rígidas a
camada estanque é aplicada
• pequenas vibrações.
diretamente sobre a base, geralmente
• fraca exposição solar. sem outras camadas complementares.

Cimentos Argamassas
Cristalizantes: Poliméricas:
selam poros do revestimento normalmente empregado:
concreto impermeável - Reservatório de água inferior (enterrado);
- Subsolos;
- Piscinas enterradas;
- Galerias enterradas;
- Galerias de barragens;
- Pequenas estruturas isostáticas expostas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Classificação dos sistema de impermeabilização
Impermeabilizantes rígidos
• Rígidos: podem ser especificados para
– Concreto “impermeável” áreas não sujeitas a fissuração,
• Com aditivos “impermeabilizantes”; enterradas ou não
• Sem aditivos;
– Argamassa “impermeável”
• Argamassa com hidrofugantes (ex: Vedacit
(Otto Baumgart) e SIKA 1 (Sika);
• Argamassas poliméricas (aditivadas com
polímeros) (ex: K11-pó+KZ-resina da Viapol -
semiflexível);
– Cimentos poliméricos e cristalizantes
• Cimentos impermeabilizantes e polímeros;
• Cimentos impermeabilizantes e líquidos
seladores;
• Bloqueadores hidráulicos.
TECHNE, 189 – 12/12
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo dos sistemas impermeabilizantes rígidos
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Ex.: Argamassa polimérica
1. Substrato: estrutura a ser impermeabilizada deve estar limpa, sem partes soltas ou desagregadas; estar úmida, para facilitar a aderência
. Trincas e fissuras devem ser tratadas antes da impermeabilização.
2. Argamassa polimérica: pode ser aplicada com trincha, como pintura, em camadas regulares - quantidade de demãos indicada pelo
projeto. É fundamental que seja respeitado o intervalo entre demãos para a cura.
3. Tela de poliéster: aplicada em áreas críticas, como no entorno de ralos, para reforço. Deve sempre ser colocada entre camadas de
argamassa polimérica.

4. Argamassa polimérica: é fundamental que a tela seja


completamente recoberta com o impermeabilizante.
5. Proteção mecânica: passada a cura, é recomendável a
execução de uma camada de argamassa sobre a
impermeabilização concluída para proteção mecânica.
6. Revestimento: após a impermeabilização, a superfície
pode receber diferentes tipos de revestimento: pintura,
placas cerâmicas etc.
7. Componentes: argamassas poliméricas são compostas
por cimento, agregados minerais inertes, polímeros
acrílicos e aditivos que formam um revestimento
impermeável. Encontrados na versão bicomponente –
uma parte em pó (cimento e agregados minerais) e outra
parte líquida (polímero). Antes da aplicação, misturar e
homogeneizar os produtos.
8. Como funciona? argamassas poliméricas têm a
propriedade de penetrar na porosidade do substrato e
promover cristalização superficial - os poros do concreto
são preenchidos, impedindo a penetração da água.
Vídeo: aplicação
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
• Flexíveis (plásticas): compostos geralmente por
elastômeros e polímeros.

- variações térmicas diferenciadas.


- grandes vibrações, cargas dinâmicas.
- forte exposição solar.

Sistema Flexível é normalmente empregado em:


- Reservatório de água superior.
- Varandas e terraços e coberturas.
- Lajes (maciças, mistas ou pré-moldada).
- Piscinas suspensas, espelhos d´água.
- Calhas de grandes dimensões.
- Galerias de trens, jardineiras e floreiras.
- Pisos frios (banheiros, cozinhas, áreas de serviço).
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização

• Flexíveis: suportam deformações da base com amplitudes


variáveis.

– Membranas (moldadas no local):


• Asfálticas
– A quente (asfalto oxidado fundido);
– A frio (emulsão asfáltica);
– Solução asfáltica modificada com polímeros (geralmente a frio).
• Poliméricas;
– Acrílicas;
» Sem adição de cimento;
» Com adição de cimento (Membrana Acrílica Impermeável).
– Elastoméricas (Neoprene, Hypalon);
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização

• Flexíveis:
– Mantas (pré-formadas):
• Asfálticas;
– Estruturadas;
– Não estruturadas
• Poliméricas
– PVC;
– PEAD
• Elastoméricas (borrachas);
» Butílicas;
» EPDM;
» Hypalon
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
• SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEIS
– Forma de moldagem:

– Pré-formadas ou Pré-moldadas – mantas:


