Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
CINESIOLOGIA
SAÚDE
Copyright © Portal Educação
155p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-276-3
CDD 612.76
SUMÁRIO
1 O QUE É CINESIOLOGIA..........................................................................................................3
5 ARTICULAÇÕES ..................................................................................................................... 26
10 DINAMÔMETROS ....................................................................................................................137
11 CINEMETRIA ...........................................................................................................................146
12 ANTROPOMETRIA ..................................................................................................................148
13 ÁREA DE ATUAÇÃO...............................................................................................................150
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................153
1 O QUE É CINESIOLOGIA
kínesis = movimento 3
Embora os humanos tenham sempre sido capazes de ver e sentir as suas posturas e
movimentos, as forças que afetam os movimentos (gravidade, tensão muscular, resistência
externa e atrito) nunca são vistas e raramente são sentidas.
Nossos movimentos são possíveis pela ação muscular. É através da contração dos
músculos que o ser humano é capaz de realizar façanhas extraordinárias como:
- dançar.
Ações inconscientes, como controlar o fluxo sangüíneo para nossos órgãos, arrepiar os
pêlos ao sentir frio, regular o foco da visão, ou simplesmente sorrir também são possibilitadas
pela ação dos nossos músculos.
Anatomia: a ciência que estuda macro e microscopicamente, a constituição e o
desenvolvimento dos seres organizados. É o estudo das estruturas e organização dos seres
vivos, tanto externa quanto internamente.
Ciência que estuda os mecanismos dos sistemas biológicos, permitindo que o homem,
através de análises dos movimentos, e sem omitir as influências bioenergéticas, possa aprimorar
o seu domínio psicomotor.
“o animal que se move faz sua mudança de posição pressionando contra o que está embaixo
dele...” “Assim, os atletas saltam mais longe se carregarem pesos nas mãos do que em caso
contrário. E os corredores são mais velozes se balançarem os membros superiores, pois na
extensão destes há uma espécie de apoio sobre as mãos” (esboço sobre as forças de reação).
- Descreveu os princípios básicos da hidrodinâmica, que governam corpos flutuantes, que até
hoje são válidos na cinesiologia da natação;
- Cuidava de gladiadores;
- Descrição do vôo das aves: Um corpo oferece tanta resistência ao ar quanto o ar exerce sobre
o corpo;
- Para demonstrar a ação e interação dos músculos, amarrou cordas nas origens e inserções
dos músculos de um esqueleto.
- Demonstrou que a aceleração de um corpo em queda livre não é proporcional ao seu peso; 7
- Procurou demonstrar que os animais são máquinas, “De Motu Animalium”. Aplicou fórmulas
matemáticas de Galileu aos problemas do movimento muscular. Os ossos são alavancas e os
músculos funcionam segundo princípios matemáticos;
- É dele a teoria de que os ossos servem como alavancas e os músculos funcionam segundo
princípios matemáticos.
- Lei da inércia (originalmente proposta por Galileu): todo o corpo permanece em seu estado de
repouso, ou de movimento uniforme, em linha reta, a menos que seja compelido a alterar este
estado de forças aplicadas sobre ele;
8
- Lei do Momento: a alteração do movimento é proporcional à força motriz aplicada e realizada
na direção da linha reta na qual esta força se aplica;
- Lei da interação (ação e reação): toda a ação corresponde sempre uma reação, igual e
contrária.
- Estabeleceu a palavra ORTOPEDIA, a partir das raízes gregas “orthos” que significa “reto”, e
“pais”, criança;
- Enfatiza que a ação muscular poderia ser estudada apenas por observações de pessoas vivas,
e não de cadáveres;
- Pioneira na cinematografia;
- Quantificação da locomoção.
- Análise 3D da marcha;
- “Toda alteração na forma e função do osso ou de sua função isolada é seguida de certas
alterações definitivas em sua arquitetura interna, e de uma alteração secundária, igualmente
definitiva, em sua conformação externa, de acordo com leis matemáticas”;
- “A importância da contração muscular para nós pode ser expressa dizendo-se que o que o
homem pode fazer é mover coisas, e a contração muscular é seu único meio para este fim”.
Para evitar uso de termos diferentes nas descrições anatômicas optou-se por uma
posição padrão chamada de POSIÇÃO ANATÔMICA (“Indivíduo em posição ereta (em pé,
posição ortostática ou bípede), com a face voltada para frente, o olhar dirigido para o horizonte,
membros superiores estendidos, aplicados ao tronco e com as palmas voltadas para frente,
membros inferiores unidos, com as pontas dos pés dirigidas para frente”).
Os termos que descrevem os movimentos podem ser usados para várias articulações
em todo o corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre
respeitando a posição anatômica. 13
15
4 ANATOMIA APENDICULAR
O Membro Inferior
16
A fíbula possui, em sua parte proximal, uma dilatação conhecida como cabeça da
fíbula, a qual está ligada à diáfise pelo colo. Inferiormente, a fíbula articula-se com a tíbia e com
o tálus. A articulação do fêmur com a tíbia também é conhecida como articulação do joelho e
está limitada, anteriormente, pela patela. A patela possui uma base, superiormente, e um ápice,
inferiormente. A articulação do pé ocorre entre o tálus, à tíbia e a fíbula.
O tálus é o osso do pé que se articula com a tíbia e a fíbula através da tróclea.
Inferiormente ao tálus está o calcâneo, principal ponto de apoio do pé. Sobre o calcâneo
encontra-se grande parte do peso corporal. O calcâneo possui uma projeção, o sustentáculo do
tálus, sobre o qual se apóia o tálus. Anteriormente ao calcâneo encontra-se o osso cubóide, na
porção lateral do pé. Anteriormente ao tálus encontra-se o osso navicular, que precede os ossos
cuneiforme lateral, cuneiforme intermédio e cuneiforme medial.
