Вы находитесь на странице: 1из 5

UFMG/ICEx/DCC DCC111  Matemática Discreta

Lista de Exercícios 5: Soluções


Teoria dos Conjuntos
Ciências Exatas & Engenharias 1o Semestre de 2018

1. Escreva uma negação para a seguinte armação: ∀ conjuntos A, se A ⊆ R então A ⊆ Z. O que é verdadeira:
a armação ou sua negação? Justique a sua resposta.

Resposta :

Negação: ∃ um conjunto A tal que A⊆R e A 6⊆ Z.


A negação é verdadeira. Por exemplo, seja A = {x ∈ R|0 < x < 2}. Então A⊆R mas A 6⊆ Z, já que, por
1
exemplo,
2 ∈ A.
2. Sejam os seguintes conjuntos:

A = {m ∈ Z|m = 2i − 1, para algum inteiro i}


B = {n ∈ Z|n = 3j + 2, para algum inteiro j}

Prove se A = B.
Resposta :

Tem-se que A 6= B . Por exemplo, 1 ∈ A, já que a = 2 · 1 − 1, mas 1 6∈ B . Se 1 fosse um elemento de B,


então teríamos 1 = 3j + 2, para algum inteiro j , o que daria:

3j + 2 = 1
3j = −1
1
j = −
3

o que não é um número inteiro, ou seja, 1 6∈ B . Assim, existe um elemento em A que não está em B.
Conseqüentemente, A 6= B .
3. Seja A = {1, 2, 3}, B = {u, v} e C = {m, n}. Liste os elementos do conjunto A × (B × C).
Resposta :

A × (B × C) = {(1, (u, m)), (2, (u, m)), (3, (u, m)),


(1, (u, n)), (2, (u, n)), (3, (u, n)),
(1, (v, m)), (2, (v, m)), (3, (v, m)),
(1, (v, n)), (2, (v, n)), (3, (v, n))}

4. Prove que para todos os conjuntos A e B , B − A = B ∩ Ac .


Resposta :

Prova que B − A ⊆ B ∩ Ac :
 Suponha x ∈ B − A.
 Pela denição de diferença de conjuntos, x ∈ B e x 6∈ A.
 Pela denição de complemento, x ∈ B e x ∈ Ac .
c
 Pela denição de intersecção x ∈ B ∩ A .
c
 Assim, pela denição de subconjunto, B − A ⊆ B ∩ A .

1
Prova que B ∩ Ac ⊆ B − A:
 Suponha x ∈ B ∩ Ac .
 Pela denição de intersecção, x ∈ B e x ∈ Ac .
 Pela denição de complemento, x ∈ B e x 6∈ A.
 Pela denição de diferença de conjuntos, x ∈ B e x 6∈ A.
c
 Assim, pela denição de subconjunto, B ∩ A ⊆ B − A.

Como B − A ⊆ B ∩ Ac e B ∩ Ac ⊆ B − A temos que B − A = B ∩ Ac .


5. Prove por indução matemática que para todo inteiro n≥1 e todos os conjuntos A1 , A2 , . . . , An e B,

(A1 − B) ∪ (A2 − B) ∪ . . . ∪ (An − B) = (A1 ∪ A2 ∪ . . . An ) − B

Resposta :

Prova (por indução matemática):


(a) Passo base: Para n = 1, a fórmula é expressa como A1 − B = A1 − B , que é claramente verdadeira.
Logo, o passo base é verdadeiro.

(b) Passo indutivo: se a fórmula é verdadeira para n = k, k ≥ 1 então deve ser verdadeira para n = k+1.
 Hipótese indutiva:

(A1 − B) ∪ (A2 − B) ∪ . . . ∪ (Ak − B) = (A1 ∪ A2 ∪ . . . Ak ) − B

 Deve-se mostrar que:

(A1 − B) ∪ (A2 − B) ∪ . . . ∪ (Ak+1 − B) = (A1 ∪ A2 ∪ . . . Ak+1 ) − B

Tem-se que:
(A1 − B) ∪ (A2 − B) ∪ . . . ∪ (Ak+1 − B)
Que pode ser reescrito como:

[(A1 − B) ∪ (A2 − B) ∪ . . . ∪ (Ak − B)] ∪ (Ak+1 − B) =

Pela hipótese indutiva temos:

[(A1 ∪ A2 ∪ . . . Ak ) − B] ∪ (Ak+1 − B)

Pela propriedade de diferença, ou seja, (X − Z) ∪ (Y − Z) = (X ∪ Y ) − Z , para conjuntos X, Y e Z,


tem-se que:
(A1 ∪ A2 ∪ . . . Ak ∪ Ak+1 ) − B
6. Prove que para todos os conjuntos A, B e C , (A − B) − (B − C) = A − B .
Resposta :