• Espessuras maiores e mais uniformes;
• Estruturadas industrialmente (melhor);
• Necessidade de emendas (problema!);
• Aplicação mais rápida.
– Moldadas no local – membranas:
• Sem emendas;
• Difíceis de estruturar eficientemente;
• Mais demoradas para aplicar;
• Menos espessas.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Classificação dos sistema de impermeabilização
• SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEIS
– Fixação na base:
• Aderidas à camada de regularização:
– Aderidas na camada de regularização;
– Não permitem que a água “caminhe” sob a manta quando ocorre
uma vazamento;
– Mais fácil localizar as falhas.
• Flutuantes (não aderentes):
– Soltas sobre a regularização ou berço;
– Permitem que a água se espalhe sob a camada impermeável em
caso de falha;
– Absorvem menos esforços mecânicos provenientes do substrato.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo SISTEMAS DE IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEIS
– Diferenças entre pré-fabricadas – Método de execução:
e moldadas no local:
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Mantas pré-moldadas - mais usadas na construção civil:
• ASFÁLTICA (PP e AA)
– Compostas de mantas pré-fabricadas de asfalto oxidado (3 a 4/5 mm) ou modificado com
polímeros, estruturada internamente por véu ou tela de fibra de vidro, poliéster ou nylon –
bobinas com 1m (larg.) x 10m (comp.)
– Podem ser emendadas (10cm) por fusão do asfalto da própria manta (maçarico) ou de
asfalto oxidado externo (forno).

conforme as características de
tração, alongamento, flexibilidade
e espessura, que vai de 3mm a
4mm
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Mantas pré-moldadas mais usadas na construção civil:
– PVC (Policloreto de Vinila)
• Para Impermeabilizações de alto desempenho.
• Fabricadas a partir de compostos de PVC com aditivos
plastificantes, estabilizadores, etc.
• Possuem propriedades particulares de flexibilidade, resistência
química e resistência aos raios ultravioleta quando necessário.
• Sistemas de impermeabilização tradicionais geralmente têm vida
útil de serviço entre 5 e 10 anos - sistemas de impermeabilização
de alto desempenho em membranas flexíveis de PVC têm
expectativa de vida útil > 30 anos, com praticamente nenhuma
intervenção de manutenção, mesmo em aplicações extremas.
• Emendas por termofusão com equipamento próprio.

Sistema muito durável e de longa vida útil (2 vezes a


das mantas asfálticas) – rolos 1,4 a 2,2m larg.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Mantas pré-moldadas mais usadas na construção civil:

– PEAD (PoliEtileno de Alta Densidade)


• Laminadas flexíveis.
• Possuem alta resistência à tração e química a ácidos, bases, sais e
solventes orgânicos e inorgânicos.
• Oferecem alto grau de segurança de impermeabilidade.

Junções - através de soldagem por termofusão.


Lagoas de tratamento de
efluentes líquidos; aterros
sanitários; lagoas; canais e
reservatórios para
tratamento de água e
esgotos etc.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Mantas pré-moldadas mais usadas na construção civil:

– EPDM (Etileno-Proprileno-Dieno-Monômero)
• São mantas de borracha (espessura 0,8mm).
• Muito duráveis, resistindo bem à umidade, álcalis aos ácidos e ao
envelhecimento.
• Suportam alongamentos de até 400%.
• Aplicadas sobre primer de emulsão asfáltica com borracha.
Peças pré-fabricadas para ralos
Junções – coladas com fita e colas.
Maior custo que as
mantas asfálticas mas
desempenho superior
quanto à durabilidade
e eficiência.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo Mantas pré-moldadas

* manta termoplástica de poliolefina


IMPERMEABILIZAÇÃO
• Membranas moldadas no local :

– Asfalto elastomérico aplicado a quente


• Asfalto sólido fundido a 200oC, em fornos a
gás, e espalhado na forma líquida sobre a
superfície a ser impermeabilizada, através de
desempenadeira metálica ou “esfregão”.
Reforço estruturante: feltro asfáltico
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Membranas moldadas no local:
– Emulsão asfáltica aplicada a frio:
• Asfalto diluído (com ou sem elastômeros) na forma de emulsão é
aplicado sobre a superfície a ser impermeabilizada.
• Aplicado em várias demãos ( 5-7).
• Estruturante após a segunda demão.
• Usual em baldrames e blocos de fundações.
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Membranas moldadas no local :

– Emulsões acrílicas - a frio:


• Emulsões acrílicas puras ou estirenadas estruturadas
por tela de poliéster ou poliamida.
• Tipos:
– Sem adição de cimento (NBR 13321);
– Com adição de cimento (MAI).