Os ossos do pé são divididos em três regiões: tarso, metatarso e falanges. O tarso é
constituído pelo tálus, calcâneo, cubóide, navicular e cuneiforme. Anteriormente aos ossos do
tarso encontram-se os ossos metatársicos, numerados de I a V. Ao I metatársico segue-se a
falange proximal e a falange distal, entre as quais se pode encontrar um ou mais ossos
sesamóides. O dedo classificado como I também é conhecido como hálux. Os demais dedos
possuem falanges proximal, média e distal.
A inervação do membro inferior é proveniente dos ramos terminais do plexo lombo-
sacral, o qual é formado pela união das raízes dos segmentos medulares que vão de L2 a S4.
São ramos do plexo lombo-sacral os nervos ílio-hipogástrico, ílio-inguinal, gênito-femoral,
cutâneo lateral da coxa, obturatório, femoral, glúteo superior, glúteo inferior, pudendo, cutâneo
posterior da coxa e isquiático. O nervo gênito-femoral divide-se em genital e femoral. O nervo
pudendo inerva o períneo passando por trás da espinha isquiática. Durante o trabalho de parto
normal, realiza-se o bloqueio do nervo pudendo para a realização da episiotomia, aumentando 20
assim a abertura do canal do parto. O nervo isquiático encontra-se na região posterior do corpo,
passando pela região glútea e pela incisura isquiática maior. Na porção distal da coxa o nervo
isquiático divide-se em nervo tibial e fibular comum. O nervo tibial passa pela fossa poplítea e
inerva todos os músculos da face posterior da perna. O nervo femoral inerva os músculos da
região anterior da coxa. O nervo safeno é ramo do nervo femoral. O nervo sural é ramo do nervo
tibial.
A irrigação sangüínea do membro inferior é feita pela artéria femoral, continuação da
artéria ilíaca externa e que, juntamente com o nervo e a veia femoral, passa pelo canal inguinal.
Os principais ramos da artéria femoral são a artéria profunda da coxa ou femoral profunda,
epigástrica superficial, circunflexa superficial do ílio e pudenda externa. Ao passar pela fossa
poplítea a artéria femoral passa a ser denominada artéria poplítea, a qual se bifurca para formar
as artérias: tibial anterior e posterior. A artéria tibial anterior continua-se na artéria dorsal do pé e
a artéria tibial posterior forma as artérias plantares.
O sistema de drenagem profundo da perna inicia-se pelas veias que trazem o sangue
do pé e se unem para formar as duas veias tibiais anteriores e as duas veias tibiais posteriores.
As veias tibiais se encontram para formar a veia poplítea, que se continua com o nome de veia
femoral e recebe como afluente a veia femoral profunda. A veia femoral passa pelo canal
inguinal medialmente à artéria femoral, passando a ser denominada veia ilíaca externa. As veias
profundas possuem válvulas que dividem a coluna de sangue facilitando a sua subida,
principalmente quando os músculos se contraem.
No sistema de drenagem superficial do membro inferior destacam-se as veias: safena
magna e safena parva. A veia safena magna origina-se no arco venoso dorsal do pé e ascende
medialmente junto com o nervo safeno até desembocar na veia femoral. A veia safena parva
origina-se na parte lateral do arco venoso dorsal do pé e ascende posteriormente
acompanhando o nervo sural até desembocar na veia poplítea, podendo também terminar na
veia safena magna e, menos freqüente, em alguma veia mais profunda. Os principais linfonodos
do membro inferior são os linfonodos poplíteos e os linfonodos inguinais.
O canal dos adutores, ou canal de Hunter, é limitado lateralmente pelo músculo vasto
medial e medialmente pelo adutor longo ou adutor magno e por ele passam os vasos femorais e
o nervo safeno. O trígono femoral é limitado lateralmente pelo músculo sartório, medialmente
pelo músculo adutor longo e superiormente pelo ligamento inguinal. Por ele passam os vasos e o
nervo femoral. A fossa polítea contém os vasos poplíteos, os nervos tibiais e fibular comum, a 21
veia safena parva, linfonodos e outras estruturas. O feixe vásculo-nervoso tibial anterior é
formado pela artéria e veia tibial anterior e pelo nervo fibular comum.
O Membro Superior
O úmero apresenta em sua porção superior uma dilatação semi-esférica que recebe o
nome de cabeça do úmero. A cabeça do úmero está separada do restante do osso pelo colo
anatômico. Na parte anterior e abaixo do colo anatômico encontra-se o tubérculo maior,
lateralmente, e o tubérculo menor, medialmente. Entre os dois tubérculos está o sulco
intertubercular. Abaixo dos tubérculos, maior e menor, estão, respectivamente, a crista do
tubérculo maior e a crista do tubérculo menor. Abaixo da crista do tubérculo maior e da crista do
tubérculo menor está localizada a tuberosidade deltóidea, na qual se insere o músculo deltóide.
Na parte inferior do úmero localiza-se a crista supra-condilar lateral, acima do
epicôndilo lateral, e a crista supra-condilar medial, acima do epicôndilo medial. Entre os
epicôndilos, na parte anterior, está localizada a fossa radial, lateralmente, e a fossa coronóidea,
medialmente. Abaixo das fossas, radial e coronóidea, encontram-se duas superfícies articulares
que são, respectivamente, o capítulo e a tróclea. A tróclea se estende à região posterior. A parte
posterior da diáfise do úmero é caracterizada pela presença do sulco do nervo radial.
Superiormente à tróclea, o úmero possui uma cavidade, posteriormente, conhecida como fossa
do olécrano. Abaixo do epicôndilo medial, na parte posterior do úmero, encontra-se o sulco do
nervo ulnar.
