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Sistema de Roxin >>> tonalidade político-criminal. Assim, cabe à tipicidade realizar o princípio
da legalidade (e também recebe orientação político-criminal). À antijuridicidade resolver
problemas sociais. E à culpabilidade dizer quando um comportamento ilícito merece ou não
ser apenado, por razões de prevenção geral ou especial.
É uma síntese do ontológico com o valorativo, devendo o jurista proceder dedutiva
(valorações político-criminais) e indutivamente (composição de grupos de casos, que nos
remete a THEODOR VIEHWEG e sua tópica - análise do problema para a norma) ao mesmo
tempo. O sistema tem caráter aberto e dinâmico, uma vez que, além das soluções
apriorísticas, busca, através dos casos concretos, soluções para os problemas e assim constrói
a dogmática penal.
- AÇÃO - o conceito de ação perdeu sua majestade, visto que não pode ser mais
considerado um conceito pré-jurídico.
- DEVER DE CUIDADO - para alguns, pode ser definitivo objetivamente. Para outros, há
que se fazer um juízo de culpabilidade individual. Outros tem uma posição eclética, adotando
as definições objetivas como um limite mínimo e as subjetivas como limite máximo.
- CAUSAS DE JUSTIFICAÇÃO - a discussão de maior relevância é a (des)necessidade
sobre a presença de consciência e vontade no atuar justificador, que no finalismo é necessária.
Boa parte da doutrina funcionalista vem entendendo que não há a necessidade do elemento
volitivo (e não só entre os adeptos das teorias cognotivas do dolo). Outros setores
(principalmente a doutrina italiana) entende que não há qualquer elemento subjetivo nas
justificantes.
- CONCLUSÃO