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04/04/2018

Tópicos Especiais em
Projetos Civis
PROF.: MSc. GUSTAVO GOMES

Email: gustavojcg@id.uff.br

EMENTA

Patologia e recuperação de estruturas de concreto;


Requisitos para um concreto durável.
Qualidade do concreto e seus constituintes.
Permeabilidade do concreto.
Causas físicas e químicas da deterioração.
Corrosão da armadura.
Produtos, técnicas de reparo, reforço e proteção.
Diagnóstico de manifestações patológicas.
Recuperação das Estruturas.

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BIBLIOGRAFIA

 CAPORRINO, Cristiana. Patologia das Anomalias em Alvenarias e Revestimentos


Argamassados, Editora PINI, 2015
 THOMAZ, E. Trincas em Edifícios - Causas, Prevenção e Recuperação, Editora PINI, 2002.
 SOUZA, Vicente C. M. de. Patologia, Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto.
Editora PINI, 1998
 RIBEIRO, D. V. CORROSAO EM ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO: TEORIA, CONTROLE
E METODOS DE ANALISE, Campus / Elsevier, 2013
 POLITO, G. Gerenciamento de Obras. Editora Pini. 2015
 MATTOS, A. D. Gestão de Custos de Obra, Editora PINI, 2016
 TAUIL, C. A. , NESE, Flávio José Martins. Alvenaria Estrutural, Editora PINI, 2010
 THOMAZ, E. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção, Editora Pini, 2011

Tópicos Especiais em Projetos Civis


PATOLOGIA DAS ESTRUTURAS

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OBJETIVOS DA PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES


Projetos de componentes de sistemas:
- Determinação de mecanismos de deterioração;
- Avaliação da agressividade do meio x desempenho;
- Apresentação de medidas de proteção preventiva;
- Elaboração de projeto e detalhamento para execução;
- Fornecimento de procedimentos de manutenção e utilização.

Manutenção de componentes e sistemas existentes:


- Análise de mecanismos de deterioração;
- Avaliação da agressividade do meio e impactos sobre os elementos;
- Elaboração de ensaios dos materiais e de desempenho;
- Elaboração de procedimentos de manutenção e utilização;
- Elaboração de projeto de reparos, reforço ou recuperação;
- Instrumentação e monitoração do desempenho de sistemas;
- Avaliação do grau de segurança e confiabilidade.

IMPORTÂNCIA DA PATOLOGIA ESTRUTURAL


Sabe-se que as patologias nas construções são tão antigas quanto os próprios
edifícios, pois há mais de 4.000 anos, o Código de Hamurabi já indicava cinco
regras para prevenir defeitos nos edifícios, são elas:

I) Se um construtor faz uma casa para um homem e não a faz firme e seu
colapso causa a morte do dono da casa, o construtor deverá morrer.
II) Se causa a morte do filho do dono da casa, o filho do construtor deverá
morrer.
III) Se causa a morte de um escravo do proprietário da casa, o construtor deverá
dar ao proprietário um escravo de igual valor.
IV) Se a propriedade for destruída, ele deverá restaurar o que foi destruído por
sua própria conta.
V) Se um construtor faz uma casa para um homem e não a faz de acordo com as
especificações e uma parede desmorona, o construtor reconstruirá a parede por
sua própria conta.

Sendo este o primeiro tratado conhecido sobre Patologia das Construções.

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CONCEITOS ASSOCIADOS À PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES


Agente: causa imediata que deu origem ao problema patológico.
Correção: eliminação dos defeitos acarretados pelos problemas patológicos.
Diagnóstico: determinação das causas dos mecanismos de formação e da gravidade potencial de um
problema patológico, com base na observação dos sintomas e na eventual realização de estudos específicos.
Falha: é um descuido, uma atividade imprevista ou acidental que se traduz em um defeito ou dano.
Origem: etapa do processo construtivo em que ocorreu um problema que se manifestará na forma de uma
patologia.
Patologia: é a ciência que estuda, de forma metodizada, a origem, os sintomas e a natureza dos defeitos e
danos de uma edificação.
Prognóstico: avaliações ou conjecturas, baseadas nos diagnósticos, que alerta a duração, evolução ou
término do problema patológico.
Profilaxia: ciência que estuda as medidas necessárias à prevenção das enfermidades.
Recuperação: correção dos problemas patológicos.
Reforço: aumento da capacidade resistente de um elemento estrutural.
Sintoma: manifestação patológica.
Terapia: ciência que estuda as medidas necessárias para sanar um problema patológico.

