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Tubarão
2017
LUCAS SILVEIRA PERUCH
Tubarão
2017
AGRADECIMENTOS
Na cidade de Criciúma, a construção civil engloba grande parcela da economia. Por ser uma
região conservadora, a maioria dos pavilhões industriais locais são formados por estrutura pré-
moldada com fechamento em bloco cerâmico devido à alta disponibilidade de insumos na re-
gião. Em virtude da falta de profissionais suficientes no mercado para suprir as necessidades
do setor e, também, pela falta de mão de obra qualificada, a pedido de uma construtora, que
necessita buscar uma maior agilidade na execução e com um menor custo, em virtude da pe-
quena queda de mercado, não menosprezando a qualidade padrão da empresa, o presente estudo
tem como objetivo detalhar, por meio de pesquisa bibliográfica, dois sistemas construtivos que
são utilizados como elementos de fechamento de vedação em um pavilhão pré-moldado. O
primeiro é em alvenaria convencional tradicional e o outro com placas de concreto pré-molda-
das com função não estrutural. Assim, apresenta-se como resultado principal um comparativo
de custos e ganho de agilidade na execução, mostrando, desta forma, qual forma construtiva é
mais viável. A pesquisa é de caráter exploratório, de natureza qualitativa, foi feita com base em
questionamentos às empresas envolvidas com estes sistemas construtivos, a fim de obter todos
os dados e resultados necessários para a elaboração da mesma. O objeto de estudo será realizado
com base em um pavilhão pré-moldado industrial já construído e pronto no sistema tradicional,
na mesma cidade, cuja área total é de 281.00 m², possuindo, também, um mezanino como es-
critório com uma área total de 39.00 m². Os resultados obtidos indicaram que o sistema de
placas representou ser um método limpo e eficiente, contribuiu com os problemas de geração
excessiva de resíduos e escassez de mão de obra e, ainda, reduziu drasticamente o prazo de
entrega total de uma construção de um pavilhão industrial, porém apresentou ter um custo acima
da média, valor este que é amortizado pelas qualidades acima apresentadas.
In the city of Criciúma, civil construction encompasses a large part of the economy. As a con-
servative region, most of the local industrials pavilions are formed by pre-cast structure with
their closure made by ceramic block due to the high availability of inputs in the region. Due to
the lack of sufficient professionals in the market to meet the sector needs, as well as the lack of
skilled labor, by the request of a construction company, who needs to seek greater agility in the
executions at a lower cost due to the small market fall, the present study has the objective of
detailing through bibliographical research, two constructive systems that are used as sealing
elements in a precast pavilion; the first being an conventional masonry, and the other build with
precast concrete slabs with non-structural function, wich presents as a result, a comparison be-
tween costs and agility in its execution, showing which constructive way is more feasible. The
research has an exploratory character of qualitative nature, it was made based on inquiries with
the companies involved in these kind of constructive systems in order to obtain all the data and
results necessary for its elaboration. The object of study its being based on a prefabricated in-
dustrial pavilion already built and ready made in the traditional system, in the same city, whose
total area is 281.00 m², also having a mezzanine as an office with a total area of 39.00 m². The
results indicate that the plate system represented to be a clean and efficient method and contrib-
uted with problems like the excessive generation of waste and labor shortages, and also reduced
drastically the delivery time of an industrial pavilion construction, but presented an higher cost,
which is amortized due to the qualities mentioned above.
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 13
1.1 OBJETIVOS .................................................................................................................... 13
1.1.1 Objetivo geral .............................................................................................................. 13
1.1.2 Objetivos específicos ................................................................................................... 14
1.1 JUSTIFICATIVA DO ESTUDO ..................................................................................... 14
1.2 ESTRUTURA DA PESQUISA ....................................................................................... 14
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 16
2.1 HISTÓRICO DO PRÉ-MOLDADO ............................................................................... 16
2.2 INDUSTRIALIZAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL BRASILEIRA ........................... 17
2.3 PRÉ-MOLDADO ............................................................................................................ 17
2.4 PAVILHÃO INDUSTRIAL ............................................................................................ 19
2.4.1 Elementos estruturais ................................................................................................. 20
2.4.1.1 Fundação..................................................................................................................... 20
2.4.1.2 Pilar............................................................................................................................. 21
2.4.1.3 Console ....................................................................................................................... 22
2.4.1.4 Vigas ........................................................................................................................... 23
2.4.1.4.1 Viga baldrame ......................................................................................................... 23
2.4.1.4.2 Viga de apoio para laje ........................................................................................... 23
2.4.1.4.3 Viga calha ................................................................................................................ 24
2.4.1.4.4 Viga de cobertura e travamento .............................................................................. 25
2.4.1.5 Fechamentos ............................................................................................................... 26
2.4.1.5.1 Fechamento em alvenaria........................................................................................ 26
