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UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS,

ENSINO E PESQUISA
Curso de Direito
Disciplina: Direito das Relações de Trabalho I
Professor: Marco Aurélio dos Santos Pinto
2018

Remuneração
&
Salário
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Professor: Marco Aurélio dos Santos Pinto

Arnaldo Süssekind (Instituições de Direito do Trabalho - fls. 305):

A história do Direito do Trabalho se confunde, em grande


parte, com a história da política de salários; mesmo porque
esse ramo da ciência jurídica objetiva, primordialmente,
regular e proteger os interesses do trabalhador, e o salário é,
indubitavelmente, o principal ou único meio de subsistência da
família operária.
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Relembrando um pouco de história...

A figura do trabalhador assalariado nasceu junto com o


regime capitalista, fruto da livre concorrência e da liberdade
de trabalho, proclamadas pela filosofia da Revolução
Francesa; da revolução tecnológica ou industrial, oriunda do
progressos alcançados pelo uso da máquina; do
aperfeiçoamento da técnica, da conquista de novos mercados
e da conseqüente acumulação de capitais nas mãos dos
proprietários das empresas.
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Imperava a Lei da oferta e da procura...


Não havia piso mínimo a ser pago...
Os salários abaixavam até onde a
concorrência do mercado de braços
permitia...
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Com o advento do Direito do Trabalho, a


liberdade contratual foi substituída
Trabalho Protegido, mediante limitações
ao uso dessa liberdade.
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Para quem quiser aprender um pouco mais sobre a evolução


do salário e do valor do trabalho humano, aconselhamos que
estude as teorias de Adam Smith (Onde o Estado
limitava-se a defender a propriedade e a liberdade
individual, deixando que as condições de trabalho fossem
“livremente” pactuadas entre o empregador e o empregado)
e Karl Marx (A classe trabalhadora, para manter-se,
produzir e perpetuar sua existência física, deve receber as
coisas absolutamente indispensáveis para viver e perpetuar-
se)
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Regulamentação Internacional

Desde a sua instituição em 1919, a OIT sempre se preocupou


com a política salarial, editando entre outras, as seguintes
convenções:

26 de 1928: Estabelecendo os métodos de fixação de


salários mínimos destinados aos trabalhadores das
indústrias, no geral e no comércio, inclusive quando
trabalhando a domicílio;
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38 de 1938: Obriga os Estados-membros a compilarem


estatísticas de salários e hora de trabalho;

76 de 1946, revista em 1949 (Convenção 93) e em 1958


(Convenção 109): Regulamenta o salário dos tripulantes de
navios;

95 de 1949: Proteção ao salário e proibição ao “Truck-


system”;
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99 de 1951: Dispõe sobre os métodos para a fixação de


salários mínimos na agricultura;

100 de 1951: Prevê a igualdade de remuneração entre a


mão-de-obra masculina e a feminina, por um trabalho de
igual valor;

110 de 1958: Dispõe sobre às condições de emprego dos


trabalhadores em plantações (lavoura);
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117 de 1962: Dispõe sobre normas e objetivos básicos da


política social;

131 de 1970: Dispõe sobre a fixação dos salários mínimo;


Das convenções citadas, o Brasil ratificou as de número 26,
93, 95, 99, 100, 110, 117 e 131, porém, em 1970, denunciou
a 110.
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Remuneração
CONCEITO: É empregada normalmente, com sentido
lato, correspondendo ao gênero do qual são espécies
principais os termos salários, vencimentos, ordenados, soldo
e honorários.
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Costumeiramente dizemos...
VENCIMENTOS: Remuneração dos magistrados,
professores, funcionários em geral;
SOLDO: Remuneração militares;
HONORÁRIOS: Remuneração dos profissionais liberais
pelo trabalho autônomo;
ORDENADO: Remuneração dos empregados em gerais;
SALÁRIO: O que ganham os operários;
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Proteções legais:
Na CLT:
Art. 3º - Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie
de emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho
intelectual, técnico e manual.
Art. 461. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual
valor, prestado ao mesmo empregador, no mesmo
estabelecimento empresarial, corresponderá igual salário,
sem distinção de sexo, etnia, nacionalidade ou idade.