23
A ulna possui, em sua porção superior, uma projeção conhecida como olécrano, que
se insere na fossa do olécrano do úmero. Abaixo do olécrano há uma projeção menor que o
olecrano, denominada processo coronóide. Entre o olécrano e o processo coronóide existe uma
superfície lisa, a incisura troclear, que se articula com a tróclea do úmero. Abaixo e lateralmente
ao processo coronóide localiza-se a incisura radial, que se articula com o rádio, e a tuberosidade
da ulna. A porção distal, conhecida como cabeça da ulna, apresenta uma projeção medial
denominada processo estilóide.
A porção proximal do rádio, conhecida como cabeça do rádio, possui uma face lisa que
se articula com o capítulo do úmero. Abaixo da cabeça do rádio está localizado o colo e, 24
inferiormente ao colo, à tuberosidade do rádio. O rádio liga-se medialmente à ulna através da
membrana interóssea. Na parte distal do rádio encontram-se o processo estilóide, lateralmente,
e a incisura ulnar, medialmente.
O carpo é constituído por oito pequenos ossos que são próximos, no sentido látero-
medial, o escafóide, o semilunar, o piramidal e o pisiforme e, distalmente, em sentido látero-
medial, o trapézio, o trapezóide, o capitato e o hamato ou uncinado. Distalmente aos ossos do
carpo encontram-se os cinco metacárpicos que se ligam às cinco falanges proximais. Os dedos
são numerados de I a V, iniciando-se pelo polegar. Com exceção do polegar, que possui apenas
as falanges proximal e distal, os demais dedos da mão possuem falanges proximal, média e
distal. Pode-se encontrar um ou mais ossos sesamóides entre as falanges proximal e distal do
polegar.
O membro superior é inervado pelo plexo braquial, formado a partir de fibras
provenientes dos ramos ventrais dos nervos: C5, C6, C7, C8 e T1. A união dos ramos ventrais
dos nervos C5 e C6 formam o tronco superior, o ramo ventral de C7 forma o tronco médio e os
ramos ventrais de C8 e T1 formam o tronco inferior. Os ramos superior, médio e inferior dividem-
se em partes anterior e posterior. As três partes posteriores se unem para formar o fascículo
posterior, que inerva a região posterior ou extensora do membro superior. As partes anteriores
provenientes dos troncos superior e médio se unem para formar o fascículo lateral e a parte
anterior do tronco inferior continua-se no fascículo medial. Os fascículos, lateral e medial,
inervam a região anterior ou flexora do membro superior. O fascículo lateral divide-se para
formar o nervo músculo-cutâneo e a raiz lateral do nervo mediano, que se dirige medialmente. O
fascículo medial divide-se para formar o nervo ulnar e a raíz medial do nervo mediano. O nervo
mediano, que segue pela parte anterior do membro superior, é formado a partir da união das
raízes lateral e medial do nervo mediano originadas, respectivamente, dos fascículos lateral e
medial. O fascículo posterior origina os nervos: axilar e radial. Uma das mais importantes
aplicações envolvendo o conhecimento anatômico do plexo braquial refere-se ao bloqueio
interescaleno ou anestesia do plexo braquial, de importância relevante em cirurgias do membro
superior.
A irrigação sangüínea do membro superior inicia-se a partir da artéria axilar,
proveniente da artéria subclávia. A artéria axilar atravessa o canal cérvico-axilar juntamente com
a veia axilar e o plexo braquial. A artéria axilar forma as artérias tóraco-acromial, torácica lateral,
subescapular, circunflexa anterior do úmero e circunflexa posterior do úmero. A artéria axilar
continua-se na artéria braquial ao nível da borda inferior do músculo redondo maior. A artéria 25
braquial forma a artéria profunda do braço, a artéria colateral ulnar superior e a artéria colateral
ulnar inferior e bifurca-se, nas proximidades da articulação do cotovelo, para dar origem aos
ramos terminais da artéria braquial que são as artérias: radial e ulnar. A artéria radial origina as
artérias recorrente radial, palmar superficial e cárpico-palmar. A artéria ulnar forma a artéria
recorrente ulnar e a artéria interóssea comum. As artérias, radial e ulnar, se unem para formar a
rede dorsal do carpo, o arco palmar superficial e o arco palmar profundo. O arco venoso dorsal
da mão origina a veia cefálica, lateralmente, e a veia basílica, medialmente. As veias cefálicas e
basílica se comunicam através da veia mediana do antebraço e da veia intermédia do cotovelo.
A veia cefálica termina na veia axilar. A veia axilar é formada pela união da veia basílica com as
veias braquiais. A veia axilar continua-se na veia subclávia, que se une à veia jugular interna
para formar a veia braquiocefálica.
5 ARTICULAÇÕES
Existem vários tipos de articulações, mas as que estão mais presentes em nosso corpo
são as sinoviais, que podem ser classificadas conforme a quantidade de movimento permitido,
tipo e tamanho dos ossos, formas de contato entre as superfícies articulares, planos e eixos de
movimento.
O ombro, por sua vez, é uma das articulações menos estável, suprido pela cápsula e
músculos, possui contato articular menor, devido ao formato dos ossos e superfícies articulares
reduzidas.
As superfícies ósseas são recobertas por cartilagem articular e unidas por ligamentos
revestidos por membrana sinovial. Permitem amplo movimento e, as suas células interiores
(situadas dentro da articulação) produzem o líquido sinovial, responsável pela lubrificação e
absorção do impacto. Classificam-se de acordo com o movimento em:
a. articulação do quadril;
b. articulação do ombro.
Tipos de Movimentos:
- Movimento Deslizante;
- Ligamentos; 29
- Líquido Sinovial;
1. Articulação Temporomandibular;
5. Articulações Costovertebrais;
6. Articulações Esternocostais;
7. Articulações do esterno:
a) Articulação manubrioesternal;
b) Articulação xifoesternal.