2.4.1.5.2 Fechamento em placa pré-moldada ........................................................................ 32
2.4.1.6 Montagem e armazenamento ...................................................................................... 35
2.4.1.7 Acabamento ................................................................................................................ 36
2.4.1.8 Estrutura da cobertura................................................................................................. 36
2.4.1.9 Piso de alta resistência ................................................................................................ 38
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 39
3.1 METODOLOGIA DA PESQUISA ................................................................................. 39
3.2 PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS .............................................................. 40
4 ESTUDO/ANÁLISE DOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS.......................................... 41
4.1 A EMPRESA ................................................................................................................... 41
4.2 ELABORAÇÃO DO PROJETO ..................................................................................... 41
4.3 FECHAMENTOS ............................................................................................................ 44
4.3.1 Método convencional................................................................................................... 44
4.3.1.1 Vantagens e desvantagens .......................................................................................... 46
4.3.2 Placas pré-moldadas ................................................................................................... 46
4.3.2.1 Vantagens e desvantagens .......................................................................................... 48
4.4 EXECUÇÃO DA LAJE PARA O MEZANINO ............................................................. 48
4.4.1 Escoramento ................................................................................................................ 48
4.4.2 Escadaria, degrau e laje .............................................................................................. 50
4.5 COMPARATIVO ECONÔMICO ................................................................................... 52
4.5.1 Método convencional................................................................................................... 52
4.5.2 Sistema de placas pré-moldadas ................................................................................ 52
4.5.3 Análise de valores ........................................................................................................ 53
4.6 TEMPO DE EXECUÇÃO E MÃO DE OBRA ............................................................... 53
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 55
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 57
ANEXOS ................................................................................................................................. 60
ANEXO A – ORÇAMENTO DE CONSTRUÇÃO MÉTODO DE FECHAMENTO
TRADICIONAL ..................................................................................................................... 61
ANEXO B – ORÇAMENTO PAVILHÃO PRÉ-MOLDADO ........................................... 66
ANEXO C – ORÇAMENTO DE CONSTRUÇÃO MÉTODO DE FECHAMENTO
COM PLACAS ....................................................................................................................... 69
ANEXO D – ORÇAMENTO PAVILHÃO PRÉ-MOLDADO COM PLACAS ............... 74
13
1 INTRODUÇÃO
Segundo Vasconcelos (2002), não se pode prever exatamente a data que se iniciou
o uso de elementos pré-moldados. O nascimento do concreto armado ocorreu com a pré-mol-
dagem de elementos fora do seu local de uso, sendo assim, pode-se afirmar que a pré-moldagem
teve início com a invenção do concreto armado.
Ainda, segundo ele, a primeira obra que se utilizou elementos pré-fabricados no
Brasil foi na grande construção do hipódromo da Gávea na cidade do Rio de Janeiro. A cons-
trutora dinamarquesa Christiani-Nielsen, com uma filial na cidade, executou a construção com-
pleta do hipódromo, com algumas aplicações de elementos pré-moldados, dentre eles as estacas
nas fundações e as cercas na área reservada do hipódromo.
A partir do início da década de 60, aumentou a preocupação em racionalizar e in-
dustrializar este sistema construtivo, devido a um mercado em plena expansão nesta época,
Conforme Associação Brasileira De Construção Industrializada – ABCI (1980), foram criadas
de forma não sistemáticas algumas experiências com componentes pré-fabricados leves, po-
dendo ser citado painéis artesanais de concreto de Carlos Milan, painéis estes de fibrocimento
com aglomerados de raspas de madeira para início de estudo.
Os elementos pré-moldados podem oferecer uma significativa velocidade de exe-
cução da obra, com menor retrabalho e eliminando imprevistos. Atualmente, uma estrutura de
concreto pré-moldado tem inúmeras qualidades. Segundo seus utilizadores, ela é confortável,
segura, durável, acessível e sustentável pela sua baixa geração de resíduos.
A escolha do tema apresentado nesta monografia iniciou-se diante do conhecimento
adquirido durante o estágio do autor em obras que utilizavam elementos pré-moldados.
1.1 OBJETIVOS
A presente monografia teve como objetivo geral apresentar dois sistemas constru-
tivos que são utilizados como elementos de fechamento nas paredes de um pavilhão com estru-
tura pré-moldada, sendo o primeiro o sistema convencional, com o uso de bloco cerâmico e
emboço como acabamento e, de outro, um sistema pouco utilizado na região, que são o uso de
painéis de fechamento pré-moldados com função não estrutural.
14
No decorrer dos últimos anos, a procura por mão de obra qualificada está se tor-
nando um desafio ainda maior no setor da construção civil. Com a falta de mão de obra para
suprir a demanda no mercado e o alto valor pago pela matéria prima, juntamente com os altos
impostos pagos pelo empregador, as empresas construtoras, em geral, estão buscando novos
métodos para suprir este problema, já que não querem repassar esses aumentos aos clientes.
Desta forma, veem no uso do pré-moldado uma das principais alternativas. Para obter uma
redução maior de custos e agilidade na execução, a construtora da obra em estudo, que sempre
optou pelo sistema construtivo de fechamento tradicional, teve a ideia de adotar um método
nunca utilizado pela mesma, que é o sistema de fechamento lateral usando painéis em concreto
pré-moldado.