Art. 461 - Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual


valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade,
ANTES corresponderá igual salário, sem distinção de sexo,
nacionalidade ou idade.
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Na Constituição Federal:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de
outros que visem à melhoria de sua condição social:
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz
de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família
com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário,
higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação
para qualquer fim;
VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou
acordo coletivo;
VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que
percebem remuneração variável;
X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua
retenção dolosa;
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Distinção legal:

CLT, Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado,


para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as
gorjetas que receber.
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SALÁRIO

É a retribuição dos serviços prestados pelo empregado, por


força do contrato de trabalho, sendo devido e pago
diretamente pelo empregador que dele se utiliza para a
realização dos fins colimados pela empresa. Arnaldo
Süssekind (Instituições de Direito do Trabalho - fls. 320):
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REMUNERAÇÃO

É a resultante da soma do salário percebido em virtude do


contrato de trabalho e dos proventos auferidos de terceiros,
habitualmente, pelos serviços executados por força do
mesmo contrato. Arnaldo Süssekind (Instituições de Direito do
Trabalho - fls. 320):
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REMUNERAÇÃO = Salário + Gorjetas


(Conjunto) (diretamente) (Terceiros)
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A onerosidade é um dos requisitos da


relação de emprego...
... Conceito de empregador:
CLT, Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
... Conceito de empregado:
CLT, Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
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E, na falta de estipulação de salário?:


CLT, Art. 447 - Na falta de acordo ou prova sobre condição essencial
ao contrato verbal, esta se presume existente, como se a tivessem
estatuído os interessados na conformidade dos preceitos jurídicos
adequados à sua legitimidade.

CLT, Art. 460 - Na falta de estipulação do salário ou não havendo


prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a
perceber salário igual ao daquela que, na mesma empresa, fizer
serviço equivalente ou do que for habitualmente pago para serviço
semelhante.
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Elementos integrantes do salário:


CLT, Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado,
para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago
diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as
gorjetas que receber.
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Proteções legais:
Na CLT:
Art. 457º - ...

§ 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as


gratificações legais e de função e as comissões pagas pelo
empregador.

§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada,


como também as comissões, percentagens, gratificações
ANTES ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo
empregador.
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Proteções legais:
Na CLT:
Art. 457º - ...
§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de
ajuda de custo, limitadas a cinquenta por cento da
remuneração mensal, o auxílio-alimentação, vedado o seu
pagamento em dinheiro, as diárias para viagem e os prêmios
não integram a remuneração do empregado, não se
incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de
incidência de encargo trabalhista e previdenciário.

§ 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim


como as diárias para viagem que não excedam de 50%
ANTES (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.
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§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente


dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado
pela empresa, como serviço ou adicional, a qualquer título, e
destinado à distribuição aos empregados.

CLT, Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no


salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação,
vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por força
do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.
Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas
ou drogas nocivas.
§ 1º Os valores atribuídos às prestações "in natura" deverão ser
justos e razoáveis, não podendo exceder, em cada caso, os dos
percentuais das parcelas componentes do salário-mínimo (arts. 81 e
82).
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§ 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas


como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos


aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação
do serviço;
II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de
terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula,
mensalidade, anuidade, livros e material didático;
III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e
retorno, em percurso servido ou não por transporte público;
IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada
diretamente ou mediante seguro-saúde;
V – seguros de vida e de acidentes pessoais;
VI – previdência privada;
VIII - o valor correspondente ao vale-cultura.
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§ 3º - A habitação e a alimentação fornecidas como salário-


utilidade deverão atender aos fins a que se destinam e não poderão
exceder, respectivamente, a 25% (vinte e cinco por cento) e 20%
(vinte por cento) do salário-contratual.

