UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

FACULDADE DE LETRAS

GÊNEROS TEXTUAIS E DISCURSIVOS

NOME: GUILHERME PACELLI FIUZA SILVA

FARACO, Carlos Alberto. Bakhtin: precursor? In: Fundamentos e dimensões da análise do

discurso. MARI, H. (Org.). Belo Horizonte: Carol Borges-Núcleo de Análise do Discurso. Fale-
UFMG. 1999.

Desse modo, além de ver Bakhtin como somente um precursor, é preciso vê-lo como tendo um
papel de grande interlocutor dos postulados contemporâneos, “um problematizador dos
caminhos trilhados”, já que mesmo sua obra e suas postulações tendo aparecido antes, só
chegaram a conhecimento público por volta de 50 anos depois.

As atividades humanas estão ligadas ao uso da linguagem

O caráter e as formas desse uso são multiformes, consequentemente.

O emprego da língua efetua-se em forma de enunciados.

Bahktin diz que o enunciado é uma entidade não mais abstrata, mas real.

Uma das naturezas linguísticas do enunciado é o ineditismo, cada enunciado é inédito em

relação ao outro.

Já se chegou a pensar que não era possível estudar os gêneros do discurso, porque é um
material volátil.

Cada enunciado particular é individual, mas cada campo de utilização dalngua elabora seus
tipos relativamente estáveis de enunciados, os quais se denomina gêneros do discurso.

Riqueza e diversidade dos gêneros do discurso são infinitas, porque infinitas são as formas de
relação e de atividades humanas.

Bakhtin ressalta a grande diversidade de gêneros que derivam das modalidades (natureza)
orais e escritos incluindo “breves réplicas do diálogo do cotidiano”

Cada campo de atuação humana vai eleger seus gêneros mais ou menos estáveis.

p.263 a heterogeneidade funcional, como se pode pensar, tora os traços greais dos gêneros
discursivos demasiadamente abstratos e vazios.
Primeira característica

Gêneros discursivos primários (simples) discurso oral, entendido dentro de qualquer situação
de interação cotidiana. Sempre uma atividade interativa.

Gêneros discursivos secundários, complexos, surgem nas condições de um convívio cultural

mais coplexo, relativamente muito desenvolvido.

Ex. romances, dramas pessqusias cientificas, de toda a espe´cie, os grandes gêneros

publicísticos,, dos dominios artísticos, científico, político.

No processo de sua formação, eles incorporam e reelaboram os diversos gêneros primários,

que se foram nas condições da comunicação discursiva.

Não se trata, segundo ele, de uma diferença funcional.

Livro os conceitos chave de bahktin, Betth brait.

Página 264 o estudo da natureza do enunciado e da diversidade de formas de gênero (dos

enunciados nos diveeros campos da atividade humana é de eorme importância para quase
todos os campos da linguística e da filologia. Achamos que em qualquer corrente especial de
estudo faz-se necessária uma noção precisa da natureza do enunciado em geral e das
particularidades dos diversos tipos de enunciados primários e secundários.

A língua só pode integrar a vida, segundo bahktin, através de enunciados concetreos que a
realizam.

Exemplo da estilística está realacionado a individualidade do falante, a maneira deutilizar o

sistema.

Entrentanto, segundo Saussure nem todas as atividades e campos humanos

Os estilos de linguagem são uma tenta vida de socializar de certa forma os estilos.

Para bhaktin no fundo os estilos de linguagem nada mais são do que estilos de gêneros de
determinados campos da atividade humana que correspondem a determinados estilos.

As mudanças históricas dos estilos dalinaguem estão ligadas as mudanças dos gêneros
discursivos.
Os enunciados e seus tipos são correias de transmissão entre a história e a csociedade e a
história dalinaguem. Nenhum fenonomeno novo fonético léxico gramatical, pode integrar o
sistema da língua sem ter percorrido um complexo e longoc aminho e experimentação de
gêneros de estilos. p.268

Tanto os estilos individuais, quanto so da língua satisfzzem os gêneros do discurso.

Faz necessário um estudo da natureza do enunciado para superar as condições simplificadas

das concpeções do disucros, fluxo discursivo, da comunicação, etc

O estudo do enunciado como unidade real da comunicação discursiva permitirá compreender

de modo mais correto também a natureza das unidades da língua enquanto sistema, por
exemplo, as palavras e orações.

A ciência da linguagem colocou a função comunicativa da língua em segundo lano.

A formação do pensamento era superior à comunicação.

Vassler enfatizava a função expressiva mundo particular do falante de auto expressar-se de

objetivar-se.

Mesmo no funcioanlismto em que prevalece a criação esperitual do indivudo no funcionalismo

o processo de comunciação faz do falante um componente passivo receptor, parceiro.

A linguagem é predominantemente considerada apenas a partir das perspectiva do falante

sem considerar a realaçao do falante com o seu outro, com os outros que igualmente
compo~em a cena discursiva

Se era levado em conta o papel do outro, era apenas como appel de ouvinte que apenas
compreende passivamente oq eu o outro fala, se neste caso a língua pode servir ainda como
meiod e ocmunicação pois essa é sua fnção secndária que não afeta a sua essência. P270

Definições de termos como fala, fluxo de fala na fonética, lexicologia, que se deve à falta de
elaboração do problemas o enunciado.

Desconhecimento da real unidade da comunicação discursiva.

O discurso só existe, de fato, na forma de enunciações concretas de determinados falantes,
sujeitos do discurso.

Os limites de cada enunciado concreto são definidos pela alternância dos sujeitos do discurso.

Todo enunciado da réplica monovocal ao tratado científico possui um principio absoluto e um

fim absoluto.

O falante termina o seu enunciado para passar a palavra ao outro ou dar lugar à sua
compreensão ativamente responsiva. P.275

O enunciado não é uma unidade convencional ou uma abstração mas uma unidade real e se
delimita pela alternância dos sujeitos do discurso.

A vontade ou interação discursiva do falante se realiza, antes de tudo, na escolha de um

determinado gênero do discurso.

Não se fala através de orações, e sim de enunciados.