Diante do exposto, os objetivos deste estudo são de mostrar como ocorre as princi-
pais etapas dos dois processos de execução, analisar o processo juntamente com a mão de obra,
detalhar os materiais utilizados, bem como seus acabamentos e detalhes construtivos e, por fim,
apresentar, através de resultados da referida pesquisa, se a nova ideia proposta é realmente vi-
ável nos termos acima citados.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Segundo Vasconcelos (2002), não se tem como prever exatamente a data que se
começou o uso de elementos pré-moldados. A existência do concreto armado iniciou-se com a
pré-moldagem de elementos, sendo assim, pode-se concluir que a pré-moldagem teve início
com a invenção do concreto armado.
Debs (2000) afirma que as primeiras peças de concreto armado foram usadas entre
os anos de 1848 e 1849, originando, assim, elementos pré-moldado. Afirma, também, que seu
desenvolvimento é relacionado no quarto de século que se seguiu a segunda guerra mundial.
Conforme Salas (1988), foi após a Segunda Guerra Mundial, na Europa, onde se
deu início a utilização de elementos pré-fabricados, pois devido a devastação da guerra, foi
necessária a construção em grande escada. Considera, também, que a utilização dos pré-fabri-
cados de concreto foi dividida em três etapas:
Entre 1950 a 1970: foi necessário a reconstrução da Europa devido à guerra e, conse-
quentemente, sua devastação. Com isto foi adotado o uso da tecnologia de pré-fabrica-
dos, em virtude da rapidez e por serem fornecidos por um só fornecedor.
Entre 1970 a 1980: ocorreram algumas ocorrências em edifícios construídos com pai-
néis pré-fabricados. Este acidente provocou uma rejeição da população, o que necessi-
tou de uma profunda revisão no conceito deste. Nesta época, teve início o declínio deste
sistema construtivo.
A partir do ano de 1980: iniciou-se grandes demolições de conjuntos habitacionais, es-
pecialmente pela deterioração de suas estruturas, assim, houve total abertura às estrutu-
ras pré-fabricadas para a base de diversos tipos de construções, gerando, também, opor-
tunidades para outros fornecedores.
Vasconcelos (2002) afirma que como a segunda guerra não atingiu o Brasil, a pri-
meira obra que se utilizou de elementos pré-fabricados no Brasil foi na construção do hipó-
dromo da Gávea na cidade do Rio de Janeiro, executadas por uma construtora dinamarquesa, a
qual foi citada na introdução desta pesquisa. Muitos anos depois, uma construtora especializada
em edificações industriais localizada em São Paulo foi pioneira e executou a construção de
pavilhões pré-moldados em seu canteiro de obras, utilizando um processo de execução de peças
deitadas uma sobre as outras verticais, separadas por papel parafinado.
17
Abdi (2015) cita que o sistema construtivo brasileiro, quando comparado com os
países EUA e Europa, apresenta grande necessidade de aprimoramento na produtividade e no
desenvolvimento de novas tecnologias. Menciona, também, que o sistema convencional tradi-
cional ainda é utilizado em grande escala no país e, com isso, é preciso fortalecer o uso de novos
sistemas construtivos, além de melhores condições de trabalho e gerenciamento ambiental.
Ibracon (2013) afirma que, no atual cenário brasileiro, a industrialização da cons-
trução civil faz-se necessária, pois ao mesmo tempo que surge escassez de mão de obra, há
indícios de crescimento. A pré-fabricação é a forma de industrializar as estruturas para que as
mudanças necessárias sejam compreendidas e aplicadas.
Para Debs (2000), o ramo da construção civil está atrasado em comparação a outros
ramos industriais. Uma das principais razões é a baixa produtividade no canteiro de obras, os
grandes desperdícios de insumos, lentidão no processo de execução e o péssimo controle de
qualidade.
2.3 PRÉ-MOLDADO
Debs (2000) diz que apesar do avanço na tecnologia da construção civil, o concreto
pré-moldado no Brasil ainda é pouco explorado. Entre os principais motivos estão o sistema
tributário no país, que dificulta a fabricação do pré-moldado nas fábricas, a instabilidade eco-
nômica que se encontra no Brasil, dificultando os investimentos a longo prazo e o conservado-
rismo na construção civil, e, também, a falta de conhecimento e alternativas para o uso do con-
creto pré-moldado.
Uma das formas de reduzir estes aspectos é buscar novas técnicas, associadas a
novos sistemas construtivos, então, o emprego do uso concreto pré-moldado é uma possibili-
dade. Com o emprego desta técnica na construção civil, pode-se reduzir o custo da estrutura
empregada em um projeto, pois basicamente concreto pré-moldado é o uso de concreto associ-
ada à armadura. O uso de elementos pré-moldados aumenta o desenvolvimento de um país, pois
melhora e valoriza a mão de obra e se têm exigências mais rigorosas em se tratando da qualidade
dos produtos. O uso de pré-moldagem melhora, igualmente, as condições de trabalho na cons-
trução civil. A industrialização da construção se estende em todos os aspectos e partes, já a pré-
fabricação corresponde a estruturas, fechamentos e acessórios em concreto.