§ 4º - Tratando-se de habitação coletiva, o valor do salário-


utilidade a ela correspondente será obtido mediante a divisão do
justo valor da habitação pelo número de co-habitantes, vedada, em
qualquer hipótese, a utilização da mesma unidade residencial por
mais de uma família.
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Forma de cálculo – Súmula 258 do TST:


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Portanto, pode-se concluir:

1) Salário é parte da remuneração do empregado


devida e paga diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, não se computando como
tal, conseqüentemente, as retribuições recebidas de
terceiros, embora decorrentes de serviços executados
por força do contrato de trabalho (CLT, art. 457);
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2) Integram o salário, não só a importância fixa


estipulada, como também as comissões,
percentagens, gratificações ajustadas, diárias para
viagem (desde que ultrapassem de metade do salário-
dia devido ao empregado) pagos pelo empregador (§
1º do artigo 457 da CLT);
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3) Não se incluem nos salários as ajudas de custo e


as diárias, salvo, quando a estas, na hipótese
mencionada no § 2º do artigo 457 da CLT, bem como
as quotas do salário-família (art. 70 da Lei nº 8.213 de
24 de Julho de 1991: “A cota do salário-família não
será incorporada, para qualquer efeito, ao salário ou
ao benefício”) e o vale transporte (art. 2º, “a” e 3º da
Lei nº 7.418, de 16 de Dezembro de 1985);
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4) Além do pagamento em dinheiro, constituem salário


a alimentação, a habitação, os vestuários e outras
prestações in natura que o empregador, por força do
contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao
empregado (CLT, art. 458), ressalvada a hipótese da
alimentação autorizada e contratada nos termos da
Lei. nº 6.231, de 1976;
Cuidado com a Súmula 241 do TST:
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A alimentação fornecida ao empregado em


decorrência do Programa de Alimentação do
Trabalhador (PAT), criado pela Lei nº 6.321/76, não
tem natureza salarial.
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5) Não serão, porém, considerados como salário-


utilidade os vestuários, equipamentos e outros
acessórios fornecidos ao empregado para serem
utilizados no local de trabalho, na prestação dos
respectivos serviços (§ 2º do artigo 458 da CLT);
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Atenção com a Súmula 367 do TST:


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Cuidado com os rurais


LEI Nº 5.889, DE 8 DE JUNHO DE 1973, Art. 9º: Salvo as hipóteses de
autorização legal ou decisão judiciária, só poderão ser descontadas do
empregado rural as seguintes parcelas, calculadas sobre o salário
mínimo:
a) até o limite de 20% (vinte por cento) pela ocupação da morada;
b)até o limite de 25% (vinte por cento) pelo fornecimento de alimentação
sadia e farta, atendidos os preços vigentes na região;
c) adiantamentos em dinheiro.
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Cuidado com os rurais


§ 1º As deduções acima especificadas deverão ser previamente
autorizadas, sem o que serão nulas de pleno direito.
§ 2º Sempre que mais de um empregado residir na mesma morada, o
desconto, previsto na letra "a" deste artigo, será dividido
proporcionalmente ao número de empregados, vedada, em qualquer
hipótese, a moradia coletiva de famílias.
§ 3º Rescindido ou findo o contrato de trabalho, o empregado será
obrigado a desocupar a casa dentro de trinta dias.
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Limites do salário “utilidade”

O parágrafo único do artigo 82 da CLT determina que não poderá


ser pago menos de 30% do salário mínimo em moeda corrente
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DESCONTOS LEGAIS

Artigo 462 da CLT:


Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do
empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei
ou de contrato coletivo.
§ 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito,
desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do
empregado.
§ 2º - É vedado à empresa que mantiver armazém para venda de
mercadorias aos empregados ou serviços estimados a proporcionar-lhes
prestações " in natura " exercer qualquer coação ou induzimento no sentido de
que os empregados se utilizem do armazém ou dos serviços.
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DESCONTOS LEGAIS