Agentes causadores de patologias


Deslocamentos de fundações
Movimentação do terreno natural
Efeitos de condições climáticas
Alterações químicas dos materiais
Retração e expansão dos materiais
Defeitos de projeto
Defeitos de execução
Uso indevido da edificação
Falta de manutenção
Degradação dos materiais
Componentes em função de seu envelhecimento natural

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Área de Trabalho
DURABILIDADE

A NBR 6118:2014 define durabilidade como sendo a


capacidade da estrutura de resistir às influências
previstas e definidas em conjunto pelo autor do
projeto estrutural e o contratante, no início dos
trabalhos de elaboração do projeto. E ainda, utiliza o
conceito de vida útil de projeto para definir o período
de tempo durante o qual se mantêm as
características das estruturas de concreto, desde que
atendidos os requisitos de uso e manutenção
previstos pelo projetista e pelo construtor, bem como
de execução dos reparos necessários decorrentes de
danos acidentais.

DURABILIDADE

O código FIP-CEB (Comitê Euro-international du Béton)


de 1997 define durabilidade como a capacidade da
estrutura em oferecer o desempenho requerido durante
um período de vida útil desejado, de acordo com a
influência dos fatores de degradação. E ainda, o código
FIP-CEB de 1989 define a vida útil de uma estrutura
como o tempo que a estrutura mantém um limite
mínimo de comportamento em serviço, para o qual foi
projetada, sem elevados custos de manutenção e reparo.

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DURABILIDADE

AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

As condições do meio em que uma estrutura está inserida


passam a ter um aspecto importante na definição da
durabilidade e do desempenho da edificação. Nestas
condições, os códigos de projeto têm desenvolvido critérios
para consideração do impacto da variação do ambiente onde
a construção está inserida.

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AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

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AGRESSIVIDADE AMBIENTAL

PARÂMETROS MÍNIMOS

Para cada caso ou combinação de casos, as classes de


exposição indicarão níveis de risco ou parâmetros
mínimos a serem observados como condição primeira
para que se consiga uma construção durável. Assim,
estarão definidos:

 dosagem mínima de cimento


 fator água/cimento máximo
 classe de resistência mínima do concreto
 cobrimento mínimo das barras das armaduras
 método de cura

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REGRAS DOS 4C

- Composição ou traço do concreto;

- Compactação ou adensamento efetivo do


concreto na estrutura;

- Cura efetiva do concreto na estrutura;

- Cobrimento ou espessura do concreto de


cobrimento das armaduras.

MANUTENÇÃO

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ORIGEM DAS MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS

Passando em revista as condições e falhas mais prováveis,


pode-se estabelecer a seguinte classificação quanto a origem
das patologias de edificações:

 Patologias geradas na concepção ou projeto da edificação;


 Patologias geradas na execução ou construção da
edificação;
 Patologias geradas devido aos materiais de construção
empregados;
 Patologias geradas na etapa da utilização da edificação
(manutenção).

PATOLOGIAS DEVIDO AO PROJETO

 Elementos de projeto inadequados (má definição das ações


atuantes ou da combinação mais desfavorável das mesmas, escolha
infeliz do modelo analítico, deficiência no cálculo da estrutura ou na
avaliação da resistência do solo, etc.);
 Falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem
como com os demais projetos civis;
 Especificação inadequada de materiais;
 Detalhamento insuficiente ou errado;
 Detalhes construtivos inexequíveis;
 Falta de padronização das representações (convenções);
 Erros de dimensionamento.