18
A ABNT, por meio da norma 9062/2001, regulamenta e cita critérios sob as condi-
ções mínimas exigíveis no projeto, na execução e no controle de qualidade das estruturas de
concreto pré-moldadas.
Segundo G1 (2016), por ser um sistema construtivo rápido e de poucos desperdí-
cios, o sistema construtivo com o uso de elementos pré-moldados vem ganhando cada vez mais
espaço na construção civil, pois em construções tradicionais a demanda por mão de obra é
grande, enquanto no pré-moldado os elementos chegam prontos e são montados com o auxílio
de máquinas, eliminando grande parte da mão de obra e diminuindo a geração de entulho, pro-
porcionando, então, agilidade na construção.
Van Acker (2002) acredita que o uso pré-moldado na construção civil está relacio-
nado a uma forma de construir economicamente, é durável, seguro e com grande versatilidade
arquitetônica. Fala que esta forma construtiva está atendendo às demandas da sociedade em
relação a custo, prazo e segurança.
19
2.4.1.1 Fundação
2.4.1.2 Pilar
Fabricado em concreto armado (figura 4), suas formas mais comuns utilizadas são
retangulares, sua superfície é lisa e seus cantos são chanfrados, podendo ser completamente
maciços ou vazados. Podem possuir tubos acoplados de esgoto para escoamento da água pluvial
oriundos da cobertura. Sua dimensão mínima é de 40 cm e o seu comprimento máximo pode
chegar a 30 metros, mas não aconselhável por questões logísticas. Pode possuir em sua estrutura
22
o console e formatos trapezoidais ou retangulares e são usados para fazer ligação a viga (VAN
ACKER, 2002).
Figura 4 - Pilar concretado em seu bloco de estaca juntamente com o console usado para su-
porte à viga baldrame
2.4.1.3 Console
2.4.1.4 Vigas
A principal função estrutural da viga é dar suporte à laje de piso, escadaria, elemen-
tos de cobertura, painéis de fechamento ou apoio para as paredes de alvenaria. As vigas trans-
ferem esforços verticais recebidos para os pilares (SENDEN, 2015).
Em um pavilhão pré-moldado são utilizadas vigas pré-moldadas retangulares em
formato “I”, pois possibilitam grandes vãos, podendo ser viga baldrame, viga calha, de cober-
tura ou viga para apoio da laje (CASSOL, 200-).
A viga de apoio para laje possui em toda a sua extensão parte superior armada com
estribos para acomodação e amarração das vigotas ou armadura para reforço para consolidação
da viga com o pilar (SENDEN, 2015).
24
A viga calha, além de função estrutural e de dar apoio a estrutura de cobertura, faz
a parte do sistema de coleta proveniente das águas das chuvas, direcionando o fluxo para os
pilares. Normalmente tem formato em “U”, são pré-moldadas e possuem pequenos caimentos
25
2.4.1.5 Fechamentos
Conforme a Téchne (2006), grande parte das construções realizadas pelo Brasil,
executadas pelo sistema construtivo convencional, utilizam bloco cerâmico para fechamento
interno e externo.
De acordo com Thomaz (2009), os blocos cerâmicos devem atender à norma NBR
15270-1, que define os termos, medidas dimensionais, além dos requisitos mínimos exigíveis
de produção, que são suas caraterísticas físicas e mecânicas.
Carvalho (2015) diz que as faces dos blocos cerâmicos passam por um processo de
vitificação para que o mesmo disponibilize uma boa base de aderência aos insumos que são
usados no acabamento da suposta parede de alvenaria. Menciona, também, que devido ao seu
material de fabricação, absorvem e repelem água facilmente. São de fácil manuseio no canteiro
por ter uma baixa densidade e causam muito desperdício por causa da necessidade de quebra
frequente do material durante a execução. Existem dois tipos de blocos quanto a direção dos
seus furos, conforme figura 10.
Toda a parede de alvenaria deve receber uma camada de chapisco antes da aplicação
da argamassa final. É um material bastante fluido em um traço de 1:3 (cimento: areia grossa).
Tem como principal função deixar a superfície da alvenaria altamente rugosa, garantindo uma
melhor aderência entre o revestimento e a base e aumentando, então, a resistência do revesti-
mento final. Produz, também, uma barreira impermeabilizante que auxilia na proteção contra a
umidade (NASCIMENTO, 2004).
Para Ripper (1995), as partes da alvenaria que recebem portas e janelas são áreas
de concentração de tensões. Para evitar trincas nos cantos inferiores do vão devido aos pequenos
esforços, recomenda-se o uso de vergas (superior) e contra vergas (inferior), com uma pequena
armadura pré-dimensionada, moldada em concreto.