9. Articulações da Pelve:
a) Articulação sacroilíaca;
c) Juntura sacrococcígea;
1. Articulação Esternoclavicular;
2. Articulação Acromioclavicular;
3. Ligamentos da Escápula;
4. Articulação Umeral;
5. Juntura do Cotovelo;
6. Articulação Radioulnar:
7. Articulação Radiocárpica;
8. Articulações Intercárpicas:
a) Articulações da fileira proximal dos ossos cárpicos;
9. Articulações Carpometacárpicas;
1. Articulação Coxofemoral;
2. Articulação do Joelho:
a) Cápsula articular;
b) Ligamento patelar;
j) Ligamento transverso;
k) ligamento coronário.
3. Articulações entre a Tíbia e a Fíbula:
a) Articulação tibiofibular;
b) Membrana interóssea;
c) Sindesmose tibiofibular.
5. Articulações Intertársicas:
a) Articulação subtalar;
b) Articulação talocalcaneonavicular;
c) Articulação calcaneocubóidea;
e) Articulação cuneonavicular;
f) Articulação cuboideonavicular;
6. Articulações Tarsometatársicas;
7. Articulações Intermetatársicas;
8. Articulações Metatarsofalângicas;
33
34
35
FONTE: Material extraído do livro Anatomia Humana, Lucio Sleutjes. Editora Difusão
http://www.portaldafisioterapia.com.br/site/modules.php?name=News&file=article&sid=418
6 MÚSCULOS E CONTRAÇÕES MUSCULARES
Miócitos alongados,
mononucleados e sem estrias
transversais. Contração
involuntária e lenta.
Tecido muscular estriado cardíaco: Este tipo de tecido muscular forma a maior parte do
coração dos vertebrados. O músculo cardíaco carece de controle voluntário. É inervado pelo
sistema nervoso vegetativo.
Tecido muscular estriado esquelético: É inervado pelo sistema nervoso central e, como
este se encontra em parte sob controle consciente, chama-se músculo voluntário. As contrações
do músculo esquelético permitem os movimentos dos diversos ossos e cartilagens do esqueleto.
Miócitos longos, multinucleados
(núcleos periféricos). Miofilamentos
organizam-se em estrias longitudinais
e transversais.
37
Agora será mostrada a fisiologia da contração muscular que ocorre por várias etapas.
Do estímulo da contração muscular até a sua execução, as etapas são as seguintes:
1) Um potencial de ação trafega ao longo de um nervo motor até suas terminações nas fibras
musculares;
3) Essa acetilcolina atua sobre uma área localizada na membrana da fibra muscular, abrindo
numerosos canais acetilcolina-dependentes dentro de moléculas protéicas na membrana da fibra
muscular;
4) A abertura destes canais permite que uma grande quantidade de íons sódio flua para dentro
da membrana da fibra muscular no ponto terminal neural. Isso desencadeia potencial de ação na
fibra muscular;
5) O potencial de ação cursa ao longo da membrana da fibra muscular, da mesma forma como o
39
potencial de ação cursa pelas membranas neurais;
7) Os íons cálcio provocam grandes forças atrativas entre os filamentos de actina e miosina,
fazendo com que eles deslizem entre si, o que constitui o processo contrátil;
8) Após fração de segundo, os íons cálcio são bombeados de volta para o retículo
sarcoplasmático, onde permanecem armazenados até que um novo potencial de ação chegue;
essa remoção dos íons cálcio da vizinhança das miofibrilas põe fim à contração.
Aqui será demonstrada a teoria dos filamentos deslizantes, uma série de hipóteses é
admitida para explicar como os filamentos deslizantes desenvolvem tensão e encurtam-se; uma
delas é a seguinte:
1) Com o sítio de ligação de ATP livre, a miosina se liga fortemente à actina;
41
TIPOS DE CONTRAÇÃO MUSCULAR
A maior e mais freqüente fonte de força gerada dentro do corpo humano é pela
contração dos músculos. Forças passivas adicionais ocorrem pela tensão das fáscias,
ligamentos e estruturas não contráteis dos músculos.
42
Normalmente, os músculos nunca se contraem isoladamente, porque isto produziria
um movimento não funcional estereotipado. Por exemplo, a contração isolada do bíceps do
braço produziria flexão no cotovelo, supinação do antebraço e flexão do ombro. Em vez disso,
diversos músculos, em uma refinada combinação de forças, contribuem para produzir a força
desejada e o resultante movimento ou composição dos segmentos.
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA
CONTRAÇÃO EXCÊNTRICA
Impondo uma resistência sobre uma força realizada, podem ocorrer três situações: a
força superar a resistência, a força ser superada pela resistência e a força ser igual à resistência. 44
Na contração isométrica a força é sempre igual à resistência imposta, fazendo com que
o movimento desejado fique estático. Por exemplo, uma pessoa tentando empurrar um carro em
uma subida, se o carro não se mover (nem para cima e nem para baixo), a força aplicada pela
pessoa foi igual à resistência imposta pelo carro, realizando assim uma contração isométrica.
Muitos termos diferentes podem ser encontrados para classificar a função dos
músculos quando eles atuam na movimentação articular. Estes termos incluem agonista, motor
principal, antagonista, sinergista, sinergista verdadeiro, sinergista auxiliar, motor auxiliar,
neutralizador, fixador e estabilizador. Dentre estas palavras algumas são sinônimas e outras têm
definições diferentes. Embora não seja difícil determinar se um músculo está ou não se
contraíndo, é difícil averiguar a finalidade ou razão pela qual está ocorrendo esta contração. Para
reduzir essa terminologia, apenas três termos serão usados neste artigo: agonista, antagonista e
sinergista.