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PATOLOGIAS DEVIDO À EXECUÇÃO

Nesta fase os defeitos construtivos são falhas bastante


frequentes, tendo origem, na grande maioria dos casos, na
deficiência de qualificação profissional da equipe técnica,
entre os quais pode-se citar:

 Deficiências de concretagem
 Inadequação de fôrmas e escoramentos
 Deficiências nas armaduras

PATOLOGIAS DEVIDO AOS MATERIAIS


Cimento:
- compra, recebimento e estocagem; Aço:
-falta de controle das características - resistência inferior ao especificado
físicas, químicas e mecânicas, limitadas -estocagem de maneira inadequada,
por normas. favorecendo a oxidação das barras.

Agregado miúdo: Água:


- material fora das especificações; - PH fora dos limites recomendados
- granulometria incompatível; (entre 5,8 e 8,0);
-contaminações por substâncias nocivas, - excesso de substâncias nocivas, tais
limitadas por normas. como:
- matéria orgânica;
Agregado graúdo: -resíduos sólidos; 20
- material fora das especificações; - sulfatos;
- granulometria incompatível; - açúcar, e;
- contaminações por substâncias nocivas, - cloretos.
limitadas por normas.
- índice de forma excessivamente lamelar

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PATOLOGIAS DEVIDAS À UTILIZAÇÃO

Edifícios em alvenaria estrutural - o usuário deve ser


informado sobre quais são as paredes portantes, de forma
que não venha a fazer obras de demolição ou de abertura
de vãos (portas ou janelas) nestas paredes, sem a prévia
consulta e a assistência executiva de especialistas,
incluindo, preferencialmente, o projetista da estrutura;

Pontes - a capacidade de carga da ponte deve ser sempre


informada, em local visível e de forma insistente.

SINTOMATOLOGIA

A sintomatologia é o quadro que torna evidente que a


construção é acometida por algum processo
patológico. Os efeitos resultantes da atuação dos
agentes causadores das patologias das estruturas de
concreto sumarizados se fazem sentir, inicialmente,
nos pontos fracos destas estruturas.

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IMPORTÂNCIA DA SINTOMATOLOGIA

INSPEÇÃO E AVALIAÇÃO DOS SINTOMAS

Como resultados esperados ou relatório de inspeção,


alguns tópicos são indispensáveis como:

 Levantamento fotográfico
 Geometria da estrutura
 Anotação dos sintomas visuais
 Coloração
 Tamanho das fissuras
 Descrição do ambiente
 Possível eliminação do concreto de cobrimento para
observação da armadura

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SINTOMAS MAIS COMUNS

 Fissuração;
 Desagregações;
 Deslocamentos;
 Falhas de concretagem;
 Deformabilidade excessiva;
 Manchas de umidade;
 Bolor e/ou outros microorganismos;
 Eflorescências;
 Vibração excessiva;
 Mudanças de coloração.

Porque não se projetam vigas superarmadas


e sim subarmada?

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ESTUDO DE CASO

Vistoria Técnica de Edificações


Imóveis na Cidade do Rio de Janeiro deverão realizar Vistorias
Técnicas Periódicas, com intervalo máximo de cinco anos,
verificando as condições de conservação, estabilidade e segurança
e garantindo, quando necessário, a execução das medidas
reparadoras.

O Decreto nº 37.426/13 regulamentou a aplicação da Lei


Complementar nº 126/13 e da Lei nº 6.400/13 que obrigam a
realização dessas vistorias.

As vistorias técnicas deverão ser efetuadas por engenheiro,


arquiteto ou empresa, legalmente habilitados nos respectivos
Conselhos Profissionais, CREA/RJ ou CAU/RJ, que deverão elaborar
Laudo Técnico atestando as condições da edificação.

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TRABALHO

ASSUNTO: REALIZAR A VISTORIA DE UMA EDIFICAÇÃO (PONTE,


VIADUTO, EDIFÍCIOS, CASAS, ETC.)

METODOLOGIA: IDENTIFICAR TODAS AS PATOLOGIAS EXISTENTES


NA EDIFICAÇÃO, ELABORAR UM LAUDO TÉCNICO DE VISTORIA
(PROCURAR MODELO) E PROPOSTA A RECUPERAÇÃO/REFORÇO
DAS PATOLOGIAS

EQUIPES: INDIVIDUAL, DUPLAS OU TRIOS

DATA DE ENTREGA: A DEFINIR

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