A expressão (A − B) − (B − C) pode ser expressa como

(A ∩ B c ) ∩ (B ∩ C c )c Representação alternativa para diferença


(A ∩ B c ) ∩ (B c ∪ C) De Morgan
((A ∩ B c ) ∩ B c ) ∪ ((A ∩ B c ) ∩ C) Distributividade
(A ∩ (B c ∩ B c )) ∪ (A ∩ (B c ∩ C)) Associatividade
(A ∩ B c ) ∪ (A ∩ (B c ∩ C)) Lei da interseção
(A ∩ B c ) ∪ (A ∩ (C ∩ B c )) Comutatividade
(A ∩ B c ) ∪ ((A ∩ C) ∩ B c ) Associatividade
(B c ∩ A) ∪ (B c ∩ (A ∩ C)) Comutatividade
B c ∩ (A ∪ (A ∩ C)) Distributividade
Bc ∩ A Absorção
A ∩ Bc Comutatividade
A−B Representação alternativa para diferença

2
7. Dados dois conjuntos A e B, dena a diferença simétrica de A e B, representada por A ⊕ B, como

A ⊕ B = (A − B) ∪ (B − A)

Prove se A ⊕ B = B ⊕ A.
Resposta :

 Sejam A e B conjuntos quaisquer.


 Pela denição de ⊕, mostrar que A⊕B =B⊕A é equivalente a mostrar que

(A − B) ∪ (B − A) = (B − A) ∪ (A − B)

 Esta igualdade é obtida diretamente da comutatividade da ∪.


8. Prove se para todos os conjuntos A, B e C , (A − B) e (C − B) são necessariamente disjuntos.

Resposta :

Não, ou seja, (A − B) ∩ (C − B) 6= ∅.
 Sejam os conjuntos A = {1, 2}, B = {3} e C = {1, 4}.
 Tem-se que A − B = {1, 2}.
 Tem-se que C − B = {1, 4}.
 No entanto, (A − B) ∩ (C − B) = {1} =
6 ∅, ou seja, a intersecção não é um conjunto vazio.

9. Sejam os conjuntos A = {1} e B = {u, v}. Determine o conjunto potência de A × B, i.e., P(A × B).
Resposta :

A×B = {(1, u), (1, v)}


P(A × B) = {∅, {(1, u)}, {(1, v)}, {(1, u), (1, v)}}

10. Determine P(P(P({∅}))).


Resposta :
1
O conjunto potência do conjunto {∅} tem os dois elementos (2 = 2) abaixo, i.e., o conjunto vazio e um
subconjunto que tem um elemento que é o conjunto vazio.

P({∅}) = {∅, {∅}}


1 2

2
O conjunto potência do conjunto potência do conjunto {∅} tem os quatro elementos (2 = 4) abaixo: o
conjunto vazio e elementos formados a partir do conjunto {∅, {∅}}, ou seja, um subconjunto formado pelo
1 2
primeiro elemento, um subconjunto formado pelo segundo elemento e um subconjunto com os dois elementos.

P(P({∅}) = {∅, {∅}, {{∅}}, {∅, {∅}}}


1 2 3 4

O conjunto P(P(P({∅}))) tem os 16 elementos (24 = 4) abaixo: o conjunto vazio e 15 elementos formados
a partir do conjunto {∅, {∅}, {{∅}}, {∅, {∅}}}. Esses 15 elementos são obtidos da seguinte forma:
1 2 3 4
 quatro subconjuntos unitários, cada um formado a partir dos conjuntos 1, 2, 3 e 4 acima;
 seis subconjuntos de cardinalidade dois, cada um formado a partir dos conjuntos [1 e 2], [1 e 3], [1 e 4],
[2 e 3], [2 e 4], [3 e 4];
 quatro subconjuntos de cardinalidade três, cada um formado a partir dos conjuntos [1, 2 e 3], [1, 2 e 4],
[1, 3 e 4], [2, 3 e 4];
 um subconjunto de cardinalidade quatro com os quatro conjuntos [1, 2, 3 e 4];

3
P(P(P({∅}))) = {∅,
1
{∅}, {{∅}}, {{{∅}}}, {{∅, {∅}}},
2 3 4 5
{∅, {∅}}, {∅, {{∅}}}, {∅, {∅, {∅}}},
6 7 8
{{∅}, {{∅}}}, {{∅}, {∅, {∅}}},
9 10
{{{∅}}, {∅, {∅}}},
11
{∅, {∅}, {{∅}}}, {∅, {∅}, {∅, {∅}}},
12 13
{∅, {{∅}}, {∅, {∅}}},
14
{{∅}, {{∅}}, {∅, {∅}}},
15
{∅, {∅}, {{∅}}, {∅, {∅}}}}
16

11. Seja A = {x, y}. Determine:

(a) A ∩ P(A)
Resposta :