Artigo 462 da CLT:


§ 3º - Sempre que não fôr possível o acesso dos empregados a armazéns ou
serviços não mantidos pela Emprêsa, é lícito à autoridade competente determinar
a adoção de medidas adequadas, visando a que as mercadorias sejam vendidas
e os serviços prestados a preços razoáveis, sem intuito de lucro e sempre em
benefício das empregados.
§ 4º - Observado o disposto neste Capítulo, é vedado às emprêsas limitar,
por qualquer forma, a liberdade dos empregados de dispôr do seu salário.
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DESCONTOS LEGAIS
Súmula 342 do TST:
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Salário “Complessivo”

No Brasil é proibido o salário complessivo!!!!

TST, Súmula:
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Outros conceitos:

1) Salário utilidade;
2) Comissão;
3) Gratificação;
4) Prêmios;
5) Abonos;
6) Ajudas de custo;
7) Gorjeta;
8) Adicionais;
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Comissões

É a retribuição condicionada ao serviço realizado pelo


trabalhador.

Se for comissionista puro, não poderá receber menos que o piso


salarial da categoria.

Se o comprador não pagar pelo produto, a empresa não poderá


descontar a comissão do empregado, cabendo-a somente,
intentar a competente ação de cobrança em face de seu cliente.
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Comissões - Integração ao salário


Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para
todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente
pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que
receber.
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada,
como também as comissões, percentagens, gratificações
ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.
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GORJETAS
Gorjeta tem origem na palavra gorja, de garganta, no
sentido de dar de beber, com significado equivalente a
propina.

DECRETO-LEI Nº 229, DE 28 DE FEVEREIRO DE 1967.


CLT, art. 457, § 3º - Considera-se gorjeta não só a importância
espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como
também aquela que for cobrada pela empresa ao cliente, como
adicional nas contas, a qualquer título, e destinada a distribuição
aos empregados.
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GORJETAS
Os valores recebidos pelos empregados como gorjetas não
poderão ser utilizados pelo empregador para abater no
salário mínimo (artigo 76 da CLT)
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GORJETAS
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PRÊMIOS
São os prêmios decorrentes da produtividade do
trabalhador, dizendo respeito a fatores de ordem pessoal
deste, com a produção e assiduidade.
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GRATIFICAÇÃO NATALINA
“13º Salário”
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MELHOROU???
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Origem e previsão legal

Criada pela Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962;


Elevada à proteção constitucional (inciso VIII do artigo 7º da CF);
Devido a todos os trabalhadores urbanos, rurais, domésticos;
Devido aos Servidores Públicos (CF, artigo 39, § 3º);
Devido aos trabalhadores avulsos (Estivadores, conferentes,
etc.), conforme prevê o Decreto nº 63.912, de 1968;
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Pagamento

½ em Novembro, ½ até o dia 20 de Dezembro;


Proporcional no ano da admissão e da dispensa;
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ABONOS
O abono consiste num adiantamento em dinheiro,
numa antecipação salarial ou num valor a mais
concedido ao empregado.
CLT, Art. 457 - ....
§ 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como
também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias
para viagens e abonos pagos pelo empregador.

O abono só não irá integrar o salário quando a lei


estabelecer expressamente em sentido contrário.
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ADICIONAIS
a) Adicionais de horas extras;
b) Sobreaviso;
c) Adicional noturno;
d) Adicional de Insalubridade;
e) Adicional de Periculosidade;
f) Adicional de Transferência;
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FORMAS DE SALÁRIO