Abbate (2003) recomenda que para evitar ou reduzir a intensidade de trincas, o tra-
vamento da alvenaria na estrutura pode ser melhorado com a adição de ferro de espera, popu-
larmente conhecido como ferro-cabelo ou telas metálicas. Podem ser deixados como espera
durante a fabricação do próprio pilar ou colocados e colados com resina em furos feitos com
broca nos pilares, conforme figura 16.
31
2.4.1.5.1.4 Patologias
Nascimento (2004) diz que as patologias mais frequentes são as fissuras e provocam
perda de estanqueidade no decorrer dos anos, além da degradação da estrutura. Demonstram
aos usuários receios quanto a estabilidade da devida edificação. As fissuras podem ser classifi-
cadas em duas categorias:
Internas: são decorrentes da retração da argamassa do bloco cerâmico ou as
retrações devido às intemperes do ambiente;
32
Debs (2000) fala que como em um pavilhão pré-moldado seu sistema estrutural é
chamado de esqueleto, é comum o emprego de placas pré-moldadas para fechamento externo,
além de servir de apoio para a estrutura de cobertura. Existem diversos tipos de painéis, porém
os mais utilizados são denominados de painéis pré-moldados. Essas placas, geralmente, são
usadas para compor o fechamento em fachadas externas, porém podem ser usadas na parte in-
terna em outro tipo de edificação. Os painéis podem ser posicionados na direção vertical ou
horizontal e, se necessário, devido às ações climáticas, devem receber cuidados especiais, como
proteção contra umidade e isolantes contra ações térmicas e acústicas. Por causa de seu grande
peso, os painéis de fechamento são projetos para transferir suas ações recebidas para a estrutura
principal. Debs (2000) diz que a utilização de fechamento externo e/ou interno em placas de
concreto pré-moldado tem como resultado um aproveitamento melhor de materiais e mão de
obra, podendo ser mais econômico.
Para Abdi (2015), neste sistema a estrutura é formada por painéis verticais pré-
moldados localizados nas fachadas externas, permitindo que a estrutura tenha grandes vãos li-
vres e possam ser utilizadas em qualquer tipo de construção. Os painéis não estruturais, nor-
malmente, são associados com pavilhões pré-moldados e possuem como principal função a
vedação de fechamento e acabamento e são fixados nas peças que compõem a estrutura do pré-
moldado.
2.4.1.5.2.2 Patologias
Figura 19 - Deformações
Figura 20 - Quebras
2.4.1.7 Acabamento
A telha de aço está sendo cada vez mais utilizada em fechamentos e coberturas de
obras industriais, em especial as trapezoidais e as onduladas. Dentre os motivos, destacam-se o
desempenho, durabilidade, leveza e, como principal, capazes de cobrir grandes vãos com eco-
nomia. Podem ser produzidas em diferentes comprimentos, sem a necessidade de emendas ou
de sobreposição de peças. Proporciona, também, diferentes aspectos de geometria e espessura
(ABDI, 2015).
Pode-se utilizar, ainda, as chamadas telhas “sanduíches”, que é a telha com isola-
mento termo acústico, normalmente, indicada para quem procura ambientes com conforto tér-
mico e/ou acústico. Sua fabricação consiste em duas telhas metálicas, separadas por uma ca-
mada de poliestireno expandido (isopor), conforme mostra a figura 22 (JÚNIOR, 2015).
37
A estrutura da cobertura, normalmente, tem fabricação metálica por ser leve e eco-
nômica, são galvanizadas a fogo, a fim de se evitar a corrosão (CASSOL, 201-).
Para projetos com grandes vãos, o mais recomendado é o uso de traves aporticadas,
fabricadas em concreto pré-moldado, visto que são mais resistentes às sobrecargas (VAN AC-
KER, 2002).
Por ser uma obra de caráter industrial e ter uma grande demanda de excesso de peso
e trânsito de máquinas e/ou caminhões, normalmente, o projeto do piso deve ser executado com
uma alta resistência, com qualidade e planicidade. Deve ser em concreto armado e polido, com
suas devidas ferragens para distribuição dos esforços. Na parte inicial da execução, os preparos
iniciais do solo devem ser respeitados e bem executados para que não existam patologias futuras
(FINITI, 201-).
3 METODOLOGIA
A pesquisa exploratória tem como objetivo principal apresentar uma maior famili-
aridade com o objeto de estudo, pois, muitas vezes, o pesquisador não possui conhecimento
suficiente para formular adequadamente um problema ou elaborar um resultado de forma mais
precisa. Caracteriza-se por tornar necessário seu esclarecimento e delimitação, o que exige re-
visão na literatura, discussão com especialistas e outros procedimentos, especialmente quando
o estudo escolhido é pouco explorado e difícil de se formular hipóteses, constituem, também,
uma etapa de investigação mais ampla do tema (GIL, 2008).