• Aplicação semelhante as
membranas asfálticas – 1,5mm com
7 demãos
IMPERMEABILIZAÇÃO
• Resumo Membranas moldadas no local
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• NBR 9575/2010 - Elaboração de Projetos de Impermeabilização

3.52 Projeto de Impermeabilização


• conjunto de informações gráficas e descritivas que definem integralmente as
características de todos os sistemas de impermeabilização empregados em uma
dada construção, de forma a orientar inequivocamente a produção deles.
Constituído de três etapas sucessivas.

Estudo preliminar Projeto básico Projeto executivo

• relatório contendo a • definição das áreas a serem • plantas de localização e identificação das
qualificação das áreas; impermeabilizadas e impermeabilizações, bem como dos locais de
• planilha contemplando os equacionamento das interferências detalhamento construtivo;
tipos de impermeabilização existentes entre todos os • detalhes específicos e genéricos que descrevam
aplicáveis ao empreendimento, elementos e componentes graficamente todas as soluções de
de acordo com os conceitos do construtivos; impermeabilização;
projetista e incorporador • definição dos sistemas de • detalhes construtivos que descrevam
contratante. impermeabilização; graficamente as soluções adotadas no projeto de
• planilha de levantamento arquitetura;
quantitativo; • memorial descritivo de materiais e camadas de
• estudo de desempenho; impermeabilização;
• estimativa de custos. • memorial descritivo de procedimentos de
execução;
• planilha de quantitativos de materiais e serviços.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• NBR 9575/2010 - Elaboração de Projetos de Impermeabilização

3.52 Projeto de Impermeabilização


• conjunto de informações gráficas e descritivas que definem integralmente as
características de todos os sistemas de impermeabilização empregados em uma
dada construção, de forma a orientar inequivocamente a produção deles. O
projeto de impermeabilização é constituído de três etapas sucessivas.

Serviços complementares ao projeto executivo de impermeabilização

• metodologia para controle e inspeção dos serviços;


• metodologia para controle dos ensaios tecnológicos de produtos
especificados;
• diretrizes para elaboração de manual de uso, operação e manutenção.
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• NBR 9575/2010 - Elaboração de Projetos de Impermeabilização
Item 6 – Projeto
6.1 Elaboração e responsabilidade técnica
• O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para obras de
construção civil de uso público, coletivo e privado, por profissional legalmente
habilitado.
• O projeto executivo de impermeabilização, bem como os serviços decorrentes,
devem ser realizados por profissionais legalmente habilitados.
• FUNÇÃO
– Elaborar, analisar, planificar, detalhar, discriminar e adotar todas as metodologias,
objetivando o bom comportamento da impermeabilização e compatibilizando os
possíveis sistemas a serem adotados.
• Problemas pela falta de projeto:
– Falta de previsão de sobrecargas nas lajes;
– Falta de previsão de caimentos, proteções , rebaixos e outros detalhes.
IMPORTANTE: possibilitar, sempre que possível, ACESSO à impermeabilização com o mínimo de intervenção nos
revestimentos sobrepostos a ela, de modo a ser evitadas, tão logo sejam percebidas, falhas no sistema impermeável, a
degradação das estruturas e componentes construtivos.
MATERIAL E SISTEMA DE
IMPERMEABILIZAÇÃO
ESCOLHA DO MATERIAL E SISTEMA DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• Quanto à base de aplicação:
– Potencial de movimentação e deformação;
– Estado ou potencial de fissuração;
– Extensão e formato da superfície;
– Declividade da base;
– Necessidade de regularizar a superfície;

• Quanto à proteção da impermeabilização:


– Necessidade de proteção mecânica;
– Existência de trânsito ?
– Necessidade de isolamento térmico;
– Necessidade de proteção contra raios UV ?