MÚSCULO AGONISTA
MÚSCULO ANTAGONISTA 46
MÚSCULO SINERGISTA
O Músculo Trapézio
Origem: Terço medial da linha nucal. Túber occipital e processos espinhosos de C7 a T12.
Função: Eleva, retrai e roda a escápula. As fibras superiores elevam, as médias retraem e as
inferiores deprimem a escápula. Roda a escápula.
Função: Estende, aduz e roda medialmente o úmero; levanta o corpo durante a escalada.
Função: Eleva a escápula e inclina sua cavidade glenóide para baixo através da rotação da
escápula.
Músculos Rombóides: Maior e Menor
Inserção: Borda medial da escápula a partir do nível da espinha até o ângulo inferior.
Função: Retrai a escápula e roda para abaixar a cavidade glenóide; fixa a escápula à parede
torácica.
Existem dois músculos serráteis posteriores. Um superior que eleva as quatro costelas
superiores, e um inferior que abaixa as costelas inferiores evitando que sejam puxadas pelo
diafragma.
Os músculos levantadores das costelas têm forma de leque e são em número de doze.
Elevam as costelas. Os músculos intrínsecos são os músculos profundos do dorso. São divididos
em três camadas: superficial, intermédia e profunda.
Função: Isoladamente: fletem e rodam a cabeça para o mesmo lado. Em conjunto: estendem a
cabeça e o pescoço.
Músculo Iliocostal (Porção lateral do Músculo Eretor da Espinha)
Inserção: Processos transversos das vértebras torácicas e cervicais além do processo Mastóide.
Músculo Semi-Espinhal
Inserção: Metade medial da área entre as linhas nucais superior e inferior do osso occipital.
50
Músculo Multífido
Anatomia de Superfície
O ângulo inferior está sobre o processo espinhoso de S3. Abaixo da crista sacral
mediana está o sulco interglúteo. Aí se apalpa facilmente o hiato sacral. De T4 a T12 os
processos espinhosos situam-se sobre o corpo da vértebra inferior. Sua base é adjacente à
costela referente à próxima vértebra e sua extremidade situa-se em nível da segunda vértebra
abaixo.
51
Esternocleidomastóideo:
Inserção Inferior: Face anterior do manúbrio do esterno, junto à borda superior e anterior do 1/3
medial da clavícula.
Inervação: Nervo Acessório (11º par craniano) e 2º e 3º nervos cervicais (plexo cervical)
Escaleno Anterior:
Escaleno Médio:
Escaleno Posterior:
Fixo no Tórax
Fixo na Coluna
Eleva as costelas (ação inspiratória).
Ação: Contração Unilateral: Rotação da cabeça com a face virada para o lado oposto. Contração
Bilateral: Flexão da cabeça e da coluna cervical.
Longo do Pescoço:
Ação: Contração Unilateral: Flexiona a coluna cervical. Contração Bilateral: Inclinação lateral. 54
Esplênio da Cabeça:
Inervação: Ramos cervicais posteriores dos nervos espinhais (nervos raquídios cervicais).
Esplênio do Pescoço:
56
Deltóide:
Inserção Superior: 2/3 laterais da borda anterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Ação: Abdução do braço auxilia nos movimentos de flexão, extensão, rotação lateral e medial e
flexão e extensão horizontal do braço e fixa a articulação do ombro.
Inserção Medial: Metade inferior da borda lateral da escápula e ângulo inferior da escápula.
Redondo Menor:
Infra-Espinhoso:
Ação: Rotação lateral do braço, fixação da articulação do ombro e auxilia na extensão horizontal
do braço.
Supra-Espinhoso:
Subescapular:
59
Inserção Medial: Borda medial e lateral da escápula e fossa subescapular (face anterior da
escápula).
MANGUITO ROTADOR:
* SUPRA-ESPINHOSO
* INFRA-ESPINHOSO
* REDONDO MENOR
* SUBESCAPULAR
Bíceps Braquial:
Inserção Superior:
Coracobraquial:
Inserção Superior: Processo coracóide (escápula).
62
Braquial Anterior:
Tríceps Braquial:
Inserção Superior:
Pronador Redondo:
Ação: Flexão do punho, rotação medial da mão e auxilia na flexão do cotovelo e pronação.
Palmar Longo:
Músculos do Antebraço
65
Inserção Superior: Epicôndilo medial do úmero, 2/3 proximais da borda posterior da ulna e
olécrano.
Ação: Flexão do punho, adução da mão (desvio ulnar) e auxilia na flexão do cotovelo.
Ação: Flexão de punho, flexão da 2ª falange sobre a 1ª, da 1ª sobre os metacarpos e auxilia na 66
flexão do cotovelo.
Pronador Quadrado:
71
Ancôneo:
Inserção Superior: 1/3 médio da face posterior do rádio, face lateral da ulna e membrana
interóssea.
73
75
Inserção Superior: Tuberosidade do osso escafóide, crista do trapézio e retináculo dos flexores.
Inserção Superior:
Oponente do Polegar:
Ação: Abduz, flete e gira o osso metacárpico do polegar levando o mesmo em oposição à palma
da mão.
Adutor do Polegar:
Inserção Medial:
Palmar Cutâneo:
77
Abdutor do Mínimo:
Inserção Superior: Pisiforme, tendão do músculo flexor ulnar do carpo e retináculo dos flexores.
Oponente do Mínimo:
78
Ação: Abduz, flete e faz rotação do 5º metacarpo deslocando o dedo mínimo em oposição ao
polegar.
Lumbricais - 4 Músculos:
Inervação: Nervo mediano (C6 e C7) - 1º e 2º lumbricais e nervo ulnar (C8) - 3º e 4º lumbricais.
Origem: Cada um por duas porções originadas dos lados adjacentes dos metacarpos entre os 79
quais reside.