Os dados da pesquisa foram extraídos com base no acompanhamento total da obra
descrita. Buscou-se, também, informações em livros, materiais de construção, normas e empre-
sas especializadas em estruturas pré-moldadas.
A pesquisa qualitativa é de caráter exploratório, portanto não tem função só de obter
números como resultados, mas sim na elaboração e levantamento de dados de um grupo, em
compreender, analisar suas semelhanças e interpretar determinados comportamentos. A apre-
sentação dos resultados, normalmente, é constituída através de textos, diagramas e matrizes que
permitam uma nova maneira de organizar e analisar as informações obtidas (GIL, 2008).
A pesquisa foi feita com base em questionamentos em empresas envolvidas com o
sistema construtivo estrutural de pré-moldados e, ainda, na empresa referência desta pesquisa
que atua na execução completa de construção de um pavilhão, a fim de sanar todas as dúvidas
e obter todos os dados e resultados necessários para a elaboração desta.
Para atingir todos os objetivos propostos, as atividades foram desenvolvidas nas
seguintes etapas:
Revisão bibliográfica: os textos foram extraídos de diversas fontes e anali-
sados criteriosamente, a fim de se obter um melhor envolvimento teórico
sobre o assunto pesquisado;
Estudo teórico: análise das características dos dois sistemas construtivos,
bem como sua compatibilidade com a aplicação em questão, de acordo, tam-
bém, com os objetivos específicos descritos na pesquisa;
Análise dos resultados: o embasamento teórico obtido foi necessário para a
verificação do potencial do novo sistema construtivo comparado, levando
40
4.1 A EMPRESA
Recepção 22,15
Pavilhão 238,77
Recepção 22,15
4.3 FECHAMENTOS
vedação, deixando-a livre para receber o acabamento final de pintura, conforme ilustram as
figuras a seguir.
s
Fonte: Acervo do autor (2016).
46
dilatação das peças para ajudar nos efeitos de vibração e movimento da estrutura. As peças pré-
fabricadas são fornecidas prontas para receber o acabamento final, normalmente o uso de pin-
tura convencional.
Os vãos que recebem as janelas possuem esperas já moldadas nas placas com a
dimensão padrão da abertura desejada, eliminando, assim, o uso de vergas e contravergas.
Por serem um sistema construtivo que já são fornecidos pré-prontos, são grandes
aliados na redução do prazo de execução e de custo de mão de obra. As placas pré-moldadas
apresentam algumas qualidades como:
a) Reduzem drasticamente o quadro de trabalhadores no canteiro de obras;
b) Diminuem os desperdícios dos insumos, tornando-se uma obra limpa;
c) Seu processo de montagem é simples e eficaz;
d) São mais resistentes as patologias e tem uma maior resistência ao fogo;
e) Possuem um melhor conforto térmico e acústico.
Por outro lado, apresentam como desvantagens:
a) Por terem grandes dimensões e peso, necessitam de espaço e dispositivos
auxiliares para manuseio das peças;
b) Por serem pré-moldadas, não possibilitam demolições e novos dimensiona-
mentos de áreas em caso de uma futura reforma;
c) Não contribuem com o índice de empregabilidade do país, pois reduzem a
abertura de novos postos de trabalhos;
d) Por serem peças de uma só dimensão e forma, limitam a criação do projeto
arquitetônico, dentre outras.
O mezanino é muito utilizado em pavilhões, pois são ideais para separar ativida-
des, além de proporcionarem um segundo cômodo que, normalmente, são utilizados como es-
critórios. Independe do método de fechamento utilizado, o mezanino compõe a construção do
estudo de caso, e é de extrema importância que também seja mostrada de forma detalha como
ocorre seu processo construtivo.
4.4.1 Escoramento
Uma das etapas mais importantes, antes de começar a montar a laje e a escada para
concretagem, são os escoramentos. Existem dois tipos de escoras que são utilizadas na constru-
ção civil: escoras de material metálico ou madeira. Nesta obra foram utilizadas escoras em ma-
deira em ótimas condições. O solo foi devidamente nivelado para receber as escoras e, de
49
acordo com a metragem da laje, foram distribuídas uma ao lado da outra, de maneira que divi-
dissem melhor o peso total das treliças, tavelas e do concreto no momento da concretagem da
laje, conforme figuras 34 e 35.
Figura 36 - Execução da forma para a escadaria, colocação das barras de aço e das formas
para os degraus
25% 21,6%
19,3%
20% 16,1%
15%
10% 7,7%
5,9% 6,2%
4,4% 3,7%
5% 2,7% 2,9% 2,5%
0,6% 1,4% 0,7% 1,7% 0,7% 1,9%
0%
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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neiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2001.
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econômica. (201-). Disponível em: <http://www2.cassol.ind.br/produtos-2/tercas/>. Acesso
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DEBS, Mounir K. El. Concreto pré moldado: fundamentos e aplicações. São Carlos, SP:
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PATTON, Willian John. Materiais de construção para engenharia civil. São Paulo: Peda-
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http://g1.globo.com/sao-paulo/sao-jose-do-rio-preto-aracatuba/mercado-imobiliario-do-inte-
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THOMAZ, Ercio et al. Código de práticas nº 01: alvenaria de vedação em blocos cerâmicos.