• Quanto ao desempenho da impermeabilização:


– Custos ?
– Durabilidade prevista ?
– Facilidade de reparos ?
– Consequências em caso de falha ?
SERVIÇO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• CUIDADOS:

– Coletores de águas pluviais, tubos emergentes, etc., deverão


estar bem chumbados antes da impermeabilização;
– Região dos ralos com rebaixo para evitar acúmulo de água;
– Fixar as esperas de ancoragem de guarda corpos, torres, etc.,
antes de executar a impermeabilização;
– As cotas de arremate da impermeabilização em batentes e
contramarcos, deverão ser observadas no projeto de
impermeabilização;
– Durante a execução dos serviços de impermeabilização, impedir
o acesso de pessoal e materiais estranhos, por meio de
barreiras.
SERVIÇO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• ALGUNS DETALHES CONSTRUTIVOS
– Inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no
mínimo de 1% para coletores da água. Para calhas e áreas
internas mínimo de 0,5%. (NBR 9575);

Diâmetro
manutenção da
seção nominal
prevista em
projeto hidráulico
(min. 75mm)
SERVIÇO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• ALGUNS DETALHES CONSTRUTIVOS
– Instalações a serem fixada na estrutura no nível da
impermeabilização deve possuir detalhes específicos de
arremate e reforços da impermeabilização;
– Camada separadora
• Colocação de papel kraft, polietileno ou geotêxtil para evitar a
aderência da camada de proteção com a manta, permitindo a livre
movimentação seja pela variação térmica ou esforços
• Evita-se assim a transferência de esforços horizontais.
SERVIÇO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
• ALGUNS DETALHES CONSTRUTIVOS
– As arestas e cantos vivos das áreas a serem
impermeabilizadas devem ser arredondadas
sempre que a impermeabilização assim requerer;
– Ausências de vazios sob a impermeabilização;
– Evitar acúmulo de água.
– Ver outros detalhes construtivos na Norma NBR
9575/2010
QUALIDADE DA IMPERMEABILIZAÇÃO
• Depende da equipe que aplica, portanto após a
escolha do sistema e dos materiais:

– MÃO DE OBRA
• Empresa certificada pelo fabricante
• Possuir equipe treinada
• Suporte financeiro
• Conhecer o projeto previamente
• Respeitar as Normas Brasileiras quanto à execução.

AVALIAÇÃO DO SERVIÇO:
Obrigatoriedade do ensaio de estanqueidade por no mínimo 72 horas (NBR
9575/2010)
GESTÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO
• Na etapa de coordenação de projetos – escolher os sistemas mais
adequado para as diversas situações.
• Na etapa de projeto executivo – elaborar ou contratar projeto de
impermeabilização.
• Na etapa de obra – contratar a empresa fornecedora dos materiais e
serviços com base no projeto e controlar a execução ou contratar empresa
de controle.

• Testes Hidráulicos:
- Executá-lo por pelo menos 72 horas.
- Caso seja feito algum reparo, o teste deve ser
repetido, para posterior liberação da área.
- Em laje deixar pelo menos 10 cm de lâmina
d´água. Em reservatório, piscinas, tanques,
efetuar teste com pressão plena prevista.
Algumas NORMAS TÉCNICAS
• NBR 16.072:2012 - Argamassa Impermeável
• NBR 11.905:1992 – Sistema de Impermeabilização
composto por cimento impermeabilizante e polímeros -
Especificação
• NBR 15.885:2010 - Membrana de Polímero Acrílico com
ou sem Cimento para Impermeabilização
• NBR 9.575:2010 - Impermeabilização - Seleção e Projeto
• NBR 9.574:2008 - Execução de Impermeabilização
• NBR 9.575/2003 - Elaboração de Projetos de
Impermeabilização
• NBR 9.952/2014 - Manta Asfáltica Para
Impermeabilização
Principais Referências Bibliográficas
• Aulas UFPR – Construção Civil II – Impermeabilização - Prof. José de A. Freitas Jr.

• ARANTES, Y. K. Uma Visão Geral sobre Impermeabilização na Construção Civil.


Universidade Federal de Minas Gerais – Escola de Engenharia (Monografia). 2007.
67 p.

• TÉCHNE 111, julho/2006. “Estanqueidade garantida”.

• TÉCHNE 189, dezembro/2012. “Impermeabilização com mantas de PVC”.

• Equipe de Obra 44, fevereiro/2012. “Conhecendo os impermeabilizantes”.

• NBR 9.575:2010 - Impermeabilização - Seleção e Projeto

• Boletim técnico BT/PCC/196: Considerações gerais sobre os sistemas de


impermeabilização dos piso do pavimento-tipo de edifícios. Souza, J.C.S.; Melhado,
S.B. 1998. 38 p.
Alguns produtos
Alguns produtos
Cuidados com os resíduos em obra
Se cada um assumir suas responsabilidades e se
envolver efetivamente na busca pela minimização
dos impactos ambientais, nos aproximaremos cada vez
mais do desenvolvimento sustentável.

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