Inserção: Base das falanges proximais dos três dedos: 1º e 2º interósseo na face radial do 2º e
3º dedos, 3º e 4º interósseos na face ulnar do 3º e 4º dedos. Em expansões aponeuróticas dos
tendões do extensor dos dedos correspondentes.
Músculos do Tórax
Peitoral Maior:
Inserção Medial: 2/3 mediais da borda anterior da clavícula, face anterior do esterno, face
externa da 1ª a 6ª cartilagens costais, 6ª a 7ª costelas e aponeurose abdominal.
Inserção Lateral: Tubérculo maior do úmero (porção superior do lábio anterior do sulco
intertubercular).
Ação: Fixo no Tórax: Adução, rotação medial do braço, auxilia na abdução e flexão do braço até
90°. A porção esternal faz extensão e a porção clavicular faz flexão horizontal. Fixo no Braço:
Eleva tronco.
Peitoral Menor:
Ação: Fixo no Tórax: Deprime o ombro. Na escápula realiza rotação inferior, abdução e
depressão. Fixo na Escápula: Eleva costelas (ação inspiratória).
Subclávio:
81
* Porção Superior:
* Porção Média:
* Porção Inferior:
Ação: Fixo na escápula: Ação inspiratória. Fixo nas costelas: Abdução e rotação superior da
escápula.
84
Transverso do Tórax:
86
Trapézio:
Inserção Medial: Linha nucal superior, ligamento nucal, protuberância occipital externa até os
processos espinhosos da C6 e processos espinhosos da C7 a T12.
Inserção Lateral: 1/3 lateral da borda posterior da clavícula, acrômio e espinha da escápula.
Inervação: Nervo acessório (11º par craniano) e Plexo Cervical (C3 e C4).
* Contração Unilateral: Inclina a cabeça para o mesmo lado, rodando o campo de visão para o
lado oposto. Na escápula faz rotação superior, adução, elevação e depressão;
Grande Dorsal:
Inserção Medial: Processos espinhosos das 7 últimas vértebras dorsais e todas as lombares,
crista do sacro, crista ilíaca e face externa das 4 últimas costelas.
Ação: Adução, extensão e rotação medial do braço, baixam o ombro e auxiliam na inspiração
forçada.
Rombóide:
Serrátil Postero-Superior:
Ação: Atrai para baixo e para trás as últimas costelas (ação expiratória).
Eretores da Espinha:
* Espinhal (+ Medial)
Cabeça:
91
Tórax:
Ileocostal (+ Lateral):
Cervical:
Torácico:
Origem: Ângulo das 6 últimas costelas.
Lombar:
92
Transverso-Espinhal (Multífido):
Ação: Contração Unilateral - Rotação do tronco para o lado oposto. Contração Bilateral -
Extensão do tronco.
Intertransversais:
Origem: Borda inferior do processo transverso da vértebra superior.
Interespinhais:
Inserção Superior: Face externa e borda inferior da 5ª a 7ª cartilagem costais e processo xifóide.
Ação: Fixo no tórax: Realiza retroversão (extensão) da pelve. Fixo na pelve: Flete o tronco.
Inserção Superior: Face externa das 8 últimas costelas e interdigita-se com os músculos.
Inserção Inferior: Crista íliaca, Espinha Ilíaca Ântero-Superior, púbis e linha Alba. Inervação:
Ramos anteriores dos 4 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico (L1).
Ação: Contração Unilateral: Rotação com tórax girando para o lado oposto. Contração Bilateral:
Flete o tronco e aumenta a pressão intra-abdominal
Músculos do Abdômen
96
Inserção Medial: 3 últimas cartilagens costais, linha alba, púbis e eminência íleo-púbica.
Inserção Lateral: Espinha Ilíaca Ântero-Superior, 1/4 lateral do ligamento inguinal (arco crural) e
crista ilíaca. Posteriormente, ele se insere nos processos espinhosos e transversos das últimas
vértebras lombares.
Inervação: Ramos anteriores dos 6 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico
(L1).
Ação: Idem ao Oblíquo Externo, porém rota o tórax para o mesmo lado.
Os músculos Oblíquo Externo e Oblíquo Interno do abdômen trabalham conjuntamente
em alguns movimentos. Exemplo: quando realizamos flexão e rotação do tronco para o lado
direito, o Oblíquo Externo do lado esquerdo e o Oblíquo Interno do lado direito trabalham em
conjunto.
97
Transverso do Abdômen:
Inserção Posterior: Face interna e borda inferior das 6 últimas cartilagens costais, processo
transverso das vértebras lombares, crista ilíaca e 1/4 lateral do ligamento inguinal.
Inervação: Ramos anteriores dos 6 últimos nervos espinhais torácicos e nervo ilioipogástrico
(L1).
Quadrado Lombar:
Iliopsoas:
É um músculo que apresenta duas origens, ou seja, é um bíceps.
Inserção Superior:
Psoas Maior: Corpos vertebrais de T12 a L4, discos intervertebrais, processos transversos de L1
a L4.
Inserção Inferior: Os dois ventres se unem formando um único tendão que se insere no trocânter
Menor do fêmur.
Ação: Fixo no Tronco: Flexão da coxa, rotação lateral da coxa. Fixo no Fêmur : Flexão de tronco.
Diafragma:
No Diafragma encontramos três orifícios: Hiato Aórtico (para a artéria aorta), Hiato
Esofágico (para o esôfago) e Forame da veia cava (para a veia cava inferior).
Inserção: Face interna das seis últimas costelas, face interna do processo xifóide e corpos
vertebrais da 2ª e 3ª vértebra lombar.
Ação: É o músculo mais importante da respiração (inspiração), pois diminui a pressão interna da
caixa torácica permitindo a entrada do ar nos pulmões.