a) Salário “tempo”;
b) Salário “obra”;
c) Salário “tarefa”;
d) Salário “prêmio”
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Salário-Tempo
O salário por unidade de tempo não depende do serviço
ou da obra realizada, mas do tempo gasto para sua
consecução. Assim, seria a fixação do salário por hora,
por semana, por quinzena ou por mês. O critério de
remuneração por unidade de tempo não se confunde,
porém, com os períodos de pagamento. O empregado
horista pode ter como época de pagamento o final do mês,
ou seja, recebendo mensalmente.
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Salário-Tempo
CLT, Art. 459 - O pagamento do salário, qualquer que seja a
modalidade do trabalho, não deve ser estipulado por período
superior a 1 (um) mês, salvo no que concerne a comissões,
percentagens e gratificações.
§ 1º Quando o pagamento houver sido estipulado por mês,
deverá ser efetuado, o mais tardar, até o quinto dia útil do mês
subsequente ao vencido
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Disciplina: Direito das Relações de Trabalho I
Professor: Marco Aurélio dos Santos Pinto

Salário por unidade obra


Corresponde a uma importância que varia com a
quantidade de serviço produzido pelo empregado,
sem levar em conta o tempo gasto na sua
execução, mas o próprio serviço realizado,
independentemente do tempo despendido.
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Redução do trabalho por obra


Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e
pleitear a devida indenização quando:
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou
tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
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Salário por tarefa


Corresponde a uma importância fixa, paga em
razão de períodos preestabelecidos, desde que o
empregado execute, nesses períodos, um mínimo
predeterminado de serviço.

É uma forma mista entre o salário por unidade de


tempo e o de obra
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Disciplina: Direito das Relações de Trabalho I
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O empregado deve realizar durante a jornada de


trabalho certo serviço que lhe é determinado pelo
empregador. Terminado o referido serviço, mesmo
antes do fim do expediente, pode o empregado
retirar-se da empresa, pois já cumpriu suas
obrigações diárias.
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Salário por tarefa – Dispositivos legais


aplicáveis à espécie
§ 2º do artigo 142 da CLT
Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração
que lhe for devida na data da sua concessão.
§ 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a
media da produção no período aquisitivo do direito a férias,
aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão
das férias.
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Salário por tarefa – Dispositivos legais


aplicáveis à espécie
Artigo 483, “g” da CLT (Já vista anteriormente)

Artigo 7º, “c” da Lei nº 605/49


Art. 7º A remuneração do repouso semanal corresponderá:
c) para os que trabalham por tarefa ou peça, o equivalente ao salário
correpondente às tarefas ou peças feitas durante a semana, no
horárioo normal de trabalho, dividido pelos dias de serviço
efetivamente prestados ao empregador;
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Salário deve ser pago em dinheiro


O salário deve ser pago em dinheiro, em moeda de
curso forçado (artigo 463 da CLT). Objetiva-se evitar
o chamado truck system, ou seja, o pagamento em
vales, cupons, bônus, etc., e tambem o pagamento
em moeda estrangeira.
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PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS


Lei nº 10.101/2000.

“OJ-SDI1-390 PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS E RESULTADOS. RESCISÃO


CONTRATUAL ANTERIOR À DATA DA DISTRIBUIÇÃO DOS LUCROS.
PAGAMENTO PROPORCIONAL AOS MESES TRABALHADOS. PRINCÍPIO
DA ISONOMIA. (DEJT divulgado em 09, 10 e 11.06.2010)
Fere o princípio da isonomia instituir vantagem mediante acordo coletivo ou
norma regulamentar que condiciona a percepção da parcela participação
nos lucros e resultados ao fato de estar o contrato de trabalho em vigor
na data prevista para a distribuição dos lucros. Assim, inclusive na
rescisão contratual antecipada, é devido o pagamento da parcela de
forma proporcional aos meses trabalhados, pois o ex-empregado
concorreu para os resultados positivos da empresa.
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PIS/PASEP
PIS: Lei Complementar nº 7, de 7 de Setembro de
1970.
PASEP: Lei Complementar nº 8, de 3 de Setembro
de 1970.
Artigo 239 da Constituição Federal

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