São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo S.a., 2009.
ANEXOS
61
14.10 Tábuas de material "Pinus" para caixaria (0,20 cm x 2,50 cm x 3,00 m) 22 uni. R$ 198,00
14.11 Tábuas de material "Pinus" para caixaria (0,07 cm x 2,50 cm x 3,00 m) 30 uni. R$ 180,00
14.12 Espaçador circular DR25 mm 300 uni. R$ 30,00
14.13 Concreto usinado FCK 25.00 Mpa 7,50 m³ R$ 1.875,00
14.14 Tijolo cerâmico 11,5 x 14,00 x 24,00 9 furos 4.400 uni. R$ 2.200,00
14.15 Tijolo cerâmico 11,5 x 14,00 x 12,00 (meio tijolo) 500 uni. R$ 250,00
14.16 Argamassa grossa pré-pronta para assentamento 6,00 m³ R$ 420,00
14.17 Cimento Portland 50 kg CP ll 62 sacas R$ 1.550,00
14.18 Emboço Paulista - argamassa fina pré-pronta para acabamento 8,00 m³ R$ 560,00
14.19 Chapisco (areia lavada grossa) 1,00 m³ R$ 55,00
14.20 Gradil metálico tela ÓTIS malha 5x10 fio 6,00 mm 170,00 m² R$ 8.160,00
² Valor total da mão de obra incluso encargos trabalhistas (62%): R$ 13.860,00
Valor total dos materiais com mão de obra: R$ 31.822,76 6,2%
15 SERVIÇOS COMPLEMENTARES Peso
15.1 Destinação de resíduos sólidos (caçambas entulho) 2 uni. R$ 1.200,00
15.2 Pedra brita rosada 3/4" para as áreas de infiltração 6,00 m³ R$ 480,00
15.3 Faxina geral 1 uni. R$ 320,00
Valor total dos serviços: R$ 2.000,00 0,7%
16 PAVIMENTAÇÃO PASSEIO Peso
16.1 Meio fio arredondado 31 uni. R$ 412,00
16.2 Paver (10,00 x 20,00 x 0,08) cm 100,00 m² R$ 3.600,00
16.3 Paver direcional (40,00 x 40,00 x 0,08) cm 20,00 m¹ R$ 460,00
16.4 Paver guia alerta (40,00 x 40,00 x 0,08) cm 9,00 m¹ R$ 207,00
16.5 Brita ferro nº 0 4,00 m³ R$ 220,00
16.6 Areia lavada fina 0,50 m³ R$ 30,00
16.7 Cimento Portland 50 kg CP ll 1 saca R$ 25,00
² Valor total da mão de obra incluso encargos trabalhistas (62%): R$ 1.200,00
Valor total dos materiais com mão de obra: R$ 6.154,00 1,7 %
VALOR TOTAL GERAL: R$ 290.036,74 100%
VALOR TOTAL MÃO DE OBRA (SERVIÇOS NÃO TERCEIRIZADOS): R$ 56.032,00 19,3%
Observações:
¹ - Serviços terceirizados.
² - Média de impostos padrões somados à mão de obra.
³ - Esgoto particular ligado à rede de esgoto pública.
4
- O muro possui uma metragem total de 149,60 m².
66
1.1 - Pilares:
Quant. Tipo larg.(m) Altura comp. (m)
(m)
8 Pilar lateral P1 0,20 0,40 6,75
3 Pilar oitão P2 0,20 0,40 6,75
4 Pilar mezanino P3 0,20 0,40 6,75
Preço: R$ 15.950,00
1.2 - Calhas:
Quant. Tipo larg. altura comp. (m)
(m) (m)
2 Calha-1 0,34 0,40 4,42
4 Calha-2 0,34 0,40 4,32
2 Calha-3 0,34 0,40 6,42
Preço: R$ 4.350,00
Subtotal: R$ 46.600,00
2 – Estrutura de metálica
2.1 – Estrutura de cobertura:
A estrutura será composta por tesouras, terças em perfil U, correntes em perfil rígido
tipo L, mão francesa, contraventamentos em ferro redondo e chumbadores;
Transporte até o local da obra;
Mão de obra de fabricação, montagem e colocação de telhas;
A estrutura metálica será galvanizada a fogo.