AÇÃO – Iliopsoas
Músculos do Abdômen - Vista Interna da Parede Posterior
100
MEMBROS INFERIORES
Músculos da Pelve - Dissecação Superficial
101
Inserção Medial: 1/5 posterior da crista ilíaca, asa ilíaca (atrás da linha glútea posterior), crista
sacral mediana, cóccix e tubérculos sacrais posteriores.
Ação: Extensão do quadril, rotação lateral da coxa e auxilia na adução da coxa. Pode realizar
retroversão da pelve (contração bilateral).
Glúteo Médio (Mediano):
Inserção Superior: 4/5 anterior da crista ilíaca, asa ilíaca, entre as linhas glúteas anteriores e
posteriores e a espinha ilíaca ântero-superior.
Ação: Abdução. As fibras anteriores realizam rotação medial e flexão da coxa. As fibras
posteriores realizam rotação lateral e extensão da coxa. O glúteo médio é o principal
estabilizador do quadril.
Glúteo Mínimo (Menor):
Inserção Superior: Crista ilíaca, asa ilíaca (entre as linhas glúteas: anterior e inferior) e espinha
ilíaca ântero-superior.
Piramidal (Piriforme):
Gêmeo Superior:
Obturatório Interno:
Inserção Medial: Face interna da membrana obturatória (forame obturatório).
104
Gêmeo Inferior:
Obturatório Externo:
Inserção Medial: Face posterior do púbis e ísquio e superfície externa da membrana obturatória.
Quadrado Femural:
105
Inserção Superior: Região anterior da crista ilíaca e superfície lateral da espinha ilíaca ântero-
superior.
Ação: Tenciona a fáscia lata, rotação medial da coxa, inclinação da pelve, estabiliza a pelve
sobre o fêmur e o fêmur sobre a tíbia.
Sartório:
Ação: Flexão do quadril, flexão do joelho, abdução da coxa e rotação lateral da coxa. 106
Dissecação Profunda
Quadríceps Femural:
Inserção Superior:
Articulador do Joelho:
Grácil:
Inserção Superior: Metade inferior da sínfise púbica e borda interna do arco púbico.
Pectíneo:
109
Adutor Longo:
Inserção Superior: Face anterior do púbis na união da crista com a sínfise púbica.
Adutor Curto:
Inserção Superior: Corpo e superfície externa do ramo inferior do púbis.
110
Adutor Magno:
Inserção Superior: Ramo pubiano inferior e ramo do ísquio (fibras anteriores) e tuberosidade
isquiática (fibras posteriores).
Inserção Inferior: Linha áspera (fibras anteriores) e tubérculo adutório (fibras posteriores).
Inervação: Nervo Obturatório e Nervo Ciático (L2, L3, L4, L5, S1, S2 e S3).
Região Posterior
Bíceps Femural:
Inserção Superior:
Semitendinoso:
Semimembranoso:
Dissecação Profunda
112
Músculos da Perna
Tibial Anterior:
Ação: Extensão da 3ª falange sobre a 2ª, da 2ª sobre a 1ª, flexão dorsal do pé e acessoriamente 113
faz abdução e rotação lateral do pé (eversão).
Ação: Extensão do hálux, flexão dorsal do pé, adução e rotação medial do pé (inversão).
114
Região Lateral
Fibular Longo:
Fibular Curto:
116
Gastrocnêmio Medial:
Inserção Inferior: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio lateral e o solear para
formar o tendão calcâneo.
Inervação: Nervo Ciático - Tibial (S1 e S2).
Gastrocnêmio Lateral:
117
Inserção Inferior: Túber do calcâneo, unindo-se com o gastrocnêmio medial e o solear para
formar o tendão calcâneo.
Solear (Sóleo):
Inserção Superior: Linha oblíqua da tíbia, face medial da tíbia, superfície posterior da cabeça da
fíbula.
Plantar Delgado:
Camada Profunda
Poplíteo:
Inserção Superior: Superfície lateral do côndilo lateral do fêmur e do menisco medial e dentro da
cápsula fibrosa da articulação do joelho.
Inserção Superior: Linha oblíqua da tíbia e 1/3 médio da face posterior da tíbia.
Tibial Posterior:
Inserção Superior: 2/3 proximais da face posterior da tíbia e fíbula, membrana interóssea.
Ação: Adução e rotação medial do pé (inversão) e acessoriamente faz flexão plantar do pé. 120
RETINÁCULO DOS FLEXORES: Está situado entre o maléolo medial e o calcâneo, onde se
encontram as fibras de reforço da fáscia, que mantém em posição os tendões dos três últimos
músculos.
Músculos do Pé
Inserção Proximal: Face plantar dos ossos cuneiformes medial, intermédio e lateral e cubóide.
Adutor do Hálux.
Inserção Proximal:
Porção Oblíqua - Bainha fibrosa do tendão do fibular longo, ossos társicos e cuneiforme lateral.
122
Abdutor do Mínimo:
Oponente do Mínimo:
Quadrado Plantar:
Inserção Proximal: Possui duas porções que saem do osso calcâneo (uma lateralmente e outra
medialmente) e são separadas pelo ligamento plantar longo.
Inserção Distal: Margem lateral do tendão do músculo flexor longo dos dedos.
Lumbricais (4):
Inserção Proximal: Tendão do flexor longo dos dedos.
Inervação: 1º Lumbrical - Nervo Plantar Medial (L4 e L5) e 2º, 3º e4º Lumbricais - Nervo Plantar
Lateral (S2 e S3).
Inserção: O 1º interósseo dorsal na face medial do 2º dedo, os outros três nas faces laterais do
2º, 3º e 4º dedos.
125
9 ELETROMIOGRAFIA - INTRODUÇÃO E APLICABILIDADE
O que é Eletromiografia?
dos músculos;
A EMG representa a medida dos potenciais de ação do sarcolema.