O conjunto P(A) = {∅, {x}, {y}, {x, y}}. Assim, devemos identicar os elementos em comum de A
e P(A). Basicamente, o algoritmo a ser seguido é avaliar, para cada elemento de A, se ele também
pertence ao conjunto P(A). Por exemplo, temos que x ∈ A. A questão é x ∈ P(A)? Para respondermos
a essa pergunta, devemos comparar x a cada elemento de P(A). Ou seja,
?
1. x = ∅
?
2. x = {x}
?
3. x = {y}
?
4. x = {x, y}

Claramente, a resposta é falsa para todas as linhas já que em cada caso estamos comparando um
elemento a um conjunto, inclusive na linha 2 (o elemento x {x}).
não é igual ao conjunto Logo, a
interseção dos conjuntos A e P(A) tem como resultado o conjunto vazio, i.e., A ∩ P(A) = ∅.
(b) (P(A) − A) ∩ A
Resposta :

P(A) − A = {∅, {x}, {y}, {x, y}} − {x, y}


= {∅, {x}, {y}, {x, y}}

Assim, temos:

(P(A) − A) ∩ A = {∅, {x}, {y}, {x, y}} ∩ {x, y}


= ∅

(c) P({P(A) − {{x}}} − ∅)


Resposta :

P({P(A) − {{x}}} − ∅) = P({{∅, {x}, {y}, {x, y}} − {{x}}} − ∅)


= P({{∅, {y}, {x, y}}} − ∅)
= P({{∅, {y}, {x, y}}})
= {∅, {∅, {y}, {x, y}}}

4
12. Prove que A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) usando apenas as propriedades de conjuntos (sem usar diagrama
de Venn). (Lembre-se que dados dois conjuntos A e B , A = B sse A ⊆ B e B ⊆ A, ou seja, a prova deve
ser feita em duas partes.)

Resposta :

A prova deve ser dividida em duas partes:

(a) A ∪ (B ∩ C) ⊆ (A ∪ B) ∩ (A ∪ C).
Suponha que exista um elemento x contido no conjunto resultante de A ∪ (B ∩ C). Pela denição da
união temos duas possibilidades:

(a) x ∈ A, ou
(b) x ∈ (B ∩ C), i.e., x∈B e x ∈ C.
Deve-se provar que x (A ∪ B) ∩ (A ∪ C). Para x estar contido
está contido no conjunto resultante de
nesse conjunto resultante, x ∈ (A ∪ B)
x ∈ (A ∪ C). No primeiro caso, se x ∈ A então x estará na
e
interseção dos dois termos, i.e., caso (a) acima. Se x 6∈ A, x deve pertencer simultaneamente a B e a C
para estar na interseção dos dois termos, i.e., caso (b) acima. Assim, se x é um elemento presente no
conjunto resultante de A ∪ (B ∩ C) então x estará presente no conjunto resultante de (A ∪ B) ∩ (A ∪ C).

(b) (A ∪ B) ∩ (A ∪ C) ⊆ A ∪ (B ∩ C).
Suponha que exista um elemento x contido no conjunto resultante de (A ∪ B) ∩ (A ∪ C). Pela denição
de interseção temos que:

(a) x∈A ou x ∈ B, e

(b) x∈A ou x ∈ C.
Isto signica que x pertence a A oux pertence simultaneamente a B e a C . Deve-se provar que x está
contido no conjunto resultante de A ∪ (B ∩ C). Para x estar contido nesse conjunto resultante, x ∈ A
ou x ∈ (B ∩ C). Mas essas duas condições representam exatamente a hipótese feita.

13. Simplique as seguintes expressões usando apenas as propriedades de conjuntos:

(a) ((A ∩ (B ∪ C)) ∩ (A − B)) ∩ (B ∪ C c )


Resposta :

(((A ∩ B) ∪ (A ∩ C)) ∩ (A ∩ B c )) ∩ (B ∪ C c )
((A ∩ B c ) ∩ (A ∩ B)) ∪ ((A ∩ B c ) ∩ (A ∩ C))) ∩ (B ∪ C c )
(A ∪ (A ∩ B c ∩ C)) ∩ (B ∪ C c )
A ∩ (B ∪ C c )
(b) (A − (A ∩ B)) ∩ (B − (A ∩ B))
Resposta :

((A − A) ∪ (A − B)) ∩ ((B − A) ∪ (B − B))


(A − B) ∩ (B − A)
A ∩ B c ∩ B ∩ Ac

14. Sejam os conjuntos A, B e C. Sabe-se que A ⊆ B e os conjuntos B e C são disjuntos, mas A e C têm
elementos em comum. Esboce, se for possível, o diagrama de Venn desses conjuntos.

Resposta :

Prova (por contradição):


Suponha que sim, que é possível fazer esse diagrama. Suponha que x é o elemento em comum dos conjuntos A
e C. Sabe-se que A ⊆ B. Assim, o elemento x deve também pertencer a B . Logo, B e C também devem ter
um elemento em comum, o que contradiz a armação que esses conjuntos são disjuntos. Consequentemente,
não existe tal diagrama de Venn.

Вам также может понравиться