Total: R$ 24.800,00
9.2 Emboço Paulista - argamassa fina pré-pronta para acabamento 3,80 m³ R$ 266,00
9.3 Cimento Portland 50 kg CP ll 24 sacas R$ 600,00
9.4 Revestimento cerâmico branco (25x33) 70,00 m² R$ 1.190,00
9.5 Piso cerâmico branco (45x45) 58,00 m² R$ 1.218,00
9.6 Piso cerâmico antiderrapante (60x60) 14,00 m² R$ 322,00
9.7 Argamassa colante para cerâmica AC-I 38 sacas R$ 266,00
9.8 Rejunte flexível cinza platina 40,00 kg R$ 100,00
² Valor total da mão de obra incluso encargos trabalhistas (62%): R$ 6.469,54
Valor total dos materiais com mão de obra: R$ 10.458,06 1,2%
10 PISO DE ALTA RESISTÊNCIA (305.00 m²) ¹ Peso
10.1 Brita ferro nº 0 (base e regularização da superfície) 15,00 m³ R$ 825,00
10.2 Lona plástica preta 620,00 m² R$ 650,00
10.3 Treliça metálica - TG 8L 280,00 m R$ 635,52
10.4 Barras de transferência - 0,50 cm x 16,00 mm 230 uni. R$ 611,80
10.5 Tela painel - 2,45 x 6,00 m (4,20 x 15 x 15) - Q92P 28 uni. R$ 2.324,00
10.6 Placas de borracha - 1,50 x 2,20 m - 10 mm 4 uni. R$ 152,00
10.7 Arame recozido liso - DWG 18 2,00 kg R$ 12,00
10.8 Graxa patente 1,00 kg R$ 18,00
10.9 Concreto usinado FCK 30.00 Mpa + (Bombeamento) 36,60 m³ R$ 10.248,00
Valor total dos materiais com mão de obra: R$ 22.186,32 6,9%
11 PINTURAS EXTERNA E INTERNA ¹ Peso
11.1 Lixa amarela - G80 28,00 m R$ 84,00
11.2 Selador acrílico pigmentado - 18 L 10 bl. R$ 520,00
11.3 Tinta acrílica fosca branca - 18 L 14 bl. R$ 2.450,00
11.4 Tinta acrílica fosca cinza chumbo - 18 L 2 bl. R$ 284,00
Valor total dos materiais com mão de obra: R$ 10.000,00 3,1%
12 ABERTURAS ¹ Peso
12.1 Portão basculante revestido com chapa trapezoidal pré-pintada (5,20 x 4,60) m 23,92 m² R$ 5.800,00
12.2 Janelas basculantes em alumínio - vidro incolor - (2,00 x 1,00) m 13 uni. R$ 6.630,00
12.3 Janelas basculantes em alumínio - vidro incolor - (0,70 x 0,50) m 4 uni. R$ 440,00
12.4 Janelas basculantes em alumínio - vidro incolor - (1,40 x 1,00) m 1 uni. R$ 357,00
12.5 Portas em alumínio pré-pintada branca - c/ venezianas e vistas. (0,80 x 2,10) m 3 uni. R$ 1.900,00
12.6 Portas em alumínio pré-pintada branca - c/ venezianas e vistas. (0,70 x 2,10) m 2 uni. R$ 1.200,00
12.7 Corrimão em alumínio pré-pintado branco 14,00 m R$ 900,00
Valor total dos materiais com mão de obra: R$ 17.227,00 5,4%
13 INSTALAÇÃO ELÉTRICA ¹ Peso
13.1 Caixa telefone externa (0,20 x 0,20) cm 1 uni. R$ 25,35
13.2 Caixa de disjuntores trifásica 1 uni. R$ 134,36
13.3 Eletroduto corrugado 3/4" 150,00 m R$ 127,50
13.4 Pvduto corrugado 2" 24,00 m R$ 57,60
13.5 Cabo flex 1,50 mm (azul/branco/vermelho) 600,00 m R$ 282,00
13.6 Cabo flex 2,50 mm (preto/azul/branco/vermelho) 600,00 m R$ 426,00
13.7 Cabo flex 4,00 mm (preto/azul) 200,00 m R$ 232,00
13.8 Cabo sint. 16,00 mm (preto) 15,00 m R$ 76,00
13.9 Cabo sint. 16,00 mm (azul) 15,00 m R$ 76,00
72
Observações:
¹ - Serviços terceirizados.
² - Média de impostos padrões somados à mão de obra.
³ - Esgoto particular ligado à rede de esgoto pública.
74
1.1 - Pilares:
Quant. Tipo larg. (m) altura (m) comp. (m)
14 Pilar lateral P1 0,25 0,40 6,75
1 Pilar mezanino P3 0,25 0,40 6,75
Preço: R$ 22.700,00
1.2 - Calhas:
Quant. Tipo larg. (m) altura (m) comp. (m)
2 Calha-1 0,34 0,40 4,30
4 Calha-2 0,34 0,40 4,20
2 Calha-3 0,34 0,40 6,30
Preço: R$ 5.100,00
Subtotal: R$ 136.350,00
2 – Estrutura de metálica
2.1 – Estrutura de cobertura:
A estrutura será composta por tesouras, terças em perfil U, correntes em perfil rígido
tipo L, mão francesa, contraventamentos em ferro redondo e chumbadores;
Transporte até o local da obra;
Mão de obra de fabricação, montagem e colocação de telhas;
A estrutura metálica será galvanizada a fogo.
Total: R$ 24.800,00