É colocado um eletrodo (um tipo de sonda que pode medir voltagem) perto de
uma membrana excitável e registram-se os potenciais de ação que passam por ele;
O eletrodo pode ser colocado dentro do músculo (intramuscular), ou fora, onde o
eletrodo é colocado na pele sobre o músculo.
127
Qual o papel do eletrodo no registro Eletromiográfico?
O eletrodo serve como uma antena. Ele registra a mudança no potencial de membrana
com o movimento dos íons positivos para fora da célula sendo registrado como positivo, e o
movimento dos íons para dentro da célula, como negativo.
128
Como é o registro Eletromiográfico?
CINEMÁTICA
DEFINIÇÃO: É a área de estudo que examina as forças que agem sobre um sistema, como o
corpo humano ou qualquer objeto. A área de análise cinética do movimento tenta definir as
forças que provocam um movimento.
129
Cinética Linear
Cinética Angular
Ramo da mecânica que trata das causas das rotações (movimentos rotacionais).
130
EQUILÍBRIO;
MASSA;
ACELERAÇÃO;
PESO;
FORÇA.
1ª Lei de Newton (Lei da Inércia): “Todo o corpo persiste em seu estado de repouso
ou de movimento uniforme retilíneo, a menos que seja compelido a mudar este estado por forças
impostas sobre ele”.
FORÇA: é a interação entre dois objetos na forma de um impulso ou tração que pode
ou não produzir movimento.
As forças são quantidades vetoriais, pois têm magnitude e direção, ao contrário das
quantidades escalares que têm apenas magnitude.
Os vetores são visualizados graficamente por uma linha de ação, uma seta
demonstrando a direção, e um ponto de fixação.
Vetores com direção para esquerda ou para baixo: apresentam sinal negativo (-
). 132
Ação e Reação
As forças não agem isoladamente, mas sim como um par interativo, onde os dois
corpos entram em contato.
Exemplo: um peso mantido pela mão cria uma força de 4,5 kg (44,5N) nela, e a mão
resiste ao peso com uma força de 4,5 kg.
3ª Lei de Newton (Lei da Ação e Reação): “Para cada ação, existe uma reação igual
e oposta”.
Sempre que dois corpos estão em contato, eles exercem forças iguais e opostas entre si.
Centro de Gravidade: Ponto no qual toda a massa do corpo parece estar concentrada
no ponto de equilíbrio do corpo (ponto levemente anterior à segunda vértebra sacral).
Equilíbrio Estável, Instável e Neutro
Equilíbrio Estável
Equilíbrio Instável
Quando o centro de gravidade não tende a retornar à posição anterior, mas procura
uma nova posição, podendo o corpo cair.
Equilíbrio Neutro
Por exemplo: Uma bola rolando ou uma pessoa sendo empurrada em uma cadeira de
rodas.
4) O peso do corpo.
A estabilidade é favorecida por:
134
Dinamometria
São sistemas geralmente baseados em strain gauges, que têm como objetivo obter
uma mensuração direta da força ou pressão em uma determinada estrutura corporal.
Geralmente sua utilização em seres humanos é restrita por acarretar questões éticas,
sendo estes mais utilizados em experimentos em animais.
Strain Gauges
São montados em estruturas e respondem de acordo com a tensão a que estas são
submetidas. Geralmente se utiliza um strain gauge independente para cada eixo.
São montados de maneira a maximizar o sinal elétrico (são aplicados vários sensores
acima e abaixo da estrutura).
– Foil gauges
Foi descoberto pelos irmãos Curie. Um material piezo elétrico geralmente é um cristal
não-condutor (exemplo: Quartzo). Possui a propriedade de gerar carga elétrica quando
submetido a uma força. A carga elétrica é proporcional à magnitude da força.
136
Para fins biomecânicos estes cristais são cortados na forma de discos. Funcionam de
maneira semelhante a um capacitor (limitação quanto à carga).
Limitações do Método
137
138
Limitações do Método
Plataformas de Força
Limitações do Método
Plataformas de Pressão
Limitações do Método
143
Limitações do Método
Como este método se baseia em um número limitado de sensores, sua
resolução é limitada a este número que geralmente é mais limitado que a plataforma de pressão;
Permite uma estimação limitada da análise das forças, porém permite uma boa
precisão para avaliação da pressão;
Apresentam um custo mais elevado que outros sistemas como plataforma de
força, por exemplo;
144
Ainda não existem sistemas de qualidade fabricados no Brasil.
147
12 ANTROPOMETRIA
a) investigação em cadáveres;
b) investigação in vivo;
c) investigação analítica indireta.
As investigações em cadáveres consistem na determinação das características e
propriedades da massa corporal, após o desmembramento dos segmentos do corpo. Um dos
estudos, deste tipo, mais citado é o de Dempster (1955), o qual utilizou cadáveres de sujeitos
entre os 52 e os 83 anos com pesos que variavam entre os 49 e os 72 Kg.
- Por que a natação não é a melhor forma de exercício para indivíduos com 150
osteoporose?
Biomecânica Ocupacional:
– Educação física;
– Ergonomia;
– Arquitetura e design;
– Engenharia Civil.
Biomecânica Aeroespacial:
– Medicina aeroespacial;
– Engenharia biomédica;
– Robótica;
– Educação física;
– Medicina desportiva.
Biomecânica da locomoção:
– Fisioterapia;
– Medicina;
– Educação física.
Biomecânica interna:
– Biologia;
– Medicina; 152
– Fisioterapia;
– Educação física.
REFERÊNCIAS
BRUNNSTROM, Signe. Cinesiologia clinica de Brunnstrom. São Paulo: Manole, 1997; 153
Manole, 2001;
LIPPERT, Lynn. Cinesiologia clínica para fisioterapeutas: incluindo teste para autoavaliação.
NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
154
c1991;
SaundersCompany, 1996.